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23 de julho de 2024
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O que são pré-moldados? Qual a diferença entre os pré-fabricados?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

A construção civil está sempre se modernizando e, com isso, o aumento da procura por materiais que agilizam as obras. Porém, além de agilizar, é importante procurar materiais com outros benefícios, como um desconto maior, mais praticidade etc.

Dessa forma, iremos falar sobre um tipo de material que tem popularidade em outros países e, agora no Brasil. Mas, enfim, que materiais são esses?

 

Conheça os pré-moldados

É possível identificar uma estrutura com pré-moldados, pois geralmente são aquelas de concreto com elementos estruturais, como vigas, pilares e lajes. Além disso, os materiais pré-moldados não são tão rigorosos quanto ao seu controle de qualidade. E, também, é produzido fora do local em que é instalado.

No entanto, é indispensável que as empresas de construção tenham um maior aperfeiçoamento em relação ao nível de inspeção e fiscalização.

mostrar uma laje pré-moldada

A imagem acima mostra uma laje com materiais pré-moldados. Outrossim, clique aqui para ler o artigo que citamos brevemente os elementos pré-moldados. Inclusive, reutilizamos essa imagem apresentada, já que a mesma se encontra no artigo sobre lajes.

Conheça os pré-fabricados

Os pré-fabricados são semelhantes aos pré-moldados em alguns aspectos. Por exemplo, ambos os tipos são produzidos fora do local de produção, também chamado de local de instalação definitiva.

A produção dos pré-fabricados são feitas de maneira industrial e, durante as etapas de fabricação, são feitos testes de qualidade. Logo, o processo em si tende a ser mais rigoroso. Mas ainda, o produto é registrado com tipo de aço e concreto utilizado, data e assinatura dos responsáveis pelo produto.

mostrar materiais pré-fabricados

É importante ressaltar que, como os elementos pré-fabricados são produzidos e ambientes industriais, se torna de extrema importância que sua mão de obra seja especializada, e que suas etapas sejam feitas com acompanhamento de máquinas e equipamentos especializados.

As vantagens da construção modular

Bom, a construção modular nada mais é do que a construção com elementos pré-fabricados/pré-moldados. Ok, mas, de que forma esses materiais fazem parte da construção modular?

Resumidamente, os elementos pré-moldados e pré-fabricados são o que compõem esse tipo de construção, ou seja, os elementos principais. Dito isso, falaremos algumas vantagens deste tipo de construção.

  • Não gera tanto resíduo: por conta dos materiais serem pré-moldados ou pré-fabricados, ela não gera tanto entulho quanto o modo convencional. Aliás, clique aqui para conferir o que fazer com o entulho gerado na construção.
  • Maior contato com a sustentabilidade: a construção modular elimina a demolição, isso se dá ao fato de ela fácil realocação e as perdas são mínimas. Clique aqui para conhecer mais materiais sustentáveis de uma obra.
  • O tempo de obra é reduzido: a construção convencional gasta uma quantia de tempo mexendo com materiais, produzindo, formando alguns. Então, como a construção modelar não precisa passar por esse processo, ela tende a ser mais rápida.
  • Diferencial tecnológico: a construção conta com tecnologia BIM para visualização de peças, avaliação de desempenho e o reconhecimento de meios para aumentar economia e eficiência.
  • Economia na obra: com o seu tempo de obra e materiais reduzidos a construção acaba se tornando mais barata.

mostrar uma construção que usa materiais pré-moldados ou pré-fabricados

Não esqueça de sempre avaliar o projeto onde serão utilizados esses tipos de materiais, porque dependendo de sua obra, eles podem não ser os essenciais. Por exemplo, os pré-moldados geralmente são usados em pequenas obras, como obras residenciais e os pré-fabricados podem ser usados em grandes projetos, devido a sua maior durabilidade.

E aí, o que achou dos pré-moldados e pré-fabricados? Comente sua opinião e não esqueça de conferir mais artigos como esse acessando nossa Revista Digital.

Seguro para Construçao

Seguro para construção: O que você precisa saber

Toda a atividade envolve riscos. Então, com a construção civil não poderia ser diferente. Pois quando se inicia qualquer obra ou reforma, aparecem inúmeras responsabilidades financeiras e jurídicas que podem acarretar em uma série de problemas se algo inesperado acontecer. Daí a necessidade de poder contar com um seguro para construção.

É ele, o seguro para construção (seguro de riscos de engenharia ou seguro de obras), que  garante a proteção contra perigos que afetam todo tipo de obra na construção civil. Já que trata-se de uma modalidade de seguro ainda pouco conhecida no país, mas tem extrema importância e por vezes obrigatória, como em casos de licitações públicas.

Entenda melhor como funciona o seguro para construção e veja todas as vantagens de sua contratação.

Boa leitura e mãos à obra!!

O que é o seguro para construção?

O seguro para construção, como qualquer outro tipo de seguro, tem como característica principal a transferência do risco com a consequente redução de potenciais perdas que possam ocorrer durante a execução do projeto.

Ele deve ser  avaliado pelo profissional da construção civil como parte do seu programa de gerenciamento de riscos no caso de obras em fase de construção, ampliação ou reforma. E, em conjunto com outras medidas, cobre imprevistos e também erros que surgirem durante a execução do projeto.

Muitos acidentes e irregularidades acontecem no dia a dia de uma obra e a fiscalização se mostra cada vez mais presente em todo o país. Isso mostra como esse seguro pode ser útil, independentemente do tipo e do tamanho da sua construção. Afinal, mesmo que tenham sido tomadas todas as medidas de segurança no canteiro de obras.

O seguro para construção resguarda a empresa ou o construtor autônomo de despesas extraordinárias que podem surgir com danos imprevistos durante uma obra, instalação e montagem de estruturas e/ou equipamentos, além de prejuízos inesperados.

Quem pode contratar o seguro?

O seguro para construção pode ser contratado pelos profissionais responsáveis pela própria obra, ou seja,  engenheiros ou construtoras.

Mas ele pode também ser contratado por pessoas físicas no caso de reformas, ampliações ou construção. Seja para  uso pessoal ou com fins de investimento.

seguro de obra - seguro para construção

 

O que o seguro para construção cobre?

Considerando a distinção entre as modalidades de seguros que são oferecidos para a construção civil e que cada seguradora tem um serviço específico quando se trata de seguro para construção, podemos dizer que, no geral, um contrato desse tipo cobre,  durante a vigência da apólice:

1.Acidentes de causa súbita e imprevista no canteiro de obras

O seguro cobre indenização em caso de acidentes de causa súbita e imprevista que aconteçam no canteiro de obras.

2. Danos em consequência de erros de projeto

Ele pode ser acionado em casos de acidentes ocorridos no local do risco ou no canteiro de obras, como consequência de erro de projeto em construções.

3. Despesas extraordinárias

O contrato de seguro para construção assegura o pagamento de despesas extraordinárias de mão de obra para serviços noturnos ou realizados em feriados e finais de semana para consertos ou fretamento de meios de transporte nacionais, até o limite máximo da cobertura. Mas importante, esses serviços devem estar previstos na apólice.

