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23 de julho de 2024
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ilustrar a arquitetura contemporânea

Tipos de Arquitetura: Arquitetura Contemporânea – Se inspire e Entenda Antes!

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Atualmente, os tipos de arquiteturas tem sido cada vez mais procurados, seja para aplicá-lo em apartamentos ou até grandes imóveis. Sendo assim, resolvemos falar um pouco sobre a arquitetura, em específico, a arquitetura contemporânea.

Então, quando falamos de arquitetura contemporânea, lembramos das grandes edificações com modelos inovadores. Mas, neste artigo, falaremos sobre esse tipo de arquitetura ao todo, seu surgimento, suas características, construções mais famosas desse estilo etc.

Como surgiu a arquitetura contemporânea?

Primeiramente, lembraremos que, a arquitetura contemporânea mescla diversas características, tendências e propostas. Dessa forma, não podemos dizer que ela tem estilo óbvio e único, ou que só pode ser aplicada em um determinado tipo de construção.

Apesar de ser considerada bastante atual, a arquitetura contemporânea surgiu por volta dos anos de 1980. Antes da mesma aparecer, poucos arquitetos resolveram testar novos tipos de arte em seus projetos. No entanto, após o seu surgimento, diversos profissionais resolveram se aventurar nessa arquitetura que vai muito além do modernismo.

Quartier Schutzenstrasse

O Quartier Schutzenstrasse foi projetado por Aldo Rossi e, concluído em 1997 em Berlim.

O que é arquitetura contemporânea?

Em primeiro lugar, podemos dizer que a arquitetura contemporânea tem como foco a funcionalidade das obras e, busca o melhoramento dos espaços. Desse modo, proporcionando uma sensação de fluidez que estimula uma ideia de liberdade.

Além dos projetos inovadores, esse tipo de arquitetura busca por soluções sustentáveis para as edificações. Ou seja, seus projetos são pensados de modo que consuma menos energia. Ainda, a estética é importante e buscada nos projetos, isso junto ao fato da sustentabilidade, cria-se uma interação entre a natureza e a estrutura, que contribui para a criação de designs inovadores e sustentáveis.

Alguns materiais que são usados para trazer essa sensação atualidade, são o concreto e o aço, por exemplo.

Um escritório contemporâneo e verde

Foto: SuperLimão Studio e Irmãos Campana

Em nossa revista digital, possuímos alguns artigos sobre sustentabilidade, como: materiais sustentáveis, energia solar etc. Clique aqui e confira todos eles.

A arquitetura contemporânea no Brasil

Assim como no exterior, a arquitetura contemporânea do Brasil começou a ser desenvolvida por volta dos anos 80.

Um grande exemplo de cidade com obras contemporâneas no Brasil é a capital do país, ou seja, Brasília. Ela é considerada um marco em nossa arquitetura, pois combina algumas características da arquitetura internacional com o território brasileiro e, ainda, é fortemente marcada pelo minimalismo.

Um dos maiores nomes da arquitetura brasileira foi Oscar Niemeyer, que por sua vez, contribuiu muito com a arquitetura contemporânea brasileira. Uma obra de suas maiores obras foi o Museu de Arte Contemporânea em Niterói e, ele também foi responsável por projetar Brasília (DF).

Museu de Arte Contemporânea

Características da arquitetura contemporânea

Algumas características desse estilo de arquitetura já foram supracitadas. No entanto, agora falaremos mais detalhadamente sobre essas características e como elas se encaixam nas edificações.

Tecnologia

A tecnologia é uma das ferramentas mais usadas em todos os tipos de arquitetura e, na contemporânea não seria diferente. Hoje em dia, grande parte dos projetos arquitetônicos criados são feitos por meio da tecnologia.

Algumas formas em que a tecnologia se mostra presente no processo de criação, é na elaboração de projetos. Entre os programas mais usados na hora de projetar podemos citar: AutoCad, Revit e SketchUp.

Com isso, a flexibilidade na hora de criar um projeto aumenta. Mas, deve-se lembrar que o conhecimento de um profissional é indispensável na hora de projetar seu imóvel.

Por último, se sua intenção é decorar um imóvel, clique aqui e confira uma matéria em que mostramos algumas apps que, ajudam nessa tarefa.

Sustentabilidade

A sustentabilidade está se tornando cada vez mais trabalhada em projetos atuais e, junto à tecnologia, ela proporciona obras únicas e eficientes.

A arquitetura sustentável ou arquitetura verde, é considerada uma característica muito importante em construções contemporâneas, já que os materiais naturais são os mais usados em nesses projetos. O paisagismo também é indispensável aos projetos, já que trazem uma sofisticação aos mesmos.

Entre os materiais mais usados podemos citar os pisos de bambu, materiais recicláveis, bancas de granitos e até o famoso telhado verde. Além desses materiais, a luz natural também é valorizada, isso nota-se através das grandes janelas presentes na maioria dos projetos da arquitetura contemporânea.

Minimalismo

O minimalismo pode ser considerado muito importante para a arquitetura contemporânea. Mas, quando o foco é o Brasil, ele se torna indispensável.

De acordo com Ludwig Mies van der Rohe, não são necessários tantos elementos para um ambiente ser considerado completo, como suas famosas frases diziam “menos é mais” e “Deus está nos detalhes”. O minimalismo segue essa ideologia. E, ainda, garante sofisticação e credibilidade aos ambientes.

Diferencial

O estilo contemporâneo é conhecido por chocar muitas pessoas, isso se dá ao fato de suas características futuristas. Essas características, contam com formas fragmentadas e distorcidas, ou seja, formas impactantes.

Arquitetura Moderna X Contemporânea

Atualmente, muitas pessoas se confundem na hora de identificar alguns projetos da arquitetura contemporânea, isso por causa da confusão na hora de diferenciar ambas.

A arquitetura moderna, foi um movimento criado por volta da primeira metade do século XX. Sua ideologia tinha como objetivo abandonar-se de tudo o que era considerado tradicional ou conservador.

Os idealizadores acreditavam que cada parte um projeto deveria de seguir um propósito. Sendo assim, eles passaram a adotar alguns aspectos minimalistas. Logo, suas formas também eram “simples”. Entre elas podemos citar: linhas simples que quase sempre eram retilíneas e, alguns dos seus materiais eram o concreto, o metal e o vidro.

O exemplo abaixo ilustra uma casa construída utilizando as técnicas da arquitetura moderna.

Casa Moderna

Em contrapartida, a arquitetura contemporânea é considerada um modelo mais recente de manifestação. Como mostramos, ela se baseia muito em tendências, formas, técnicas e elementos atuais.

Contudo, a contemporânea procura garantir o conforto das pessoas, desse modo, as rotinas, preferências e cotidiano são levados em conta na hora de fazer o projeto.

Uma fachada contemporânea

Foto: Gelker Ribeiro Arquitetura

Modelos de construções famosas da arquitetura contemporânea

Ao longo dos anos, surgiram diversos arquitetos que são considerados ícones em suas áreas por conta do seu trabalho com a arquitetura contemporânea, entre eles estão; Paulo Mendes da Rocha; Zana Hadid; Oscar Niemeyer e mais.

Então, mostraremos algumas das mais obras desses profissionais e outros.

  • Galaxy SOHO por Zaha Hadid (Pequim, China)

Galaxy SOHO

  • Museu Oscar Niemeyer (Curitiba, Brasil)

Museu Oscar Niemeyer

  • Praça do Patriarca por Paulo Mendes Rocha (São Paulo, Brasil)

A Praça do Patriarca

  • Centro Heydar Aliyev por Zaha Hadid (Baku, Azerbaijão)

Centro Heydar Aliyev

  • Museu Real de Ontário por Daniel Libeskind, Frank Darling e John A. Pearson (Toronto, Canadá)

Museu Real de Ontário

  • Templo de Lótus por Fariborz Sahba (Nova Deli, Índia)

Templo de Lótus

  • Grande Teatro Nacional por Paul Andreu (Pequim, China)

Grande Teatro Nacional

  • Casa Dançante por Frank Gehry e Vlado Milunic (Praga, Tchéquia)

Casa Dançante

  • Museu Guggenheim por Frank Gehry (Bilbao, Espanha)

Museu Guggenheim

E aí, gostou de aprender mais sobre a arquitetura contemporânea? Acesse nossa Revista Digital para ler mais artigos como esse e muitos outros temas.

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Estilos de Decoração: O Estilo Asiático – Se inspire e Entenda Antes!

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Recentemente, o estilo asiático de decoração tem se tornado a cada dia mais popular. Dessa forma, mais pessoas estão em busca de aplicá-lo em seu imóvel. No entanto, uma grande parte dessas pessoas acreditam que não é possível aderir este estilo aos seus imóveis.

O motivo dessa ideia é a falta de entendimento da cultura e entendimento do estilo asiático que se baseia na simplicidade e não nas alterações e decoração em si.

Já falamos um pouco sobre outros estilos de decoração, como por exemplo, o estilo contemporâneo, estilo romântico e até o estilo minimalista.

