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Os sistemas construtivos não são novidade na construção civil e, nem na nossa revista. Em alguns artigos anteriores, falamos sobre grandes sistemas, como: alvenaria, parede de concreto, steel frame etc.
Eles podem ser descritos como um conjunto de técnicas e tecnologias utilizadas para a construção de um edifício. Como supracitado, existem diversos tipos sistemas e técnicas usadas na atualidade. No entanto, neste artigo focaremos em uma técnica – o wood frame. Clique aqui para saber mais sobre os sistemas construtivos.
O wood frame
Por volta do século XIX, surge na América do Norte – mais especificamente nos EUA – o wood frame. Por isso, o termo “wood frame” é originado do inglês, que significa “estrutura de madeira”.
Além dos EUA, o wood frame é aplicado em outros lugares do mundo, como no Canadá, alguns países sul-americanos (Chile, Venezuela etc.) e na Europa.
Afinal, o que é wood frame?
É um sistema construtivo que usa placas estruturais e perfis de madeiras na composição de casas e/ou edificações de até cinco pavimentos.
A técnica é considerada sustentável, já que utiliza madeira de reflorestamento em sua composição.
Quando falamos de wood frame, lembramos de outra técnica, o steel frame (estrutura de aço). Isto não é por acaso, ambas as técnicas fazem parte do Sistema CES (Construção Energética Sustentável).
Características e construção em wood frame
Relembrando, as madeiras usadas no wood frame são de reflorestamento, elas precisam estar secas e sem imperfeições para serem usadas. Além disso, a madeira mais utilizada nas obras de wood frame nos Estados Unidos é a Pinus, mas o eucalipto também pode ser utilizado.
Sua parte estrutural é composta por madeira maciça, já as chapas de revestimento são em OSB (Oriented Strand Board).
O OSB é uma placa composta por tiras de madeira de reflorestamento, que são organizadas na mesma direção. O produto conta com uma grande resistência, estabilidade e versatilidade, também pode ser usado de diversas maneiras nas obras.
Processo de construção
É necessário que já no projeto as medidas da parede estejam detalhadas. Dessa forma, os painéis que serão comprados, são transportados para o local da obra com as medidas corretas para o uso;
Após a compra dos painéis, é iniciada a instalação da estrutura de madeira – ela é responsável pela sustentação da obra;
Nesta etapa, as placas de madeira OSB são colocadas e, junto a ela, uma placa cimentícia e gesso cartonado;
Não pode se esquecer das aberturas que serão criadas para depois incluir as instalações hidráulicas e elétricas. Nas instalações hidráulicas, são usados canos de PVC ou PEX, já nas elétricas, fios e conduítes;
Logo após, é feito o preenchimento para garantir um conforto térmico, pode-se usar mantas de lã de rocha ou de vidro;
Nesta fase, inicia-se a cobertura e vedação do projeto;
Por último, são feitos os acabamentos externos na obra
Foto: Archdaily
Vale ressaltar que, são utilizadas placas cimentícias com selador anti fungo e pintura de resina acrílica pura nas áreas expostas a água (cozinha e banheiro).
Não se engane, a técnica do wood frame, pode ser tão resistente quanto a alvenaria convencional. Para isto, é necessário que os materiais passem por um processo de tratamento contra brocas, cupins e fungos.
Vantagens do wood frame
Algumas das vantagens que este sistema possui, são:
Conforto térmico e acústico: o isolamento acústico dessa técnica é maior que o da alvenaria convencional. Ainda, a madeira trás uma sensação mais agradável aos moradores, seja em localidade mais frias ou quentes, chegando a absorver 40 vezes menos calor que a construção de alvenaria.
Prazo de entrega menor: devido a utilização de madeiras com tamanhos específicos, o prazo de entrega dos projetos é mais rápido, podendo ser em torno de dois meses.
Economia: como já citamos, a economia de tempo é uma das economias que esse sistema garante, a outra é em materiais – pois, a madeira usada nas obras é mais econômica se comparada com a alvenaria. Além disso, é possível fazer o controle de gastos da obra já na fase do projeto.
Possibilidade de usar vários acabamentos: não pense que só porque a matéria-prima é madeira que significa que o revestimento é limitado, muito pelo contrário. No acabamento, pode-se usar vários revestimentos diferentes, como: cerâmica, porcelanato, tinta, azulejo etc.
Sustentabilidade: por último, mas nem por isso menos importante. A sustentabilidade é uma das maiores vantagens desse sistema, entre os aspectos presente nela estão: redução de resíduos gerados da obra e o uso de um material renovável – a madeira.
Desvantagens do wood frame
Em contrapartida, possui algumas desvantagens, como:
Mão de obra: essa é uma desvantagem maior para os brasileiros. O sistema exige uma mão de obra especializada e, como no Brasil é pouco conhecido, ou seja, isso pode demorar um pouco.
Concreto armado: o uso do concreto ainda é necessário em algumas partes da obra, como nas sapatas, laje mista ou blocos.
Limite de pavimentos: as construções de wood frame são limitadas à 5 andares no máximo.
Correções: o sistema pode exigir mais correções no final da obra. Isto por conta da utilização das chapas de OSB, que por sua vez, possuem uma superfície rugosa.
Falta de cuidados: essa desvantagem é causada pelo cliente final. Como não é tão conhecida em todos os locais, alguns moradores tendem a não tomar os cuidados necessários.
Wood frame no Brasil
Ao longo desse artigo, já citamos o wood frame no Brasil e, agora, falaremos especificamente sobre o assunto.
O sistema chegou no Brasil já no ano de 2009. Apesar de se encontrar há algum tempo no mercado brasileiro, ele ainda é pouco utilizado.
Em primeiro lugar, como já possuímos a tradição de usar a alvenaria, a madeira acaba sendo considerada um elemento secundário da construção.
Ainda, algumas pessoas tem a visão que esta técnica contribui para o desmatamento das árvores nativas brasileiras. No entanto, sabe-se que a madeira usada nas obras são o eucalipto e pinus, estes tipos de madeira crescem com rapidez e estão presentes grande quantidade em nosso país.
A falta de uso do sistema contribui para que não tenha uma norma regulamentadora do específica para o wood frame. Outrossim, a ABNT já notou o wood frame e, estão desenvolvimento uma norma para o mesmo.
Apesar de ser novidade no Brasil, em 2016, na cidade de Araucária – PR, o primeiro prédio construído com tecnologia sustentável wood frame foi finalizado.
Prédio construído em Araucária – PR com wood frame.
Gostou de conhecer o wood frame? Já conhece o outo sistema conhecido como steel frame? Confira mais artigo como esse em nossa revista digital e, deixe um comentário sobre o que achou desse sistema.
Casas pré-fabricadas são construções modulares, feitas com base em um processo industrial, ou seja, as peças são fabricadas em uma indústria e transportadas por hidrovias ou rodovias até o local da montagem, onde será construído o imóvel ou empreendimento. Este sistema também é conhecido como off-site, que significa fora do canteiro. Esse tipo de construção possui diversos benefícios como: previsibilidade orçamentária, agilidade e sustentabilidade.
Você está buscando por alternativas mais vantajosas para a construção do seu imóvel? Seja ele uma residência ou um prédio comercial, é extremamente importante pesquisar e entender o que o mercado oferece antes de decidir. Se você está aqui já é um grande passo, pois nesse conteúdo você encontrará informações valiosas sobre construções rápidas e eficientes. Então, continue lendo esse artigo e Entenda Antes de construir e investir!
Preparamos um conteúdo completo para você, abaixo você encontra todos os tópicos que tratamos dentro desse artigo.
Veja no índice o que você irá aprender com essa matéria:
As casas pré-fabricadas, como mencionamos no início do artigo, são construções modulares, onde levam o processo de industrialização para ganhar agilidade e eficiência na construção. O processo assim como nas construção convencionais, se inicia com a elaboração dos projetos arquitetônicos, elétricos e hidráulicos, para que possa dar início a fabricação os componentes que irão dar forma ao imóvel. Isso é feito dentro de uma indústria especializada, todos os componentes (paredes e cobertura) possuem medidas exatas para que o encaixe seja perfeito na hora da montagem.
O processo de fabricação por ser industrializado garante maior controle de qualidade, previsibilidade de tempo e financeira, o que torna esse tipo de construção mais atrativa e é por isso que esse sistema vem conquistando o brasileiro.
Mas apesar do nome “casa pré-fabricada” ser associada a construção de casas mais populares, engana-se, esse sistema construtivo é utilizado em todos os padrões, casa de médio e alto padrão, edifícios comerciais e institucionais.