4. Despesas de desentulho do local

Garante o pagamento das despesas de desentulho geradas após à reparação ou reposição de qualquer objeto danificado na obra em razão de acidentes cobertos pela apólice.

5. Tumultos, greves e lockout

Cobertura adicional para danos que possam ser causados à obra em decorrência de tumultos, greves ou “lockout”.

6.Responsabilidade civil geral (com e sem fundações)

Caso o segurado seja responsabilizado civilmente devido a reclamações por danos causados involuntariamente a terceiros, o seguro para construção garante o pagamento dos valores indenizatórios após sentença judicial transitada em julgado ou acordo.

Também estão garantidos os honorários de advogados e outros custos judiciais.

7. Propriedades circunvizinhas 

Cobre os danos físicos acidentais decorrentes da construção, com ou sem fundações, em bens de propriedade do segurado já existentes no local do risco.

Por sua vez, também estão cobertos os bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle.

8. Obras concluídas 

O seguro cobre os danos físicos acidentais causados às obras civis finalizadas e às máquinas e equipamentos utilizados em apoio à execução da obra.

9.Despesas de salvamento e contenção de sinistros

Garante o pagamento das despesas com providências de emergência para salvar e/ou conter as consequências de um sinistro.

10. Responsabilidade civil cruzada

Cobre os danos materiais causados a terceiros em decorrência dos trabalhos relacionados à obra.

11. Instalações provisórias

Cobre os danos físicos acidentais causados às instalações provisórias onde se localizam o escritório, refeitório, alojamento, depósito de materiais e outras instalações que servem de apoio à obra.

12. Manutenção simples

Os danos físicos acidentais causados pelos empreiteiros segurados no curso das operações por eles realizadas, ocorridos dentro do período de manutenção são cobertos pelo seguro para construção.

13. Manutenção ampla

Cobre os danos físicos acidentais, ocorridos no canteiro de obras ou no local do risco, causados pelos empreiteiros segurados no curso das operações por eles realizadas quando ocorrem ou são verificados durante o período de manutenção.

14. Ferramentas de pequeno e médio porte/escritório e eletrônicos

Cobre os danos físicos acidentais de causa externa causados às ferramentas e aos equipamentos de pequeno e médio porte de propriedade do segurado ou por ele alugados utilizados exclusivamente no canteiro de obras.

15. Equipamentos móveis e estacionários utilizados na obra

Cobre os danos físicos acidentais de causa externa, ocorridos dentro ou fora do canteiro de obras ou local do risco, causados a equipamentos móveis ou estacionários de propriedade do segurado ou por ele alugados.

16. Transporte de materiais a serem incorporados à obra

Cobre os danos físicos acidentais causados aos materiais, que serão incorporados à obra, durante o transporte realizado pelo próprio segurado ou por um terceiro que possua vínculo empregatício com o mesmo.

17. Honorário de perito

O seguro para construção pode garantir ainda as quantias gastas com honorários de serviços profissionais prestados por arquitetos, engenheiros, peritos e consultores necessários à análise e investigação da causa, natureza e extensão dos danos físicos cobertos pela apólice.

18. Equipamentos de informática /escritório

Cobre ainda perdas e danos materiais ocasionados por roubo ou furto qualificado de equipamentos de informática e de escritório, de propriedade do segurado e/ou por ele alugados, situados na obra e nas instalações provisórias do canteiro.

O que o seguro para construção não cobre?

O setor da construção civil conta com outros seguros desenvolvidos com finalidades distintas do seguro para construção. Assim, pode ser que exista alguma confusão entre os produtos.

Entre as principais apólices do setor podemos destacar:

  • Seguro Garantia de Entrega de Obra (SGEO): seu objetivo é evitar atrasos de entrega, o que é garantido por meio do acompanhamento da obra, análise de risco, entre outros processos;
  • Decenal: assegura a cobertura da edificação contra danos estruturais por 10 anos a contar da conclusão da obra;
  • Seguro para Obras de Infraestrutura: com condições direcionadas para as obras públicas.

Visto isso, segue uma lista do que normalmente o seguro para construção não costuma cobrir:

  • Deterioração decorrente de condições ambientais;
  • Reparos, substituições e reposições de equipamentos;
  • Ocorrências com maquinários fora do local considerado de risco;
  • Atos terroristas e guerras;
  • Atos de autoridade pública;
  • Ação dolosa por parte do segurado ou beneficiário;
  • Radiação nuclear;
  • Extravio ou furto simples;
  • Objetos de valor, metais preciosos e afins;
  • Danos consequentes da armazenagem ou uso de explosivos

seguro para construção

Quais são as vantagens do seguro?

Como você pôde observar, o seguro para construção pode contar diversos tipos de coberturas de acordo com o tipo do empreendimento e das necessidades do projeto. Assim, a contratação do seguro é uma garantia que protege o empreendimento que está sendo construído ou reformadao, os funcionários e a própria construtora de gastos extras e prejuízos.

Mas para que não restem dúvidas sobre a importância do seguro, aqui estão alguns motivos para não deixar de fazer um seguro para cada obra da sua construtora:

Manter o empreendimento vivo

Imagine que no meio de um grande projeto, depois de milhões de reais já investidos, acontece um acidente e com isso, apesar de ninguém se ferir, boa parte do trabalho é arruinada. Isso é uma tragédia, não?

Sim, dependendo das condições financeiras da empresa, a obra pode se tornar inviável se for preciso arcar com o prejuízo do próprio bolso.

No entanto, se você tiver um seguro para construção com as coberturas necessárias, pode continuar o projeto e ainda ter lucro, mesmo que ainda menor por conta do atraso que será inevitável.

Conclusão: o seguro pode ser a diferença entre perder um empreendimento inteiro ou mantê-lo vivo, mesmo diante de grandes imprevistos.

Evitar que a empresa tenha maiores prejuízos

Se ocorrer algum acidente que estrague todo o trabalho já feito na obra e a sua empresa estiver trabalhando no projeto em parceria com outra empresa, o seguro também será de grande utilidade.

Nesse caso, a responsabilidade legal de pagar os danos é da empresa que está cuidando da obra. Se não tiver contratado um seguro, isso dificilmente vai terminar de outra forma que não seja uma longa briga na justiça com o proprietário do empreendimento.

Assim, além de gastar com advogados e perder o pagamento do serviço em questão, sua empresa ainda corre o risco de perder a ação e ainda precisar reembolsar todo o valor perdido no acidente.

Cumprir a legislação

A lei exige a contratação de um seguro para construção em muitos casos, para blindar o empreendimento e os envolvidos nele. Se esse for o caso de algum projeto no qual a sua empresa está envolvida, a questão se torna obrigatória.

Dessa forma, deixar de contratar o seguro além de não ser prudente diante de todos os riscos envolvidos, coloca sua empresa em uma posição delicada perante a justiça.

