20 dicas para manter a sua equipe produtiva e eficiente durante o home office

20 dicas para manter a sua equipe produtiva e eficiente durante o home office

No último ano, o home office, que antes era uma exceção, se tornou regra em todo o mundo devido à pandemia de COVID-19. Mas com ele, veio também a preocupação das empresas com a questão de como manter a equipe de trabalho produtiva e eficiente. Afinal, apesar das inúmeras vantagens, o home office tem alguns fatores que podem impactar de forma negativa o resultado final dos trabalhos. 

E para ajudar você e a sua equipe a se manterem produtivos e eficientes durante o home office, elaboramos este novo artigo com dicas que, com certeza, serão úteis para a proteção do seu negócio. 

O home office

Os tempos de pandemia fizeram com que as empresas tivessem que se adaptar para continuar seus trabalhos sem correr o risco do contágio  pelo coronavírus. Muitas empresas tiveram que reformular suas rotinas e processos para que seus colaboradores pudessem transmitir informações online, realizar reuniões remotas e cumprir uma série de tarefas em sua própria casa, no sistema conhecido por home office.

No home office, homens e mulheres passam a trabalhar, muitas vezes no mesmo espaço que dividem com a família, com seus pais, filhos e companheiros. Porém, apesar de poder ficar no “escritório” de pijamas, nem sempre o home office é uma tarefa fácil. 

Nele, o trabalho e o estudo, o profissional e o pessoal, crianças e colegas de trabalho, televisão e computador se misturam e ficar focado nas tarefas pode se tornar algo muito complicado. 

Mas vejamos agora algumas dicas para manter sua equipe motivada e produtiva no sistema de home office.  

E claro, algumas dessas dicas podem e devem também servir para que você também permaneça produtivo e encontre as melhores maneiras de se adaptar a esta nova realidade que mistura lar e trabalho.  

Dicas para manter sua equipe produtiva e eficiente no home office

Dicas para manter sua equipe produtiva e eficiente no home office

1. Crie uma rotina

Assim como na empresa, o trabalho deve respeitar horários e cumprir agendas, certo? Então, continue com horário para acordar, fazer as refeições, tomar banho, dormir, sem descumprir o tempo destinado a tarefas. Estabeleça isso para você e faça com que sua equipe faça o mesmo.  

Fique de olho nos prazos e tente não misturar tarefas domésticas com atividades de trabalho. Pode parecer complicado no começo, mas logo você e a equipe se acostumam. 

2.  Disponibilize tecnologia e acesso

Para que você e sua equipe possam trabalhar em home office com qualidade, é preciso que vocês tenham disponível toda a tecnologia necessária e acesso à logística de informação, como periféricos com acesso a  internet e acessorios de comunicação virtual. 

Invista em smartphones, notebooks, PCs, headphones com microfone e câmera, aplicativos de comunicação e salas de vídeo online, para que todos possam ver e ser vistos no  ambiente virtual de trabalho.

3.  Estimule a empatia

É preciso admitir que os novos tempos não estão fáceis. Psicologicamente, por mais que se adaptem, muitos se sentem abalados, desestruturados ou desmotivados. Muitos tiveram perdas, dificuldades financeiras ou passaram por período emocionalmente instáveis com sua família. Assim, é preciso que a equipe, além da competência profissional, tenha empatia uns com os outros. 

Todos temos problemas e muitos não querem expôr online suas fraquezas. Portanto, é preciso compreender quando alguém da equipe demonstra certa fragilidade em lidar com diversas situações.Seja o ombro amigo se você for o mais forte, dê ao colega o tempo que ele precisar. Mas, se for você quem estiver desabando, respire e peça a equipe que lhe dê um tempo. Volte quando sentir que está tudo certo.

4. Distribua tarefas de forma justa

Como gestor, faça o possível para que as tarefas sejam distribuídas a todos por igual. 

Estabeleça trabalhos de grupo ou duplas de criação, para que a equipe pense junta, mas estabelecendo o compromisso de cada um como fator importante. 

Estimule também que tirem dúvidas entre si e troquem idéias, isso fará com que explorem cada vez mais a própria criatividade e a busquem novas soluções.

5. Entenda o seu lugar de líder e tome atitudes coerentes

Às vezes é difícil comandar a distância. Você, como gestor, estava acostumado a checar tudo pessoalmente e dar ordens. Por isso, o home office é um desafio de liderança, pois quem comanda as ações do grupo deve se manter firme mesmo à distância sem se deixar esmorecer pelos desafios do “novo normal”. 

Assim, uma bronca ou tarefa mal cumprida que precisa ser corrigida deve ser transmitida de forma tênue, ou poderá ser mal interpretada como sentimento ruim ao subordinado que a recebe à distância.

Por outro lado, os subordinados devem preparar o espírito para não misturar os comandos e obrigações com fatores emocionais. Um simples ”oi” mal dado ou “muito obrigado” aliviado podem, no mundo virtual, ganhar uma importância desnecessária. 

6. Marque um happy hour virtual

Sempre que a equipe estiver envolvida em algum projeto mais complexo, estimule a tirarem um dia ou algumas horas para terem um momento de descontração.

Pode ser uma partida de game, um filme, show, um desafio culinário ou até mesmo um bate papo descontraído na frente das câmeras. Afinal, vale tudo por um pouquinho de diversão.

7. Explore o recurso das videoconferências

O uso das câmeras de computador, celulares e tablets deve ser visto como aliado. Videoconferências, entrevistas e tarefas passadas vendo e ouvindo o outro tem um estímulo sensorial muito maior que apenas ler mensagens e ajudam a manter o vínculo entre os colegas de trabalho.

No entanto, todos devem se lembrar que estão na intimidade do lar e não perder o decoro ao se deixarem filmar. Usar roupas confortáveis porém discretas é o ideal.

8. Traga novidades para o dia a dia de trabalho 

A rotina do home office pode muitas vezes ser entediante e repetitiva, por isso torna-se cansativo e frustrante para toda a equipe. E a melhor maneira de evitar isso é trazendo novidades. 

Pode ser um novo aplicativo, uma gincana de produtividade ou um evento online, não importa. Traga novas experiências para os momentos de trabalho.

9. Valorize as pausas para o café

Estando em casa, a tendência a assaltar a geladeira toda hora é natural. Seja por ansiedade ou realmente fome, ficar o tempo todo em frente ao computador nos dá a sensação de vazio, que é a mesma estando no escritório. 

Então que tal estimular a equipe a manter a rotina dos lanches rápidos e práticos, com café e biscoitos que sempre aconteceram no escritório? Estabeleça horários pré-definidos e faça com que todos compartilhem esses momentos.

10. Explore o mundo sem sair de casa 

Já que o mundo inteiro está trabalhando no sistema de home office, que tal promover a integração com membros da empresa que estão em outros lugares do mundo? 

Pode ser uma ótima experiência para sua equipe e até mesmo servir para estimular o aprendizado de outras línguas.

11. Descanse sem culpa

Esta é outra dica útil para você também e não só para a sua equipe.

Jornadas duras de trabalho podem levar o ser humano ao cansaço extremo, perdendo totalmente o estímulo de continuar. Por isso é importante que, por mais que mantenha-se no home office o dia inteiro, seja obedecido o horário de descanso e também de dormir para que você não perca o ritmo.

12. Seja tolerante com a presença de crianças e animais de estimação

Com o home office, não é raro que durante uma reunião importante apareça um filho correndo pela sala, um cachorro latindo ou um gato passeando no teclado. 

Se esses imprevistos acontecerem, seja tolerante, aja com naturalidade, gentileza e compreensão.

13. Cuide do ambiente de trabalho

No home office, é bom pensar no ambiente que irá aparecer para os seus colegas  quando você tiver que ligar a câmera. Afinal ele será como um cartão de visita e pode literalmente “queimar seu filme” com os colegas. Mas não é só isso.

Um ambiente organizado, arejado e limpo ajuda na produtividade e no foco. Assim, cuide do seu ambiente de trabalho e faça com que todos da equipe também se preocupem com isso. 

14. Cuide da aparência e se vista para o trabalho

Como estamos todos em home office e sempre de máscara quando saímos para a rua. É normal descuidarmos um pouco da aparência. Vestir-se para o trabalho é uma ótima ideia para manter a motivação e a produtividade lá em cima. 

Então, que tal começar por você? Não é necessário vestir um terno, mas também não é de bom tom aparecer de pijama. Procure pelo meio termo e o bom senso. Uma boa camisa ou camiseta confortável, cabelos arrumados e uma leve maquiagem para as mulheres já faz uma grande diferença. 

E se você, que é o líder, começar a se arrumar. Assim os membros da sua equipe se sentirão estimulados para fazer o mesmo. 

15. Respeite a jornada de trabalho 

Quantos horas cada um aguenta ficar online? Não é fácil se manter escrevendo, projetando ou criando durante o dia ou a noite inteira sem cessar. Porém,com o home office é normal que as pessoas extrapolem o horário de trabalho e isso não é bom. Afinal a qualidade do trabalho vai cair com certeza. 

Então, a dica é fazer com todos, inclusive você, respeitem a jornada de trabalho. Fale sobre fazer pausa de tempos em tempos.

16. Observe o melhor horário de cada colaborador  

Há pessoas que produzem melhor de dia, outros que se dão melhor à noite ou mesmo de madrugada. E agora com o home office fica mais fácil entender e respeitar essas diferenças.

Assim, se for possível, deixe as pessoas cumprirem horários  alternativos, isso pode trazer grandes benefícios para toda a equipe. 

17. Ofereça palestras e oficinas

Que tal oferecer palestras e oficinas online? Afinal, de maneira virtual fica muito mais fácil trazer palestrantes renomados para apresentações, oficinas e workshops.

Esse tipo de evento traz a oportunidade de criar e aprender coisas novas. A partir disso, as experiências únicas promovidas estimulam o crescimento pessoal de cada um.

18. Preserve seus momentos em família 

Essa dica vale para você também e é bom que fique claro para todos. Sempre haverá um momento em que a família vai falar mais alto, ainda mais em plena pandemia. 

Cuidar dos filhos, dos idosos e doentes pode ser uma necessidade e pode acabar interrompendo a jornada de trabalho. 

Se isso acontecer avise a equipe e saiba que, apesar da agenda apertada e prazos para serem cumpridos. O home office exige flexibilização. Portanto, não se cobre tanto e não cobre os membros da sua equipe.  

19. Fique de olho na saúde dos membros da equipe 

Estamos todos em um momento crítico, em que qualquer um pode ficar doente, por isso mesmo surgiu o isolamento. Assim, é preciso ficar atento a qualquer sinal de fraqueza. Ninguém está livre de ficar doente, seja por conta do coronavírus ou por qualquer outro motivo. 

Por isso, deixe claro que a saúde de todos é prioridade. Ou seja, caso precisem de uma folga para se tratarem de algum problema, devem deixar bem clara essa necessidade.

Por sua vez, como gestor, se você desconfiar de algum problemas de saúde em membros da equipe. Não hesite em tomar providências. 

20. Ofereça recompensas e bônus

Após uma grande jornada de trabalho e a finalização de um trabalho, é hora de premiar a equipe as vitórias conseguidas. 

Se possível, distribua brindes para todos tenham uma boa lembrança do momento. Ofereça também algum bônus, seja em dinheiro, seja uma folga ou mesmo um almoço ou desconto em lojas parceiras. A recompensa pela vitória é sempre muito bem-vinda e faz com que todos se sintam mais valorizados e motivados. 

Pois bem, essas são nossas 20 dicas para manter a sua equipe produtiva e eficiente durante o home office. Esperamos que elas sejam úteis e que quando colocadas em prática ajudem a sua empresa a alcançar os resultados desejados. Mesmo em um momento tão complexo como este que estamos vivendo.

No mais, para mais dicas, informações e conteúdos relevantes, confira o artigo Gestão de um escritório de Arquitetura e Engenharia. Temos certeza que você irá gostar. 

 

Programa de design: Tudo o que você precisa saber sobre eles

Programa de design: Tudo o que você precisa saber sobre eles

Profissionais que desejam se destacar no ramo da construção civil devem estar atentos aos avanços tecnológicos, especialmente em relação a automatização de processos. As atualizações de um programa de design, por exemplo, estão cada vez mais direcionadas para oferecer soluções integradas. Assim, o que antes estava mais voltado para desenho de plantas, hoje inclui uma dinâmica de organização em escala multissetorial. Portanto, tal dinâmica favorece a participação da equipe, fornecedores e clientes do início ao fim do processo em um único sistema.