Qual a diferença entre casas pré-fabricadas e casas pré-moldadas?
Os pré-fabricados, pré-moldados e industrializados surgiram devido à necessidade por aumentar a eficiência na construção civil.
Que inclusive, muitos países desenvolvidos, como: China, Estados Unidos, Alemanha e diversos outros, desenvolveram e adotaram como seus sistemas construtivos principais. Que são as construções em Steel Frame, Wood Frame, concreto pré-moldado e outros que derivam desses principais, também conhecidos como off-site, fora do canteiro, quer dizer que a fabricação acontece em um parque fabril.
Acima de tudo, se tratando da construção no Brasil, sabemos que quando falamos no sistema de construção convencional, aquele com tijolo, cimento… o índice de desperdício de materiais, atraso de obra e custos imprevistos são fatores negativos, que estão impactando na decisão de você consumidor, em também buscar por soluções mais eficientes.
Quando falamos em soluções mais eficientes, queremos dizer que você terá uma construção com maior previsibilidade de custos. Poderá saber as datas de entregas e poder ficar tranquilo! Além disso, esses sistemas em sua maioria, são sistemas sustentáveis, que não geram resíduos e seus materiais são tradados e recicláveis.
Mas vamos lá, qual é a diferença entre esses dois nomes: casas pré-fabricadas e casas pré-moldadas?
Essas duas nomenclaturas, fazem parte do sistema principal, que é a industrialização, construção off-site. Quando falamos em pré-fabricada, pré-moldada ou construção modular, e até mesmo steel frame, wood frame ou concreto pré-moldado, estamos falando de sistemas que passam por uma etapa em comum, que é a industrialização; em alguns sistemas o processo de industrialização é maior, ou seja, a fabricação do imóvel dentro do parque fabril acontece de forma ainda mais detalhada.
Mas todos esses sistemas fazem parte de uma evolução da construção civil, o sistema de construção industrializada.
Por isso que esses sistemas garantem mais eficiência, sendo em sua maioria mais econômicos e rápidos. Pois todo o processo de construção já foi mapeado e transformado em modelos pré definidos. Pode até ser parecido com a fabricação de carros, porém, com possibilidades de maiores personalizações.
Mas vale salientar também que as construções podem mesclar sistemas construtivos, como a alvenaria convencional, Steel Frame, Wood Frame e pré-moldado. Certamente, dependendo das necessidades do projeto, mas só para deixar claro que existe muita flexibilidade nesses sistemas.
Para ganho de eficiência e economia, empresas especializadas nesse tipo de construção no Brasil já desenvolveram diversos modelos de casas e prédios, que você pode conferir ainda nesse artigo.
Nós do Entenda Antes somos especialistas nesse mercado de casas pré-fabricadas, pré-moldadas, ou podemos chamar de industrializadas, temos empresas parceiras em praticamente todo Brasil. Nossos atendentes estão a disposição para poder esclarecer suas dúvidas, sobre valores, modelos e tempo, entre outras que você possa ter. Basta preencher o formulário abaixo.
Sistemas mais utilizados para casas pré-fabricadas/industrializadas e demais obras: Wood Frame
O sistema wood frame utiliza madeira estrutural de florestas plantadas com dupla secagem e tratada com preservante químico, garantindo durabilidade superior a 50 anos. O sistema construtivo wood frame, leva a madeira como estrutura interna das paredes, utilizando as placas de OSB (Painel de Tiras de Madeira Orientada), placa cimentícia e gesso acartonado (Drywall) para realizar a montagem das paredes.
No entanto, casas pré-fabricadas com sistema Wood Frame possuem muitos benefícios se comparadas as casas de tijolo convencional. Como por exemplo isolamento térmico, facilidade em fazer uma manutenção, agilidade na hora de construir e previsibilidade orçamentária, onde raramente você terá surpresas com gastos imprevistos. Além disso, a sustentabilidade está diretamente ligada a esse sistema.
3 projetos que podem ser construídos no sistema off-site e Wood Frame:
Veja com mais detalhes os pontos positivos das casas pré-fabricadas com sistema WOOD FRAME:
Aparência
Quando estamos prestes a realizar o sonho da construção, o quesito aparência é um dos pontos a serem levados em consideração. Na verdade ele pesa bastante na hora de tomar a decisão. Existe uma grande confusão sobre o sistema Wood Frame, quando pesquisado na internet, o que se encontra são muitas casas todas de madeira e isso não é verdade, existe uma evolução desse sistema, que basicamente foi adaptado para o Brasil onde as construções pré-fabricadas/industrializadas em Wood Frame possuem a mesma aparência de casas feitas em tijolo e concreto convencional.
Agilidade e Eficiência na hora de construir:
Acima de tudo, esse é um dos pontos que vem conquistando milhares de consumidores, sabemos que obras não são fáceis de serem “tocadas”, devido ao tanto de imprevisto e problemas que surgem durante o processo de construção.
Basicamente, se você conversar com 10 pessoas que já construíram em alvenaria tradicional, as 10 provavelmente irão te dizer que a obra atrasou, que deu problema no meio do caminho e que foi uma baita dor de cabeça. Esse problema está com os dias contados para quem decide investir em sistemas construtivos industrializados.
A eficiência que uma indústria proporciona, assim como a mão de obra especializada em montar os imóveis fazem com que a agilidade em construir e previsibilidade em entregar a obra seja muito assertiva.
Isso tem um impacto ainda maior para quem está realizando um investimento imobiliário, construindo um condomínio residencial, comercial ou um loteamento.
Previsibilidade financeira:
Assim como o tópico anterior, a previsibilidade financeira está diretamente ligada a atrasos, problemas e ineficiência em sistemas convencionais. Quantas vezes já vimos obras paradas por ter iniciado aquela construção prevendo um custo e no meio do caminho a surpresa que o custo ficará mais do que o dobro do orçamento inicial.
É muito triste ver obras e mais obras paradas por esse motivo, e quando falamos em construção industrializada, dificilmente o orçamento inicial sai fora do previsto, pois todo o processo de fabricação e construção já está todo mapeado e organizado, tendo assim uma previsibilidade orçamentária extremamente assertiva.
Sustentabilidade:
É fato que o mundo todo está preocupado com a questão sustentável do nosso planeta, e soluções que estão em harmonia com o meio ambiente devem sim serem levadas em consideração. Além da madeira ser de reflorestamento e tratadas, existe também outro lado muito positivo nisso, nesse tipo de construção, o desperdício praticamente não existe.
Isolamento térmico e acústico
Como a estrutura das paredes, forro e teto possuem diversas camadas, o isolamento térmico e acústico são superiores se comparados a alvenaria convencional. Isso quer dizer que seu imóvel será mais fresco em dias quentes e menos gelado em dias frios, além de abafar melhor os ruídos do exterior.
Impermeabilização:
As paredes são protegidas por uma manta que ajuda a manter a umidade ideal no interior da casa. Além disso, problemas comuns como infiltração são menos prováveis com esse sistema construtivo, garantindo maior durabilidade da pintura e revestimentos.
Vejamos como é o processo de casas pré-fabricadas e demais obras com sistema construtivo em Wood Frame:
Projeto com sistema BIM – sistema construtivo Wood Frame
Plataforma BIM é a modelagem da informação da construção, que permite criar plantas de construções inteligentes. Ou seja, consegue-se inserir informações úteis como insumos, metragem e espessura, em cada parte dessa planta.
Para qualquer tipo de obra é possível fazer o projeto utilizando tecnologia BIM, porém, para construção industrializada essa tecnologia torna-se indispensável, garantindo assim todos os benefícios mencionados, como assertividade na data de entrega, controle orçamentário e qualidade da obra.
Industrialização – sistema construtivo Wood Frame
O processo de industrialização das casas pode ser comparado a industrialização de carros por exemplo, o grau de precisão e controle de qualidade é altíssima, os profissionais passam por treinamentos para aprenderem a trabalhar com os maquinários e matéria prima das casas.
Todos os componentes são produzidos dentro do parque fabril, são montados com toda parte elétrica, hidráulica, portas e janelas. Isso tudo utilizando o projeto com sistema BIM para que a linha de produção tenha em mãos de forma detalhada tudo o que precisa ser feito.
Após todo processo de montagem das peças concluída, é transportado pelo caminhão até o local da obra.
Fundação – sistema construtivo Wood Frame:
Na prática, o início de uma construção começa pela fundação. Ela tem a função de receber as cargas que agem na estrutura – por exemplo, o peso do prédio e o vento que ele recebe – e transmiti-las ao solo de forma adequada. Então toda e qualquer obra precisa de sua estrutura de fundação.