Mitos sobre o seguro de obras

Muitas empresas não chegam sequer a procurar uma seguradora na hora de construir porque possuem algumas ideias erradas sobre o produto. E entre esses “mitos” que rondam o seguro para construção podemos citar:

“O seguro é caro”

Se sua preocupação principal for o custo do seguro para construção, saiba que ele costuma variar de acordo com as coberturas contratadas e características da obra.

No entanto, podemos afirmar que seu valor está entre 0,1% a 2,5% do custo completo do projeto. Um valor baixo diante de toda a segurança e tranquilidade que a contratação do seguro ira proporcionar.

“As seguradoras não amparam o que eu realmente preciso”

Atualmente, as modalidades de cobertura são inúmeras, passando pelos equipamentos, funcionários, materiais, erros de projeto e muitas outras. Basta escolher aquela que melhor se encaixa nas suas necessidades.

“O seguro deve ser muito burocrático”

Na hora de contratar um seguro para construção não será solicitado nenhum documento que o  engenheiro ou responsável pela obra já não tenha em mãos.

Por sua vez, para reformas, a situação é mais simples e geralmente não há solicitação de documentos ou exigência de vistoria.

No entanto, para outras modalidades de obras, as seguradoras realizam vistoria e normalmente solicitam documentos como contrato de execução da obra, memorial descritivo, cronograma físico/financeiro e o projeto da obra.

seguro para construção

Como contratar o seguro?

Não é nada complicado contratar um seguro para construção, basta seguir esses três passos:

1. Procure um corretor de confiança

Como em outras modalidades de seguro, você precisa de um corretor para contratar a proteção da sua obra. Por isso, escolha alguém de confiança para te ajudar no processo. Peça indicações a outros profissionais do setor que já contrataram seguros para construção ou pesquise as opções existentes no mercado.

Um bom corretor é importante. Afinal, é ele que vai te indicar as melhores opções de contratação. No entanto, por melhor que seja o corretor, você precisa estar bem ciente do que procura.

Então, descubra quais as regras da seguradora em questão para o tipo de seguro que você deseja e entenda quais são as limitações, os diferenciais de mercado e como cada recurso ajuda (ou não) a proteger a empresa e os funcionários.

2. Compare os fatores mais relevantes

Antes de decidir com qual seguradora contratar, analise os fatores mais importantes na balança:

  • Qualidade do atendimento: em caso de problemas e é importante que você tenha a garantia de um bom atendimento;
  • Preço: busque a melhor condição com a melhor cobertura;
  • Estrutura: escolha uma seguradora que ofereça agilidade no atendimento e garantia de cobertura diante de problemas.

3. Dê entrada na documentação

Como já mencionamos, ao contrário do que se pensa, não existe muita burocracia na hora da contratação do seguro. Em geral, os documentos exigidos são aqueles que já estão na posse do engenheiro responsável pela obra.

Mas, no caso de obras grandes e complexas, podem ser necessários os seguintes documentos:

  • Memorial descritivo;
  • Projeto da obra;
  • Cronograma físico/financeiro da obra.

Pode ser necessário realizar vistorias no canteiro de obras para verificar se estão sendo observadas as normas de segurança.

Já no caso de obras menores, o processo de aprovação tende a ser mais simples e rápido. Assim, pode não ser necessária a apresentação de muitos documentos.

seguro-de-obra-3

 

Cuidados que precisam ser observados na hora da contratação do seguro para construção

As características do seguro precisam ser definidas de acordo com o projeto. Portanto, deve-se levar em consideração os riscos envolvidos e as perdas que podem surgir durante a execução da obra. Assim, o ideal é que seja feita uma cobertura é específica para cada obra.

Mas seja lá como for o seu seguro, é bom ficar atento nos seguintes pontos na hora de assinar o contrato:

  • Faça vários orçamentos e compare condições;
  • Observe o limite total da cobertura. Ele deve ser igual ao total previsto para a execução da obra, incluindo todos os custos;
  • Observe se os maiores riscos da obra serão cobertos;
  • Avalie a reputação da seguradora;
  • Não considere apenas o preço na hora de fazer a sua escolha;
  • Guarde todos os registros relativos à obra em execução. Isso vale, inclusive, para notas fiscais de produtos e serviços adquiridos para a construção.

O seguro de obra é essencial para manter a proteção jurídica e material da sua construtora diante de imprevistos. O custo-benefício da contratação compensa e ele é muito fácil de ser feito.

Por isso, não existem desculpas para não contratá-lo.

porcelanato - entenda antes

Porcelanato: conheça os diferentes tipos

Hoje, é possível encontrar vários tipos de porcelanato do mercado. Mas, além da estética, é preciso pensar em outros fatores na hora compra. Resistência mecânica, possibilidade de escorregamento, resistência a manchas e absorção de água são detalhes que fazem toda a diferença, dependendo do ambiente onde são instaladas.

E claro, usar o mesmo tipo de porcelanato na casa toda pode não ser uma boa ideia. Por isso, vale a pena conhecer os diferentes tipos de porcelanato antes de fazer a sua escolha.

Continue a leitura!


 

O porcelanato e suas variações

As placas de porcelanato são fabricadas a partir de uma  mistura de porcelana com outros minerais. Assim, dessa forma, as peças, além de lindas, se tornam  mais homogêneas, mais vitrificadas, mais densas e mais resistentes do que as cerâmicas convencionais.

Ele é uma excelente escolha para os mais variados ambientes da sua casa, porém usar o mesmo tipo de porcelanato nem toda a casa pode fazer com que você não aproveite ao máximo as qualidades do material.

Isso acontece porque o mesmo porcelanato pode ter um  ótimo desempenho em um determinado ambiente e um desempenho não tão bom em outro.

E essa diferença pode ocorrer até em um mesmo ambiente como o banheiro, por exemplo. A área do chuveiro tem maior tendência a escorregamento e manchas do que a área de fora, por isso irá precisar de um produto diferente, menos escorregadio e mais resistente às manchas.

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

Porcelanato técnico e porcelanato esmaltado

Podemos começar a explicação dividindo esse revestimento nessas duas categorias: técnico e esmaltado.

Porcelanato técnico:

 

porcelanato - entenda antes

 

Os porcelanatos técnicos são aqueles que não possuem nenhuma camada de esmalte na sua superfície.

Entre as suas principais características podemos citar a alta resistência mecânica e por isso é recomendado para  áreas de maior tráfego de pessoas, como a varanda, área de lazer ou garagem, quando o acabamento é natural.

Possui também baixa absorção de água (menos ou igual a 0,1%) e por essa razão é muito usado em espaços comerciais, como shoppings centers ou lojas de departamento.

No mais, o produto ajuda a dar uma sensação de maior amplitude a um ambiente, pois passa a ideia de continuidade.

 

 

Porcelanato esmaltado:

Os porcelanatos esmaltados recebem uma camada de esmalte por cima da massa com a estampa desejada. A indicação técnica para o seu uso é obtida através da superfície, que pode ser lisa ou áspera, brilhante ou mate, e o PEI.

PEI é a resistência do esmalte do porcelanato e só serve para esta tipologia. Quanto maior o PEI mais resistente é o esmalte do porcelanato.