O minimalismo, é um dos elementos usados na composição do estilo asiático e isso garante um diferencial mais diferenciado, mas sem deixar de ser sofisticado.

Sendo assim, falaremos mais sobre esse tipo específico de decoração abaixo. Confira!

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A Arquitetura Asiática

Primeiramente, é necessário falarmos sobre a própria arquitetura asiática e, após isso, aprofundar na decoração no estilo asiático.

Ainda, a arquitetura asiática é considerada uma das mais características entre as arquiteturas históricas. Inclusive, essa arquitetura inspirou grandes estilos arquitetônicos, como o estilo gótico e o estilo romântico que citamos acima.

Da mesma forma que esta arquitetura inspirava alguns estilos, ela se inspirava em seus deuses e religiões – o que não quer dizer que ela deixa de ser sofisticada por isso.

Assim como os outros tipos de arquitetura ocidentais, a arquitetura asiática pode ser dividida entre a arquitetura oriental clássica e a moderna.

Ademais, é importante sempre lembrar que a arquitetura asiática é muito ampla, logo, sua decoração também. Ou seja, cada lugar deste continente possuí uma característica de arquitetura, seja a arquitetura chinesa, japonesa, indiana, iraniana etc.

A arquitetura Japonesa, por exemplo, é uma das arquiteturas asiáticas mais conhecidas e, a mesma foi muito influenciada pela arquitetura chinesa. Uma dessas influências foi o uso de madeira como material de construção e a coluna como elemento essencial na obra. Entretanto, a arquitetura japonesa tende a ser mais minimalista que a chinesa.

Casa tradicional do extremmo oriente

Entre os países sul-asiáticos, destaca-se a arquitetura indiana, com seus grandes monumentos históricos e sua forte ligação com a religião. O Taj Mahal é uma das 7 maravilhas do mundo e, um grande exemplo de arquitetura indiana.

Taj Mahal

Então, podemos observar a importância da arquitetura asiática na atualidade e, sua decoração não seria diferente. Portanto, com esse breve resumo já notamos a decoração asiática é extensa. Desse modo, mostraremos os diferentes tipos desse estilo asiático que varia dependendo da local usado como inspiração.

A decoração com estilo asiático

Agora que já explicamos o que é a arquitetura asiática, diremos os diferentes tipos de decorações asiáticas atuais. Ainda mais, iremos apresentar alguns exemplos diferentes para cada tipo de decoração.

Decoração no Norte da Ásia

A priori, exibiremos como é o estilo asiático usado na decoração do único país dessa região, ou seja, Rússia. Apesar de sua maior parte estar localizada na Europa, uma parte do país fica no Norte da Ásia.

O país prioriza elementos naturais para compor seus ambientes, um exemplo é a madeira. Como também é um país que se faz muito frio e, os tecidos e peles são bastante utilizados. Já para a decoração, são usadas cores mais alegres e vivas.

Decoração do norte da Ásia

Decoração na Ásia Central

A decoração na região pode ser considerada uma mescla de vários outros estilos de decoração. Os estilos de decoração persa, russo, islâmica e chinês são alguns dos tipos que contribuem para a formação desse estilo asiático.

Entre os países que formam essa região podemos citar: Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Afeganistão.

Infelizmente, alguns locais da Ásia Central sofrem danos devidos as guerras. Em contrapartida, a decoração nas regiões não afetadas pelos conflitos possuem mais semelhanças com a decoração persa e russa.

Contudo, ela se assemelha a outros estilos arquitetônicos, mas isso não quer dizer que seu estilo deixa de ser único, muito pelo contrário, cada país acrescenta mais com suas culturas. Uma das obras mais belas da Ásia Central é o Registan no Uzbequistão.

Registan

Decoração no Sudeste da Ásia

A região do sudeste asiático já conta com paisagens lindas, os seus traços de decoração não seriam diferentes.

Os países que compõem essa região são: Brunei, Mianmar, Camboja, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Laos e Vietnã.

O seu estilo asiático conta com muitos elementos históricos da região e, como as outras regiões, a religião acrescenta muito na composição da decoração.

Outrossim, as decorações possuem diferenças entre si. Por exemplo, a decoração tailandesa envolve cores quentes e marcantes, flores, peças com cores neutras para dar contraste com os outros tons, símbolos sagrados, como elefantes e budas.

Deoração do sudeste Ásiatico

Enquanto, outras grandes partes dos países do sudeste asiática faz uso da tecnologia a seu favor e está em constante inovação, como é o caso de Singapura, ou apostam em decoração verde, como no Vietnã.

Decoração no Oriente Médio

Os países que fazem parte do Oriente Médio na Ásia são: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria e Turquia.

O estilo asiático na decoração do Oriente Médio é muito amplo, temos combinações dos estilos de decoração árabe, islâmica e até ocidentais.

Israel é um exemplo de que une mais de um estilo de decoração, pois podemos notar a influência de estilos clássicos ocidentais e árabes. Essa combinação garante um aspecto único para seus imóveis e construções.

As decorações islâmica e árabe possuem uma forte ligação com a religião muçulmana. Para essas decorações são usados tecidos decorados com formas geométricas e/ou abstratas, também são usadas cores vivas na composição dos ambientes. Ou seja, na hora de decorar a decoração aposte em cores exóticas.

Decoração do Oriente Médio

Decoração do Oriente Médio

Além desses estilos, alguns países como Catar e Bahrein desfrutam de uma decoração mais contemporânea e futurista.

Decoração do Sul da Ásia

Os países sul-asiáticos são Bangladesh, Butão, Índia, Maldivas, Nepal, Paquistão, Sri Lanka e uma parte do Afeganistão.

A decoração na Ásia Meridional ou sul da Ásia, como as outras regiões também é influenciada pela religião local. Por exemplo, alguns países possuem características budistas, hinduístas e islamistas.

Em alguns lugares é possível notar a decoração vernacular que é a decoração com materiais originários de uma região específica, como é o caso das ilhas Maldivas. Além disso, alguns lugares fazem pinturas dentro e fora das casas com sinais auspiciosos.

A decoração indiana por sua vez, usufrui de um estilo mais diferente dos demais. Para compor um ambiente, usa-se móveis mais baixos; a iluminação é garantida por abajures baixos e velas; os tapetes são indispensáveis; as almofadas também precisam estar presente na decoração e o uso de cores alegres e estampas nesses tecidos dos tapetes e almofadas.

Decoração do Sul da Ásia

Decoração do Extremo Oriente

Por último, deixamos o tipo de decoração asiática mais famosa no ocidente, muitas pessoas associam o estilo asiático somente aos países do extremo oriente, escolhemos mostrar os outros antes para dar mais inspiração sobre as diferentes decorações asiáticas.

Os países que fazem parte do extremo oriente são: China, Japão, Taiwan e as Coreias (Norte e Sul).

Na hora de decorar os ambientes com a decoração típica dessa região precisamos lembrar que esses países investem no minimalismo. Dessa forma, confira algumas dicas:

  • Evite encher os ambientes de itens.
  • Utilize flores dar uma harmoniza na decoração.
  • Utilize móveis baixos para aumentar a semelhança com as casas tradicionais, muitas pessoas optam pelo uso do colchão futon.

Decoração do Extremo Oriente

  • Use cores vibrantes, como o vermelho, amarelo, preto e dourado caso sua intenção seja se aproximar da decoração chinesa.

Decoração do Extremo Oriente

  • Use objetos típicos do país que você busca se aproximar.

Por fim, não esqueça que pode ser uma boa ideia mesclar os estilos. Considere usar uma decoração asiática junto à outra de sua preferência elas podem deixar o ambiente com um ar ainda mais sofisticado.

Bom, o estilo asiático com toda certeza é um dos melhores tipos de decorações atuais. Mas, nos diga aí, você gostou de saber mais sobre esses diferentes tipos?

Não esqueça de acessas nossa Revista Digital para conferir mais artigos como esse!

servir de imagem destaque para o artigo

O que são pré-moldados? Qual a diferença entre os pré-fabricados?

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A construção civil está sempre se modernizando e, com isso, o aumento da procura por materiais que agilizam as obras. Porém, além de agilizar, é importante procurar materiais com outros benefícios, como um desconto maior, mais praticidade etc.

Dessa forma, iremos falar sobre um tipo de material que tem popularidade em outros países e, agora no Brasil. Mas, enfim, que materiais são esses?

 

Conheça os pré-moldados

É possível identificar uma estrutura com pré-moldados, pois geralmente são aquelas de concreto com elementos estruturais, como vigas, pilares e lajes. Além disso, os materiais pré-moldados não são tão rigorosos quanto ao seu controle de qualidade. E, também, é produzido fora do local em que é instalado.

No entanto, é indispensável que as empresas de construção tenham um maior aperfeiçoamento em relação ao nível de inspeção e fiscalização.

mostrar uma laje pré-moldada

A imagem acima mostra uma laje com materiais pré-moldados. Outrossim, clique aqui para ler o artigo que citamos brevemente os elementos pré-moldados. Inclusive, reutilizamos essa imagem apresentada, já que a mesma se encontra no artigo sobre lajes.