Cada projeto requer um tipo específico de fundação, onde o engenheiro irá calcular o peso da obra, o tipo do solo, e definir qual profundidade deve ter as brocas, qual o tipo de broca e etc… Mas, se tratando por exemplo de casas pré fabricadas térreas, a fundação mais utilizada é a chamada Radier.
A fundação radier também é conhecida como fundação em placa, pode ser explicada como uma laje de concreto que abrange toda a área de projeção da construção. Esse tipo de fundação está em contato direto com o solo, transmitindo a uma grande área do solo as cargas da casa.
Montagem – sistema construtivo Wood Frame
A montagem das peças é feita com guindastes e caminhões munck. Elas já possuem seus pontos certos de encaixe para fixação. A mão de obra precisa ser treinada e capacitada para poder montar da forma correta as peças. Como a etapa da industrialização possuem um alto controle de qualidade, a montagem acaba sendo bem rápida e tranquila.
Instalações hidrossanitárias e Instalações elétricas – sistema construtivo Wood Frame:
Como mencionado no tópico industrialização, todos os componentes elétricos e hidráulicos já são colocados dentro das paredes no momento da montagem da parede, e possuem sistema de conexão para que tudo se encaixe perfeitamente. Sobre a manutenção elétrica e hidráulica após as casas pré fabricadas estiverem prontas, vamos tratar em um tópico mais abaixo.
Acabamento – sistema construtivo Wood Frame
Basicamente, após a casa pré-fabricada estar montada, pode-se entrar com os acabamentos, pintura, revestimentos, papel de parede e demais tipos de acabamentos da sua preferência.
Conclusão sobre o sistema construtivo industrializado em Wood Frame:
O sistema construtivo de casas pré-fabricadas em Wood Frame está muito a frente do sistema convencional de cimento e tijolo que a maioria utiliza hoje para realizar suas construções, porém, isso vem mudando dia após dia, e esse conteúdo tem o objetivo de abrir sua mente para novas oportunidades que garantem maior eficiência e agilidade.
Esse sistema construtivo vem sendo adotado em larga escala para investidores que desejam construir para vender ou alugar, construção de pequenos, médios e grandes condomínios com sistema de casas pré-fabricadas em Wood Frame. São financiáveis pelo Programa Casa Verde Amarela, substituto do Programa Minha Casa Minha Vida, o que já garante uma boa liquidez do investimento.
Esse sistema é mais utilizado para construção de obras residenciais, isso não quer dizer que não seja possível construir obras comerciais, é totalmente viável também, mas como existe um grande número de investidores que constroem para alugar ou vender os imóveis, esse sistema acaba tendo um excelente retorno sobre investimento.
Sistema construtivo modular
Esse é um sistema de construção pré-fabricado, assim como o sistema construtivo em Wood Frame, todos tem como base a industrialização, e seguem o sistema off-site.
O sistema construtivo modular tem alguns pontos bem interessantes que o torna muito atrativo. Como o próprio nome já diz: modular é um sistema formado por módulos que saem prontos da indústria, e são plugados no local onde ficarão. Diferente do sistema pré-fabricado em Wood Frame ou Steel Frame, onde as peças vem soltas e são montadas no local da obra, nesse caso os módulos chegam prontos e são plugados uns aos outros, tornando a construção ainda mais rápida.
Como mencionado no tópico de projeto BIM do sistema Wood Frame, aqui também se encaixa a mesma perspectiva, porém, com algumas características especiais, o projeto do sistema modular, deve ser pensado desde o início de forma particionada, onde a construção passa por um fatiamento, ou seja, o projeto é montado de forma personalizada conforme as necessidades do cliente e esse projeto tem a necessidade de ser fatiado seguindo as dimensões que os módulos possuem para que possam ser transportados.
É possível que um ambiente seja dividido em vários módulos, por exemplo. Este ambiente não precisa ser aberto (sem paredes), ou seja, podemos dividir uma parede em duas partes.
Industrialização sistema construtivo modular
O processo de industrialização é o mesmo, o controle de qualidade, assertividade e outros pontos seguem na mesma ordem, porém, diferente do sistema pré-fabricado em Wood Frame, o sistema construtivo modular realiza a montagem de toda a obra dentro do parque fabril, e após a obra toda montada, literalmente completa, com paredes prontas, forro, elétrica e hidráulica toda passada, com portas, janelas, vidros e acabamentos, a obra passa por uma bateria de testes, em todas as partes, após concluído os testes e aplicado os devidos ajustes, a obra é desmontada para ser transportado por caminhões até o local.
Então, ao chegar no local onde ficará instalada a obra, ela é novamente montada, utilizando guindastes para posicionar os módulos no local certo e realizar o trabalho de plugar esses módulos. Pois isso permite que a obra tenha uma agilidade tremenda e alta eficiência.
Veja o nível de detalhamento que a obra sai do parque fabril:
Conclusão sobre o sistema construtivo modular:
Podemos concluir que o sistema construtivo modular, assim como o sistema construtivo em Wood Frame de longe são um dos melhores sistemas construtivos disponíveis aqui no Brasil.
O sistema construtivo modular está sendo muito utilizado para construção de empreendimentos, como por exemplo expansão de indústrias, fábricas e pontos comerciais, como franquias, centros de treinamento, lojas e outros.
Mas como vimos, um dos maiores benefícios realmente é a agilidade em construir grandes obras com um alto padrão de qualidade. Então certamente, ter uma previsibilidade de entrega e orçamentária muito assertiva é um dos pontos principais.
Além de tudo, um outro ponto bem relevante que não podemos deixar de mencionar aqui, é o fato de você cliente não precisar se preocupar com a obra, pois a obra ocorre dentro da fábrica, com todo o processo monitorado, onde a equipe responsável se responsabiliza por todo o processo de construção, e você cliente consegue concentrar todo o foco somente no seu negócio, facilitando o planejamento.
Se você está se perguntando se é possível construir casas pré-fabricadas com esse sistema, é possível sim, porém, como os projetos são feitos em escala e possuem um padrão de qualidade bem superior ao da alvenaria convencional, pode ter um custo um pouco superior, mas é possível construir casas incríveis e ainda transportá-la para onde você quiser.
Casas pré-fabricadas e casas pré-moldadas em madeira e concreto
Assim como mencionamos acima, as construções pré fabricadas com sistema Wood Frame e modular, que são sistemas mais modernos e que realmente passam por um processo de industrialização maior. Porém, nós também temos casas pré fabricadas de madeira, onde diferente do sistema Wood Frame, que tem como base a madeira, porém ela não fica aparente, no caso das casas pré fabricadas de madeira elas realmente são inteiras de madeira.
Vejamos os exemplos: Essa é uma casa com sistema industrial Wood Frame, veja que ela tem a madeira como base, mas existem outros materiais que revestem dando um acabamento melhor.
Essa é uma casa com sistema pré-fabricado de madeira, onde a madeira fica aparente. Possuem um ótimo acabamento também, as madeiras são tratados e bem alinhadas.
Também temos as casas pré-fabricadas de concreto, e existem alguns tipos de construção nesse sentido, por exemplo temos as casas de concreto, onde o processo de fabricação é no local da obra mesmo, coloca-se as formas das paredes nos locais certos e enche de concreto, a construção acaba sendo mais rápida também, porém, ela não é uma construção industrializada.
Existem as casas construídas com paredes de concreto que são fabricadas na indústria, e chegam prontas para serem encaixadas, mas o nível de detalhamento no parque fabril é bem baixo, apenas as paredes cruas mesmo, esses sistemas são mais parecidos com o sistema construtivo convencional, de tijolo e cimento como todos conhecem.
A imagem abaixo é um exemplo de uma construção utilizando sistema pré-moldado de concreto, vejam como as paredes possuem as divisórias de um placa para outra.
No entanto, tem os seus benefícios, o principal deles é a agilidade em se construir. Mas não se comparam com os sistemas industrializados em Wood Frame e modular, que são os mencionados anteriormente.
Uma outra vantagem desse sistema é o custo benefício para casas menores. Já que há uma necessidade de um custo mais baixo para a construção, acaba sendo vantajoso.
Também não podemos deixar de mencionar as construção de grande porte com sistema pré-moldado de concreto. Provavelmente você já viu alguns prédios de 2, 3 ou mais andares sendo construídos. Basicamente montasse primeiro a estrutura, pilares e vigas, que chegam prontas ao local e sou encaixadas com guindastes. Depois de encaixadas vem as paredes de concreto, que também são encaixadas, ou muitas vezes, se utiliza a estrutura pré-moldada de concreto e o fechamento das paredes se faz com blocos de concreto, que são instalados como tijolos normais.