Já quanto à segurança, é importante destacar que os porcelanatos mais brilhantes são os mais escorregadios.

 

Tipos de porcelanato

Os diferentes tipos de acabamento do porcelanato

Dentro desses dois tipos de porcelanato, existem algumas variações dependendo do acabamento da peça. Confira:

Porcelanato polido:

 

porcelanato - entenda antes

 

Os porcelanatos polidos são aqueles com superfície mais lisa e brilho intenso. As peças recebem um polimento e uma camada  impermeabilizante.

Como o porcelanato polido é mais liso  deve ser usado nos ambientes secos da casa, tais como salas, corredores e quartos.

É claro que ele pode ser usado em outros ambientes, porém é importante destacar que quando molhados ele se torna muito escorregadio. Assim, se for usá-lo em um ambiente interno que tenha contato com alguma área externa, como varanda, hall de entrada ou  áreas próximas da piscina, é bom usar um capacho para evitar tombos e escorregões.

Ele deixa o ambiente moderno e sofisticado.

Porcelanato natural:

 

Porcelanato natural

 

A maioria dos porcelanatos  recebe algum tipo de acabamento ao final de sua produção. Já o porcelanato natural  não recebe nenhum acabamento, pois ele é, em outras palavras, “neutro” e com superfície mate.

Este tipo de porcelanato é bastante resistente e pouco escorregadio. Por isso, pode ser usado em qualquer área de espaços comerciais e residenciais.

Ele ainda possui superfície fosca, sem brilho, o que traz para os ambientes onde é aplicado maior aconchego e conforto.

Porcelanato EXT:

 

porcelanato - entenda antes

 

Indicado para áreas externas, como terraços, piscinas, varandas e rampas, e que também tenham frequente contato com água, este tipo de porcelanato possui superfície abrasiva, com efeito que não escorrega.

Ele é altamente resistente à abrasão e por isso sua durabilidade é muito grande. Porém, não é indicado para fachadas e paredes externas já que é difícil de limpar por conta de seu maior o coeficiente de atrito.

No mais, ele é impermeável, o que faz com que ele não manche com facilidade.

Como se vê, trata-se de um porcelanato muito versátil, que pode ser aplicado em vários ambientes, embora seja mais comum seu uso nos ambientes externos.

Porcelanato acetinado:

 

porcelanato - entenda antes

 

Diferente do polido, o porcelanato acetinado é mais fosco e, assim, possui uma aparência menos brilhante e chamativa, trazendo a ideia de aconchego e conforto. Por isso, é indicado para salas e quartos.

Mas também, é um material de alta resistência e fácil limpeza e por isso, recomendado para garagens, banheiros, salões de eventos e salas comerciais.

Porcelanato struturato

Mas se a ideia é ter um acabamento forte e abrasivo, o porcelanato struturato costuma ser o mais adequado.

Graças a essas características, ele é de ótimo uso em locais mais úmidos, como box para banho, saunas e decks.

 

porcelanato - entenda antes

 

Como escolher os tipos de porcelanato certo para sua obra?

Agora, para te ajudar a escolher o melhor porcelanato para cada um dos ambientes da sua casa, listamos algumas coisas que você deve observar na hora da compra:

1. Segurança

O porcelanato errado pode trazer riscos para você e sua família. E isso se deve ao fato de que alguns tipos de porcelanato podem causar escorregões por serem muito lisos.

 

porcelanato - entenda antes

 

Se a necessidade é de um porcelanato para o banheiro ou cozinha, então você não deve escolher um porcelanato polido, por mais bonito e elegante que ele seja.  Esse tipo de material não deve ser instalado em lugares úmidos pois, quando molhado fica extremamente escorregadio. Ou seja, também não deve ser aplicado em áreas externas perto da piscina ou que possam tomar chuva.

Assim, em ambientes úmidos prefira os porcelanatos impermeáveis e que não escorregam como o struturato e o ext.

2. Manutenção e limpeza

O porcelanato é um material de fácil limpeza e manutenção. Uma vassoura macia e um pano úmido já são o suficiente para limpá-lo.

 

 

Porém, o polido, esmaltado e acetinado são materiais que exigem um maior cuidado para evitar manchas. Já outros tipos são mais difíceis de manchar e podem ser limpos com menor frequência.

3. Estilo do ambiente

O piso de um ambiente é de extrema importância quando o assunto é  decoração e estilo.

 

porcelanato - entenda antes

 

É por isso que o porcelanato tem ficado cada vez mais popular, pois se trata de um material que permite alta customização. Você pode encontrá-lo em diversos modelos, cores, padrões e desenhos. Existem até porcelanatos que reproduzem a madeira ou a pedra!

Mas para não errar na mão, o segredo é  harmonizar a peça escolhida com o restante da decoração.

4. Tamanho da peça

Existem porcelanatos de todos os tipos nos mais variados tamanhos. Algumas peças são grandes, com 120 x 120 cm. Já outras são menores, com 30 x 60 cm, por exemplo.

 

porcelanato - entenda antes

 

O tamanho ideal vai depender do local onde ele será instalado. Apartamentos pequenos, por exemplo, não devem receber peças grandes, pois isso causará a impressão de serem ainda menores.

Dessa forma, em ambientes pequenos, o ideal é usar porcelanato de formatos menores. Já em lugares mais amplos, abuse de peças maiores.

5. Qualidade do material

O piso de uma residência ou imóvel comercial precisa ser de boa qualidade para aguentar o tráfego de pessoas com diferentes sapatos e também o peso dos móveis.

Se uma das pelas se quebrar, você terá ter um grande problema. Afinal, pode não ser fácil encontrar uma peça substituta do mesmo modelo e cor e em também porque será preciso fazer uma reforma não planejada.

 

porcelanato - entenda antes

 

Assim, prefira sempre escolher um material de qualidade, feito com bons materiais e de uma marca confiável. Isso poupará problemas no futuro.

Veja também: Você NÃO precisa perder tempo com projeto para construir sua casa. Entenda o porquê!

E agora, está mais fácil escolher o tipo certo de porcelanato para sua construção ou reforma? Ficou alguma dúvida? Deixe sua pergunta e opinião nos comentários.

Gostou do artigo? Compartilhe com as pessoas, isso pode ajudar quem está pensando em instalar um piso porcelanato!

ilustrar um edificio antes e depois da gentrificação

Gentrificação: o que é, sua origem e muito mais

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Está se tornando cada vez mais comum que valor dos imóveis e aluguéis aumentem. No entanto, isso acaba se tornando uma desvantagem para as pessoas com renda mais baixa, para entender melhor isso apresentaremos a gentrificação.

Imagine um bairro da sua cidade que não recebe muita atenção positiva da cidade, já que não oferecem grandes atrativos. Além disso, onde seus moradores, em sua maioria são pessoas de baixa renda. Ou seja, o bairro acaba sendo simples e, infelizmente desvalorizado pela população que não vive ali.

Entretanto, algumas mudanças começam a ser feitas nesse bairro, melhoram a segurança pública, reformam os imóveis, adicionam ciclovias, iluminação etc. Isso parece ser uma grande melhoria para os moradores daquela região, certo?