Isso acontece porque do projeto à consolidação, é comum que as tarefas estejam interconectadas. Por exemplo, deve-se respeitar as delimitações dos projetos, o que inclui o orçamento planejado. Nesta hipótese, de que adiantaria trabalhar com um tipo de textura no desenho que sairia do escopo disponível? Por outro lado, é possível mostrar diferentes texturas como um conjunto de opções de composição dos espaços para os clientes. Uma facilidade disponibilizada pelos programas de design com recurso de realidade aumentada.

Da mesma forma, outro exemplo é a previsibilidade que poderia ser sugerida em termos de melhoria de iluminação e aproveitamento dos espaços. O próprio programa facilita que esse tipo de informação seja obtida através da integração entre pessoas de diversos setores. Entenda melhor o que estamos falando acompanhando este post que inclui tudo sobre programa de design.

Por que precisamos de um programa de design?

Primeiramente, para responder a esta pergunta, vamos tentar visualizar as etapas presentes na construção civil. Planejamento, gestão e execução são algumas delas. Entre uma e outra, encontramos:

  • projetos de tipo arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, preventivo elétrico, telefônico e de decoração; 
  • planos e plantas;
  • controle do orçado e realizado;
  • construção, decoração e paisagismo;
  • acompanhamento do cronograma;
  • cálculo estrutural;
  • qualidade das informações para atualização sobre alterações e imprevistos;
  • entre outros.

Além disso, as diversas etapas envolvem muitos profissionais. Para citar alguns, temos: 

  • engenheiro civil;
  • arquiteto;
  • técnico em edificações; e
  • engenheiro eletricista.

Poder contar com a orientação de mais de um profissional, especialmente para as situações mais complexas, é extremamente necessário. Por isso, a importância de utilizar programas de design que têm sido aprimorados para facilitar as ações e tarefas da construção civil. Afinal, precisamos deles para ter maior poder de gestão e otimização do projeto, ampliando a possibilidade de diversificação. Saiba mais detalhes a seguir.

Para que serve?

Agora que temos mais clareza sobre o porquê, vamos entender para que serve o programa de design. 

Nossos exemplos iniciais trazem a perspectiva da interatividade entre profissionais, atividades, funcionalidades e setores. O profissional responsável pela elaboração das plantas, através dos programas, pode receber informações e alterar o projeto rapidamente. Como resultado, tais possibilidades, também é viável disponibilizar um mesmo projeto de maneira diversificada. Os programas que simulam os ambientes em 3D são uma referência disso.

As representações em 3D podem apresentar uma mesma fachada com estilos diferentes. Da rústica à minimalista, da clássica à moderna, trazendo um diferencial para os trabalhos dos arquitetos, por exemplo. Já um projeto mais complexo, de escala industrial, pode contar com os programas que trabalham com os tamanhos reais das estruturas, incluindo os cálculos estruturais. Até aqui temos uma ideia de como diferentes ações são articuladas para cumprir com objetivos comuns e vamos ampliá-la no tópico a seguir.

Cada setor precisa ter um programa de design?

De fato, uma dúvida que pode surgir quando falamos em programa de design é se cada setor (engenharia, arquitetura, entre outros) precisa ter um. Para quem deseja otimizar os processos, facilitar a comunicação em rede e obter resultados rápidos e eficientes, a resposta é: não! Daí nossa abordagem da interatividade entre setores. Vamos compartilhar mais detalhes ao falar sobre alguns programas ao longo do post.

A ideia da integração é justamente unir em um único programa a participação entre setores. Ou seja, arquitetos, engenheiros, técnicos, entre outros profissionais e até mesmo quem contratou os serviços poderão ter acesso às informações em um único sistema. Alguns softwares 100% online disponibilizam recursos que otimizam o acesso e as respostas necessárias ao andamento do projeto em tempo real. 

Se pensarmos em termos de otimização de tempo, o ganho em agilidade é inquestionável. Antes desse tipo de desenvolvimento tecnológico, algum detalhe modificado no cálculo estrutural demandaria muito tempo para reajustar o plano. Certamente hoje, essa mudança pode ocorrer inclusive de maneira automatizada no próprio arquivo do desenho que está sendo trabalhado.

Programa de design e o sistema BIM

Programa de design: O que é BIM?

Do investimento em tecnologia para a integração multidisciplinar na construção civil, surge o sistema BIM (Building Information Modeling). A tradução seria Modelagem da Informação da Construção. Em resumo, é um sistema que integra os profissionais, as informações e a dinamização dos desenhos que são projetados em 3D.

Já publicamos um artigo sobre o que é BIM e como ele pode facilitar a sua vida aqui no site. Nele, você fica sabendo de forma mais detalhada as aplicabilidades, como funciona e as diversas vantagens que ele oferece. Como por exemplo:

  • a prevenção de erros;
  • a facilidade na comunicação;
  • a agilidade na correção e na conclusão;
  • a utilização da modelagem 3D.

Saiba mais detalhes sobre os programas de design 

Em se tratando de programas de design, é comum utilizar termos como “programa ou software de CAD” e “software para BIM”. Vamos iniciar explorando um pouco tais nomenclaturas, já que elas são fatores relevantes para a escolha do melhor programa. 

CAD, sigla utilizada para Desenho Assistido por Computador, é uma adaptação do termo em inglês DAC (Computed Aided Design). Projetos e desenhos técnicos são facilitados por este tipo de software. BIM, como vimos anteriormente, também é uma sigla oriunda do inglês e em português foi traduzida como Modelagem da Informação da Construção.

Hoje em dia, há vários softwares nacionais e internacionais disponíveis. Alguns internacionais contam com tradução para o português. Há ainda os que não têm tradução, mas são considerados bem intuitivos.

Listamos alguns tanto do tipo CAD quanto do tipo BIM para que você possa conhecer. Confira!

Programa de design CAD 

  • AutoCAD

O AutoCAD é um dos softwares de design mais antigos e conhecidos. Pode ser operado em design 2D e 3D e é muito utilizado por arquitetos, engenheiros, paisagistas, dentre outros profissionais da construção civil. Dentre as funcionalidades, podemos acrescentar ainda o desenvolvimento de projetos estruturais e arquitetônicos. Bem como, o planejamento e gerenciamento de projetos.

Como estamos falando sobre a interação multissetorial que envolve usuários distintos, vale ressaltar que estas características também estão presentes. Por isso, há ferramentas especializadas para desenho elétrico e mecânico, além é claro, para engenharia e arquitetura. É possível monitorar normas e aplicá-las, extrair dados para tabelas, importar e anexar PDF e usufruir dos aplicativos para web e dispositivos móveis. 

Portanto, aqui estamos citando apenas algumas funcionalidades. Há outros tipos de AutoCAD. O AutoCAD online, o AutoCAD LT e o AutoCAD civil são alguns deles. Seja como for, cada qual tem suas aplicabilidades distintas que devem ser estudadas para checar as que são mais adequadas às necessidades dos usuários.

O programa é pago, mas oferece versão gratuita de avaliação e está disponível para Mac e Windows.

  • SketchUp

O SketchUp é um software que possibilita o trabalho com projetos em 2D e modelagens em 3D. Também transforma o 3D em foto, recurso conhecido como renderização, além disso inclui recursos de animação e em vídeo. Dependendo do plano, o armazenamento em nuvem é ilimitado. Quanto ao aspecto da integração entre setores, ressaltamos os recursos de análise energética, da iluminação, o conforto térmico e até emissões de carbono. 

As versões estão divididas entre gratuitas e pagas, dependendo da finalidade do uso. Há licenças gratuitas para instituições de ensino fundamental e médio e preços promocionais para instituições de nível superior. Consulte os requisitos mínimos para Mac e Windows.

  • LibreCAD

Uma opção gratuita, com suporte e documentação, para modelagem em 2D é o LibreCAD. Entretanto, é mais voltado para pequenos projetos, bem como pode ser utilizado para fazer ilustrações e diagramas elétricos de maneira bem precisa. É similar ao AutoCAD e muito intuitivo. 

Disponível também em português, possui código aberto e pode ser baixado nos sistemas operacionais Linux, MacOS e Windows.

  • TQS

O TQS é um softwere nacional de tipo CAD com enfoque em estruturas, que já é utilizado internacionalmente. Facilita o desenvolvimento dos projetos em 3D dentro da engenharia estrutural que engloba alvenaria, parede, metálica, concreto armado, entre outras possibilidades.

Assim como os anteriores, é compatível com projetos feitos com os programas de design de tipo BIM. Disponibiliza, ainda, suporte técnico dado por engenheiros, relatórios e gráficos gerenciais. Em um único software os usuários fazem análises, desenvolvem a concepção estrutural, preparam os desenhos, etc. 

Possui aplicativo para Android e IOS, versão gratuita para avaliação, pacote gratuito para estudo e pesquisa de estudantes e pacotes pagos para projeto residencial, comercial ou industrial. Está disponível para Windows e computadores Apple que tenham Windows instalado de acordo com as indicações do site.

Programa de design BIM

  • Programas da AltoQi

A AltoQi é uma plataforma que disponibiliza soluções em BIM. Dispõe de softwares para dimensionamentos, detecção de colisões entre elementos, soluções em perfil metálico, experiência de realidade aumentada, entre outros. O fluxo de trabalho em BIM pode ser alcançado através dos softwares QiBuilder e Eberick, QiElétrico e QiHidrossanitário. Embora cada software esteja programado para atender a tipos de demandas diferenciadas, todos foram desenvolvidos na lógica colaborativa. Vale destacar que eles estão disponíveis para Windows com planos personalizados que devem ser orçados.

  • Autodesk 360 BIM

O Autodesk 360 BIM centraliza em um único espaço de trabalho os projetos em 2D e 3D que podem ser visualizados de qualquer lugar. Por isso, possui ampla variedade de formatos de arquivos. Além disso, clientes, fornecedores e equipe atuam de maneira colaborativa e os projetos podem ser revisados em tempo real. 

Os recursos básicos estão disponíveis na opção de conta gratuita e os profissionais de arquitetura, engenharia e construção contam com a opção paga. As opções estão disponíveis para Windows e Mac.

  • Edificius MEP

Com o software Edificius MEP é possível modelar as instalações hidráulicas; Bem como, elétricas e mecânicas em 3D de maneira otimizada. Assim, as conexões e os alinhamentos são visualizados em qualquer ângulo. Cumpre com os requisitos de interação entre setores ao integrar documentação, orçamento e cronograma de obra. Os detalhes do projeto podem ser visualizados em realidade aumentada. 

O software e a assistência técnica podem ser acessados de maneira gratuita durante um mês. Logo após este tempo, é possível adquirir assinatura mensal para o uso. Disponível para Windows e a quantidade de recursos vai depender de outros requisitos do sistema.

  • Vectorworks

O Vectorworks é a solução em esboço, desenho e modelagem dentro de um mesmo ambiente integrado. Bem como, os gráficos, apresentações e informações de construção podem ser acessados, projetados e documentados. Possui mecanismo de modelagem 3D, além de dar conta da análise e quantificação dos processos. O trabalho colaborativo contempla os fornecedores, consultores e demais envolvidos, com serviços que podem ser acessados em nuvem. 

O software disponibiliza teste grátis e pacote mensal ou ilimitado. Além disso, ele está disponível para Mac e Windows.

Por fim, o programa de design…

A lista de programas de design não para por aqui. São muitas funcionalidades e possibilidades de uso. Neste link que preparamos sobre os 5 softwares 3D mais utilizados por arquitetos, você vai saber mais detalhes sobre este assunto.

Como dissemos inicialmente, é importante ter em mente que os avanços tecnológicos crescem a cada dia. Portanto, todos os setores são influenciados direta ou indiretamente pelas mudanças, e quem não se adapta perde para a concorrência. Tal fato não é diferente para os profissionais da construção civil. A palavra de ordem é integração, já que o trabalho realizado com diferentes olhares e experiências profissionais é o que favorece a resolução das questões mais complexas.