Nesse caso das construções de grande porte em concreto pré-moldado, existe uma grande vantagem de agilidade e custo benefício, no entanto a obra fica com uma aparência menos sofisticadas.
Um exemplo de como são as estruturas pré-moldadas de concreto.
Quais são os profissionais que fazem essas casas pré-fabricadas e demais imóveis?
Como estamos falando de um sistema que possui alta eficiência devido a industrialização das peças, são as próprias indústrias que disponibilizam seus profissionais de mão de obra para montarem essas casas, pois é necessário um caminhão com guindaste para poder manusear as paredes e cobertura no local da montagem. Isso vale tanto para o sistema Wood Frame, concreto pré-moldado e construção modular.
Para o sistema de madeira, ou seja, casas em madeira pré-fabricada, algumas empresas fabricam os kits e os vendem, deixando na responsabilidade do comprador em contratar profissionais para montarem os kits que formam a casa, nesse caso, o profissional ideal é um bom carpinteiro.
Como funciona a questão de licença e legislação para a construção pré-fabricada?
Primeiramente, para os sistemas Wood Frame, Steel Frame, concreto armado e construção modular com base metálica, a legislação para aprovação, segundo as normas do corpo de bombeiros, seguem o mesmo procedimento de uma construção em alvenaria convencional. Basicamente por que, no caso do sistema de Wood Frame onde a estrutura interna das paredes são de madeira, as mesmas são revestidas de material incombustível, no caso dos demais sistemas, Steel Frame a base estrutural das paredes são as vigas metálicas e para a modular, também são estruturas metálicas, não havendo qualquer impedimento das normas legislativas.
Mas se tratando de construções em madeira, ai sim é necessário se atentar as normas de distanciamento entre casas e normas municipais específicas.
Sobre as demais normas legislativas, como recuos laterais e frontal, altura dos edifícios permitidos na região, tipo do edifício e etc., é necessário consultar o órgão responsável em sua cidade, ou então consultar um arquiteto ou engenheiro civil, que eles poderão te auxiliar com essas dúvidas.
Como funciona a manutenção de casas pré-fabricadas?
Bom, como vimos existem diversos tipos de construções pré-fabricadas, vamos comentar um pouco sobre cada uma delas, começando pelo sistema construtivo de casas pré-fabricadas em Wood Frame.
A manutenção para o sistema Wood Frame é bem simples, falando sobre manutenção geral, assim como qualquer outro sistema é necessário dar um manutenção preventiva, limpeza de calhas, telhados, pintura e etc.
Mas, tratando da manutenção elétrica ou hidráulica, que são internas na parede, ao invés de quebrar a parede, no caso do sistema convencional, no sistema Wood Frame basta cortar a parede com uma serra mármore mais conhecida como makita, e após finalizar o reparo pegar a peça cortado e colocá-la no lugar novamente fixando com um cola específica para isso.
Esse tipo de manutenção também é o mesmo para o sistema construtivo modular, já que as paredes são bem parecidas.
No caso das casas pré-fabricadas de madeira e concreto, a manutenção é bem comum também, assim como o sistema convencional.
Ou seja, não existe segredos para manutenção nesse tipo de construção.
Modelos de casas pré-fabricadas em Wood Frame:
Como vimos acima, as casas em Wood Frame são visualmente idênticas as casa em alvenaria convencional.
Assim, nós buscamos alguns modelos que em Wood Frame para que você possa ter noção de quão linda sua casa pode ficar.
01 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
02 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
03 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
04 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
05 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
06 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
9 Modelos de imóveis pré-fabricados em sistema modular
01 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
02 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
03 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
04 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
05 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
06 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
07 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
08 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
09 – Construções e Casas pré-fabricadas – sistema modular.
19 Modelos de Casas pré-fabricadas em madeira
01 – Casa pré-fabricada em madeira rústica telhado duas águas.
02 – Casa pré-fabricada em madeira rústica e alvenaria convencional.
03 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
04 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
05 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
06 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
07 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
08 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
09 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
10 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
11 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
12 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
13 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
14 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
15 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
16 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
17 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
18 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
19 – Casa pré-fabricada em madeira rústica.
05 Modelos de Chalés pré-fabricados em madeira
01 – Chalé pré-fabricado de madeira
02 – Chalé pré-fabricado de madeira
03 – Chalé pré-fabricado de madeira
04 – Chalé pré-fabricado de madeira
05 – Chalé pré-fabricado de madeira
Modelos de prédios e casas construídos com sistema pré-moldado de concreto
01 – Prédio em concreto pré-moldado
02 – Prédio em concreto pré-moldado
03 – Prédio em concreto pré-moldado
04 – Prédio em concreto pré-moldado
05 – Prédio em concreto pré-moldado
06 – Prédio em concreto pré-moldado
35 Modelos de construção de casas off-site, uma seleção especial.
01 – Casas pré-fabricadas e modulares modelos para se inspirar.
02 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
03 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
04 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
05 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
06 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
07 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
08 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
09 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
10 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
11 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
12 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
13 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
14 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
15 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
16 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
17 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
18 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
19 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
20 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
21 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
22 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
23 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
24 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
25 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
26 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
27 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
28 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
29 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
30 – Casas pré-fabricadas modelos para se inspirar.
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Nunca se falou tanto em construção sustentável como nos últimos anos e isso tem razão de ser.
A cada dia mais pessoas se conscientizam sobre o impacto das atividades humanas no meio ambiente e em paralelo, surgem muitas iniciativas com a intenção de garantir um futuro de qualidade para as próximas gerações.
E na área da construção civil não é diferente. Afinal, trata-se de um setor que impacta negativamente no meio ambiente devido ao consumo excessivo de materiais, água e energia. Só para ter uma ideia desse impacto ambiental, saiba que, segundo o CBCS, o setor da construção civil consome 75% dos recursos naturais, 20% da água nas cidades e gera 80 milhões de toneladas/ano de resíduos.
Por isso muitas construtoras estão investindo forte em pesquisa e conhecimento para apresentar soluções eficazes para os principais problemas ambientais, ou seja, procurando fazer uma construção sustentável.
Mais do que uma tendência na engenharia, arquitetura e decoração, a sustentabilidade veio para ficar e se engana quem pensa que não seja possível aliar a moderna tecnologia com criação de edificações que atendam todas as necessidades de seus usuários.
E para que você fique por dentro do assunto, preparamos este conteúdo especial. Acompanhe e saiba mais sobre construção sustentável.
Boa leitura!
O que é construção sustentável
A construção sustentável é um conjunto de boas práticas que devem ser adotadas antes, durante e após os trabalhos de construção. Seu objetivo é que se tenha uma edificação que não agrida o meio ambiente, que tenha o melhor conforto térmico sem a necessidade (ou com necessidade reduzida) de consumo de energia e que melhore a qualidade de vida dos seus moradores e/ou usuários. Além disso, para que uma construção seja considerada sustentável, ela deve ser executada utilizando-se materiais e técnicas que garantam uma maior eficiência energética.
Aspectos ambientais, sociais e econômicos devem ser considerados em todas as etapas do processo de construção, tais como:
A ideia de construção sustentável não é uma novidade, porém demorou para chegar no Brasil. Países da Europa, Estados Unidos e Japão já criaram inclusive incentivos para os empresários ou pessoas comuns que optem por uma construção sustentável ou ecologicamente correta. Assim, mesmo aquelas pessoas que não possuem muito capital disponível, podem investir em uma construção sustentável aproveitando os incentivos.
A aplicação do conceito de construção sustentável teve início após a Crise do Petróleo (década de 1970), que obrigou engenheiros e arquitetor a pensarem em novas formas de reduzir o consumo de energia. Após o término da crise, o conceito não sumiu e a tendência de levar a sustentabilidade a sério só cresceu a partir de então.
É importante destacar que somente durante parte do século XX os fundamentos da chamada arquitetura bioclimática, que veio a se chamar arquitetura sustentável foram perdidos. Isso porque as construções sempre levaram em consideração clima, ambiente, natureza etc. No entanto, durante o século XX, iniciou-se uma corrente dentro da construção civil de abandono desses fundamentos, por conta do crescimento exponencial das cidades. E como você já pode imaginar, o impacto dessa corrente sobre a natureza foi absurdo, e somente a partir de sua segunda metade do século passado passou-se a rever essa política e seus impactos.