Então, infelizmente não é bem assim, o bairro em si, melhorará muito a sua infraestrutura, mas toda aquela população que mora ali precisará se mudar.

De início isso não faz sentido, porém, imagine que o custo de vida ali fica mais caro, o “mercadinho” aumenta seus valores, o aluguel que antes era acessível se torna muito caro e, evidentemente, a população do bairro acaba mudando.

O lugar onde as pessoas se sentiam seguras porque o custo de vida era menor acaba mudando. Ou seja, elas não conseguem mais morar ali, começam a se mudar e, consequentemente, a população residente do bairro também.

Resumindo: saem os com renda mais baixa e entram os com uma renda maior ou “mais ricos” como também são chamados. Isso também é conhecido como gentrificação.

ilustrar diferentes etapas da gentrificação

O que é gentrificação?

Gentrificação é uma palavra traduzida do inglês gentrification e gentry (pequena nobreza ou somente nobreza). O conceito foi criado pela socióloga Ruth Glass no ano de 1964, em “London: Aspects of Change”, onde é analisada e descrita algumas transformações que foram observadas em diversos bairros operários em Londres.

A palavra “gentrificação” tem sido utilizada de diversas formas, seja em estudos e debates ou até manifestações, usada para falar sobre desigualdade e segregação urbana por “expulsar” os moradores daquele local.

É bastante comum a gentrificação ser confundida com revitalização urbana, mas, a revitalização urbana geralmente é usada para reformar locais que beneficiam muitas pessoas, esses lugares podem ser: uma pracinha de bairro ou um campo. Através dela, é adicionada uma melhor iluminação, jardins, bancos etc. Então, ela beneficia todo bairro/local inserido.

Em contrapartida, a gentrificação também vai nesse sentido, mas, quando pessoas demonstram desejo de usá-la é por interesse privado, seja reformar as casas para garantir um valor maior, reformar os mercados etc. Ainda, é muito comum a gentrificação estar presente em locais históricos, para garantir um interesse maior de turistas.

ilustrar dois edificações diferentes

Gentrificação ao redor do mundo

Como já supracitado, a gentrificação é um termo que surgiu nos anos 60, desde o seu surgimento ela está sendo desenvolvida e ampliada. Dessa forma, diversos países utilizam a gentrificação, como a França, Reino Unido, Estados Unidos e até o Brasil.

Juntamente ao seu crescimento e implantação nas cidades, surge-se também manifestações contra a gentrificação. Falaremos agora um pouco mais sobre a gentrificação nos Estados Unidos e no Brasil.

Estados Unidos

De acordo com o site The Pioneer, houve uma grande resistência em Oakland, onde a população alegava que a cidade estava perdendo a diversidade cultural e racial. A diversidade racial Oakland sofreu uma diminuição ao longo dos anos.

Em 1990, os afro-americanos somavam 43,9% da população, nos anos 2000, a porcentagem caiu para 35,7% e, em 2010 para 28%, somando ao tudo uma queda de 16% na população negra em Oakland.

É dito que a diversidade em Oakland diminuiu conforme o custo de vida aumentou. O custo dos apartamentos subiu e, acabam se tornando menos acessíveis, já que a população já pagava o transporte, seguro de saúde, alimentação e outras necessidades.

Oakland foi só um exemplo, mas os protestos contra a gentrificação ocorrem em todo o país.

mostrar um protesto contra a gentrificação

Alguns cidadãos defendem a gentrificação no país, alegando que os bairros mudam, já outros vão contra e dizem que ela não favorece as pessoas com renda mais baixa.

Brasil

A favela do Vidigal, no Rio de Janeiro mostra bem a visão de gentrificação no Brasil. Devido a vista para o mar, a favela do Vidigal, onde em sua maioria são pessoas com um poder aquisitivo menor está sofrendo um processo de gentrificação, já que as pessoas mais ricas estão construindo imóveis próximos ao local. Desse modo, o valor dos imóveis no local aos poucos já começa a subir e, a mudança de moradores também.

uma casa com palavras protesteando contra a gentrificação

Outra grande metrópole que passa por gentrificação é a cidade de São Paulo. A cada ano que passa mais pessoas se mudam para a Grande São Paulo, nela se encontram diversas atrações como a Arena Corinthians, por exemplo. Devido a essas grandes atrações, e a chegada das pessoas a valorização dos imóveis aumenta e, consequentemente, o valor dos imóveis.

Ademais, gostaríamos de mostrar mais uma imagem que ilustra as manifestações contra a gentrificação. Dessa vez, a imagem encontra-se em Hamburgo, na Alemanha.

um recado para as pessoas contra a gentrificação

Em livre tradução: “Queridos (futuros) vizinhos, por favor tenham em mente:

Essa área foi dedicada à cultura, arte e música por muitos anos. O som que pertence aqui é apreciado por milhares de pessoas.

Por favor leve isso em consideração antes de comprar ou alugar os espaços ao redor.

Obrigado!”

Vantagens da gentrificação

Apesar das opiniões sobre a gentrificação serem controvérsias, ela de certa forma ainda possibilita alguns possíveis benefícios. Citaremos abaixo alguns deles:

  • Incentivo de pessoas para melhorarem/aumentarem seus imóveis.
  • Aumento da valorização do SEU imóvel.
  • Melhoria na segurança dos locais.
  • Maior lucro para os negócios na região.
  • Melhoria na infraestrutura do bairro.

Desvantagens da gentrificação

Como já dizemos, as vantagens da gentrificação não são vantagens para todas as pessoas. Agora, citaremos abaixo as desvantagens da gentrificação. Lembrando que nem todo mundo concorda 100% com as vantagens e desvantagens.

  • Deslocamento de comércios, por causa dos novos empreendimentos surgindo.
  • Deslocamento da população original pelo aumento do custo de vida.
  • Falta de diversidade social, já que as pessoas com um poder aquisitivo menor precisam se mudar.
  • Pessoas sem moradias devido ao aumento dos aluguéis.
  • Conflitos internos entre a comunidade.
  • Alguns possíveis custos secundários após ao deslocamento ou perda de imóvel.

Contudo, a gentrificação causa diferentes sentimentos em diferentes pessoas ao redor do mundo e rende muitos debates até hoje em dia.

Afinal, o que você achou da gentrificação? Comente sua opinião sobre ela e não esqueça de conferir mais matérias em nossa Revista Digital.

orçamentos para construção

Orçamentos para construção: o que é e como fazer? 

O orçamento de obras é fundamental quando se quer iniciar qualquer construção. Ele é uma garantia e segurança de que tudo sairá da maneira que se deseja no prazo estabelecido, já que engloba os custos desde a concepção da edificação até o momento em que a construção é totalmente finalizada. Por isso, é fundamental entender como são feitos os orçamentos para construção.

Pensando nisso, elaboramos este material para que você aprenda noções básicas sobre o assunto. 

Acompanhe e boa leitura!