Conheça os pré-fabricados

Os pré-fabricados são semelhantes aos pré-moldados em alguns aspectos. Por exemplo, ambos os tipos são produzidos fora do local de produção, também chamado de local de instalação definitiva.

A produção dos pré-fabricados são feitas de maneira industrial e, durante as etapas de fabricação, são feitos testes de qualidade. Logo, o processo em si tende a ser mais rigoroso. Mas ainda, o produto é registrado com tipo de aço e concreto utilizado, data e assinatura dos responsáveis pelo produto.

mostrar materiais pré-fabricados

É importante ressaltar que, como os elementos pré-fabricados são produzidos e ambientes industriais, se torna de extrema importância que sua mão de obra seja especializada, e que suas etapas sejam feitas com acompanhamento de máquinas e equipamentos especializados.

As vantagens da construção modular

Bom, a construção modular nada mais é do que a construção com elementos pré-fabricados/pré-moldados. Ok, mas, de que forma esses materiais fazem parte da construção modular?

Resumidamente, os elementos pré-moldados e pré-fabricados são o que compõem esse tipo de construção, ou seja, os elementos principais. Dito isso, falaremos algumas vantagens deste tipo de construção.

  • Não gera tanto resíduo: por conta dos materiais serem pré-moldados ou pré-fabricados, ela não gera tanto entulho quanto o modo convencional. Aliás, clique aqui para conferir o que fazer com o entulho gerado na construção.
  • Maior contato com a sustentabilidade: a construção modular elimina a demolição, isso se dá ao fato de ela fácil realocação e as perdas são mínimas. Clique aqui para conhecer mais materiais sustentáveis de uma obra.
  • O tempo de obra é reduzido: a construção convencional gasta uma quantia de tempo mexendo com materiais, produzindo, formando alguns. Então, como a construção modelar não precisa passar por esse processo, ela tende a ser mais rápida.
  • Diferencial tecnológico: a construção conta com tecnologia BIM para visualização de peças, avaliação de desempenho e o reconhecimento de meios para aumentar economia e eficiência.
  • Economia na obra: com o seu tempo de obra e materiais reduzidos a construção acaba se tornando mais barata.

mostrar uma construção que usa materiais pré-moldados ou pré-fabricados

Não esqueça de sempre avaliar o projeto onde serão utilizados esses tipos de materiais, porque dependendo de sua obra, eles podem não ser os essenciais. Por exemplo, os pré-moldados geralmente são usados em pequenas obras, como obras residenciais e os pré-fabricados podem ser usados em grandes projetos, devido a sua maior durabilidade.

E aí, o que achou dos pré-moldados e pré-fabricados? Comente sua opinião e não esqueça de conferir mais artigos como esse acessando nossa Revista Digital.

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Muro de Arrimo, conheça mais sobre ele

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Hoje em dia muito se sabe sobre a construção civil, inclusive, sobre os elementos essenciais que a compõem. No entanto, esse conhecimento pode ser limitado para algumas etapas da obra, como o Muro de Arrimo, por exemplo.

Sendo assim, hoje falaremos sobre o muro de arrimo, o que é, seus elementos, tipos etc. Confira!

O que é o muro de arrimo?

O muro de arrimo é uma estrutura construída com blocos e seu objetivo é estabilizar as encostas ou taludes próximos as construções, isso em diferentes locais, como pontes, ruas, estradas e áreas urbanas.

O seu objetivo é conter as paredes verticais e/ou quase verticais. Para isso, o muro é construído próximo as paredes, que ficam apoiadas em seu alicerce. Lembrando que, pode ser tanto um alicerce raso quanto um profundo.

Tipos de muro de arrimo

Existem atualmente mais de um tipo de muro de arrimo, abaixo alistaremos alguns tipos, conheça:

Muro de gravidade ou peso

Muro de arrimo por gravidade, são os tipos de muros que seguram os empuxos de terra pelo seu peso. Por isso, não costumam conter grandes desníveis. Ou seja, são mais encontrados em terrenos com desníveis médios ou inferiores a 5 metros. Ainda mais, o muro de arrimo pode ter perfis regulares, escalonados (com degraus) ou trapezoidais (forma de trapézio).

mostrar um desenho do muro de arrimo

Desenho: guiadaengenharia

Existem diversas formas sobre como fazer esses tipos de muro. Entre elas, os muros de alvenaria, pneus, concreto, sacos de solo-cimento ou gabiões.

O muro de gabião é uma estrutura composta por pedras empilhadas em gaiolas, que se parecem com cestos, de arame galvanizado e revestido de PVC. A revista digital do Entenda Antes já falou mais sobre esse tipo de muro, clique aqui para conferir.

mostrar um muro de gabião

A alvenaria de pedra não é tão comum quanto as estruturas de concreto devido ao seu alto custo de obra, enquanto as estruturas de concreto são mais “acessíveis”, claro, isso dependerá do tamanho da obra, por isso que em obras mais simples sua aplicação não é tão comum.

uma imagem de um muro de arrimo feito de alvenaria de pedra

Muro de arrimo com alvenaria de pedra

Os muros considerados mais sustentáveis são os de pneus e os de sacos de solo-cimento, pois utilizam ou reutilizam – isso no caso dos pneus – materiais que seriam descartados. Lembrando que são recomendados para muros de até 5 metros de altura.

uma imagem de um muro de arrimo feito de alvenaria de pneu

uma imagem de um muro de arrimo feito de alvenaria de sacos de solo-cimento

Muro de arrimo com sacos de solo-cimento

Muro de arrimo por flexão

O formato das estruturas dos muro de flexão é diferente, ela contém um formato em “L” que, resiste aos empuxos por flexão. O equilíbrio é garantido através do próprio peso apoiado na base do “L”.

É importante ressaltar que, a altura recomendada para as estruturas com base de “L” é de 2 metros, clássicos ou especiais, isto é entre 2 e 4 metros.

O principal material utilizado nesse tipo de construção é o concreto armado, devido a isso, ele é chamado muitas vezes de muros de concreto armado.

Etapas da construção de um muro de arrimo

A construção de um muro de arrimo não é uma tarefa simples, ela exige muito cuidado e atenção. Sendo assim, colocaremos algumas etapas para a construção do muro de arrimo de concreto armado.

um muro de arrimo com concreto armado

É sempre importante relembrar que a ajuda e auxílio de um profissional é indispensável na obra. Então, nunca se esqueça de recorrer a um profissional antes de iniciar a obra. Vamos separá-las em três etapas principais.

A base do muro de arrimo

  1. A criação do projeto: o primeiro passo é sem dúvidas um dos mais importantes, já que nele serão avaliados o formato do terreno, geometria do muro, melhores materiais, drenagem indicada etc. O profissional indicará as melhores alternativas para o seu caso.
  2. Corte da encosta: as encostas ou vertentes são os lados do terreno a serem cortados. Este corte precisa ser bem executado para que não ocorra nenhum problema que cause danos a obra e a vizinhança. Se o seu muro for para conter um aterro não passará por essa fase.
  3. Abertura da base do muro: nesse passo será aberta ou escavada a base do muro de arrimo, ela é conhecida como sapata, sem ela o muro pode ficar desestruturado e possivelmente instável.

A estruturação do muro de arrimo

  1. Implementação da primeira camada de concreto: agora, será implementada a primeira camada de concreto magro com espessura de no mínimo 5 centímetros. Ela criará uma melhor superfície para as montagens das armaduras e concretagem.
  2. Armações da base: as sapatas serão montadas de acordo com o projeto de obra e elas serão responsáveis por resistir à tensão de tração que ocorrerá durante ao longo do tempo no muro. Junto a isso, monta-se as armaduras que conectarão a base com a parede do muro.
  3. Montagem da sapata: então, a montagem da forma da sapata do muro de arrimo será feita, ela conterá o concreto e dará forma correta à base do muro.
  4. Concretagem do suporte do muro: o concreto usado para a concretagem do suporte ou base, pode ser o feito na obra ou o usinado. Deve-se ter cuidado, o concreto precisa ser vibrado, para que não apareça imprevistos no futuro, como brocas ou outra patologia no futuro.
  5. Levantamento das armações da parede: assim que a base estiver pronta, será montada a parede do muro, isso será feito de acordo com a indicação do projeto.
  6. Levantamento das formas da parede: agora que as armações já estão feitas, o levantamento das formas terá que ser estanques e ainda garantir a perfeita geometria para o muro.
  7. Levantamento do sistema de drenagem: existem duas possibilidades para serem usadas nessa etapa. A primeira, é o uso de barbacãs, que são pequenos tubos de PVC ao longo da estrutura. O intuito dessa etapa é eliminar a água por seus furos. A segunda, é a utilização de um tubo de drenagem entre a encosta e a parede, protegido por uma mata geotêxtil e envolto em um material regular. Esse o tubo, levará a água drenada até o sistema de drenagem pluvial.