Evolução do conceito de construção sustentável
A década de 1990 foi fundamental para a expansão da ideia de sustentabilidade na construção civil. Foi a partir daí que o conceito de construção sustentável passou a ter mais força junto aos órgãos internacionais e a busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis quando o assunto é engenharia e arquitetura cresceu consideravelmente em todas as partes do mundo.
Em 1997, em Helsinki, na Finlândia, houve a primeira convenção internacional sobre construção sustentável. E, um ano após, no Reino Unido, lançou-se a primeira entidade de certificação de prédios sustentáveis, a BREEAM.
Atualmente, o número de prédios sustentáveis é grande. E o Brasil se destaca, ocupamos o 5º lugar entre os países que mais produzem prédios verdes no mundo. Estamos atrás apenas dos Estados Unidos, China, Canadá e Índia.
Construção ecológica X Construção sustentável
Há outro termo que costuma ser confundido com “construção sustentável”, é a “construção ecológica”.
Embora na prática os dois termos acabem sendo usados da mesma forma, o primeiro refere-se a uma prática mais comum no meio urbano e que visa à utilização de tecnologias que permitem a sustentabilidade da construção. Já o segundo está relacionado a técnicas de construção que utilizam materiais encontrados no próprio local da construção e propõe a menor interferência possível na paisagem.
Assim, podemos dizer que são construções ecológicas as casas dos esquimós, feitas de gelo (um material encontrado no próprio local) e que praticamente se confunde com a paisagem.
Os 9 passos da construção sustentável
Segundo os profissionais da área existem nove passos que devem ser seguidos para que a construção seja considerada uma construção sustentável. São eles:
Planejamento da obra de forma sustentável
Aproveitamento dos recursos naturais disponíveis. Ventilação e luminosidade naturais, por exemplo, ao invés de ar condicionado e iluminação artificial durante o dia
Eficiência energética
Gestão e economia de água
Gestão de resíduos
Qualidade do ar e ambiente interior
Conforto térmico e acústico
Uso racional dos materiais
Uso de tecnologias e produtos que não agridam o meio ambiente.
Assim, uma edificação sustentável começa antes mesmo da construção. Deve- ser analisado o ciclo de vida do empreendimento e dos materiais usados, o estudo do impacto ambiental da construção, um planejamento da gestão dos resíduos que serão gerados e melhor forma de utilização do material, além do que a planta deve ser planejada de modo que aproveite o máximo possível dos recursos naturais disponíveis (como ventilação e luminosidade natural) e promova a redução do consumo de energia e água através do reuso e implantação de formas alternativas de energia como a energia solar, a energia eólica e etc.
Já durante a construção, devem ser adotados cuidados para evitar o desperdício de materiais. O que além de gerar ganhos ambientais com minimização do uso de matérias-primas ainda gera ganhos econômicos para o dono da obra que economizará com materiais.
Quando finalizada a obra devem ser observados os cuidados necessários à destinação dos resíduos da construção e em todas as etapas devem ser utilizados materiais não tóxicos. Alguns dos materiais “condenados” por qualquer padrão de construção sustentável são: amianto, chumbo e alumínio.
A construção sustentável depois de pronta deverá ter coleta seletiva e um local específico para acondicionar os resíduos recicláveis. Aos ocupantes ou proprietários caberá apenas desfrutar de uma construção saudável, ecologicamente correta e econômica.
Materiais e soluções sustentáveis na construção
Um ponto muito importante quando falamos de construção sustentável é a escolha dos materiais que serão usados, bem como das soluções que serão utilizadas no decorrer da obra. Isso fará toda diferença. Confira a seguir alguns desses materiais.
Bioconcreto ou concreto vivo
Já falamos do concreto vivo aqui no blog e é realmente um tema fascinante e ao mesmo tempo muito simples.
A superbactéria Bacillus pseudofirmus é inserida na mistura de concreto tradicional e é ativada quando entra em contato com água ou oxigênio.
Assim, quando o concreto começa a desgastar, as bactérias entram em cena, se abrem e provocando reações químicas. Por sua vez, essas reações químicas promovem a regeneração do concreto.
Telhado verde
Essa é uma excelente ideia quando se pretende unir estética e utilidade. O objetivo do telhado verde, do qual também já falamos aqui no blog, é reduzir os impactos causados pela falta de arborização e ao mesmo tempo amenizar a temperatura dentro do imóvel.
De acordo com uma pesquisa do EnergySavers, os telhados verdes são capazes de reduzir as chamadas ilhas de calor, muito frequentes nas grandes cidades.
O que acontece é que as plantas funcionam como um filtro de ar natural, refletindo mais raios do sol que telhas convencionais.
Bambu
O bambu é também outro excelente material para ser usado na construção. Ele pode ser utilizado com diversos fins na construção civil. Seja como matéria prima para a fabricação de portas e pisos, seja para substituir o concreto armado.
Ao contrário de outras espécies, ele tem um crescimento acelerado. Com isso, é possível que sua colheita seja feita todos os anos sem prejudicar o meio ambiente. No mais, o bambu tem alta durabilidade, possui fácil instalação e manutenção.
E claro, o bambu também fica lindo quando utilizado na decoração e no paisagismo.
Adobe
O tijolo de adobe é aquele feito a partir da mistura de argila, com areia e água. Ele é bastante usado principalmente nas regiões de solo argiloso e clima seco.
O tijolo adobe é ótimo indicado para a construção de alvenarias estruturais externas, porque, depois de seco, adquire uma alta resistência. E no mais, tem uma excelente propriedade acústica.
Tinta ecológica
As tintas ecológicas são feitas a partir de matérias-primas as totalmente naturais. Nelas não são utilizados insumos derivados do petróleo ou componentes sintéticos.
Algumas tintas são, inclusive, até mesmo livres de compostos orgânicos voláteis (COVs). Substâncias essas que podem ser agressivos à saúde e que contribuem para a destruição da camada de ozônio.
Vidro inteligente
Os chamados vidros eletrocrômicos ou vidros inteligentes são uma novidade que prometem virar tendência na construção sustentável.
Eles possibilitam o controle de quanto uma área será iluminada, bem como da transparência aos raios solares na fachada ou até mesmo em ambientes internos. Assim, dependendo da temperatura do dia, é possível ajustar os controles para maior ou menor entrada de luz pelo vidro.
Com o uso dos vidros inteligentes é possível uma economia de mais de 25%. E isso é possível já que se evita gastos com iluminação, ventilação e ar-condicionado.
Lâmpadas de alta eficiência energética
As lâmpadas fluorescentes compactas vieram para ficar e tem tudo a ver com sustentabilidade.
Ainda que mais caras que as lâmpadas comuns, elas compensam o gasto inicial na economia de energia. Com o uso delas, pode-se reduzir em até 80% o gasto com iluminação.
No mais, elas desperdiçam pouca energia, não esquentam e duram 10 vezes mais que as convencionais.
Por isso, na hora do projeto de iluminação vale a pena levar esse tipo de lâmpada em consideração.
Containers
Embora os containers não sejam exatamente um material de construção, eles tem tudo a ver com a proposta de sustentabilidade. E, o que era apenas moda, passou a ser muito usado quando se pensa em construção sustentável.
As estruturas de containers economizam até 30% na construção de uma casa ou edifício em relação a um projeto tradicional.
A casa sustentável
Já falamos aqui no blog sobre casa sustentável, mas vale citar aqui que uma casa sustentável é aquela projetada e construída de forma que agrida o mínimo possível o meio ambiente. Além disso, não pode-se esquecer que é necessário assegurar a segurança e bem-estar dos moradores.
De forma resumida, podemos dizer que as características essenciais de uma casa sustentável são, entre elas:
Uso de formas alternativas para evitar o desperdício de água. Calhas, tubulações e filtros são usados para conter a água das chuvas e direcioná-las para destinos diretos.
Janelas maiores e que permitam grande entrada de luz solar direta no ambiente, permitindo o uso reduzida de luz artificial durante o dia e assim economizando energia.
Ao escolher lâmpadas prefira as fluorescentes que consomem um quarto a menos de energia que as tradicionais incandescentes, ou escolha as lâmpadas LED que também são muito eficientes no âmbito sustentável, devido a sua alta duração.
Uma construção sustentável não pode causar danos à natureza. Ou seja, sem contaminação do solo, poluição da água, do ar e ar ou desmatamento da área no entorno.
Uso de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que indicam uma maior e melhor eficiência energética. Ou seja, que consumam menos energia.
Arquitetura vernacular e sustentabilidade
Outo aspecto interessante a ser abordado quando se fala em construção sustentável é arquitetura vernacular. Ou seja, a arquitetura construída com técnicas e materiais originários de uma região específica, um conhecimento geralmente passado de geração a geração.