Além disso, é importante manter-se atualizado através de fontes confiáveis, treinamentos e cursos que estejam a par das atualizações. Por isso nos dedicamos para cumprir com o propósito de ajudar as pessoas a entender tudo o que elas precisam antes para tomar a decisão mais acertada. Esperamos que você possa fazer a escolha do programa de design que melhor atenda as necessidades dos seus clientes e da sua empresa.

arquitetura paramétrica

Arquitetura paramétrica: o que é e onde posso usar?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Você já ouviu falar a respeito de arquitetura paramétrica? Não? Mas certamente você já ouviu falar ou já visitou o Centro Aquático de Londres ou o Walt Disney Concert Hall, não? Caso não, basta realizar uma rápida pesquisa pelo Google para avistar essas belíssimas obras de arte arquitetônicas.

Elas foram idealizadas por Zaha Hadid e Frank Gehry, respectivamente. Esses são grandes nomes da arquitetura paramétrica. Certamente, ao conferir as imagens, você perceberá que já viu outras estruturas arquitetônicas no mesmo estilo. Mas talvez não tenha visto residências comuns com um estilo arquitetônico tão diferenciado, não é mesmo?

A boa notícia é que é possível sim aplicar o conceito da arquitetura paramétrica em sua residência e deixá-la mais sofisticada e moderna. Sendo assim, continue acompanhando este post e saiba mais sobre o assunto. Boa leitura!

O que é arquitetura paramétrica?

Arquitetura paramétrica significa aplicar os conhecimentos específicos da arquitetura a dados, tais como a carta solar e os ventos predominantes, por exemplo, para gerar parâmetros que irão servir de fundamento para a criação do projeto arquitetônico. 

Para isso, são utilizados softwares de computação gráfica e análise de parâmetros a partir de algoritmos. Esses algoritmos irão orientar o trabalho do arquiteto para que ele crie um projeto que atenda aos parâmetros propostos. 

Sendo assim, a arquitetura paramétrica nada mais é do que elaborar um projeto arquitetônico a partir de parâmetros. Vale destacar que as formas obtidas no design paramétrico são mais orgânicas que as formas comuns. Por isso, o design planejado a partir de parâmetros se destaca perante os demais. 

Devido ao incrível e inovador design obtido através desse método, diversas outras áreas o aplicam, principalmente no design de produtos. Dentre os exemplos mais comuns, temos o setor automobilístico e o setor de vestimenta e acessórios. 

Onde e como surgiu?

Não há um consenso sobre onde e como surgiu a arquitetura paramétrica.

Não há um consenso sobre onde e como surgiu a arquitetura paramétrica. Uma das versões aceitas aponta que a expressão apareceu a partir do intenso uso da computação nos projetos arquitetônicos. Sendo assim, o avanço tecnológico possibilitou que a arquitetura se aperfeiçoasse, surgindo assim um novo ramo, a arquitetura paramétrica. 

Em 2008, Patrik Schumacher, que é o atual proprietário do escritório da Zaha Hadid, apropriou-se da expressão “Parametric Design”.

Como usar no meu imóvel?

Como você pôde perceber, a arquitetura paramétrica pode ser empregada de diversas maneiras. Desse modo, não há um local específico de seu imóvel que você não possa aplicar esse conceito.

Nesse sentido, por mais que vejamos muito a arquitetura paramétrica ser aplicada em grandes projetos arquitetônicos, ela pode ser facilmente utilizada para a construção de seu lar. Para isso, basta contar com um profissional especializado. 

Sendo assim, veja a seguir algumas dicas de como usar a arquitetura paramétrica em seu imóvel.

  • Fachada da residência

Uma dica interessante de uso da arquitetura paramétrica é na fachada da casa. Isso porque esse tipo de arquitetura se destaca perante as demais, evidenciando a beleza de sua residência. 

  • Jardim

Caso você goste de cultivar um jardim bonito, a arquitetura paramétrica pode auxiliá-lo a possuir um jardim ainda mais elegante. Você pode conversar com o seu arquiteto e juntos elaborarem uma estrutura diferenciada para servir de suporte para as plantas. O caráter orgânico da construção ficará lindo com o jardim colorido ou repleto de folhagens.

  • Área da piscina

A arquitetura paramétrica também pode auxiliar você a deixar a área da piscina mais charmosa, confortável, convidativa e sofisticada. Converse com o seu arquiteto e veja a possibilidade de elaborar uma estrutura para resguardar a parte da piscina. Ou seja, uma espécie de parece, mas bem trabalhada dentro dos parâmetros selecionados. 

A estrutura pode ser vazada, o que possibilitará a entrada do sol, mas também sombra. Assim, a família e os amigos se sentirão mais confortáveis em um espaço mais restrito. Mas poderão ter também uma visão ampla do restante do pátio. 

Como a estrutura pode tomar um formato orgânico e ondulado, o arquiteto poderá trabalhar com a ideia de ondas. Além das ondas, o ondulado também poderá lembrar o movimento do vento. Enfim, o frescor necessário para um bom ambiente de verão. 

  • Design de interiores

O design paramétrico também é muito aplicado no design de interiores. Sendo assim, invista em alguns locais da residência, mas não todos. Como a arquitetura paramétrica se destaca, é necessário que o profissional tome os devidos cuidados para não exagerar na dose. 

Sendo assim, é possível realizar todo o design interior com parâmetros, mas em alguns cômodos é interessante criar designs mais limpos. O que irá proporcionar uma maior harmonia. 

 

  • Divisão de ambientes

 

Por fim, mais uma dica de aplicação da arquitetura paramétrica para a sua casa é utilizá-la em estruturas de divisão de ambientes. Muitas pessoas utilizam esquadrias diferenciadas para a divisão de cômodos dentro da casa. Contudo, é possível utilizar a arquitetura paramétrica para isso também.

Em ambientes internos que não tenham muito acesso à luz e a circulação de ar, é interessante investir em uma estrutura que viabilize a passagem de luz e vento.  Sendo assim, converse com o seu arquiteto de confiança e veja a possibilidade de utilizar a arquitetura paramétrica nesses cômodos. 

Concluindo…

E então, o que você achou da arquitetura paramétrica? Como você pôde perceber, esse estilo de obra arquitetônica pode proporcionar muito estilo, personalidade e destaque para a sua residência. Sendo assim, não são apenas obras de grande porte que podem ser idealizadas por meio desse conceito. É possível sim realizar projetos alinhados com o cotidiano das pessoas dentro de suas casas, proporcionando até mesmo maior conforto. E isso é possível justamente porque a arquitetura é toda pensada a partir de parâmetros. 

Nesse sentido, se você está planejando a construção de um lar ou até mesmo pensando em reformar um determinado cômodo de sua casa, a arquitetura paramétrica é uma ótima alternativa. 

Gestão de escritório de Arquitetura e Engenharia

Gestão de escritório de Arquitetura e Engenharia

A boa gestão de escritório, seja ele de arquitetura e engenharia ou de outro segmento, é muito importante para que o negócio funcione. Os profissionais que gerenciam o escritório devem estar atentos a uma série de fatores que influenciam diretamente no dia a dia do local e na atuação dos colaboradores. 

É sobre este assunto que falaremos hoje. Você sabe se o seu escritório tem uma boa gestão? Saiba que melhorar a gestão do escritório pode auxiliar muito no andamento da empresa, bem como possibilitar que os clientes sejam atendidos de maneira mais eficiente.

Tudo isso leva a um negócio rentável e livre de dívidas. Pense comigo, um escritório de arquitetura e engenharia bem estruturado e com todos os processos sendo feitos de maneira adequada e contínua tem muito mais sucesso do que escritórios mal organizados e disfuncionais, certo?

Se você deseja que a gestão de escritório do seu negócio funcione e gere bons frutos, continue a leitura e veja como fazer isso. Acompanhe!

Círculo Dourado

O círculo dourado é uma série de perguntas que compõem um parâmetro de trabalho. Essa técnica é extremamente eficaz e traz diversos benefícios para um escritório de arquitetura e engenharia, pois faz com que os colaboradores produzam mais e melhor.

Este círculo deve ser utilizado de maneira teórica e prática. A parte teórica está na filosofia da empresa, que deve ser alterada para que a técnica funcione bem e realmente traga melhoras na equipe e na forma de trabalhar da empresa como um todo.

A parte mais prática está em 3 perguntas que devem ser feitas em qualquer projeto que o escritório se propor a fazer. Essas perguntas são: “Por quê?” “Como?” e “O quê?”. Todas essas perguntas devem ser feitas e respondidas pelos gestores, para que possam passar essas informações a seus colaboradores, que ao fazer essas perguntas, precisarão de orientação.

A primeira pergunta é o porquê de tal projeto estar sendo feito. É preciso achar um objetivo e uma razão para ele, desde de sua existência, até os motivos que levaram a sua criação e o propósito que se deseja atingir com a sua execução. Colaboradores que sabem os motivos pelos quais estão trabalhando em alguma atividade, produzem muito mais e de maneira muito efetiva.

Para saber mais sobre o círculo dourado, clique aqui e veja nosso post sobre o assunto!

O “Como?” também deve ser levado muito a sério na técnica do círculo dourado. Esse é o momento que o colaborador vai pensar sobre o planejamento estratégico do projeto. Todas as etapas devem ser pensadas dentro dessa parte do círculo. Isso permite que os métodos utilizados já estejam bem planejados antes que a execução comece.

O último ponto da técnica do círculo dourado é o “O quê?”. Essa pergunta deve ser feita e respondida de maneira bem reflexiva, para que se chegue a uma resposta concreta. O “O quê?” diz respeito ao resultado de todo projeto, ou seja, ao que vai ser entregue ao cliente. 

O produto ou serviço final deve ser impecável sempre, por isso é importante deixar essa pergunta para o final, depois que o propósito e o planejamento já foram bem pensados e analisados tanto pelo gestor, quanto pelo colaborador.

Entendeu como o círculo dourado funciona? Veja agora os principais benefícios da técnica:

  • melhora na comunicação da equipe;
  • aumento da satisfação dos clientes e colaboradores;
  • melhora no foco dos colaboradores;
  • agilidade na entrega dos produtos e serviços; e
  • aumento da qualidade das atividades.

Como eliminar a procrastinação

A procrastinação é um problema grave que deve ser sempre trabalhado junto aos colaboradores para que não se torne um hábito prejudicial para o andamento do escritório. Infelizmente, muitas pessoas são vítimas ou se deixam levar pela procrastinação, o que atrapalha muito o dia a dia.

Na área de arquitetura e engenharia isso é muito comum, pois o trabalho demanda tempo, dedicação, esforço e criatividade, além, é claro, de um vasto conhecimento a respeito de técnicas específicas. Por isso, a procrastinação pode ocorrer com mais facilidade.

Como dito anteriormente, procrastinar é uma maneira efetiva de fazer um negócio ir de mal a pior. A partir desse pensamento, é fácil chegar a conclusão de que técnicas contra a procrastinação devem ser aplicadas para que o escritório funcione de maneira mais produtiva e livre de atrasos e demora para execução de projetos.

Veja neste conteúdo as principais técnicas para não procrastinar nunca mais e ser muito mais produtivo.

Como encontrar um profissional qualificado

A busca pelos melhores profissionais do mercado acompanha os gestores desde o início do empreendedorismo. Para encontrar um profissional altamente qualificado, é preciso ter paciência e uma estratégia bem planejada, afinal, esse tipo de profissional não existe aos montes e muito provavelmente já está empregado em uma boa empresa.

Um bom funcionário detém muito conhecimento, produz com agilidade e qualidade, bem como é engajado com a empresa e sempre faz mais do que é necessário para o seu cargo. Para achar esse colaborador dos sonhos não existe facilidade, é quase como uma loteria.

Se quiser saber mais sobre as melhores dicas para encontrar um profissional qualificado, clique aqui e veja nosso post sobre isso!

A grande diferença é que aqui você conta com a sorte apenas em 20% do processo, pois nos outros 80% você pode fazer a diferença no ato da contratação e da seleção dos possíveis colaboradores. Para isso é necessário traçar uma estratégia eficiente de entrevista e estabelecer os requisitos mais importantes no momento de anunciar a vaga.

O mais importante é que o profissional seja equilibrado em suas vantagens. Por exemplo, um profissional cheio de experiência pode não ter o perfil que a empresa busca. Assim como um funcionário que é bem do estilo do escritório pode não ter a experiência necessária e acabar atrasando uma série de processos. Assim, a chave aqui é equilíbrio!