A finalização do muro de arrimo

  1. Concretagem da parede do muro: logo após, será a vez do muro ser concretado. Nesse passo, é necessário o cuidado com a quantidade de concreto usado, já que se o muro for alto, é possível que o mesmo perca qualidade durante a concretagem se não cuidado.
  2. Execução do aterro: por fim, será compactado o aterro e executado conforme a indicação do profissional. Ainda, é o ultimo passo caso o objetivo seja conter o aterro.

Essas são algumas das principais etapas para a execução de um muro de arrimo de concreto armado. Essas etapas, podem mudar, seja pelo tamanho do terreno, do muro e o tipo específico de muro escolhido.

Cuidados com o muro de arrimo

Além de buscar um profissional qualificado para o serviço, diremos alguns cuidados à serem tomados com o muro de arrimo. Entre eles estão:

  • Cuidado para que a escavação não cause instabilidade ao muro.
  • Verificar se o sistema de drenagem está sendo executado de forma adequada.
  • Analisar a estabilidade da estrutura e o contudo de talude-contenção.
  • Não é indicado que a construção dos muros de arrimo por gravidade seja em zonas superiores do talude ou encosta.
  • Colocar uma camada de brita entre a terra e os drenos para a tração da água não leve pequenas partículas de água para os drenos, já que isso pode fazer com que os mesmos entupam.

Então, gostou desse artigo? Quer saber mais sobre a construção civil, arquitetura e decoração? Confira a nossa Revista Digital para isso.

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Você sabe o que é um mezanino?

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Atualmente, a busca por imóveis tem aumentado, em específico, os apartamentos. Logo, alguns tipos de apartamentos podem ser menores. E, o mezanino passa a ser procurado para expandir estes locais.

O que é um mezanino?

O mezanino pode ser considerado uma varanda ou sacada que fica no interior da casa. É bastante comum em lofts e apartamentos do tipo Garden. Isto se dá ao fato de sua praticidade e, sem se esquecer da sofisticação.

Então, há várias formas de usá-lo, ele é uma espécie de espaço que fica entre o andar térreo e o andar superior, ou seja, um andar intermediário entre ambos. É possível acessá-lo através de uma escadaria, ela pode ser exclusiva ou comum entre os outros andares.

 

Apartamento com mezanino

Foto: Diego Revollo

 

Muitas pessoas ficam em dúvida sobre a altura ideal para se ter um mezanino, mas isso varia dependendo do local. Algumas cidades podem delimitar uma altura mínima ou máxima para esse tipo de elemento. Mas, é recomendado que o imóvel tenha uma altura que dê para ter um pé direito duplo.

Portanto, se você está à procura de colocar um novo cômodo em seu imóvel, o mezanino pode ser a melhor escolha para você.

Lugares para usar o mezanino

O mezanino pode ser usado em alguns tipos de locais, abaixo citaremos dois:

  • Residencial: pode ser usado de diferentes formas nas residências. Além de dar um ar de sofisticação, o mezanino pode tornar o local mais inovador, já que garante um “cômodo” a mais na residência. Alguns exemplos de finalidades para mezaninos, são home offices, sala de estar, de TV, de jogo, espaço gourmet e sala de leitura. Mas, é bastante usado para adicionar um quarto ao imóvel. Além disso, existem pessoas que utilizam o mezanino como um ambiente de transição ou corredor.
  • Industrial ou Comercial: alguns comércios optam pelos mezaninos para usá-lo como depósito para alguns estoques de materiais. No entanto, é necessário o cuidado com a obra industrial, já que se o peso posto à cima do mezanino for maior do que o mesmo pode aguentar, poderá ocorrer acidentes ou até desabamento. Ademais, ele ainda pode ser usado para aumentar a área do ambiente e criar áreas vips ou camarotes em casas de show.

Materiais para fazer o mezanino

Como foi dito, o mezanino pode ser usado para diferentes razões, desde residenciais até comerciais. Então, tudo dependerá do tipo de construção que será feita. Além do tipo de decoração que será aderida na obra

Sendo assim, é importante mostrar os tipos de materiais que podem ser usados para a construção de um mezanino.

O concreto é um material que pode ser usado para o mezanino. Ele tem grandes vantagens, como: a harmonia com os materiais da casa e a durabilidade. Em contrapartida, utilizá-lo terá algumas desvantagens, como: os resíduos e o tempo prolongado de sua cura.

apartamento com mezanino de concreto

Foto: Graduatechic

O mezanino construído a partir da alvenaria de madeira possui uma vantagem em relação à anterior. Isto é, ela é a alternativa mais rápida para ser usada na construção. Além disso, sua aparência garante um ambiente mais clean ou rústico dependendo do tipo de madeira. Ainda, não produz tanto resíduos quanto o concreto.

Uma desvantagem que pode pesar na hora da decisão é o valor da madeira que, pode ter um custo maior para a compra.

casa com mezanino de madeira

Foto: Vidro Laser

apartamento com mezanino de madeira

As estruturas metálicas, passaram a ser usadas para deixar o ambiente mais leves e trazer uma simplicidade na execução do serviço. Além dessas vantagens, podemos citar a rápida montagem e a finalização. Também, sua ancoragem se torna mais fácil ao ser comparada aos materiais citados. Além disso, a estrutura metálica é a que menos gera entulho desses três, porque seus elementos são pré-moldados.

Alguns tipos de mezanino de estruturas metálicas, são combinados com a madeira, isso contribui para uma maior sofisticação. Inclusive, nossa imagem destacada é uma desse tipo, ela pertence ao escritório “Hype Arquitetura“.

escritório com mezanino com estrutura metalica

Foto: Une Arquitetura

casa pequena com mezanino de estrutura metalica

Contudo, podemos dizer que o mezanino é uma ótima alternativa para aumentar a amplitude de um imóvel. Desse modo, garantindo que novos ambientes sejam utilizados.

Mas, e você? O que achou dele? Nos diga nos comentários se você o construiria um em seu imóvel.

Acesse nossa Revista Digital para ficar por dentro de matérias como essa e vários outros temas relacionados a decoração, arquitetura, construção etc.

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Tipos de Arquitetura: Arquitetura Clássica – Se inspire e Entenda Antes!

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Antes de tudo, a arquitetura clássica é um assunto que já foi comentado em um dos artigos do Entenda Antes. No entanto, o assunto principal foi decoração clássica. Sendo assim, nesse outro artigo falamos de uma forma mais aprofundada sobre essa decoração.

Outrossim, clique aqui para acessar nosso artigo sobre a decoração clássica.

Antiguidade Clássica

A antiguidade clássica aconteceu por volta do século VIII a.C. O centro da antiguidade clássica foram as antigas sociedades Gregas e Romanas ou também chamadas de sociedades greco-romanas. Aliás, nesse período essas sociedades começaram a exercer uma grande influência sobre a Europa, Ásia ocidental e norte da África.

O Classicismo

O classicismo surgiu em meados do século XVI e, foi se desenvolvendo junto ao contexto do Renascentismo. Esse movimento, usava as artes das antiguidades clássicas greco-romanas como uma inspiração.

Na arquitetura, o classicismo é a harmonia e concordância de todas as partes obtidas. Isto é, a harmonia seria proporcional entre as partes e, qualquer alteração poderia prejudicar a obra ao todo.

Contudo, o classicismo e a antiguidade têm uma forte relação entre si e isso é transmitido para a arquitetura. Ainda, os dois tipos, são muito semelhantes, devido a isso, suas construções, obras etc. também são.

edificação clássica

Exemplo da arquitetura clássica na Praça do Comércio em Portugal.

A Arquitetura Clássica

Agora que já falamos sobre os contextos da arquitetura clássica, iremos falar sobre ela em si. Como foi dito, os dois principais modelos de monumentos usados nela, são: os Gregos e Romanos.

Então, falaremos um pouco mais sobre esses tipos de arquitetura clássica abaixo:

Arquitetura Clássica Grega

Na Grécia Antiga, os gregos sempre procuravam a perfeição em tudo que faziam, seja em obras, artes e/ou construções. Certamente, suas construções passaram a ser usadas como exemplo para outros tipos de construções. Isto tudo era feito através das métricas, cálculos, proporções, geometria etc.

Além disso, os materiais mais usados em suas composições eram o mármore e calcário, além das madeiras e telhas que eram usadas na cobertura dos edifícios.

A geometria já foi citada anteriormente, mas a proporção na qual ela era usada não foi clara. Enfim, os arquitetos gregos usufruíram das formas geométricas em seus monumentos. A presença de círculos, triângulos e retângulos são evidentes quando se observado atentamente.

mostrar o arquitetura clássica

O templo Partenon criado por Ictinos e Calícrates e dedicado a deusa Atena, localizado na Grécia.

Por fim, as construções mais conhecidas e visitadas feitas pelos gregos são templos. Com a finalidade de proteger as esculturas de deuses e deusas contra a exposição do sol e chuva, foram criados os templos.