O que é um orçamento de obra e qual a sua importância 

O orçamento de obras é um documento que tem como objetivo determinar todos os gastos para a execução de uma obra, do projeto até a finalização. Com ele, tanto o proprietário da obra quanto o construtor podem manter um controle de gastos mais eficiente.

Em geral, ele é elaborado somando-se os custos diretos, custos indiretos, impostos e o lucro esperado pelo construtor.

A elaboração de orçamentos para a construção é um dos processos mais importantes de uma obra. Afinal, uma  das principais causas de sucesso de um empreendimento imobiliário é sua finalização no prazo estabelecido. Bem como o custo dentro do planejado. Assim, na maioria das vezes que se encontra uma obra não finalizada ou mal acabada, o motivo foi um orçamento mal elaborado, sem a previsão de algum gasto significativo no orçamento.

Para se elaborar orçamentos para construção é preciso ter em mãos  um grande número de dados, mas não só isso. É preciso ainda ter um conhecimento detalhado sobre os métodos de construção que serão utilizados e as especificações dos insumos que serão utilizados. 

No mais, o orçamento é parte fundamental de qualquer construção. Já que ele é o instrumento usado para obtenção e fixação do preço-base. O valor final do custo e do lucro constam no orçamento. Afinal. são eles que vão definir a viabilidade ou não da realização de uma obra. Sem uma estimativa precisa, é muito provável que, durante a construção, acabe o dinheiro para finalizar os serviços previstos. Assim ocorrendo um atraso na execução e entrega. 

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Orçamento X Orçamentação

Antes de avançarmos, é preciso destacar que não se deve confundir orçamento com orçamentação. 

Orçamentação é o processo de elaboração do resultado final de custos de uma obra. Já o  orçamento é esse resultado, ou seja, o produto final da orçamentação.

orçamento de obras - orçamentos para construção

Classificações dos orçamentos para construção

Dependendo da fase em que se encontra o projeto, pode-se classificar os orçamentos para construção em estimativa de custo, orçamento preliminar e orçamento analítico ou detalhado.

Assim, vejamos agora, em detalhes, cada um deles:

Estimativa de custos

É uma avaliação aproximada dos custos do projeto. Ela é feita tendo como base projetos anteriores semelhantes na mesma região da edificação ou em tabelas desenvolvidas por empresas privadas ou públicas.

Como você já pode imaginar, com este tipo de orçamento você terá apenas uma ideia do valor que será gasto. O grau de certeza aqui é muito baixo. 

Na elaboração da estimativa de custos, o indicador mais usado é o CUB (Custo Unitário Básico) que é obtido através de uma pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de cada estado (SINDUSCON). Ele indica o valor médio por metro quadrado de cada estado obtido por meio de coleta dos valores praticados pelas construtoras.

No entanto, ele não contempla custos com projetos, fundações, valor do terreno, paisagismo, elevadores, ar-condicionado, impostos, lucro, dentre outros. E por conta disso, não é nada preciso.

Os custos no CUB estão divididos em:

  • Tipo de construção: residencial, comercial, galpão industrial ou casa popular
  • Número de pavimentos: 1, 4, 8, 12 ou 16 pavimentos
  • Número de quartos: 2 ou 3 quartos
  • Padrão de acabamento: baixo, normal ou alto

Você pode consultar o CUB de cada um dos estados brasileiros clicando aqui.

Orçamento preliminar

Neste tipo de orçamento o grau de detalhamento já é bem mais preciso do que na estimativa de custo.

No orçamento preliminar já são estimados as quantidades e os custos de pequenos pacotes de trabalho. Ou seja, já se pode estimar, por exemplo, espessuras das lajes de concreto e a quantidade de cimento por m³.

Quando se faz um orçamento preliminar de um prédio de 3 pavimentos, por exemplo, é possível ter uma noção aproximada da quantidade de concreto, madeira, tijolos, etc que será utilizada durante a construção. Da mesma forma, pode-se estimar também a mão de obra que será necessária para a execução dos serviços.

Orçamento analítico

O orçamento analítico é a maneira mais detalhada e precisa de se determinar os custos de uma construção. E por causa da sua precisão, é também o mais utilizado.

Neste tipo de orçamento, faz-se o uso de composições de custos de cada serviço que será realizado na obra discriminando a quantidade de material, os equipamentos e mão de obra que serão utilizados. 

E para que ele seja realmente eficiente é preciso conhecer todos os custos diretos (materiais, equipamentos e mão de obra) e também os custos indiretos (custos com o escritório central, salários administrativos, impostos, lucros, etc).

orçamentos para construção - orçamento de obras

Etapas de um orçamento de obras

Veja a seguir quais as etapas que devem ser seguidas na hora da elaboração dos orçamentos para construção.

1.Análise de viabilidade da obra

Nesta primeira etapa você irá precisar contar com um engenheiro e um arquiteto, no mínimo. 

Aqui, será analisada a viabilidade da obra que se pretende realizar. Para isso, será levado em conta o que será construído, para quem e por quê. Deverá ser analisado também se o investimento irá gerar o lucro desejado. 

No mais, deve-se analisar se o projeto está de acordo com as leis e regulamentos do local onde será realizada a obra.

2. Documentação

Nesta etapa serão estudados todos os documentos que serão necessários para a execução da obra, bem como os possíveis custos para a aprovação delas.

O ideal é ter uma lista com todos os documentos que serão necessários, seus responsáveis e a data em que deverão estar prontos. Isso ajudará muito na organização e evitará atrasos no cronograma da obra.

3. Análise do potencial do empreendimento

Nesse momento, determina-se o potencial do empreendimento. É preciso calcular o tempo médio que a obra vai levar e os possíveis atrasos para aí fazer uma previsão do mercado imobiliário para quando a obra for concluída. 

Trata-se de uma análise fundamental, pois pode acontecer que hoje, com o mercado atual, a obra gere um determinado lucro. Porém, esse lucro pode não ser o mesmo no momento em que ela estiver  concluída, tudo irá depender baixa ou alta do mercado imobiliário. 

No entanto, como uma obra pode durar anos, algumas estimativas de custos podem não estar corretas, pois os valores de insumos e serviços mudam com o passar do tempo. Assim, será preciso prever, da maneira mais precisa possível, tudo que poderá acontecer no durante a execução da obra.  

Essas três etapas são preparatórias. Ao final delas você estará pronto para começar a elaboração dos orçamentos para construção.

Vejamos agora as etapas seguintes.

4. Estudo das variáveis

Nesta etapa será realizado um levantamento de tudo que irá gerar custo. Assim, os gastos com profissionais responsáveis pelo projeto e pela execução, os materiais, licenças, tributos, etc, entram nesta etapa dos orçamentos para construção

Com todos esses dados em mãos, tudo deverá ser organizado em planilhas, tabelas e memoriais descritivos para agilizar as etapas posteriores. 

Aqui, quanto mais específica for a descrição de cada fase da construção melhor será  será a precisão dos custos e menor a chance de que alguma variável geradora de gastos seja esquecida. 