Usar o feedback

O feedback é a forma com que você e o seu escritório dispõe para saber como a atuação do negócio está sendo vista de fora. Ou seja, entre os clientes, parceiros e concorrentes da empresa. Além disso, o feedback funciona muito na gestão de escritório para ajudar os colaboradores a entenderem melhor o que os gestores esperam deles.

Por isso, se você for gestor de um escritório de arquitetura e engenharia, não deixe de passar feedbacks detalhados e justos. Isso certamente ajudará muito no processo de aquisição de experiência do funcionário, bem como fará com que os profissionais do escritório produzam com rapidez e qualidade.

Se você concorda que feedbacks são importantes e deseja saber mais sobre como ele pode melhorar a gestão de escritório, clique aqui e veja nosso conteúdo sobre este tema.

Algumas vezes os feedbacks podem ter uma natureza negativa. O que não é um problema propriamente dito, mas demanda alguns cuidados a mais por parte do gestor. Por exemplo, se um funcionário chega atrasado a ponto de prejudicar os projetos e causar uma sensação de injustiça nos outros colaboradores, isso irá gerar um feedback negativo, certo?

Quando esse feedback for passado ao profissional, é essencial que isso seja feito com educação, discrição e firmeza. Assim, o colaborador sentirá que é respeitado, mas que, ao mesmo tempo, precisa chegar no horário para cumprir as expectativas de seu gestor.

Líder ou chefe

Você é um líder ou um chefe no seu escritório? Se você não sabe a resposta, leia esta seção até o final e veja qual a diferença entre essas duas nomenclaturas. Certamente você já deve ter ouvido falar que você precisa ser um líder e não um chefe. Mas o que isso realmente significa na gestão de escritório?

Para ser um chefe, não é preciso ter muito conhecimento, basta que você tenha um cargo de direção ou gerência em uma empresa. Porém, para ser um líder, ou um bom líder, é preciso ter muito mais jogo de cintura e conhecimento.

Saiba mais sobre como praticar uma boa liderança acessando nosso post sobre as maiores diferenças entre chefes e líderes.

Um líder é aquele que encoraja a equipe sem colocar medo nos colaboradores, mas, ao mesmo tempo, impõe respeito. Liderança tem muito mais a ver com dar o exemplo e ser respeitado pelo bom trabalho, do que ser obedecido.

Ser um líder excelente não é tão fácil assim, mas seguindo alguns parâmetros é possível alcançar esse posto. 

Como motivar a equipe

A motivação da sua equipe precisa sempre estar em alta para que o trabalho flua de maneira satisfatória. É claro que os colaboradores provavelmente vão trabalhar e resolver as pendências da empresa mesmo quando não estiverem 100% motivados. Porém, quando a motivação é alimentada pelos gestores, todo o trabalho é feito com mais eficiência.

Você já parou para pensar se a sua equipe está motivada? Essa não é uma pergunta fácil, pois depende de muitos fatores. Entretanto, fique sempre atento a sua gestão de escritório para ter certeza de que você, está fazendo tudo para motivar os seus colaboradores.

Leia nosso post e saiba as melhores dicas para motivar sua equipe!

No ramo de arquitetura e engenharia, a motivação é muito importante. Especialmente quando falamos dos colaboradores que atuam na construção civil. O trabalho desse grupo é fisicamente complexo e demanda disposição para que seja feito dentro dos prazos acordados.

Empreendedorismo

Você se considera um bom empreendedor? Pois saiba que o empreendedorismo é muito importante para qualquer escritório, especialmente para os escritórios de arquitetura e engenharia. É preciso ter um bom conhecimento para saber fazer uma gestão de escritório que efetivamente dê resultados positivos.

Dessa forma, se você administrar o seu escritório de maneira correta, as chances do negócio prosperar são muito maiores. Pense nisso sempre que for tomar uma decisão. Veja se a natureza da ação é de fato condizente com a forma com que você deseja gerir o escritório.

Nunca esqueça de administrar o negócio de acordo com as possibilidades financeiras existentes no momento. Tenha transparência em todos os serviços para não deixar seus clientes, colaboradores e parceiros com dúvidas. Além disso, lidere de maneira exemplar e planeje todos os procedimentos da melhor maneira possível.

Tudo isso fará com que o seu escritório tenha uma boa gestão e prospere com muito mais facilidade. O que destaca uma empresa de outra é a forma com que seus gestores lidam com os projetos. Além é claro, de um esquema competitivo de marketing e preços atrativos.

Tudo isso está dentro da gestão de escritório. Se você deseja saber mais sobre o assunto, acesse o nosso conteúdo sobre esse tema!

Contrato de prestação de serviço

Qualquer empresa que se preze está sempre em dia com as suas obrigações fiscais e jurídicas, não é mesmo? Isso inclui o atendimento a todas as normas de segurança e qualidade estabelecidas. Bem como o cumprimento dos acordos e contratos estabelecidos com os clientes do negócio.

Dentro desse espectro, vale frisar a importância do contrato de prestação de serviço para escritórios de arquitetura e engenharia. Esse tipo de contrato garante que só profissionais dessa área tenham mais tranquilidade e segurança.

Nesse documento constam todas as especificidades do serviço, de modo que essa obrigação é bilateral. Enquanto o profissional de gestão de escritório deve fazer tudo o que foi combinado com o cliente e especificado no contrato; O documento também obriga o contratante a arcar com os valores e condições de trabalho pactuadas.

Clique aqui para ver a importância do contrato de prestação de serviço e aprenda como elaborar o documento.

Considerações finais

Quando você termina a graduação e sonha em abrir o seu escritório, sempre pensa em questões de pessoal, design… Porém, um dos pontos que não deve ser negligenciado é a gestão de escritório que você vai aplicar no negócio. Como você pôde observar no post, essa questão é fundamental para o negócio. Por isso, trate sempre de fazer uma gestão funcional e planejada!

Gestão de obras: O que é e como fazer?

Gestão de obras: O que é e como fazer?

Podemos compreender a gestão de obras como um processo contínuo e dinâmico, fundamental para a concretização de qualquer projeto do campo da engenharia e da arquitetura.

Contudo, apesar de sua importância, a gestão de obras ainda se configura como uma temática pouco discutida dentro do campo da construção civil. Foi visando suprir essa lacuna que a Entenda Antes decidiu por escrever este post.

No presente texto, discorreremos sobre as variadas facetas presentes na gestão de obras. Ou seja, versaremos sobre as variadas questões dentro do objeto em questão. Nosso percurso textual abrange tópicos que variam desde concepções básicas sobre o gerenciamento de projetos, sobre a diferença entre os conceitos de  “projeto” e “processo”; até mesmo questões relativas ao cronograma de atividades.

Nesse sentido, o presente texto se encontra dividido em dois momentos. Primeiramente iremos explanar de maneira breve sobre o que é gestão de obras. Depois, com essa introdução feita, discorreremos sobre algumas ferramentas do arsenal do gestor de obras.

O que é gestão de obras?

A palavra “gestão” adquiriu uma relativa popularidade nos últimos anos dentro do ambiente empresarial. Contudo, apesar de ser uma palavra muito presente dentro do léxico corporativo, podemos notar que ainda existem diversos equívocos sobre o seu verdadeiro conteúdo.

Portanto, antes de iniciarmos nossa discussão sobre os distintos processos que compõem uma gestão de obras, faz-se necessário discorrer brevemente sobre o conceito de “gestão” em si. Somente assim, poderemos versar sobre as suas particularidades e a sua aplicabilidade dentro do campo da construção civil.

A conceituação moderna da palavra “gestão” pode ser definida como o processo de dirigir ações para atingir objetivos. Trata-se de um conceito com origens que podem ser traçadas no alvorecer da Administração como disciplina formal. Ela corresponde a um conceito que foi trabalhado e desenvolvido por nomes célebres como Henry Ford, Frederick Taylor e Max Weber.

Nesse sentido, podemos argumentar que o desenvolvimento do capitalismo moderno se encontra profundamente enraizado com o desenvolvimento da gestão de produção. Trazendo para a lente da construção civil, podemos identificar a gestão de obras como a administração de tempo, recursos, materiais e pessoal para a realização dos objetivos traçados nos projetos.

Para vias de ilustração, pedimos que nosso leitor imagine uma orquestra composta por músicos que tocam variados instrumentos. Sem uma coordenação externa, por mais talentosos que nossos instrumentistas sejam, existem grandes chances desses instrumentos formarem uma cacofonia. Sendo assim, a melodia harmoniosa só ocorre por meio da mediação do maestro.

Nessa metáfora, o gestor assume o papel do maestro, guiando nossos músicos para um horizonte harmônico. Assim, o gestor de obras é um profissional capacitado que é dotado de treinamento para identificar problemas e desenvolver soluções em quaisquer projetos.

Dessa forma, podemos compreender que a gestão de obras se configura como um passo além da criação de um projeto. Assim como o maestro guia a orquestra, o gestor age como um mediador de todas as esferas da construção civil. Ele atua nos campos da contratação de pessoas, do controle orçamentário e na comunicação interna da empresa.

Os papéis do gestor de obras

Uma vez com a definição de gestão de obras devidamente introduzida, torna-se possível elucidar os papéis de um gestor no campo da construção civil.

1 – Gerenciamento de projetos

Iniciamos nossa exposição através da lente do gerenciamento de projetos. Apesar de questões relativas ao gerenciamento comporem uma parcela significativa do PIB mundial, ainda existem muitos equívocos em relação a esse conceito. Assim sendo, iniciamos a presente seção visando responder uma questão simples: “afinal, o que é gerenciamento de projetos?”

Trata-se de uma etapa fundamental dentro de qualquer projeto, pois é a aplicação prática de sua gestão. Como apontado na seção anterior, é um processo que abrange toda a obra, configurando-se como um ferramentário logístico que torna possível o planejamento, a execução e o monitoramento de um projeto. O uso do gerenciamento de projetos resulta em inúmeros benefícios, oferecendo maior segurança para o consumidor e uma maior eficiência quanto ao uso de recursos e de pessoal. 

Previamente, nós já versamos extensamente sobre essa temática. Caso tenha interesse, recomendamos que acesse o link.

2 – Segurança no trabalho

Agora mudando o foco de nossa exposição, buscaremos demonstrar as maneiras nas quais uma maior gestão de obras se traduz na criação de um ambiente de trabalho mais seguro.

Vamos retomar a analogia de uma orquestra. Existe uma conexão dupla entre o maestro e seus músicos. Os músicos podem criar uma melodia, mas ela só virá a se tornar verdadeiramente bela quando guiada pelas mãos cautelosas de um maestro. O contrário também é verdadeiro, o maestro sozinho é incapaz de produzir a música, pois ele depende de seus músicos.  

Trata-se de uma relação na qual os sujeitos são mutuamente dependentes e que pode ser traduzida diretamente para o campo da construção civil. Somente com uma harmonia entre o gestor e os seus trabalhadores que a nossa melodia se torna harmoniosa. 

Portanto, torna-se lógico afirmar que a gestão de obras necessita comportar uma dimensão que pense no trabalhador. Particularmente, no campo da segurança do trabalho. Uma gestão de obras eficiente é aquela que se traduz diretamente na criação de um ambiente de trabalho seguro, que forneça treinamento e equipamentos de segurança individual para os seus trabalhadores.

Previamente discorremos mais profundadamente sobre o tema em nosso site, caso tenha curiosidade acesse aqui.

3 – Projeto x Processo, Entenda Antes a diferença

Existe uma confusão muito grande no mundo empresarial sobre a diferença entre os conceitos de “projeto” e de “processo”.  Apesar de ambos apresentarem semelhanças, existe uma profunda diferença entre eles. Sendo assim, aqui exploraremos um pouco essa diferença e explicaremos como esses conceitos podem ser entendidos no mundo da gestão de obras. Iniciamos nossa exposição por meio de uma breve explicação sobre o que é um “projeto”. 

Trata-se de um trabalho temporário que visa um efeito uno, ou seja, é um trabalho que data para começar e para terminar. Quando aplicado para empresas, um projeto visa acabar com o status quo e realizar mudanças estruturais na mesma, mas é marcada pela existência de um prazo determinado.

Um “processo”, por sua vez, é definido por sua permanência, ele visa a criação de uma padronização de um protocolo dentro de uma companhia. Pense em tarefas cotidianas e repetitivas, como linhas de montagem, estoques e cronogramas.