As três ordens clássicas gregas

Ademais, os gregos possuíam três tipos de ordens arquitetônicas clássicas. Essas ordens são representadas por colunas padronizadas que são colocadas em edifícios clássicos. São elas:

  • Ordem Dórica

 

mostrar uma coluna dórica

A ordem dórica surgiu por volta do século VII a.C., o que a torna a mais antiga das ordens clássicas gregas, ela ainda é considerada a mais simples entre elas. Sua estética faz analogia ao corpo masculino. Dessa forma, possui linhas rudimentares e, foi usada nos edifícios gregos em homenagem as divindades masculinas.

Além disso, a ordem dórica era usada em edifícios mais baixo, com cerca de 8 módulos de altura.

Ainda mais, o capitel possui duas partes, o equino e ábaco. Falando do primeiro, ele é uma espécie de almofada, já o segundo, um elemento que recebe as cargas do frontão.

De acordo com Vitrúvio, o dórico mostra “proporção, força e graça do corpo masculino”, isso denota um equilíbrio, e para Vitrúvio, o melhor lugar para ser usado são “igrejas dedicadas a santos mais extrovertidos”.

  • Ordem Jônica

 

uma coluna jônica

As colunas da ordem jônica possuem linhas orgânicas, fluídas e leves, isso faz alusão ao corpo feminino, que caracteriza a “esbelteza feminina”. É possível visualizar as influências orientais na composição do capitel, como os entalhes de folhas de palmeira, papiros e vegetais que, provavelmente foi inspirado nas construções egípcias.

Ainda em sua composição, ela possui uma base mais larga, isso contribui para que ela receba mais carga; abre-se levemente à medida que chega à base; e capitel com volutas. De acordo com Vitrúvio, os templos com essa composição devem se dedicado aos “santos tranquilos e homens do saber”.

As suas colunas chegam a cerca de nove módulos de altura – isso é um módolo maior que a ordem dórica.

  • Ordem Coríntia

 

uma coluna coríntia

Por último, a Coríntia é considerada a ordem mais requintada dos três modelos clássicos gregos. Em sua composição, são criados diversos detalhes e desenhos trabalhados para imitar a “figura delgada de uma menina”, como diz Vitrúvio. Os brotos e folhas de acanto definem o grafismo tridimensional pela pedra.

Com uma altura de dez módulos, ela é a coluna mais alta das três ordens clássicas gregas.

 Arquitetura Clássica Romana

Como já supracitado, a arquitetura clássica é composta por exemplos gregos e romanos que, se assemelham muito.

A arquitetura romana levou como inspiração a arquitetura grega que, por si só já era muito marcante – exemplo os templos gregos. Uma coisa que contribuiu muito para a composição e originalidade da arquitetura romana, foram os próprios romanos que tinham um espírito guerreiro e passavam isso para suas construções.

o panteão de roma

Projetado por Apolodoro de Damasco, o Panteão está localizado em Roma – ITA.

Além disso, os romanos se destacavam por suas estradas que era construídas em linhas retas – eram usadas para facilitar o deslocamento das legiões de guerreiros – e os aquedutos que tinham o intuito de conduzir água aos territórios romanos.

Os aquedutos possuíam grandes arcos – criados pelos etruscos – que eram usados para levar à água aos locais. No entanto, usando essa técnica e se aprimorando nela, os romanos passaram a construir monumentos maiores. Por exemplo, o famoso Coliseu possui essa técnica em sua composição.

o coliseu de roma

Coliseu, localizado em Roma – ITA.

Os romanos foram inovadores ao usar o concreto em suas construções, isso aumentava a durabilidade e solidez delas. Também, os romanos voltaram a usar o mármore, após o desuso dele.

As duas ordens clássicas Romanas

Assim como nos gregos, existem duas ordens clássicas romanas, são elas:

  • Ordem Toscana

 

coluna toscana

Esta ordem, é considerada uma reinterpretação da ordem dórica. Sua altura possui sete módulo, ela possui uma simplificação formal e estrutural. De acordo com Vitrúvio, ela é “adequada para fortificações e prisões”. Ao contrário das ordens gregas, o fuste da Toscana é liso, isso mostra essa simplificação.

  • Ordem Compósita

 

coluna da ordem compósita

Ela é considerada a união das ordens coríntia e jônica, é considerada a mais requintada das cinco ordens arquitetônicas. Possuí as volutas jônica, brotos e folhas de acanto coríntios, esses elementos são combinados. Sua altura é de dez módulo.

Exemplos de grandes edificações clássicas

Agora, já falamos o que é a arquitetura clássica, iremos mostrar alguns exemplos famosos de edificações clássicas. Claro, já citamos algumas, porém, abaixo mostraremos mais seis exemplos, onde os três primeiros são gregos e os três últimos romanos.

1- Templo de Poseidon (Sunião – GR)

templo de poseidon

2- Templo de Hera – Paestum (Salerno – ITA)

templo de hera

3- Erectéion (Atenas – GR)

Erectéion

4- Pont du Gard (França)

Ponte do Gard

5- Anfiteatro de El Jem (Tunísia)

o anfiteatro de El Jem

6- Arena de Pula (Croácia)

a Arena de Pula

Contudo, a arquitetura clássica é linda, você não acha!?

Mas e aí, o que achou desse artigos? Acesse nossa Revista Digital mais artigos como esse e muito mais.

Por fim, não se esqueça de acessar nosso artigo sobre Decoração Clássica e caso tenha interesse em aplicar essa decoração em seu imóvel faça um orçamento conosco.

Seguro para Construçao

Seguro para construção: O que você precisa saber

Toda a atividade envolve riscos. Então, com a construção civil não poderia ser diferente. Pois quando se inicia qualquer obra ou reforma, aparecem inúmeras responsabilidades financeiras e jurídicas que podem acarretar em uma série de problemas se algo inesperado acontecer. Daí a necessidade de poder contar com um seguro para construção.

É ele, o seguro para construção (seguro de riscos de engenharia ou seguro de obras), que  garante a proteção contra perigos que afetam todo tipo de obra na construção civil. Já que trata-se de uma modalidade de seguro ainda pouco conhecida no país, mas tem extrema importância e por vezes obrigatória, como em casos de licitações públicas.

Entenda melhor como funciona o seguro para construção e veja todas as vantagens de sua contratação.

Boa leitura e mãos à obra!!

O que é o seguro para construção?

O seguro para construção, como qualquer outro tipo de seguro, tem como característica principal a transferência do risco com a consequente redução de potenciais perdas que possam ocorrer durante a execução do projeto.

Ele deve ser  avaliado pelo profissional da construção civil como parte do seu programa de gerenciamento de riscos no caso de obras em fase de construção, ampliação ou reforma. E, em conjunto com outras medidas, cobre imprevistos e também erros que surgirem durante a execução do projeto.

Muitos acidentes e irregularidades acontecem no dia a dia de uma obra e a fiscalização se mostra cada vez mais presente em todo o país. Isso mostra como esse seguro pode ser útil, independentemente do tipo e do tamanho da sua construção. Afinal, mesmo que tenham sido tomadas todas as medidas de segurança no canteiro de obras.

O seguro para construção resguarda a empresa ou o construtor autônomo de despesas extraordinárias que podem surgir com danos imprevistos durante uma obra, instalação e montagem de estruturas e/ou equipamentos, além de prejuízos inesperados.

Quem pode contratar o seguro?

O seguro para construção pode ser contratado pelos profissionais responsáveis pela própria obra, ou seja,  engenheiros ou construtoras.

Mas ele pode também ser contratado por pessoas físicas no caso de reformas, ampliações ou construção. Seja para  uso pessoal ou com fins de investimento.

seguro de obra - seguro para construção

 

O que o seguro para construção cobre?

Considerando a distinção entre as modalidades de seguros que são oferecidos para a construção civil e que cada seguradora tem um serviço específico quando se trata de seguro para construção, podemos dizer que, no geral, um contrato desse tipo cobre,  durante a vigência da apólice:

1.Acidentes de causa súbita e imprevista no canteiro de obras

O seguro cobre indenização em caso de acidentes de causa súbita e imprevista que aconteçam no canteiro de obras.

2. Danos em consequência de erros de projeto

Ele pode ser acionado em casos de acidentes ocorridos no local do risco ou no canteiro de obras, como consequência de erro de projeto em construções.

3. Despesas extraordinárias

O contrato de seguro para construção assegura o pagamento de despesas extraordinárias de mão de obra para serviços noturnos ou realizados em feriados e finais de semana para consertos ou fretamento de meios de transporte nacionais, até o limite máximo da cobertura. Mas importante, esses serviços devem estar previstos na apólice.

4. Despesas de desentulho do local

Garante o pagamento das despesas de desentulho geradas após à reparação ou reposição de qualquer objeto danificado na obra em razão de acidentes cobertos pela apólice.

5. Tumultos, greves e lockout

Cobertura adicional para danos que possam ser causados à obra em decorrência de tumultos, greves ou “lockout”.