Ela pode ser chamada de sustentável porque utiliza técnicas bioclimáticas passivas e materiais com baixa energia incorporada. Entretanto, nem toda arquitetura sustentável pode ser considerada vernacular.
E como a preocupação com a sustentabilidade se torna cada vez mais presente, é importante valorizar a sabedoria das técnica regionais. A arquitetura vernacular é sempre bela e adequada para o local onde está inserida.
Se você deseja incorporar técnicas sustentáveis na sua construção, vale a pena procurar saber mais sobre a arquitetura vernacular. É interessante perceber que as comunidades antigas já faziam algo que nós temos nos esforçado para descobrir, que seja, como viver de forma sustentável.
Cada região do planeta possui suas características próprias e singulares. E essas diferenças, incluindo questões tecnológicas, econômicas, históricas e ambientais, acabam se refletindo na arquitetura.
(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)
Imagine uma casa que produz sua própria energia elétrica, reaproveita a água da chuva, tem um baixo impacto ambiental e os alimentos são produzidos pelos próprios moradores. Estamos falando das casas autossuficientes, um estilo de construção que procura equilibrar o consumo em geral com o desenvolvimento sustentável.
Não é à toa que as casas autossuficientes são uma grande tendência naarquitetura sustentávelem todo o muito. Isso porque existem muitos benefícios ao adotar esse tipo de construção – tanto para os moradores quanto para o meio ambiente.
Então, se você quer saber o que são casas autossustentáveis e como funcionam as construções, basta continuar a leitura para ficar por dentro do assunto!
O que são casas autossustentáveis?
As casas autossuficientes, também chamadas de casas autônomas, são construções que fornecem e aproveitam a maior parte dos recursos necessários para seu funcionamento. Assim, elas não dependem de fornecedores externos de energia elétrica, água, gás, alimentos ou outros recursos.
Dessa maneira, uma casa sustentável utiliza sistemas de captação de energia sustentável, suporta a captação de água da chuva e possui um sistema de ventilação natural. Além disso, outra característica de uma casa autônoma é a utilização de produtos reciclados em sua construção.
Assim como outras construções verdes, as casas autossuficientes também se preocupam com o descarte e reaproveitamento de resíduos. Por isso, é comum que as habitações nesse estilo tenham um sistema de compostagem e reciclagem.
O que não pode faltar em casas autossuficientes?
Seguindo essa definição, cada casa autossuficiente pode ser configurada de uma maneira diferente, dependendo do clima, localização e as necessidades dos moradores. Mas, basicamente, o projeto de arquitetura sustentável nessas construções envolve os seguintes aspectos:
Energia elétrica
Em primeiro lugar, as casas autossustentáveis dependem de si mesmas para obter energia elétrica. A principal forma de conseguir isso é através da energia solar, uma das fontes de energia renováveis mais eficientes para abastecer uma casa.
Os painéis fotovoltaicos instalados no telhado geram energia elétrica suficiente para operar luzes e aparelhos eletrônicos. Em muitos casos, as casas autossuficientes são capazes até de fornecer energia de volta à concessionária depois de suprir suas próprias necessidades.
Água
A construção de uma casa autossuficiente também precisa considerar a fonte de abastecimento de água. Algumas residências podem optar por um sistema de poço ou cisterna para fornecer água potável.
Além disso, é essencial considerar um sistema de captação de água da chuva. Essa técnica serve para acumular e reutilizar as águas pluviais, ao invés de permitir que elas simplesmente sejam descartadas. Dessa forma, é possível regar plantas, lavar roupas e limpar a casa, por exemplo.
Já pensou em utilizar os resíduos orgânicos (como restos de alimentos) e fezes de animais (ou até de pessoas) para gerar gás de cozinha? Isso é possível com o biodigestor, um sistema bastante utilizado em áreas rurais, como fazendas e granjas.
A novidade é que já existem biodigestores domésticos que podem ser usados em casas autônomas. Esse sistema é compacto, eficiente e possui ótimo custo-benefício. Assim, os próprios resíduos gerados pelos moradores são transformados em gás de cozinha e fertilizantes para hortas e jardins.
Alimentos
Por falar nisso, cultivar frutas e vegetais orgânicos é um passo importante para quem deseja ter uma casa autossuficiente. Apesar de exigir muito esforço e dedicação, ter uma horta no quintal ou terraço definitivamente vale a pena.
O ato de cultivar seus próprios alimentos tornam os moradores mais independentes de supermercados e varejões. Isso sem contar no privilégio de comer legumes frescos e ter uma vida saudável, concorda?
A preocupação ambiental, juntamente com o aumento nos preços da eletricidade, água e outros serviços, criaram um maior interesse em um estilo de vida autossuficiente. Assim sendo, a arquitetura sustentável tem um papel muito importante, já que as casas autossuficientes estão se popularizando pelo mundo.
Para concluir, essas moradias geram benefícios para os moradores, principalmente no que diz à economia de dinheiro a longo prazo. Além disso, o meio ambiente agradece com a redução de emissão de gases poluentes e desperdício de recursos naturais.
E então, gostou de nosso artigo? Nos diga nos comentários o que você acha das casas autossuficientes!
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Você já ouviu falar em “casa passiva” e quer entender direitinho como ela funciona e qual sua importância? Então não deixe de conferir esta matéria e fique por dentro do assunto.
Primeiramente a casa passiva ou Passivhaus, é todo imóvel que é capaz de gerenciar a sua climatização (captação, aquecimento/refrigeração e distribuição de ar) por si mesma, com mecanismos simples e de baixo consumo energético.
Surgida na Alemanha, a casa passiva deve seguir certas normas de eficiência energética para ostentar esse nome. Obras que seguem essa regulamentação resultam em edifícios de consumo energético baixo, que demandam pouca eletricidade para aquecimento ou refrigeração de ambientes.
A aplicação das normas não se limita às residências. A ideia de casa passiva pode ser estendida e colocada em prática também em escritórios comerciais, escolas, supermercados, entre outras edificações.
O projeto passivo não é um detalhe a mais no projeto principal, ele é a sua essência. É um processo de design que precisa ser integrado ao projeto e que irá influenciar todos os elementos da obra.
Porém, todo o trabalho e cuidado valem a pena. Segundo Passive House Institute, quando aplicadas de forma correta, a arquitetura passiva pode reduzir 90% nos gastos mensais com energia elétrica em relação aos imóveis com arquitetura convencional.
A casa passiva em climas quentes
A casa passiva é um sucesso em países de clima frio, mas muitas pessoas se perguntam se ela é viável em climas quentes. E a resposta é sim! É possível adaptar o conceito para climas quentes, como o do Brasil. Existem relatos de implementação com sucesso de casas passivas em Singapura, onde o clima é tropical.
Mas nesses casos, o super-isolamento térmico deve ser adaptado de modo a proteger os edifícios de ganhos excessivos de calor. Também a evitar perdas de ar condicionado, reduzindo os gastos com arrefecimento a níveis mínimos.
No entanto, o grande entrave para a utilização da casa passiva em regiões de clima quente, não é a questão técnica, mas sim seus custos e competitividade diante de outros modelos alternativos de construção que atendam às exigências desse clima.
O que deve ser observado na hora de construir uma casa passiva
Isolamento térmico
Todos os componentes da camada externa da construção devem estar bem isolados. A casa passiva possui alta eficiência energética, em razão do isolamento térmico ser maior que aquele utilizado de maneira geral. Com isso, há a redução ou mesmo eliminação do consumo de energia para o aquecimento ou o refrigeração da casa.
Portas e janelas
Portas e janelas são considerados pontos fracos de uma construção, porque são uma fonte de perda de calor ou frio. Na casa passiva, a norma sugere a instalação de portas e janelas de alta qualidade, com bom isolamento térmico e acústico e vidros duplos ou triplos.
Os caixilhos devem ser equipados com vidraças baixas contendo argônio ou criptônio em sua composição.
Eliminar pontes térmicas
As pontes térmicas são produzidas quando a estabilidade da fachada se debilita com a inserção de elementos construtivos como portas e janelas, por exemplo. As arestas, cantos e conexões devem ser planejados para evitar pontes térmicas, onde há elevada dispersão de frio ou calor.
Planejamento e desenho
O projeto de uma casa passiva deve incluir a possibilidade de climatização com ventilação mecânica e o aproveitamento ao máximo da luz e calor solar.
Otimização do calor
Na casa passiva o calor gerado no interior da casa por seus moradores, lâmpadas e eletrodomésticos é aproveitado no aquecimento no inverno. Mas já no verão, há um planejamento de proteção do sol.