Nesse sentido, no campo da gestão de obras, a compreensão da precisão conceitual se configura como uma das necessidades de um gestor moderno. Entender se sua tarefa é um processo ou um projeto é de suma importância. Caso deseje conhecer melhor, basta clicar aqui.

4 – Gestão financeira para controle de custos

Assim, adentramos no próximo tópico que necessita ser explicitado, a gestão financeira. Como foi previamente apontado, o campo da gestão de obras transcende apenas o quintal de obra, abrangendo também a dimensão financeira.

Como o gestor de obras se configura como um mediador por excelência, faz-se necessário que o profissional seja capaz de gerenciar diversos recursos. Relativo ao presente objeto, recomendamos que o gestor seja capaz de elaborar orçamentos.

A elaboração de um orçamento se configura mais do que apenas um simples levantamento de preços. Inserimos nesse arcabouço questões relativas à procura de mão de obra e de pesquisa de preços de materiais.  Relativo a pesquisa de preços, nós, da Entenda Antes, compreendemos que é fundamental que o gestor de obras seja capaz de achar materiais com preços baratos, mas que não percam a qualidade. Leia mais aqui.

5 – Sistemas para gestão de obras

A gestão de obras se configura como um campo interdisciplinar por excelência. Contudo, reconhecemos que é muito difícil dominar tantas áreas do conhecimento distintas. É por isso que ficamos felizes em afirmar que grande parte das tarefas podem ser sistematizadas com base em softwares dedicados.

Existe uma miríade de programas capazes de aumentar a eficiência de uma obra, facilitando assim o trabalho do gestor. Antes de prosseguirmos, faz-se necessário apontar que é de nosso entendimento que esses softwares devem servir como um suporte para o administrador, pois ele jamais pode depender exclusivamente deles. Feito nosso aviso, podemos prosseguir com nossa explanação. 

Dentre os softwares existentes, podemos destacar 3:

  • Stant;
  • Mega Mobuss;
  • Construct App.

Os softwares existentes podem auxiliar de muitas maneiras, no plano financeiro, organizacional, etc. As possibilidades são infinitas, mas todas se traduzem em um resultado: maior eficiência! Nós possuímos um texto que se aprofunda devidamente em alguns dos programas mais utilizados no campo da gestão de obras, basta seguir o link.

6 – Métricas

“Métricas” são uma ferramenta importante no arsenal de qualquer gestor. É com base nelas que o administrador exerce sua função. Nesse sentido, podemos compreender uma métrica como um conjunto de indicadores empregados para analisar uma determinada situação.

Existem métricas capazes de avaliar lucro, desempenho, exposição nas redes, dentre outros. Nesse sentido, um gestor de obras deve ser capaz de observá-las e compreender seus significados. 

Para que isso seja possível, recomendamos que o gestor realize relatórios periódicos sobre a situação da obra. Esses relatórios permitirão maior precisão analítica durante todas as etapas da construção. Conheça mais lendo nosso post sobre a temática.

7- Pré-Obra

A pré-obra se configura como uma etapa fundamental de uma obra, abrangendo temáticas relativas à eficácia e construtibilidade dessa. Trata-se da elaboração do projeto de uma obra, da projeção de prazos e da criação de orçamentos. Assim sendo, podemos compreender esse momento como marcado pelo trabalho colaborativo entre diversos profissionais.

Ademais, é aqui que se avalia questões relativas aos riscos e alternativas. Portanto, é um momento essencial da gestão de obras, conheça mais em nosso site.

8 – Cronogramas de Atividades

O cronograma de atividades se configura como um dos maiores desafios enfrentados pelos gestores de obras. Contudo, a capacidade de entregar projetos dentro de um prazo estipulado se traduz numa maior confiança para o cliente. Nesse sentido, podemos afirmar que se trata de uma etapa fundamental.

O cronograma de atividades é uma ferramenta que é usada por todos aqueles que almejam uma maior eficiência. A gerência e otimização do tempo corresponde a uma técnica que é empregada além do campo da gestão.  Fundamentalmente, essa habilidade consiste na capacidade de dividir uma grande tarefa em partes menores, pautadas num desencadeamento lógico. 

Para o campo da construção civil, basta imaginar uma obra qualquer, nesse exemplo, imagine um prédio. Construir um prédio parece uma tarefa assustadora por si, não? Contudo, se compreendermos que um edifício é composto por diversas etapas menores –  como as vigas, as paredes, a parte elétrica – torna-se mais fácil executar tal projeto.

Assim, um cronograma permite delimitar atividades e criar uma alocação razoável de tempo. Isso resulta em um aumento de foco por parte da equipe – pois as metas se tornam muito mais tangíveis – e em uma melhor alocação de recursos. Para maiores informações, verifique nosso site.

9 – Escuta ativa, escute sua equipe!

O gestor age como mediador do projeto. Portanto, ele é um ator que necessita ouvir a sua equipe. Assim, recomendamos que ele domine uma ferramenta da comunicação, a chamada escuta ativa. De forma simples, a escuta ativa se configura como um diálogo eficiente, pelo qual o interlocutor (no caso a equipe) é plenamente entendido pelo ouvinte (o gestor de obras).

O uso dessa ferramenta se traduz diretamente na criação de um ambiente de trabalho mais saudável. Ademais, torna-se possível identificar riscos que não foram previstos durante a etapa da pré-obra.

Faz-se necessário apontar que essa é uma habilidade que parece simples, e de fato é. Contudo, é uma ferramenta que deve ser treinada diariamente e reforçada por leitura. Sendo assim, um bom gestor é aquele que está sempre atualizado. No nosso site recomendamos uma lista introdutória, caso tenha curiosidade, acesse aqui.

10 – Guia para a sua construção

Por fim, é importante que o gestor tenha em mente que essas dicas não servem como uma lista de tarefas a seguir ordenadamente para uma construção. Qualquer obra se configura como um evento vivo por natureza, ou seja, ela se transforma durante a contingência. 

Portanto, faz-se necessário utilizar cada uma dessas ferramentas de maneira contínua. Não é porque a etapa da pré-obra foi concluída que não será necessário revistar o projeto e o reformular.Uma obra é um ambiente orgânico e contraditório, que se encontra em constante transformação. Nesse sentido, a arte da gestão de obras é marcada pela adaptação e pela superação de tais contradições.

Marketing Online: Como captar e fidelizar o meu cliente?

Marketing Online: Como captar e fidelizar o meu cliente?

De acordo com pesquisa realizada pela Hootsuite com a We Are Social, o Brasil é o segundo país do mundo onde a população passa mais tempo conectada à internet. Essa tendência evidencia o quão indispensável é investir em marketing online atualmente. 

Isso porque as pessoas estão cada dia mais conectadas e, consequentemente:

  • consumindo um maior número de conteúdos no ambiente virtual;
  • entrando em contato com as empresas pela internet para tirar dúvidas e obter maiores informações;
  • contratando serviços e/ ou comprando produtos no espaço virtual.

Sendo assim, para as empresas captarem e fidelizarem mais clientes, é necessário ocupar o mesmo espaço que o público-alvo. Portanto, se os consumidores em potencial estão na internet, logo, as empresas também devem estar nesse ambiente. 

Pensando nisso, nós da Entenda Antes elaboramos este post com as principais dicas para você aprender a como captar e fidelizar clientes para o seu escritório. Portanto, permaneça acompanhando este conteúdo e boa leitura. 

Estratégias de marketing online para captar e fidelizar clientes

Há diversas estratégias de marketing online para captar e fidelizar clientes. Dentre as principais que podemos citar, temos:

  • marketing de conteúdo;
  • SEO; e
  • divulgação da empresa e interação com os clientes por meio das redes sociais.

O marketing de conteúdo consiste na criação de conteúdo com o objetivo de captar e fidelizar os clientes. Esse conteúdo pode ser em formato de texto, vídeos, imagens, infográficos, dentre outras possibilidades.

Para elaborar o conteúdo adequado para o seu público-alvo, é necessário conhecê-lo. Além disso, cada cliente se encontra em um estágio diferente no funil de vendas, ou seja, em sua jornada de compra. Essa jornada vai desde a identificação do problema até a concretização da compra com determinada empresa que visa solucionar esse problema. Além disso, a jornada de compra pode até mesmo ultrapassar a venda e atingir o pós-venda. Assim, garantindo que o cliente seja, além de captado, fidelizado.

Leia também: Gestão de escritório de Arquitetura e Engenharia

O conteúdo deve ser elaborado conforme o público-alvo, mas também de acordo com as diversas etapas que ele pode se encontrar dentro do funil de vendas. Essa é a maneira pela qual o cliente em potencial irá se identificar com a sua empresa. Isso porque ele perceberá que o conteúdo elaborado por você atende plenamente as angústias que ele sente. Dessa maneira, ele se sentirá compreendido e certamente se converterá em um cliente. Assim, ele também poderá ser fidelizado pelas estratégias de marketing de conteúdo. 

O conteúdo tem o intuito de qualificar o seu potencial cliente para que ele consiga identificar a necessidade de um determinado serviço ou produto. Após identificar essa necessidade, é interessante que você invista em conteúdo que apresente o seu diferencial perante a concorrência. Por fim, é importante que você elabore uma landing page, conhecida também como página de destino. Ela recebe esse nome, pois é nessa página que o seu produto ou serviço será oferecido no ambiente digital. 

Nesse sentido, é na landing page que você abordará de forma mais explícita sobre:

  • o valor de seus serviços;
  • formas de pagamento;
  • especificação e caracterização do serviço.

A técnica de SEO também é uma interessante estratégia do marketing online e pode ser unida à prática de marketing de conteúdo. SEO é a sigla em inglês para Search Engine Optimization, que significa o mesmo que mecanismo de otimização de buscas. 

Quando o cliente realiza uma pesquisa em um mecanismo de busca, como o Google, ele encontra diversas páginas que contém aquilo que ele procura. Certamente, ele dará preferência por abrir as primeiras páginas que aparecem, correto? Sim. Dessa forma, é necessário conhecer o que o algoritmo do Google prioriza para ranquear as páginas. 

O Google está sempre atualizando o seu algoritmo. Consequentemente, os analistas de marketing online também estão sempre atualizando-se e acompanhando as métricas do site. Assim, é possível identificar quais estratégias são mais eficientes, visto que o Google não divulga os critérios do algoritmo. 

Dentre as técnicas de SEO que mais são utilizadas atualmente, temos:

  • menção da palavra-chave;
  • conteúdo objetivo, claro e que agregue valor;
  • links internos e externos;
  • URL amigável;
  • título atrativo;
  • meta tag description;
  • organização das informações em título h1,h2,h3 e etc;
  • uso de um sitemap;
  • nomeação das imagens;
  • dispor de certificado de segurança SSL/HTTPs;
  • layout do site compatível com dispositivos móveis; e
  • velocidade ágil para o carregamento de páginas.

Como você pode perceber, todas essas técnicas visam aumentar a visibilidade do site e aperfeiçoar a experiência do cliente dentro dele. Para realizar uma boa estratégia de SEO, é importante saber mesclar os itens listados acima. 

Por exemplo, a palavra-chave é exatamente aquilo que o cliente em potencial digita na barra de pesquisa. As páginas que dispõem da palavra-chave digitada várias vezes no decorrer do texto têm maiores chances de se destacar. 

Contudo, lembre-se que o conteúdo deve ser direto, claro e agregar valor para o usuário. Pois uma das variáveis avaliadas pelo Google é a experiência do usuário na página. Ou seja, se o cliente em potencial acessa a página recorrentemente o Google o avalia bem. O mesmo serve para o tempo que o usuário passa consumindo o conteúdo a cada visita. Quanto mais tempo, melhor e isso só é possível se a leitura for agradável. Ou seja, sem repetir de forma desnecessária a palavra-chave. 

Sendo assim, não force na repetição da palavra-chave se ela não for pertinente, pois outras variáveis são igualmente importantes para a estratégia. Para saber mais sobre as técnicas de SEO, clique aqui

Por fim, a divulgação da empresa e a interação com os clientes via redes sociais é indispensável para uma boa estratégia de marketing online. Portanto, caso você não disponha de contas comerciais para o seu negócio, é o momento de providenciar isso. Ademais, elabore um cronograma de postagens para manter o seu público constantemente engajado nas redes. Certamente, você conseguirá captar e reter mais clientes com essas estratégias. 