6.Responsabilidade civil geral (com e sem fundações)

Caso o segurado seja responsabilizado civilmente devido a reclamações por danos causados involuntariamente a terceiros, o seguro para construção garante o pagamento dos valores indenizatórios após sentença judicial transitada em julgado ou acordo.

Também estão garantidos os honorários de advogados e outros custos judiciais.

7. Propriedades circunvizinhas 

Cobre os danos físicos acidentais decorrentes da construção, com ou sem fundações, em bens de propriedade do segurado já existentes no local do risco.

Por sua vez, também estão cobertos os bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle.

8. Obras concluídas 

O seguro cobre os danos físicos acidentais causados às obras civis finalizadas e às máquinas e equipamentos utilizados em apoio à execução da obra.

9.Despesas de salvamento e contenção de sinistros

Garante o pagamento das despesas com providências de emergência para salvar e/ou conter as consequências de um sinistro.

10. Responsabilidade civil cruzada

Cobre os danos materiais causados a terceiros em decorrência dos trabalhos relacionados à obra.

11. Instalações provisórias

Cobre os danos físicos acidentais causados às instalações provisórias onde se localizam o escritório, refeitório, alojamento, depósito de materiais e outras instalações que servem de apoio à obra.

12. Manutenção simples

Os danos físicos acidentais causados pelos empreiteiros segurados no curso das operações por eles realizadas, ocorridos dentro do período de manutenção são cobertos pelo seguro para construção.

13. Manutenção ampla

Cobre os danos físicos acidentais, ocorridos no canteiro de obras ou no local do risco, causados pelos empreiteiros segurados no curso das operações por eles realizadas quando ocorrem ou são verificados durante o período de manutenção.

14. Ferramentas de pequeno e médio porte/escritório e eletrônicos

Cobre os danos físicos acidentais de causa externa causados às ferramentas e aos equipamentos de pequeno e médio porte de propriedade do segurado ou por ele alugados utilizados exclusivamente no canteiro de obras.

15. Equipamentos móveis e estacionários utilizados na obra

Cobre os danos físicos acidentais de causa externa, ocorridos dentro ou fora do canteiro de obras ou local do risco, causados a equipamentos móveis ou estacionários de propriedade do segurado ou por ele alugados.

16. Transporte de materiais a serem incorporados à obra

Cobre os danos físicos acidentais causados aos materiais, que serão incorporados à obra, durante o transporte realizado pelo próprio segurado ou por um terceiro que possua vínculo empregatício com o mesmo.

17. Honorário de perito

O seguro para construção pode garantir ainda as quantias gastas com honorários de serviços profissionais prestados por arquitetos, engenheiros, peritos e consultores necessários à análise e investigação da causa, natureza e extensão dos danos físicos cobertos pela apólice.

18. Equipamentos de informática /escritório

Cobre ainda perdas e danos materiais ocasionados por roubo ou furto qualificado de equipamentos de informática e de escritório, de propriedade do segurado e/ou por ele alugados, situados na obra e nas instalações provisórias do canteiro.

O que o seguro para construção não cobre?

O setor da construção civil conta com outros seguros desenvolvidos com finalidades distintas do seguro para construção. Assim, pode ser que exista alguma confusão entre os produtos.

Entre as principais apólices do setor podemos destacar:

  • Seguro Garantia de Entrega de Obra (SGEO): seu objetivo é evitar atrasos de entrega, o que é garantido por meio do acompanhamento da obra, análise de risco, entre outros processos;
  • Decenal: assegura a cobertura da edificação contra danos estruturais por 10 anos a contar da conclusão da obra;
  • Seguro para Obras de Infraestrutura: com condições direcionadas para as obras públicas.

Visto isso, segue uma lista do que normalmente o seguro para construção não costuma cobrir:

  • Deterioração decorrente de condições ambientais;
  • Reparos, substituições e reposições de equipamentos;
  • Ocorrências com maquinários fora do local considerado de risco;
  • Atos terroristas e guerras;
  • Atos de autoridade pública;
  • Ação dolosa por parte do segurado ou beneficiário;
  • Radiação nuclear;
  • Extravio ou furto simples;
  • Objetos de valor, metais preciosos e afins;
  • Danos consequentes da armazenagem ou uso de explosivos

seguro para construção

Quais são as vantagens do seguro?

Como você pôde observar, o seguro para construção pode contar diversos tipos de coberturas de acordo com o tipo do empreendimento e das necessidades do projeto. Assim, a contratação do seguro é uma garantia que protege o empreendimento que está sendo construído ou reformadao, os funcionários e a própria construtora de gastos extras e prejuízos.

Mas para que não restem dúvidas sobre a importância do seguro, aqui estão alguns motivos para não deixar de fazer um seguro para cada obra da sua construtora:

Manter o empreendimento vivo

Imagine que no meio de um grande projeto, depois de milhões de reais já investidos, acontece um acidente e com isso, apesar de ninguém se ferir, boa parte do trabalho é arruinada. Isso é uma tragédia, não?

Sim, dependendo das condições financeiras da empresa, a obra pode se tornar inviável se for preciso arcar com o prejuízo do próprio bolso.

No entanto, se você tiver um seguro para construção com as coberturas necessárias, pode continuar o projeto e ainda ter lucro, mesmo que ainda menor por conta do atraso que será inevitável.

Conclusão: o seguro pode ser a diferença entre perder um empreendimento inteiro ou mantê-lo vivo, mesmo diante de grandes imprevistos.

Evitar que a empresa tenha maiores prejuízos

Se ocorrer algum acidente que estrague todo o trabalho já feito na obra e a sua empresa estiver trabalhando no projeto em parceria com outra empresa, o seguro também será de grande utilidade.

Nesse caso, a responsabilidade legal de pagar os danos é da empresa que está cuidando da obra. Se não tiver contratado um seguro, isso dificilmente vai terminar de outra forma que não seja uma longa briga na justiça com o proprietário do empreendimento.

Assim, além de gastar com advogados e perder o pagamento do serviço em questão, sua empresa ainda corre o risco de perder a ação e ainda precisar reembolsar todo o valor perdido no acidente.

Cumprir a legislação

A lei exige a contratação de um seguro para construção em muitos casos, para blindar o empreendimento e os envolvidos nele. Se esse for o caso de algum projeto no qual a sua empresa está envolvida, a questão se torna obrigatória.

Dessa forma, deixar de contratar o seguro além de não ser prudente diante de todos os riscos envolvidos, coloca sua empresa em uma posição delicada perante a justiça.

Mitos sobre o seguro de obras

Muitas empresas não chegam sequer a procurar uma seguradora na hora de construir porque possuem algumas ideias erradas sobre o produto. E entre esses “mitos” que rondam o seguro para construção podemos citar:

“O seguro é caro”

Se sua preocupação principal for o custo do seguro para construção, saiba que ele costuma variar de acordo com as coberturas contratadas e características da obra.

No entanto, podemos afirmar que seu valor está entre 0,1% a 2,5% do custo completo do projeto. Um valor baixo diante de toda a segurança e tranquilidade que a contratação do seguro ira proporcionar.

“As seguradoras não amparam o que eu realmente preciso”

Atualmente, as modalidades de cobertura são inúmeras, passando pelos equipamentos, funcionários, materiais, erros de projeto e muitas outras. Basta escolher aquela que melhor se encaixa nas suas necessidades.

“O seguro deve ser muito burocrático”

Na hora de contratar um seguro para construção não será solicitado nenhum documento que o  engenheiro ou responsável pela obra já não tenha em mãos.

Por sua vez, para reformas, a situação é mais simples e geralmente não há solicitação de documentos ou exigência de vistoria.

No entanto, para outras modalidades de obras, as seguradoras realizam vistoria e normalmente solicitam documentos como contrato de execução da obra, memorial descritivo, cronograma físico/financeiro e o projeto da obra.

seguro para construção

Como contratar o seguro?

Não é nada complicado contratar um seguro para construção, basta seguir esses três passos:

1. Procure um corretor de confiança

Como em outras modalidades de seguro, você precisa de um corretor para contratar a proteção da sua obra. Por isso, escolha alguém de confiança para te ajudar no processo. Peça indicações a outros profissionais do setor que já contrataram seguros para construção ou pesquise as opções existentes no mercado.

Um bom corretor é importante. Afinal, é ele que vai te indicar as melhores opções de contratação. No entanto, por melhor que seja o corretor, você precisa estar bem ciente do que procura.

Então, descubra quais as regras da seguradora em questão para o tipo de seguro que você deseja e entenda quais são as limitações, os diferenciais de mercado e como cada recurso ajuda (ou não) a proteger a empresa e os funcionários.

2. Compare os fatores mais relevantes

Antes de decidir com qual seguradora contratar, analise os fatores mais importantes na balança:

  • Qualidade do atendimento: em caso de problemas e é importante que você tenha a garantia de um bom atendimento;
  • Preço: busque a melhor condição com a melhor cobertura;
  • Estrutura: escolha uma seguradora que ofereça agilidade no atendimento e garantia de cobertura diante de problemas.