Gostou de saber um pouco mais sobre o assunto? Então continue acompanhando nosso blog e confira mais matérias sobre decoração, arquitetura e sustentabilidade.
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Você sabe o que é paisagismo e o que um profissional da área pode fazer por você? Então leia este conteúdo e Entenda Antes a importância do paisagismo na sua vida e na cidade em que você vive.
O que é paisagismo
O que é paisagismo? Muitas pessoas acham que isso se limita a criação de jardins e praças, mas ele vai muito além. O paisagismo é uma técnica que tem como objetivo projetar, planejar, fazer a gestão e a preservação de espaços livres. Sendo eles públicos ou privados, urbanos e não-urbanos.
Trata-se de uma área relacionada diretamente com a arquitetura e o urbanismo, sendo também chamado de arquitetura da paisagem.
O profissional responsável pelo paisagismo é o arquiteto paisagista. Sua tarefa é pensar e planejar o ambiente visando preservar seu solo e cobertura vegetal. Garantindo a continuidade botânica do espaço, além é claro, de deixá-lo bonito e funcional para seus moradores e visitantes.
Na maioria das vezes, um cliente procura um paisagista porque deseja ter um jardim bonito para a convivência em sua casa ou mesmo o ambiente de trabalho. Mas é importante lembrar sempre que o paisagismo vai muito além da estética.
O paisagista deve levar em consideração e harmonizar quatro características importantes em seus projetos:
Geográficas
Hidrográficas
Bióticas
Humanas
Considerando ainda outros componentes importantes da paisagem urbana, como vegetação, área construída, circulação de pessoas e a presença de espaços livres.
O projeto de paisagismo
Um bom projeto de paisagismo se define como a construção do espaço externo de um empreendimento, não importando se ele é corporativo ou residencial, uma área privada ou pública e institucional. E, como já foi destacado, é preciso que seja bonito, mas também que atenda as necessidade de seus usuários e que seja adequado ao uso.
Quando analisamos os elementos construtivos de um jardim, vemos que a vegetação é apenas um entre muitos. Ele precisa contemplar a iluminação, revestimentos de piso, espelhos d’água, pergolados, portaria e garagem, itens de acessibilidade universal e, até mesmo, calçada pública.
O projeto de paisagismo precisa ainda conversar de forma harmoniosa com a arquitetura do imóvel, bem como com sua função. Por exemplo, em prédio comercial não faz sentido criar apenas um gramado no jardim, é preciso acrescentar espaços de convivência e de relaxamento.
Quanto a escolha da vegetação, o projeto de paisagismo deve-se dar prioridade às espécies nativas da região, pois assim será mais fácil a manutenção do jardim. Mas não só isso, deve-se atentar para o porte, altura, sombra e na composição que as plantas fazem entre si. Assim, se for vegetação nativa, ótimo. Mas isso não é determinante. A qualidade do jardim depende das espécies se encaixarem, combinar em com a construção do espaço.
Um projeto de paisagismo deve ser minimamente invasivo à natureza. Na verdade, ele deve existir para extrair o da natureza sua beleza vegetal, harmonizando-a com as características dos edifícios e casas ao seu redor.
Para criar belos jardins, o paisagista deve fazer um estudo ambiental e social para dar a esses espaço um valor estético, sem deixar de lado as funções práticas para a convivência.
A ideia é estabelecer harmonia entre os elementos sem agredir a natureza, e principalmente, mantê-la ainda mais presente.
Em edifícios candidatos às certificações de impacto ambiental e nos demais que desejam simplesmente respeitar o ecossistema, a tendência atual é adotar a drenagem naturalística. Sistemas de detenção e retenção das águas pluviais. bem como muros e paredes verdes que ajudam a reduzir a temperatura dos ambientes.
Assim, podemos dizer que paisagismo e sustentabilidade na arquitetura tem uma forte e íntima relação.
Você sabe o que é arquitetura sustentável e como utilizar esse estilo de decoração? Se a resposta for não, esta matéria é para você!
Vamos te explicar direitinho o que é uma arquitetura sustentável e dar dicas de como incorporar o estilo na decoração da sua casa com muito charme e beleza. Acompanhe!
O que é arquitetura sustentável?
Primeiramente, a arquitetura sustentável, ou arquitetura verde, é uma maneira de conceber o projeto arquitetônico de forma sustentável, com o objetivo de otimizar recursos naturais e sistemas de edificação que, minimizando assim o impacto ambiental das construções sobre o meio ambiente e seus habitantes.
Ela surgiu no final da década de 1980 e início da década de 1990 e tem como princípios:
A consideração das condições climáticas, da hidrografia e dos ecossistemas do entorno em que os edifícios são construídos, para obter o máximo desempenho com o menor impacto;
A eficácia e moderação no uso de materiais de construção, dando prioridade ao baixo consumo de energia em comparação com os de alta energia;
A redução do consumo de energia para aquecimento, refrigeração e iluminação, cobrindo a demanda com fontes de energia renováveis.
A minimização do balanço global de energia do edifício, que abrange a concepção, construção, utilização e seu fim;
O cumprimento com os requisitos de conforto higrotérmico, salubridade, iluminação e ocupação dos edifícios.
Na arquitetura sustentável os materiais usados devem ser todos ecológicos (ecoeficientes), ou seja, aqueles produzidos com menor impacto no meio ambiente. Entre os utilizados podemos citar: blocos de terra comprimida, o adobe, tintas sem compostos orgânicos voláteis tóxicos, materiais reciclados, madeira certificada ou de curto ciclo de renovação, tijolo ecológico (bloco de terra comprimida), etc.
Os materiais regionais também devem são priorizados na construção sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do comércio/indústria regional.
O estilo de decoração sustentável
Então, essa é uma tendência forte que não tem volta. Ela é sinônimo de ambientes leves, agradáveis, relaxantes, cheios de estilo e também com um toque de sofisticação. Por isso não tenha receio de apostar no estilo de decoração sustentável.
Dicas de decoração sustentável
1- Primeiramente, espalhe muitas plantas pela casa, assim você consegue um ar mais fresco e puro. E investir em jardins verticais é uma ótima ideia. Mas atenção! Dê preferência às plantas brasileiras. Essas são mais fáceis de cuidar e cultivá-las contribui para a preservação da flora nacional.
2- E na hora de enfeitar sua casa com plantas, escolha vasos de barro, cerâmica ou madeira. Esses são materiais que apresentam uma excelente durabilidade e agridem menos o meio ambiente na sua fabricação.
3- Evite jogar qualquer coisa fora e reutilize os objetos. Dê novas utilidades para as peças que teriam o lixo como destino. Caixotes de madeira, latinhas de alumínio, potes e garrafas dos mais diferentes tamanhos e formatos, canos de PVC, velhos tecidos, etc, tudo pode ser usado na sua decoração, basta um pouco de criatividade.
4- Use e abuse dos famosos e versáteis paletes. Eles podem virar qualquer objeto: sofá, cama, cabeceira, nichos na parede, mesinhas e podem, até mesmo, serem usados para revestir paredes.
5- Mas se for inevitável comprar móveis novos, prefira aqueles de marcas sustentáveis que utilizam madeira de florestas plantadas. E também aquelas com flexíveis ou com dupla função, como por exemplo: sofá que vira cama, mesinha que vira banco, móvel que pode ser usado como mesa de trabalho ou penteadeira, etc.
6- Ainda falando sobre móveis, inclua na sua decoração móveis de fibra natural. Eles são sustentáveis e sofisticados na medida certa.
7- E na hora da reforma, derrube paredes e integre os cômodos. Isso além de deixar seu imóvel muito mais moderno, traz amplitude e proporciona um clima mais fresco no verão, maior insolação nos meses de inverno e uma melhor circulação do ar. Dessa maneira, você evita o uso sistemas de aquecimento ou de ar-condicionado, diminuindo o consumo de energia.
8- Grandes janelas garantem a entrada de luz natural, dispensando o uso de luzes acesas durante o dia. Porém, se isso for impossível, as claraboias podem ser uma ótima solução. Já para a iluminação artificial, use sempre lâmpadas de baixo consumo, como as fluorescentes. Outra opção é a luz de LED, que consome dez vezes menos energia do que as lâmpadas dicroicas.
Criamos o Entenda Antes porque acreditamos que a troca de conhecimento, informação e experiência é o único meio que realmente tem o poder de melhorar as pessoas, melhorar os negócios e o mundo como um todo.