Outras estratégias de captação e fidelização de clientes

Além do marketing online, é de suma importância aliar essa técnica a outras estratégias de captação e fidelização de clientes. Assim, você garante uma maior eficiência nos resultados obtidos. Portanto, para saber como potencializar os resultados da sua estratégia de marketing online, confira as dicas a seguir.

  • Negociação com o cliente

Uma das melhores formas de fidelizar um cliente é realizar uma boa negociação com ele. Isso ocorre porque esse é um dos principais momentos em que o cliente testa o profissionalismo, a atenção e a clareza das informações prestadas. 

Caso todos esses pontos sejam atendidos plenamente e o marketing online apresente qualidade impecável, certamente o cliente retornará. Além disso, uma boa experiência de negociação também ajuda na captação de novos clientes, pois o cliente fidelizado irá recomendar os seus serviços. 

Desse modo, tenha uma boa preparação para apresentar os seus serviços e seus diferenciais. Explique cada passo para o cliente, deixando-o a par da construção da ideia. É interessante dispor também de um ambiente bem organizado que transmita o profissionalismo do seu trabalho. 

Por fim, após apresentar os serviços e condições, sempre pergunte se o cliente possui alguma dúvida, dando margem para ele se expressar e se sentir à vontade com você. Caso você queira ler mais sobre negociação, clique aqui. Possuímos um post que fala especialmente sobre os tipos de negociações e em quais momentos elas são pertinentes. 

 

  • Comunicação assertiva com o cliente

 

Assertividade significa ser enfático em algo e, para isso, é necessário possuir grande conhecimento sobre o que se discursa. Nesse sentido, é importante que, além de dispor de uma boa formação, o profissional se aperfeiçoe constantemente por meio de:

  • palestras;
  • congressos;
  • especializações;
  • cursos;
  • dentre outros.

Além de dispor de conhecimento na área, é de suma importância saber expressar o que se deseja com clareza. Portanto, independentemente da modalidade de qualificação que você optar, não seja apenas um ouvinte, mas participe ativamente do debate. 

Além disso, é fundamental conhecer bem o público-alvo para conseguir exprimir todo o seu conhecimento de forma didática para ele. Assim, você o fará parte da construção de um projeto e certamente o resultado será melhor. Isso é possível porque o cliente, ao compreender você, conseguirá dar feedbacks mais precisos.

Caso você deseje ler mais a respeito da comunicação assertiva com o cliente, clique aqui. No post linkado nós apresentamos de maneira mais detida os benefícios da comunicação assertiva. Além disso, também trouxemos dicas de como desenvolvê-la para melhor atender o seu cliente. 

  • Briefing

Outra forma de fidelizar clientes é elaborar um bom briefing. Isso porque é por meio dele que o profissional consegue registrar aquilo que o cliente deseja. Ao compreender isso, evita-se tanto o desperdício de recursos financeiros quanto o de tempo no marketing online. Certamente, isso deixará o cliente muito mais satisfeito com os seus serviços e irá facilmente fidelizá-lo. Lembrando que um cliente fidelizado garante também a obtenção de novos clientes, pois ele irá indicá-lo.

O briefing nada mais é do que o registro das ideias, necessidades e desejos do cliente para o projeto. Vale destacar que, durante a visita para a elaboração do briefing, o profissional deve conhecer bem a rotina do cliente e dos demais moradores da casa. Isso é importante, pois, por vezes, o cliente deseja algo que não necessariamente será vantajoso e aplicável no dia a dia dele. 

Ao apontar essas questões, você irá garantir o conforto do cliente e terá a oportunidade de mostrar todo o seu know-how na área. Caso você deseje ler mais sobre briefing, clique aqui. No post indicado nós explicamos de forma mais aprofundada o que é briefing, qual a sua importância e como estruturar um.

  • Pesquisa de mercado

Uma excelente maneira de captar novos clientes é investir em uma boa pesquisa de mercado. É esse instrumento que irá possibilitar que você conheça mais profundamente o seu cliente e, consequentemente, aquilo que ele busca. Além disso, a pesquisa de mercado visa mostrar para o profissional como está o mercado de atuação naquele momento, bem como realizar projeções. 

Há diversas maneiras de realizar uma pesquisa de mercado, dentre elas podemos destacar:

  • entrevistas com o público-alvo;
  • levantamento de dados sobre o segmento por meio de instituições de pesquisa;
  • levantamento de dados sobre o comportamento do público-alvo por meio de recursos tecnológicos, como Google Trends, Google Analytics, Facebook Insights, dentre outros.

Por meio dos dados obtidos é possível elaborar estratégias mais precisas e que irão proporcionar resultados bem mais satisfatórios. Isso ocorre, pois a tomada de decisão está embasada em dados e não apenas na intuição e experiência do profissional. 

Para saber mais sobre a pesquisa de mercado, clique aqui. Nós da Entenda Antes postamos há pouco tempo um conteúdo que aborda de forma mais detalhada sobre o que é pesquisa de mercado, sua importância e seus benefícios. 

  • Apresentação de projetos 

Como mencionado anteriormente, no marketing online, é necessário ter uma comunicação assertiva com o cliente, mas, além disso, é indispensável também saber elaborar uma boa apresentação de projeto. Isso inclui, obviamente, uma boa comunicação, mas também diversos outros aspectos. 

Sendo assim, para elaborar uma boa apresentação, é necessário:

  • dispor de uma boa identidade visual;
  • conhecer bem a audiência;
  • ser objetivo;
  • anexar todos os documentos necessários no projeto;
  • apresentar as vantagens do projeto;
  • ensaiar a apresentação;
  • usar infográficos e outros recursos ilustrativos para explicar o projeto;
  • apresentar slides objetivos;
  • construir um ambiente favorável ao debate para a solução de dúvidas;
  • mostrar o processo de elaboração do projeto;
  • dentre outros. 

Ao atender esses aspectos, você estará garantindo que o projeto atenderá plenamente aquilo que o cliente quer e precisa. Assim, ele ficará satisfeito com o processo e com o resultado, pois estará a par dele. 

Para saber mais sobre como estruturar uma apresentação de projeto, clique aqui. Nesse post exploramos cada um dos itens listados acima de forma mais detida. 

  • Pós-venda

Por fim, uma última estratégia muito interessante para fidelizar clientes é realizar um bom pós-venda. O pós-vendas é a etapa pela qual o cliente usufrui do produto comprado ou do serviço contratado. Geralmente, as empresas encerram o atendimento ao cliente após a venda. Contudo, realizar o pós-venda garante que o cliente esteja satisfeito com o produto ou serviço adquirido e seja fidelizado. 

Além disso, o pós-venda pode auxiliar na estratégia de marketing online, pois o cliente pode escrever um depoimento sobre a experiência dele com o seu escritório. Assim, além de fidelizar, o pós-venda indiretamente auxilia na captação de novos clientes.

Para conhecer um pouco mais sobre o pós-venda, clique aqui. Nós da Entenda Antes já dissertamos de forma mais aprofundada sobre o tema. No post você poderá entender mais o que é pós-venda, sua importância e seus benefícios. 

Como você pôde perceber, há diversas maneiras de captar e fidelizar clientes para o seu escritório, e o marketing online é uma das estratégias mais eficientes, mas que deve estar alinhado com as demais estratégias. E então, o que achou deste post? Deixe nos comentários!

Design Thinking: o que é e como posso usar no meu escritório?

Design Thinking: o que é e como posso usar no meu escritório?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Você já ouviu falar em design thinking? Resumidamente, design thinking pode ser traduzido como design inteligente. É um conceito proveniente da área de design, mas que atualmente tem sido aplicado a diversas outras áreas. Isso tem ocorrido devido ao seu sucesso, pois as empresas que já aplicaram esse conceito agora estão colhendo bons frutos em termos de vendas. 

Ele tem auxiliado empresas de diversos segmentos a unirem o conhecimento técnico multidisciplinar ao conhecimento humano sobre o público-alvo. É devido a isso que as soluções encontradas por meio do design thinking apresentam ótima eficácia e adesão. Desse modo, continue acompanhando este post e saiba mais sobre o assunto. Boa leitura!

Como e onde surgiu o design thinking?

O design thinking surgiu por volta de 1850, durante a Revolução Industrial. Vale destacar que, até aquele período, não havia um mercado consumidor amplo. No entanto, com a Revolução Industrial, começou-se a produzir mercadorias para diversos clientes e a profissão de design foi ganhando notoriedade. Isso porque, para tornar os produtos mais atrativos para o mercado, que agora seria tão diverso, era necessário um design inteligente.  

Sendo assim, dentro da área de design surgiu a ideia de design thinking. Esse tipo de design visa unir a técnica de design à sensibilidade do profissional. Para isso, é necessário compreender o público-alvo para oferecer aquilo que ele deseja. Além disso, é importante que o profissional tenha clareza sobre os meios materiais e recursos tecnológicos disponíveis para a concretização do projeto, visto que de nada adianta possuir uma ideia incrível se ela não pode ser realizada.

Leia também: Empreendedorismo e gestão de escritório de arquitetura e engenharia

Como dito anteriormente, empresas de diversos segmentos passaram a pôr em prática o conceito. Ele começou a ser disseminado principalmente após o sucesso de marcas como a Apple e a Nike. Ambas aplicaram o conceito de design thinking e hoje são empresas de referência no mercado global.

Como você pode perceber, essas marcas vendem mais que produtos, elas vendem soluções, seja no campo tecnológico, seja no campo esportivo. Essas marcas dispõem de renome no mercado justamente porque possuem um diferencial perante a concorrência. Isso porque elas se propõem a solucionar problemas de uma forma inovadora, que é o que o design thinking permite. Ou seja, pensar em soluções criativas e revolucionárias. 

Afinal, o que é design thinking?

O design thinking pode ser considerado uma técnica de elaboração de projeto ou solução de um problema que visa unir o conhecimento técnico à realidade do público-alvo. Isto é, o design thinking objetiva colher diversas perspectivas para que ideias inovadoras e criativas surjam. 

Sendo assim, o conhecimento técnico deve ser multidisciplinar, de modo a captar a complexidade humana. Isso porque uma única ciência ou área de conhecimento é incapaz de dar conta dos problemas das pessoas de forma ampla. É somente com uma abordagem abrangente que será possível entregar uma solução realmente eficiente para o público consumidor. 

Além do conhecimento técnico multidisciplinar, é necessário conhecer profundamente o público-alvo.  Visto que as soluções são feitas para ele, o ponto de vista dele também deve ser considerado por mais que não seja técnico. Dessa maneira, cabe aos profissionais a sensibilidade para unir as questões técnicas às questões humanas. 

Como posso aplicar em meu escritório?

como aplicar o design thinking no meu escritório

Simplesmente falar que é necessário dispor de um conhecimento multidisciplinar e unir a técnica à sensibilidade humana não é o suficiente para o nosso leitor compreender a aplicação do design thinking. Sendo assim, elaboramos esta seção com as cinco etapas fundamentais para você começar a aplicar esse conceito na prática. Confira!

  • Definição do problema

Nesta primeira etapa é necessário que você e toda a sua equipe definam o problema a ser solucionado. Como vocês trabalham cotidianamente dentro da área de atuação, percebem alguns entraves que podem ser solucionados. Além disso, pensem como clientes de si mesmos também, isso certamente auxiliará na identificação do problema. 

Posteriormente, é necessário avaliar em conjunto as limitações das soluções atuais, caso elas existam. Se você não possuir uma equipe multidisciplinar para realizar esse brainstorming não há problema. A simples interação com pessoas de diversas áreas em seu ciclo social pode ser uma oportunidade de conversar sobre esses problemas e obter perspectivas diferentes. Além disso, mesmo que o seu escritório conte com pessoas da mesma área, cada uma delas certamente possui um olhar diferente sobre o problema a ser enfrentado. 

Nesse sentido, o primeiro passo para realizar o design thinking é proporcionar a oportunidade para que opiniões diversas sobre o problema se manifestem. 

  • Conheça o seu público-alvo

 

A segunda etapa para aplicar o design thinking é conhecer o seu público-alvo. Essa etapa é complementar à primeira, porque para definir o problema e encontrar a solução é necessário contar com a opinião que quem irá desfrutar da solução oferecida. 