3. Dê entrada na documentação

Como já mencionamos, ao contrário do que se pensa, não existe muita burocracia na hora da contratação do seguro. Em geral, os documentos exigidos são aqueles que já estão na posse do engenheiro responsável pela obra.

Mas, no caso de obras grandes e complexas, podem ser necessários os seguintes documentos:

  • Memorial descritivo;
  • Projeto da obra;
  • Cronograma físico/financeiro da obra.

Pode ser necessário realizar vistorias no canteiro de obras para verificar se estão sendo observadas as normas de segurança.

Já no caso de obras menores, o processo de aprovação tende a ser mais simples e rápido. Assim, pode não ser necessária a apresentação de muitos documentos.

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Cuidados que precisam ser observados na hora da contratação do seguro para construção

As características do seguro precisam ser definidas de acordo com o projeto. Portanto, deve-se levar em consideração os riscos envolvidos e as perdas que podem surgir durante a execução da obra. Assim, o ideal é que seja feita uma cobertura é específica para cada obra.

Mas seja lá como for o seu seguro, é bom ficar atento nos seguintes pontos na hora de assinar o contrato:

  • Faça vários orçamentos e compare condições;
  • Observe o limite total da cobertura. Ele deve ser igual ao total previsto para a execução da obra, incluindo todos os custos;
  • Observe se os maiores riscos da obra serão cobertos;
  • Avalie a reputação da seguradora;
  • Não considere apenas o preço na hora de fazer a sua escolha;
  • Guarde todos os registros relativos à obra em execução. Isso vale, inclusive, para notas fiscais de produtos e serviços adquiridos para a construção.

O seguro de obra é essencial para manter a proteção jurídica e material da sua construtora diante de imprevistos. O custo-benefício da contratação compensa e ele é muito fácil de ser feito.

Por isso, não existem desculpas para não contratá-lo.

porcelanato - entenda antes

Porcelanato: conheça os diferentes tipos

Hoje, é possível encontrar vários tipos de porcelanato do mercado. Mas, além da estética, é preciso pensar em outros fatores na hora compra. Resistência mecânica, possibilidade de escorregamento, resistência a manchas e absorção de água são detalhes que fazem toda a diferença, dependendo do ambiente onde são instaladas.

E claro, usar o mesmo tipo de porcelanato na casa toda pode não ser uma boa ideia. Por isso, vale a pena conhecer os diferentes tipos de porcelanato antes de fazer a sua escolha.

Continue a leitura!


 

O porcelanato e suas variações

As placas de porcelanato são fabricadas a partir de uma  mistura de porcelana com outros minerais. Assim, dessa forma, as peças, além de lindas, se tornam  mais homogêneas, mais vitrificadas, mais densas e mais resistentes do que as cerâmicas convencionais.

Ele é uma excelente escolha para os mais variados ambientes da sua casa, porém usar o mesmo tipo de porcelanato nem toda a casa pode fazer com que você não aproveite ao máximo as qualidades do material.

Isso acontece porque o mesmo porcelanato pode ter um  ótimo desempenho em um determinado ambiente e um desempenho não tão bom em outro.

E essa diferença pode ocorrer até em um mesmo ambiente como o banheiro, por exemplo. A área do chuveiro tem maior tendência a escorregamento e manchas do que a área de fora, por isso irá precisar de um produto diferente, menos escorregadio e mais resistente às manchas.

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

Porcelanato técnico e porcelanato esmaltado

Podemos começar a explicação dividindo esse revestimento nessas duas categorias: técnico e esmaltado.

Porcelanato técnico:

 

porcelanato - entenda antes

 

Os porcelanatos técnicos são aqueles que não possuem nenhuma camada de esmalte na sua superfície.

Entre as suas principais características podemos citar a alta resistência mecânica e por isso é recomendado para  áreas de maior tráfego de pessoas, como a varanda, área de lazer ou garagem, quando o acabamento é natural.

Possui também baixa absorção de água (menos ou igual a 0,1%) e por essa razão é muito usado em espaços comerciais, como shoppings centers ou lojas de departamento.

No mais, o produto ajuda a dar uma sensação de maior amplitude a um ambiente, pois passa a ideia de continuidade.

 

 

Porcelanato esmaltado:

Os porcelanatos esmaltados recebem uma camada de esmalte por cima da massa com a estampa desejada. A indicação técnica para o seu uso é obtida através da superfície, que pode ser lisa ou áspera, brilhante ou mate, e o PEI.

PEI é a resistência do esmalte do porcelanato e só serve para esta tipologia. Quanto maior o PEI mais resistente é o esmalte do porcelanato.

Já quanto à segurança, é importante destacar que os porcelanatos mais brilhantes são os mais escorregadios.

 

Tipos de porcelanato

Os diferentes tipos de acabamento do porcelanato

Dentro desses dois tipos de porcelanato, existem algumas variações dependendo do acabamento da peça. Confira:

Porcelanato polido:

 

porcelanato - entenda antes

 

Os porcelanatos polidos são aqueles com superfície mais lisa e brilho intenso. As peças recebem um polimento e uma camada  impermeabilizante.

Como o porcelanato polido é mais liso  deve ser usado nos ambientes secos da casa, tais como salas, corredores e quartos.

É claro que ele pode ser usado em outros ambientes, porém é importante destacar que quando molhados ele se torna muito escorregadio. Assim, se for usá-lo em um ambiente interno que tenha contato com alguma área externa, como varanda, hall de entrada ou  áreas próximas da piscina, é bom usar um capacho para evitar tombos e escorregões.

Ele deixa o ambiente moderno e sofisticado.

Porcelanato natural:

 

Porcelanato natural

 

A maioria dos porcelanatos  recebe algum tipo de acabamento ao final de sua produção. Já o porcelanato natural  não recebe nenhum acabamento, pois ele é, em outras palavras, “neutro” e com superfície mate.

Este tipo de porcelanato é bastante resistente e pouco escorregadio. Por isso, pode ser usado em qualquer área de espaços comerciais e residenciais.

Ele ainda possui superfície fosca, sem brilho, o que traz para os ambientes onde é aplicado maior aconchego e conforto.

Porcelanato EXT:

 

porcelanato - entenda antes

 

Indicado para áreas externas, como terraços, piscinas, varandas e rampas, e que também tenham frequente contato com água, este tipo de porcelanato possui superfície abrasiva, com efeito que não escorrega.

Ele é altamente resistente à abrasão e por isso sua durabilidade é muito grande. Porém, não é indicado para fachadas e paredes externas já que é difícil de limpar por conta de seu maior o coeficiente de atrito.

No mais, ele é impermeável, o que faz com que ele não manche com facilidade.

Como se vê, trata-se de um porcelanato muito versátil, que pode ser aplicado em vários ambientes, embora seja mais comum seu uso nos ambientes externos.

Porcelanato acetinado:

 

porcelanato - entenda antes

 

Diferente do polido, o porcelanato acetinado é mais fosco e, assim, possui uma aparência menos brilhante e chamativa, trazendo a ideia de aconchego e conforto. Por isso, é indicado para salas e quartos.

Mas também, é um material de alta resistência e fácil limpeza e por isso, recomendado para garagens, banheiros, salões de eventos e salas comerciais.

Porcelanato struturato

Mas se a ideia é ter um acabamento forte e abrasivo, o porcelanato struturato costuma ser o mais adequado.

Graças a essas características, ele é de ótimo uso em locais mais úmidos, como box para banho, saunas e decks.

 

porcelanato - entenda antes

 

Como escolher os tipos de porcelanato certo para sua obra?

Agora, para te ajudar a escolher o melhor porcelanato para cada um dos ambientes da sua casa, listamos algumas coisas que você deve observar na hora da compra:

1. Segurança

O porcelanato errado pode trazer riscos para você e sua família. E isso se deve ao fato de que alguns tipos de porcelanato podem causar escorregões por serem muito lisos.

 

porcelanato - entenda antes

 

Se a necessidade é de um porcelanato para o banheiro ou cozinha, então você não deve escolher um porcelanato polido, por mais bonito e elegante que ele seja.  Esse tipo de material não deve ser instalado em lugares úmidos pois, quando molhado fica extremamente escorregadio. Ou seja, também não deve ser aplicado em áreas externas perto da piscina ou que possam tomar chuva.

Assim, em ambientes úmidos prefira os porcelanatos impermeáveis e que não escorregam como o struturato e o ext.

2. Manutenção e limpeza

O porcelanato é um material de fácil limpeza e manutenção. Uma vassoura macia e um pano úmido já são o suficiente para limpá-lo.

 

 

Porém, o polido, esmaltado e acetinado são materiais que exigem um maior cuidado para evitar manchas. Já outros tipos são mais difíceis de manchar e podem ser limpos com menor frequência.

3. Estilo do ambiente

O piso de um ambiente é de extrema importância quando o assunto é  decoração e estilo.