Acreditamos que não precisa ser difícil e demorado encontrar bons profissionais e realizar orçamentos para fazer um bom negócio. Fazemos isso porque o mundo pede mais agilidade, facilidade e comodidade.
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De uma perspectiva aérea, as cidades são cada vez mais parecidas com um mar de preto e cinza em meio a tantos prédios e asfalto. Mas uma técnica é capaz de mudar essa visão e dar o toque de natureza que falta nas cidades: o telhado verde.
Energeticamente eficiente, ambientalmente amigável e visualmente atraentes, os telhados verdes aproveitam bem uma área que é frequentemente negligenciada. A construção desse tipo de cobertura é simples e pode ser montada em diversos tipos de edifícios.
Quer saber exatamente o que é o telhado verde e como você pode usá-lo em sua próxima obra? Então continue a leitura!
Telhado verde: o que é?
O telhado verde também é conhecido como telhado ecológico, ecotelhado, cobertura vegetal, entre outros nomes. Independentemente da nomenclatura, o telhado verde é basicamente aquele que permite o crescimento da vegetação.
Foto: Patrick Bingham Hall
Em relação às técnicas de plantio e criação, existem dois tipos de telhados verdes: os intensivos e os extensivos:
Telhado intensivo: tem o solo mais profundo e, portanto, pode receber plantas mais resistentes e com raízes mais fortes;
Telhado extensivo: tem uma camada mais fina de solo e é adequado para plantas com raízes rasas, como musgos e sedum, que são razoavelmente mais fáceis de manter.
Quais as vantagens de ter um telhado verde?
O telhado verde proporciona uma série de vantagens, tanto em questão de sustentabilidade quanto nos aspectos arquitetônicos de uma construção. As principais são:
Melhoria da qualidade do ar: as plantas do telhado verde absorvem uma parte dos poluentes que estão no ar, além de auxiliarem na produção de oxigênio;
Melhoria do sistema de drenagem: a água da chuva é armazenada e eliminada posteriormente pelas plantas. Essa retenção e entrega atrasada da chuva alivia os sistemas de esgoto durante chuvas pesadas ou de longa duração, diminuindo o problema das enchentes;
Redução da temperatura: as plantas impedem que a superfície do telhado seja aquecida pela irradiação solar. Consequentemente, a diminuição da temperatura do telhado impede o aquecimento no interior da residência;
Isolamento acústico: o telhado verde absorve os sons, reduzindo a poluição sonora no local;
Equilíbrio ambiental: a sustentabilidade dos telhados verdes também ajuda no reequilíbrio da natureza. O cultivo de plantas nativas atrai pássaros e outros animais para criar um habitat próspero e ecológico.
Mesmo com tantas vantagens, existem razões para o telhado verde ainda não ser tão popular no Brasil:
Investimento mais alto: os telhados verdes são um pouco mais caros do que a opção tradicional. Uma das justificativa para isso é o suporte extra na para a estrutura suportar mais peso;
Manutenção frequente: o telhado verde deve ser tratado como um jardim e, como tal, precisa de rega, capina e fertilização frequentemente;
Mão de obra especializada: para criar seu telhado ecológico, você precisará de uma mão de obra capacitada e experiente no assunto para evitar futuros problemas com vazamentos e infiltrações, por exemplo.
Quais estruturas suportam um telhado verde?
Nem todas as construções de telhado são adequadas para suportar um telhado verde. O concreto é a estrutura mais estável e é usado com mais frequência, mas as construções de metal e madeira também são adequadas.
Geralmente, os telhados planos são facilmente transformados em telhados ecológicos, enquanto as superfícies inclinadas representam um desafio maior em termos de arquitetura e distribuição de peso.
Foto: Eboss
Como fazer um telhado verde?
Basicamente, a estrutura do telhado verde precisa de sete camadas, cada uma com uma função específica. Primeiramente, é preciso instalar uma placa de proteção que cubra o telhado convencional. Em seguida, uma membrana impermeável é colocada em cima. Também é necessário incluir uma proteção para as raízes das plantas não avançarem as camadas anteriores.
O próximo passo é incluir uma sistema de drenagem de água e, em seguida, um tecido permeável para receber o solo e a vegetação.
Embora pareça simples, o sistema de instalação para telhados verdes exige um auxílio técnico especializado para garantir que a estrutura suporte o peso das camadas e da vegetação. Gostou da ideia de tornar sua casa mais sustentável? Solicite um orçamento para seu telhado verde com os profissionais do Entenda Antes!
Criamos o Entenda Antes porque acreditamos que a troca de conhecimento, informação e experiência é o único meio que realmente tem o poder de melhorar as pessoas, melhorar os negócios e o mundo como um todo.
Acreditamos que não precisa ser difícil e demorado encontrar bons profissionais e realizar orçamentos para fazer um bom negócio. Fazemos isso porque o mundo pede mais agilidade, facilidade e comodidade.
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Trazer mais luz solar aos espaços internos tem uma infinidade de benefícios. Primeiramente, a iluminação natural é sinônimo de sustentabilidade. Como você não precisa acender as luminárias durante o dia, acaba economizando energia e recursos naturais.
A luz solar também pode aumentar a produtividade e conforto das pessoas, melhorar o humor, fornecer estímulo mental e visual. Além disso, a iluminação natural realça a beleza de tecidos e móveis, tornando o ambiente mais atrativo.
Para que você consiga aproveitar a luz solar direta em sua casa da melhor maneira, selecionamos as principais soluções que podem ser incorporadas na construção e decoração de ambientes. Confira!
Portas de vidro
Uma maneira valiosa para trazer luz solar para um espaço é reduzir as portas tradicionais de madeira que bloqueiam a passagem de luz. Ao utilizar portas de vidro ou portas francesas, por exemplo, a luz é transmitida entre os cômodos com mais facilidade.
Uma desvantagem é que a transparência do vidro reduz a privacidade e, portanto, não é apropriado para todos os ambientes. Para resolver esse problema, é possível utilizar as portas de vidro em lugares de transição. Como em uma passagem para a área externa ou corredor. Outra alternativa é optar pelo vidro fosco que melhora a privacidade do ambiente e ainda fornece uma boa iluminação natural.
As fachadas de vidro combinam com o design de construções contemporâneas, além de transformar o que seria uma luz natural mínima em um espaço totalmente claro e com uma bela visão.
Tal construção, no entanto, exige bastante cuidado na hora de definir o tipo de vidro. Nem todos são indicados para tal finalidade. Portanto, é melhor contar com a ajuda de profissionais qualificados para planejar e executar o projeto.
As claraboias são soluções populares para levar a luz solar a ambientes escuros. Elas podem ser colocadas acima de uma escada, em um espaço de estar ou jantar, em um banheiro ou ilha da cozinha, por exemplo.
A solução é eficaz para trazer o dobro da quantidade de iluminação natural que uma janela convencional. É ideal para ambientes onde não é possível fazer o envidraçamento lateral.
Normalmente, as claraboias são fixas, o que significa que elas não podem ser abertas ou fechadas. Porém, já é possível encontrar alguns modelos retráteis que permitem que a luz solar entre diretamente no local.
Teto de vidro
Uma ótima ideia para aproveitar a luz solar em um ambiente é introduzir telhas de vidro em algumas partes do telhado. O material transparente ou translúcido permite uma boa iluminação natural e dispensa o uso de energia elétrica em boa parte do dia.
Além de truques na construção, a decoração também pode ser sua aliada para aproveitar melhor a luz solar que entra na casa. O espelho é uma alternativa pois, em vez de absorver, ele reflete a luz.
Experimente usar espelhos de diferentes formatos e tamanhos e instalá-los em uma parede oposta a uma janela para refletir o máximo de luz. Um benefício adicional é que os espelhos também criam a sensação que o ambiente é maior, ao mesmo tempo que melhoram a iluminação natural.
As cores claras refletem a luz natural. Portanto, vale a pena pintar as paredes em tons mais claros e frios, como branco, azul e cinza. A mesma dica serve para a escolha de móveis, estofados e acessórios de decoração, especialmente se eles ficarem próximos a uma passagem de luz. Também vale ter uma atenção especial às persianas e cortinas, pois materiais pesados e escuros podem impedir a entrada de luz solar direta em sua casa.
Se você tem árvores no quintal ou fachada de casa, precisa ficar de olho na paisagem. Isto porque galhos de árvores grandes podem bloquear a passagem de luz pelas janelas. Para solucionar o problema, faça a poda das árvores regularmente ou substitua árvores altas por uma vegetação menor que seja adequada ao seu ambiente. Preservando as plantas e aproveitando a luz solar é possível manter a sustentabilidade da construção sem muito trabalho.
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