Uma interessante maneira de conhecer o seu público-alvo é realizar entrevistas com os seus clientes. Durante essas entrevistas, tente captar as seguintes informações:

  • comportamentos;
  • sonhos;
  • expectativas;
  • reclamações;
  • necessidades; e
  • o seu cotidiano.
  • Análise dos dados obtidos

Após você trocar ideias com pessoas de diversas áreas técnicas e conhecer profundamente o seu público-alvo, é o momento de analisar os dados obtidos. É justamente nesse momento que você irá unir a perspectiva do cliente ao conhecimento técnico. 

Sendo assim, converse com a sua equipe sobre os dados obtidos e realize um trabalho em conjunto de reflexão. Por meio desse debate, surgirão as melhores estratégias. Após cada um elencar a sua proposta ou propostas, pode se realizar uma votação. Novamente, caso você não disponha de uma equipe multidisciplinar, procure conversar também com pessoas de outras áreas que você conheça. 

  • Criação do protótipo

Após elencar uma ideia, é necessário criar o protótipo. O protótipo nada mais é do que concretizar de alguma forma a ideia que está na sua mente. Isso é importante para avaliá-lo e realizar ajustes. 

Portanto, nesse momento pode ser que uma ideia que inicialmente foi descartada retorne e complemente a ideia principal. Sendo assim, é interessante frisar para a equipe que, por mais que uma ideia não seja elencada inicialmente, ela pode servir mais tarde.

Assim, todos se sentem mais à vontade para participar e declarar suas ideias, pois sabem que o seu ponto de vista será testado empiricamente. Ou seja, apenas com a concretização do protótipo é que de fato todos saberão as potencialidades e limitações da solução elencada. 

  • Avaliação

Por fim, deve-se fazer a avaliação da solução após algum tempo de aplicação. Para isso, realize novamente entrevistas com os clientes. Se possível, realize as entrevistas com aqueles clientes que você entrevistou anteriormente. Assim, você mostra o diferencial do seu escritório em buscar novas soluções, aprimoramento e a satisfação do cliente. 

Inclusive, a avaliação das estratégias deve ser algo frequente em seu escritório, pois até a ideia ou solução mais incrível pode ficar ultrapassada. Como lidamos com pessoas e suas necessidades, devemos sempre lembrar-nos que essas mesmas pessoas e necessidades mudam. 

Sendo assim, esteja aberto a mudanças e disponha de métodos de avaliação que captem a necessidade de novas estratégias. Além disso, lembre-se de sempre avaliar os dados com uma equipe multidisciplinar. Assim, você consegue manter o maior ensinamento do design thinking, que é unir o técnico ao humano. 

Concluindo…

Como você pôde perceber, design thinking não é um conceito novo, pois existe desde a Revolução Industrial. Tamanho foi e é o seu sucesso que esse conceito ultrapassou as barreiras do design e adentrou diversas áreas. 

Esse sucesso é possível, visto que o design thinking tem a proposta de unir conhecimento técnico multidisciplinar à perspectiva do cliente. Assim, é possível encontrar soluções que de fato atendam às necessidades do público-alvo. 

Desse modo, é possível aprimorar as estratégias do negócio, obter novos clientes e fidelizá-los. Além disso, é possível solucionar os problemas dos clientes, o que deve ser o maior valor de qualquer negócio. 

E então, o que você achou do design thinking? Aplicaria no seu escritório? Deixe nos comentários!

Qual a importância das métricas para um escritório de arquitetura?

O que são métricas e como elas vão ajudar na captação de novos clientes para o seu escritório de arquitetura e engenharia

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Veja neste texto o que são as métricas, quais são os principais tipos e seus benefícios e como aplicá-las corretamente.

Em qualquer negócio é preciso avaliar resultados para manter o foco nas estratégias ou verificar a possibilidade de realizar modificações. O foco ajuda a fazer a manutenção e o aumento de bons resultados. Já as modificações servem para que o profissional verifique onde está errando e por que não está atingindo os resultados que almeja para o negócio. Em um escritório de arquitetura isso não é diferente.

Esse tipo de empreendimento é contratado para prestar serviços relacionados à construção civil, seja de residências ou estabelecimentos comerciais. A partir do andamento das obras e da aquisição de novos clientes, é possível estabelecer algumas métricas que avaliam se o escritório de arquitetura está realmente no caminho certo.

Acompanhe!

O que é uma métrica?

As métricas são o conjunto de parâmetros utilizados para verificar o andamento de determinada ação que é realizada. No caso dos escritórios de arquitetura, as métricas podem medir muitas coisas importantes, como o lucro, a produtividade, os custos, prazos, desperdícios, retorno sobre investimento, entre outras. 

Além disso, existem métricas específicas para identificar se a estratégia de marketing está funcionando. Nesse caso, elas são voltadas para analisar os novos clientes e a fidelização dos antigos. As principais métricas que analisam o marketing digital são a taxa de retenção de clientes, fontes de tráfego, número de visitas, custo por lead, entre muitas outras.

Para definir quais métricas utilizar é preciso ter uma boa estratégia, tanto no caso do dia a dia do escritório, que utiliza as métricas mais gerais de desempenho como um todo, quanto nas métricas voltadas ao marketing.

Com a escolha das métricas adequadas é possível alavancar resultados e verificar onde são necessários ajustes na estratégia. No caso de uma métrica estar com o resultado bem abaixo do esperado, talvez alguns ajustes solucionem o problema. A grande questão aqui é que o escritório só irá identificar esse problema se utilizar a métrica adequada para isso.

Qual a importância das métricas para um escritório de arquitetura?

Qual a importância das métricas para um escritório de arquitetura?

A grande importância das métricas é justamente as informações que elas transmitem aos profissionais envolvidos com o crescimento e o bom andamento da empresa. Como exemplo, podemos citar um escritório de engenharia que investe pesado em marketing digital, mas não tem um aumento sobre o lucro.

Para verificar isso é preciso analisar métricas de retorno sobre investimento, custo por lead, taxa de conversão e muitas outras que podem ser aplicadas. Com esses resultados é possível observar se o dinheiro investido está sendo bem utilizado ou não. Isso leva o profissional a repensar a sua estratégia de investimentos em marketing.

O mesmo ocorre em relação às métricas gerais de andamento do negócio. No caso do escritório de arquitetura, podemos utilizar a métrica da produtividade, caso o empreendimento não esteja conseguindo obter uma boa quantidade de lucro e não se saiba qual é a causa, por exemplo.

Utilizando a métrica da produtividade, que é a divisão da receita líquida de um projeto pelo número de colaboradores envolvidos nele, é possível observar o quando cada um dos funcionários do projeto produz em valores líquidos. 

Se o valor for muito baixo, talvez os funcionários não estejam sendo produtivos o suficiente ou que os valores cobrados não estão ajustados com a situação da empresa ou do mercado. A partir da interpretação dos resultado é que o escritório poderá encontrar boas alternativas para solucionar o problema.

De maneira resumida, a importância de utilizar boas métricas reside no fato de que informação é poder. Quando o gestor do escritório tem as informações adequadas em suas mãos, ele consegue tomar decisões mais acertadas, de modo que o negócio tenha grandes chances de crescimento.

Principais benefícios das métricas

Agora que você já sabe a importância real das métricas em um escritório de arquitetura, veja quais são os principais benefícios que elas podem trazer para o seu negócio:

Identificar os problemas

Como dito anteriormente, nada melhor do que utilizar uma boa métrica para identificar os erros que estão sendo realizados no escritório. Muitas vezes não é possível perceber rapidamente qual o ponto fraco de uma estratégia, ou quais as ações que poderiam ser aplicadas para evitar perdas e desperdícios no trabalho externo. 

A partir disso, as métricas podem dar um direcionamento para o gestor do negócio, de forma que ele consiga pontuar os problemas com a equipe e pensar em uma solução eficaz para essas questões.

Identificar os acertos

As ações certeiras que o escritório realiza também devem ser pontuadas e avaliada nas métricas. Se o escritório tem conseguido um bom desempenho realizando alguma ação, por que não aumentá-la? Por que não fazê-la mais de uma vez? Com o uso e a interpretação adequada dos resultados das métricas, é possível repetir o que deu certo para continuar evoluindo.

Obter maior lucro

Todas as empresas visam lucro e no caso do escritório de arquitetura isso não é diferente. É claro que a qualidade do trabalho nunca deve ser esquecida, bem como o trato com os clientes deve ser feito da melhor maneira possível. Mas é muito válido utilizar as métricas financeiras para verificar onde é desejável realizar ações para aumentar o lucro obtido.

Fidelizar clientes antigos

Os clientes antigos são tão, ou mais, importantes que os novos clientes. São os clientes antigos que voltam a fazer negócio com o escritório. Por isso, não se esqueça deles quando for verificar as métricas ligadas ao marketing físico e digital. Afinal, são eles que levaram o seu escritório até onde ele está hoje.

Conquistar novos clientes

Novos clientes são vitais para qualquer tipo de negócio, inclusive escritórios de arquitetura. A partir disso, não deixe de prospectar clientes, gerar leads e ter uma estratégia de marketing consistente a partir das observações realizadas por causa da utilização das métricas. Dessa forma, o escritório estará sempre em crescimento.

Ter um menor desperdício

O desperdício é um dos principais problemas de diversos negócios. É preciso utilizar métricas precisas que identifiquem se há algum prejuízo e auxiliem o gestor a tomar decisões. Assim, não haverá desperdício de materiais, da força de trabalho, de equipamentos, entre outros.

Essa métrica é bem interessante não só para a parte mais interna do escritório, mas também serve como parâmetro para que a equipe de construção possa verificar se não há desperdícios no canteiro de obras também.

5 Dicas para implantar as métricas

Existem algumas dicas que podem cair muito bem para quem deseja implantar algumas métricas importantes no escritório de arquitetura. Veja quais são elas:

Escolha as melhores métricas

Escolha as métricas que realmente você considera que são importantes para o seu negócio. Se você não trabalha com marketing digital, não é preciso focar nesse tipo de métrica por exemplo. Assim como se você identifica que o lucro não está entrando, talvez a utilização das métricas de lucro, lucratividade e produtividade seja o que você precisa.

Engaje a equipe

A equipe deve estar motivada para conseguir observar o resultado das métricas. Então, assim, propor as soluções que o escritório precisa. Afinal, nem sempre os gestores estarão na linha de frente do negócio. Desse modo, os colaboradores é que vão auxiliar a empresa no momento de analisar e indicar soluções para os problemas.

Faça relatórios

Para que o resultado das métricas não caia no esquecimento, é muito importante que o escritório mantenha relatórios dos resultados. Bem como, as sugestões trazidas pelos funcionários. Mas, principalmente, dos problemas que foram observados ao longo do tempo. Depois de um certo período, será possível verificar a evolução do escritório em relação às métricas.

Aplique soluções aos resultados

De nada adianta obter e saber interpretar os resultados das métricas se nada é feito para solucionar as questões encontradas. Analise tudo e busque sugestões, mas principalmente, tome uma atitude quando verificar que alguma questão não está correta. Isso faz com que os problemas sejam efetivamente resolvidos e não apenas constatados.

Crie metas

As metas são uma excelente forma de se motivar e de motivar os colaboradores da empresa. Crie e estipule prazos para esses objetivos e agradeça se a equipe conseguir cumprir o que foi estabelecido previamente. Isso faz com que todos se sintam vistos e reconhecidos pelo trabalho realizado. Afinal, existe uma melhora dos resultados das métricas.

Considerações finais

Enfim, o conhecimento e a aplicação das métricas tem grande importância no dia a dia de um escritório. Por isso, é preciso que os profissionais estejam atentos quanto aos resultados de cada uma das métricas escolhidas. Já que, assim é possivel compor a estratégia de crescimento da empresa.

A flexibilização dos resultados é permitida e muitas vezes possibilita que a equipe ainda se sinta motivada. Assim, mesmo quando fatores externos impedem o cumprimento daquilo que foi acordado. Assim, o ideal é que sempre se busque soluções imediatas e também de médio e longo prazo. Isso faz com que mais resultados apareçam em seu escritório de arquitetura. Siga as dicas de implementação das métricas e veja seu negócio crescer cada dia mais!