 

porcelanato - entenda antes

 

É por isso que o porcelanato tem ficado cada vez mais popular, pois se trata de um material que permite alta customização. Você pode encontrá-lo em diversos modelos, cores, padrões e desenhos. Existem até porcelanatos que reproduzem a madeira ou a pedra!

Mas para não errar na mão, o segredo é  harmonizar a peça escolhida com o restante da decoração.

4. Tamanho da peça

Existem porcelanatos de todos os tipos nos mais variados tamanhos. Algumas peças são grandes, com 120 x 120 cm. Já outras são menores, com 30 x 60 cm, por exemplo.

 

porcelanato - entenda antes

 

O tamanho ideal vai depender do local onde ele será instalado. Apartamentos pequenos, por exemplo, não devem receber peças grandes, pois isso causará a impressão de serem ainda menores.

Dessa forma, em ambientes pequenos, o ideal é usar porcelanato de formatos menores. Já em lugares mais amplos, abuse de peças maiores.

5. Qualidade do material

O piso de uma residência ou imóvel comercial precisa ser de boa qualidade para aguentar o tráfego de pessoas com diferentes sapatos e também o peso dos móveis.

Se uma das pelas se quebrar, você terá ter um grande problema. Afinal, pode não ser fácil encontrar uma peça substituta do mesmo modelo e cor e em também porque será preciso fazer uma reforma não planejada.

 

porcelanato - entenda antes

 

Assim, prefira sempre escolher um material de qualidade, feito com bons materiais e de uma marca confiável. Isso poupará problemas no futuro.

Veja também: Você NÃO precisa perder tempo com projeto para construir sua casa. Entenda o porquê!

E agora, está mais fácil escolher o tipo certo de porcelanato para sua construção ou reforma? Ficou alguma dúvida? Deixe sua pergunta e opinião nos comentários.

Gostou do artigo? Compartilhe com as pessoas, isso pode ajudar quem está pensando em instalar um piso porcelanato!

ilustrar um edificio antes e depois da gentrificação

Gentrificação: o que é, sua origem e muito mais

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Está se tornando cada vez mais comum que valor dos imóveis e aluguéis aumentem. No entanto, isso acaba se tornando uma desvantagem para as pessoas com renda mais baixa, para entender melhor isso apresentaremos a gentrificação.

Imagine um bairro da sua cidade que não recebe muita atenção positiva da cidade, já que não oferecem grandes atrativos. Além disso, onde seus moradores, em sua maioria são pessoas de baixa renda. Ou seja, o bairro acaba sendo simples e, infelizmente desvalorizado pela população que não vive ali.

Entretanto, algumas mudanças começam a ser feitas nesse bairro, melhoram a segurança pública, reformam os imóveis, adicionam ciclovias, iluminação etc. Isso parece ser uma grande melhoria para os moradores daquela região, certo?

Então, infelizmente não é bem assim, o bairro em si, melhorará muito a sua infraestrutura, mas toda aquela população que mora ali precisará se mudar.

De início isso não faz sentido, porém, imagine que o custo de vida ali fica mais caro, o “mercadinho” aumenta seus valores, o aluguel que antes era acessível se torna muito caro e, evidentemente, a população do bairro acaba mudando.

O lugar onde as pessoas se sentiam seguras porque o custo de vida era menor acaba mudando. Ou seja, elas não conseguem mais morar ali, começam a se mudar e, consequentemente, a população residente do bairro também.

Resumindo: saem os com renda mais baixa e entram os com uma renda maior ou “mais ricos” como também são chamados. Isso também é conhecido como gentrificação.

ilustrar diferentes etapas da gentrificação

O que é gentrificação?

Gentrificação é uma palavra traduzida do inglês gentrification e gentry (pequena nobreza ou somente nobreza). O conceito foi criado pela socióloga Ruth Glass no ano de 1964, em “London: Aspects of Change”, onde é analisada e descrita algumas transformações que foram observadas em diversos bairros operários em Londres.

A palavra “gentrificação” tem sido utilizada de diversas formas, seja em estudos e debates ou até manifestações, usada para falar sobre desigualdade e segregação urbana por “expulsar” os moradores daquele local.

É bastante comum a gentrificação ser confundida com revitalização urbana, mas, a revitalização urbana geralmente é usada para reformar locais que beneficiam muitas pessoas, esses lugares podem ser: uma pracinha de bairro ou um campo. Através dela, é adicionada uma melhor iluminação, jardins, bancos etc. Então, ela beneficia todo bairro/local inserido.

Em contrapartida, a gentrificação também vai nesse sentido, mas, quando pessoas demonstram desejo de usá-la é por interesse privado, seja reformar as casas para garantir um valor maior, reformar os mercados etc. Ainda, é muito comum a gentrificação estar presente em locais históricos, para garantir um interesse maior de turistas.

ilustrar dois edificações diferentes

Gentrificação ao redor do mundo

Como já supracitado, a gentrificação é um termo que surgiu nos anos 60, desde o seu surgimento ela está sendo desenvolvida e ampliada. Dessa forma, diversos países utilizam a gentrificação, como a França, Reino Unido, Estados Unidos e até o Brasil.

Juntamente ao seu crescimento e implantação nas cidades, surge-se também manifestações contra a gentrificação. Falaremos agora um pouco mais sobre a gentrificação nos Estados Unidos e no Brasil.

Estados Unidos

De acordo com o site The Pioneer, houve uma grande resistência em Oakland, onde a população alegava que a cidade estava perdendo a diversidade cultural e racial. A diversidade racial Oakland sofreu uma diminuição ao longo dos anos.

Em 1990, os afro-americanos somavam 43,9% da população, nos anos 2000, a porcentagem caiu para 35,7% e, em 2010 para 28%, somando ao tudo uma queda de 16% na população negra em Oakland.

É dito que a diversidade em Oakland diminuiu conforme o custo de vida aumentou. O custo dos apartamentos subiu e, acabam se tornando menos acessíveis, já que a população já pagava o transporte, seguro de saúde, alimentação e outras necessidades.

Oakland foi só um exemplo, mas os protestos contra a gentrificação ocorrem em todo o país.

mostrar um protesto contra a gentrificação

Alguns cidadãos defendem a gentrificação no país, alegando que os bairros mudam, já outros vão contra e dizem que ela não favorece as pessoas com renda mais baixa.

Brasil

A favela do Vidigal, no Rio de Janeiro mostra bem a visão de gentrificação no Brasil. Devido a vista para o mar, a favela do Vidigal, onde em sua maioria são pessoas com um poder aquisitivo menor está sofrendo um processo de gentrificação, já que as pessoas mais ricas estão construindo imóveis próximos ao local. Desse modo, o valor dos imóveis no local aos poucos já começa a subir e, a mudança de moradores também.

uma casa com palavras protesteando contra a gentrificação

Outra grande metrópole que passa por gentrificação é a cidade de São Paulo. A cada ano que passa mais pessoas se mudam para a Grande São Paulo, nela se encontram diversas atrações como a Arena Corinthians, por exemplo. Devido a essas grandes atrações, e a chegada das pessoas a valorização dos imóveis aumenta e, consequentemente, o valor dos imóveis.

Ademais, gostaríamos de mostrar mais uma imagem que ilustra as manifestações contra a gentrificação. Dessa vez, a imagem encontra-se em Hamburgo, na Alemanha.

um recado para as pessoas contra a gentrificação

Em livre tradução: “Queridos (futuros) vizinhos, por favor tenham em mente:

Essa área foi dedicada à cultura, arte e música por muitos anos. O som que pertence aqui é apreciado por milhares de pessoas.

Por favor leve isso em consideração antes de comprar ou alugar os espaços ao redor.

Obrigado!”

Vantagens da gentrificação

Apesar das opiniões sobre a gentrificação serem controvérsias, ela de certa forma ainda possibilita alguns possíveis benefícios. Citaremos abaixo alguns deles:

  • Incentivo de pessoas para melhorarem/aumentarem seus imóveis.
  • Aumento da valorização do SEU imóvel.
  • Melhoria na segurança dos locais.
  • Maior lucro para os negócios na região.
  • Melhoria na infraestrutura do bairro.

Desvantagens da gentrificação

Como já dizemos, as vantagens da gentrificação não são vantagens para todas as pessoas. Agora, citaremos abaixo as desvantagens da gentrificação. Lembrando que nem todo mundo concorda 100% com as vantagens e desvantagens.

  • Deslocamento de comércios, por causa dos novos empreendimentos surgindo.
  • Deslocamento da população original pelo aumento do custo de vida.
  • Falta de diversidade social, já que as pessoas com um poder aquisitivo menor precisam se mudar.
  • Pessoas sem moradias devido ao aumento dos aluguéis.
  • Conflitos internos entre a comunidade.
  • Alguns possíveis custos secundários após ao deslocamento ou perda de imóvel.

Contudo, a gentrificação causa diferentes sentimentos em diferentes pessoas ao redor do mundo e rende muitos debates até hoje em dia.

Afinal, o que você achou da gentrificação? Comente sua opinião sobre ela e não esqueça de conferir mais matérias em nossa Revista Digital.

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