Por exemplo, se a obra vai possuir diversos pavimentos, pode-se fazer uma divisão das etapas da construção, da mão de obra e dos materiais por cada pavimento a ser construído. Pode-se também fazer uma divisão dentro dessas etapas em cada pavimento, especificando os serviços estruturais, de hidráulica, elétrica, vedação, entre outros.

Esta etapa precisa ser muito específica e organizada. Afinal, ela será fundamental para a seguinte, a etapa de   composição de custos. Além disso, quanto mais precisa ela for, mais fácil será o entendimento por qualquer pessoa, mesmo que leiga no assunto. 

E claro, ela precisa ser realizada em conjunto com os profissionais responsáveis pelo planejamento e execução da obra. 

5. Composição de custos

Existem diversos custos que compõem uma obra e eles podem ser:

  • Custos diretos: aqueles associados aos serviços no canteiro de obras. Ou seja, o custo com a mão de obra e os materiais;
  • Custos indiretos: são aquelas despesas decorrentes de atividades que, embora não estejam diretamente relacionadas à obra, são necessárias para o seu andamento. Como exemplo dessas despesas podemos citar: gastos com funcionários administrativos, materiais de escritório, taxas, seguros, etc. 

Com todos os serviços listados, o engenheiro responsável deve calcular os quantitativos de tudo que será necessário para a construção. 

O quantitativo de materiais deve ser feito de acordo com as especificações técnicas, com o projeto e com o memorial descritivo. 

Nesse cálculo são levados em consideração outros aspectos além da quantidade dos materiais de construção necessários. É preciso também calcular a produtividade dos trabalhadores e com isso definir o tempo que será gasto na realização de cada atividade. E claro, não se pode esquecer de calcular  o material desperdiçado e os rejeitos

Em seguida, devem ser coletados os preços de mercado para os insumos e mão de obra.

Leia também: Projetos para construção: tudo o que você precisa saber

E atenção! Os preços dos insumos que serão levados em consideração devem ser os mais atuais possíveis. Mas não se pode esquecer que no decorrer da construção esses preços podem sofrer alterações. Portanto, é preciso que se tenha uma margem de erro que compense essas oscilações.  

Existem algumas tabelas de composição de custos prontas, elaboradas por empresas públicas e privadas para estabelecer um padrão dos serviços. Como exemplos, podemos citar o Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (SINAPI) realizado pela Caixa Econômica Federal e IBGE.

Como você já pode perceber, esta  costuma ser uma das fases mais trabalhosas da elaboração de um orçamento. Ela requer um cuidado especial. Afinal, um erro nesses cálculos pode causar alterações absurdas no final dos orçamentos para construção.

6. Fechamento do orçamento de obras

Com o orçamento praticamente pronto, o construtor deve agora calcular o lucro que deseja obter. E, nesse cálculo, ele deverá levar em consideração alguns aspecto como riscos, concorrência e o mercado imobiliário.

Além disso, sobre o custo direto, é preciso calcular um fator que representa o gasto indireto, o lucro e os impostos incidentes. Para isso utiliza-se um fator de majoração chamado de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas). 

De maneira simples, podemos dizer que o BDI é o percentual que deve ser aplicado sobre o custo direto para se chegar ao preço final de venda.

Por fim, tem-se uma planilha com todos os custos da obra, já incluindo o lucro desejado na construção. 

orçamentos para construção

Os erros mais comuns em orçamentos para construção

Erros, por menores que sejam, em orçamentos para construção, podem causar um sério prejuízo financeiro ou extrapolação de prazos.

Assim, para que você não corra esse risco, listamos abaixo os erros mais comuns em orçamentos de obra.

Não verificar os custos indiretos

De nada adianta elaborar um orçamento detalhado se ao final você se esquecer de verificar os custos indiretos.

Como já mencionamos aqui, o BDI é utilizado para determinar os gastos indiretos de uma obra. Englobam esse índice os seguintes elementos:

  • Administração central: divisão dos gastos entre a sede da empresa e as obras. Esse custo varia entre 7% e 20%, dependendo do faturamento;
  • Custo financeiro: engloba juros por conta de empréstimos realizados para a execução da obra;
  • Garantias: maneiras utilizadas para garantir o cumprimento do contrato, tais como cauções;
  • Seguros: seguros da obra, como garantia de execução contra terceiros;
  • Impostos: tributos municipais, estaduais e federais ;
  • Margem para incertezas: utilizada para sanar imprevistos que podem ocorrer durante a execução da obra. Essa margem varia entre 5% e 10%.

Utilizar índices desatualizados

A maneira mais comum de se realizar um orçamento de obras é utilizando índices de produtividade de serviços similares. Esses índices também devem englobar custos com combustível, dias parados e outros problemas que possam afetar a produtividade dos serviços.

Então, assim, o orçamentista deve sempre atualizar os índices com informações fornecidas pelos serviços no canteiro de obras. Pois isso evita a  ocorrência de desvios e um orçamento mais próximo da realidade.

Não analisar os métodos construtivos

Na elaboração do orçamento de obras  é preciso analisar os principais métodos construtivos; Afinal, isso pode significar economia significativa de recursos e uma obra muito mais rápida.

Dessa forma, é importante contar com um orçamentista que conheça e seja capaz de analisar os principais métodos construtivos. No mais, ele precisa levar em conta a logística que será usada para garantir que os insumos cheguem ao canteiro de obras; Assim, evitando o atraso das atividades.

Conclusão

Por fim, depois de toda essa explanação, podemos concluir que os orçamentos para construção são complexos, porém  indispensáveis. Trata-se de uma etapa importante que deve ser feita de forma individualizada para cada obra. Afinal, cada construção é única e repleta de detalhes.

Hoje, é possível encontrar várias ferramentas e tecnologias que facilitam o trabalho; Bem como garantem maior precisão nos cálculos na hora da elaboração do orçamento de obras. No entanto, isso não é motivo para dispensar os profissionais orçamentistas que estão sempre preparados, atualizados e entendem cada etapa do processo. Dessa forma, contar com a ajuda desses profissionais diminui consideravelmente a chance de existir algum erro no seu orçamento. 

Quer saber mais sobre orçamentos para construção e outros assuntos relacionados? Então continue acompanhando o blog Entenda Antes. Afinal, temos sempre novidades para você que quer construir, reformar ou decorar.

granito preto via lactea

Granito Preto: aprenda mais sobre ele

Granito Preto Via Láctea

Já falamos sobre tipos de acabamento, decoração de ambientes, construção etc. Agora, vamos apresentar um tipo de pedra que está conquistando o mercado da construção, conheça o granito preto.

Antes de tudo, é importante falar um pouco sobre o granito em si e depois nos aprofundarmos no granito preto. Enfim, o granito é um tipo de pedra que é muito utilizada para revestimentos de ambientes como cozinhas e banheiros, por exemplo.

Os granitos são bastante comparados aos mármores, porém, eles possuem algumas diferenças que devem ser levadas em conta na hora de optar por um ou outro. Por exemplo, os objetos em granito se comparados aos de mármore, são vendidos a um preço menor, isso também depende do local onde o produto é vendido.

Sendo assim, o próprio granito preto é bastante confundido ao mármore. No entanto, a durabilidade e sofisticação do granito preto, são os diferenciais que mais contribuem para sua popularidade.