Leia também: Sistemas de gestão de obras: a solução para evitar problemas e atrasos

Programa 3D para arquitetos: Conheça os 5 Softwares mais utilizados

Programas 3D para arquitetos: Conheça os 4 Softwares mais utilizados

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Qual a utilidade dos programas 3D

Os programas 3D possibilitam que os profissionais da construção civil, arquitetos, urbanistas, designers de interiores, dentre outros profissionais de áreas correlatas, possam planejar e criar plantas de edificações e interiores em três dimensões com agilidade, precisão, qualidade e segurança.

Além disso, os softwares são capazes de auxiliar os profissionais nos cálculos estruturais e garantem um visual realístico para as maquetes digitais, o que possibilita que os clientes possam visualizar o projeto com maior facilidade e, consequentemente, auxiliar o profissional na apresentação de seu trabalho.

Conheça os 4 programas 3D mais utilizados

Agora que você já sabe a utilidade dos softwares 3D, confira os mais utilizados por profissionais da área!

  • 3DS Max

Programas 3D para arquitetos: 3DS Max

 

O 3DS Max é um dos melhores e mais tradicionais programas 3D. Afinal, é amplamente utilizado por arquitetos, como também por diversos profissionais de outras áreas. Como por exemplo: publicidade e propaganda, cinema e audiovisual, criação de games, dentre outras. Assim sendo, a popularidade deste software entre distintas áreas é resultado direto das diversas funcionalidades avançadas que ele dispõe. 

Por meio do 3DS Max é possível criar desenhos em 3D, modelar, produzir animações, renderizar e visualizar o resultado final em 3D em alta resolução. Nesse sentido, é uma ótima alternativa para uma apresentação de projeto para clientes. 

Além disso, este programa apresenta as seguintes características:

  • alta tecnologia empregada;
  • possibilita que o usuário crie o seu próprio plugin;
  • disponibiliza tutoriais para orientar o usuário quanto aos recursos presentes no programa;
  • possui diversos efeitos visuais;
  • confere um efeito realístico às criações em 3D;
  • dispõe de alto padrão DPI;
  • oportuniza a pesquisa instantânea via biblioteca.

Como se trata de um software avançado e com diversas funcionalidades, é necessário dispor de computador ou notebook com as seguintes configurações: 

Sistema operacional: Windows 7 (SP1), Windows 8, Windows 8.1 e Windows 10 Professional.

Processador: Processador Intel® ou AMD® com vários núcleos de 64 bits.

Memória RAM: 4GB.

Placa de vídeo: Clique aqui e confira qual a melhor opção para o seu computador.

  • SketchUp Pro

Programas 3D para arquitetos: SketchUp Pro

 

O SketchUp é um dos softwares mais populares entre os profissionais da arquitetura, visto que dispõe da versão Pro e Make. Entretanto, a versão Pro é a versão profissional paga,  a qual é amplamente empregada por arquitetos já consolidados no mercado. Já a versão Make é a versão gratuita, a qual é muito utilizada por estudantes de arquitetura e urbanismo.  

A popularidade deste programa é por causa de sua funcionalidades disponíveis. Sobretudo o fato dele possuir uma interface muito intuitiva e de fácil compreensão. Por consequencia, ele oportuniza um melhor aproveitamento de suas funcionalidades.

Sendo assim, dentre as características que ele apresenta, por exemplo:

  • dispõe de diversos plugins que podem ser baixados gratuitamente;
  • possibilita a portabilidade com outros softwares;
  • oportuniza a aplicação de cores, medidas, texturas, sombras e luzes;
  • confere efeito realista aos desenhos;
  • não se faz  necessário renderizar o trabalho final para visualizá-lo;
  • apresenta alta compatibilidade com os sistemas operacionais mais utilizados atualmente (Windows e MAC).

Para que o seu computador ou notebook opere este software, é necessário que ele disponha das seguintes configurações:

Sistema operacional: Windows 7, Windows 8, Mac OS X 10.10+, 10.9+, 10.8.

Processador: 1 GHz

Memória RAM: 4GB.

Placa de vídeo: igual ou superior ao 3D com 512 MB de memória e com suporte a OpenGL 3.0.

  • ArchiCad

Programas 3D para arquitetos: ArchiCad

 

O ArchiCad também é um dos programas 3D mais tradicionais entre os profissionais da arquitetura e demais profissões. Além disso, este software é muito completo e possibilita a criação de projetos BIM e CAD. 

Dentre as suas características mais marcantes, podemos destacar:

  • enumera páginas de forma automática;
  • modifica o tamanho da caneta antes da impressão;
  • abre automaticamente os documentos de leitura e impressão em PDF;
  • confere maior profundidade aos desenhos;
  • possibilita a criação de modelos 3D de forma rica e detalhada;
  • oportuniza a criação de hachura;
  • proporciona maior liberdade de criação.

Para que o ArchiCad opere com perfeição, é necessário que o seu computador ou notebook disponha das seguintes características:

Sistema operacional: Windows 10 (64-bit), Windows 8.1 (64-bit), Mac OS X 10.11, Mac OS X 10.10.

Processador: igual ou superior ao Intel® Core 2 Duo.

Memória RAM: 8GB.

Placa de vídeo: compatíveis com o OpenGL 2.0 com memória igual ou superior a 1024 MB.

  • Revit

Programas 3D para arquitetos: Revit

O Revit tem ganhado espaço no mercado e é considerado por muitos como o novo substituto do AutoCAD. Primordialmente, o Revit tem se popularizado devido o fato de oportunizar que o profissional crie um projeto inteiro por meio de uma única ferramenta. 

Dentre as funcionalidades disponibilizadas pelo Revit, podemos citar:

  • protótipo contendo informações, como relação de matérias e cálculos;
  • disponibilidade de diversos tutoriais na internet sobre como operá-lo;
  • apresenta plugins e ferramentas gratuitas para download;
  • possibilidade de integração com o AutoCad.

Por fim, para operar este software em seu computador ou notebook, é necessário que ele disponha das seguintes configurações:

Sistema operacional: Windows 7, Windows 8 ou Windows 10 (64 bits).

Processador: um ou múltiplos núcleos Intel Pentium, Xeon ou i-Series ou AMD equivalente com tecnologia SSE2.

Memória RAM: 4GB.

Placa de vídeo: DirectX 11 com Shader Model 3.

Considerações finais

Em conclusão, estes foram apenas alguns dos programas 3D mais utilizados pelos profissionais da construção civil em geral. Sendo assim, há diversos outros e a cada dia que passa, felizmente, os softwares para elaboração de plantas arquitetônicas estão mais avançados e intuitivos. 

E você, utiliza algum destes programas 3D? Caso não, conte para gente, aqui embaixo nos comentários, qual você está usando e o porquê!

A importância do briefing: O que é, como posso usá-lo e como estruturar?

A importância do briefing: O que é, como posso usá-lo e como estruturar?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Todo profissional que atua na área da construção civil necessita dispor de habilidades técnicas sobre a construção de edificações, mas também habilidades humanas que possibilitam sensibilidade, capacidade de interação com o cliente e de interpretação das reais necessidades dele, de modo a unir o conhecimento técnico às capacidades humanas em prol do desenvolvimento do projeto arquitetônico ideal. Desse modo, a elaboração do briefing é o momento onde essas duas habilidades se cruzam para fundamentar o projeto perfeito.

O problema que encontramos nesse momento é que muitas vezes, devido a alta carga de conteúdo que o profissional que atua na área da construção civil necessita aprender e compreender, por vezes o conhecimento e a experiência na elaboração adequada de briefings acabam ficando meio de lado, o que se torna um problema para os profissionais no futuro.

Pensando nisso, nós da Entenda Antes elaboramos este post com as principais informações que você precisa saber para elaborar um briefing de forma adequada. Boa leitura!

O que é briefing?

O briefing é um termo proveniente da língua inglesa que significa o mesmo que instruções, traduzindo de forma literal para a língua portuguesa. Sendo assim, o briefing é a primeira etapa da obra, na qual o profissional irá levantar os dados pertinentes para fundamentar a elaboração do projeto arquitetônico.  

Desse modo, esta etapa se inicia por meio do primeiro contato com o cliente, no qual ele irá descrever todas as suas ideias, demandas, desejos, necessidades e o quanto dispõe em termos de recursos financeiros para investir no projeto arquitetônico almejado e o prazo ideal de conclusão. 

Nesse sentido, o briefing serve como um manual de instruções baseado no alinhamento de ideias entre aquilo que o cliente deseja e aquilo que é possível de ser realizado de acordo com o know-how do profissional contratado. 

Qual a importância do briefing?

Qual a importância do briefing?

A elaboração do briefing proporciona diversas vantagens tanto para o cliente, quanto para o profissional que atua na área da construção civil. Isso ocorre, porque ao conhecer exatamente aquilo que o cliente deseja, torna-se mais fácil elaborar um projeto arquitetônico que atenda as expectativas dele, de modo que o profissional não desperdice tempo e recursos em algo que o cliente pode não aprovar posteriormente. 

Assim sendo, a elaboração adequada e completa do briefing confere agilidade e economia ao projeto, o que beneficia tanto o cliente quanto o profissional contratado. 

Como estruturar o briefing de forma adequada?

Para que o briefing oportunize as vantagens destacadas acima, é necessário que ele contenha os questionamentos corretos. Desse modo, dentre os tópicos que devem reger a conversa com o cliente, podemos mencionar as seguintes questões:

  • qual a finalidade do imóvel (moradia ou trabalho);
  • qual a expectativa do cliente sobre o imóvel;
  • qual estilo arquitetônico desejado;
  • quais são as necessidades reais do cliente;
  • quanto de recurso financeiro o cliente está disposto a investir;
  • qual o prazo ideal para a conclusão da obra.

Como você pode perceber, a conversa com o cliente se inicia a partir de um maior conhecimento sobre a finalidade do imóvel, que pode ser para moradia, trabalho ou outro fim. 

Além disso, é interessante conhecer quais as expectativas do cliente quanto ao novo imóvel. Para isso, pergunte de forma ampla sobre as expectativas dele e depois aprofunde mais a conversa. Questione a respeito do que ele se imagina fazendo dentro do novo ambiente.

Outro ponto que deve ser explorado é se o cliente já tem em mente algum estilo arquitetônico desejado. Caso ele não tenha nenhuma ideia, é interessante disponibilizar um portfólio contendo diferentes estilos de trabalhos elaborados pelo seu escritório. Ou até mesmo um catálogo elucidativo sobre os estilos possíveis de serem aplicados na edificação. Assim, o cliente terá uma noção daquilo que mais irá agradá-lo. 

Leai também: 15 dicas de como estruturar uma apresentação de projeto para um futuro cliente

Após identificar o tipo de imóvel e as expectativas, é o momento de verificar se o desejo é realmente necessidade. Muitas vezes as pessoas possuem uma ideia do que almejam, mas nem sempre o é aquilo que se precisa. 

Nesse sentido, é necessário que o profissional tenha sensibilidade para identificar as reais necessidades do cliente através dos questionamentos. 

Por exemplo, se o cliente já possui uma residência, mas deseja construir uma moradia própria. Converse com ele sobre como é o dia a dia da família, quem irá residir na nova morada. Assim como, se o cliente identifica problemas na residência atual e quais, dentre outros questionamentos. Por meio de uma conversa aprofundada, o profissional poderá avaliar se aquilo que o cliente precisa.

Por fim, é necessário averiguar o prazo que o cliente deseja para conclusão da obra; bem como, quanto ele está disposto a investir. Só assim será possível alinhar o que o cliente quer, aquilo que ele deseja e aquilo que é possível de fazer.

Considerações finais

Como você pôde perceber, o briefing é apenas a primeira etapa da elaboração de um projeto arquitetônico. No entanto é justamente nesta fase que todo o planejamento estará fundamentado. Sendo assim, é uma das etapas mais importantes de todo o processo.

Como foi possível observar, não basta conversar com o cliente sobre assuntos superficiais, como finalidade do imóvel e estilo arquitetônico. Para elaborar um bom briefing é necessário explorar a fundo as reais necessidades do cliente. Isso através de um maior conhecimento sobre a rotina das pessoas que irão ocupar o novo espaço. 

Ao alinhar previamente aquilo que o cliente deseja com aquilo que ele de fato necessita e pode obter concretamente. Assim, otimiza-se a execução do projeto e da obra e se reduz gastos desnecessários. Afinal, todos os detalhes serão ajustados previamente.