Além disso, os granitos pretos ainda garantem uma maior resistência a manchas se comparado aos granitos mais claros. Ainda mais, resistem a altas temperaturas, são de fácil limpeza e não são porosos, ou seja, não possuem furos.

Por fim, os diferentes tipos de granito preto são usados para diversas funções na decoração. Dessa forma, podem ser tanto internas quanto externas. Alguns exemplos de locais que os granitos pretos são utilizados podem ser pias, banheiros, lareiras, cozinhas e até o chão.

Tipos de Granito Preto

1- Granito Preto Indiano

granito preto indiano

O Granito Preto Indiano é um dos tipos mais diferentes e que chamam atenção. Entretanto, isso não quer dizer que ele não fica bom em ambientes, ele é uma ótima escolha para ambientes onde os móveis são mais claros ou mais amadeirados.

Esse tipo de granito preto é encontrado no mercado a partir de R$ 300, é claro, isso varia dependendo do local onde ele é comprado. Desse modo, o valor pode ser menor ou maior.

Muitas pessoas ainda o consideram como um granito de duas cores: preto e branco. Além disso, o associam ao granito via láctea que citaremos em seguida.

banheiro em granito preto indiano

pia de banheiro em granito preto indiano

cozinha com granito preto indiano

2-  Granito Via Láctea

Como já citamos, o granito via láctea é bem semelhante ao indiano e as dicas de decoração são quase as mesmas também. Recomendamos que, ele seja colocado em um ambiente mais clean, já que ele por si só já é bastante atrativo.

Aliás, ele recebeu esse nome devido esses veios brancos, ainda por conta desses veios ele é comparado a alguns mármores.

Pode ser encontrado no valor de R$ 400 no mercado.

cozinha com granito via lactea

banheiro com granito via lactea

3-  Granito Preto Absoluto

bamcada de pia com granito preto absoluto

Ele é um dos tipos de granito mais utilizado por arquitetos e designer, isso porque possui grãos tão pequenos que são imperceptíveis na maioria dos casos. Ou seja, sua cor é homogênea e uniforme, o que possibilita sua combinação com outros ambientes coloridos.

Assim como os outros, ele é mais usado em ambientes mais claros ou com objetos de madeira, mas isso não significa que ele não vai ser uma boa ideia em ambientes mais coloridos.

conha com armario e granito preto absoluto

banheira e granito preto absoluto

4-  Granito Preto Stellar

granito preto stellar

Devido a sua aparência, o granito preto stellar se tornou um tipo de granito bastante sofisticado e diferente dos demais.

Esse tipo de “pedra” é mais conhecido no mercado como “Quartzo Stone”. Então, ela é composta de 6% de resina e 94% de quartzo natural. Entre seus diferenciais, podemos citar suas diferentes tonalidades, já que possui diversos tipos de tonalidades.

Assim como os outros tipos de granito, a Quartzo Stone é muito resistente a riscos, não é porosa e resistente a manchas também.

Porém, ao contrário das outras citadas, ela não tem uma grande resistência ao calor e contato. Por isso, ela também não é indicada em locais em constante contato com os raios solares.

cozinha com granito preto stellar

pia de banheiro com granito stellar

5-  Granito Preto São Gabriel

<granito preto são gabriel

O granito preto São Gabriel, é um ótimo tipo de granito que garante um bom custo benefício. Ele pode ser usado como alternativa para o Preto absoluto, já que o preto absoluto é um pouco “salgado”.

O granito são Gabriel, possui uma superfície mais homogênea e uniforme, essa superfície não é tão homogênea quanto a do preto absoluto, mas ainda é mais homogênea que a maioria das outras.

Portanto, se você quer um granito preto em seu ambiente e não pode/quer gastar tanto no granito preto absoluto, opte pelo tipo são Gabriel, porque ele é mais acessível que o outro.

cozinha com granito são gabriel

granito preto são gabriel

6-  Granito Preto Aracruz

granito preto aracruz

É um tipo de Granito com a aparência muito próxima ao do granito São Gabriel e Preto Absoluto. Todavia, ele não é tão fácil de encontrar no mercado e, no quesito preço, o Preto Aracruz é mais próximo ao São Gabriel.

Por ser mais discreto, o granito Aracruz, é usado na maioria dos casos em locais mais claros ou amadeirados. Seus grãos também são um pouco mais claros que os do São Gabriel.

cozinha com granito preto aracruz

cozinha com granito preto aracruz

Afinal, o que você achou dos granitos pretos? Comente sua opinião sobre os diferentes tipos e não esqueça de conferir mais matérias em nossa Revista Digital.

granilite - capa

Granilite: o que é, como aplicar e exemplos

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Na atualidade, o número de pessoas à procura de revestimentos para as obras tem aumentado. Logo, o número de vendas de diferentes revestimentos também, alguns inclusive estão se popularizando, devido à esta quantidade de procura.

Sendo assim, hoje falaremos de um tipo de revestimento que você provavelmente conhece. No entanto, se não conhece, já viu em algum lugar. Dessa forma, iremos falar um pouco mais sobre o granilite.

O que é Granilite?

O piso granilite tem uma aparência que lembra muito o granito natural. Além disso, possui alguns pontos em comum, como a alta durabilidade, por exemplo.

Ademais, ele é um piso feito a base cimentícia (cimento, areia e água) com grânulos de diversas pedras naturais. Ainda mais, ele é produzido através de um processo inteiramente artesanal, é geralmente aplicado em edifícios ao redor do mundo, garantindo uma sofisticação maior aos ambientes.

Não é só escolhido pelo ar que trás aos ambientes como também as suas vantagens, que incluem uma maior durabilidade, resistência (à água e desgaste por fricção) e ainda é de fácil manutenção. Pode ser aplicado tanto na posição vertical quanto na horizontal.

A busca por granilite e popularização são muito fortes na arquitetura e, existem diversas empresas que fabricam o produto e produzem outros que fazem referências a ele, como o papel de parede que parece granilite.

ilustrar uma parede dercorada com papel de parede de granlite

Como a imagem acima, ela é um papel de parede granilite, vendido pela empresa “Grudado”.

ilustrar uma parede dercorada com papel de parede de granlite

ilustrar um ambiente com granilite

ilustrar um ambiente com granilite

ilustrar um ambiente com granilite

Após ver esses exemplos, é possível dizer que o granilite pode ser usado de formas diferentes, com colorações diferentes e aspectos também.

 

A aplicação do granilite

Apesar de muitas pessoas confundirem, o granilite e o “fulget” são diferentes tipos de materiais. Entretanto, diversas pessoas os chamam de revestimento de granilite polido e lavado respectivamente.

A aplicação de ambos (polido e lavado) pode ser feita sobre qualquer superfície podendo ser curva ou plana. O granilite polido é mais comum – e indicado – ser instalado em pisos e paredes de áreas internas, já o lavado, em áreas externas e molhadas.

 

granilite - entenda antes

 

Como é feita a instalação do Granilite?

O granilite polido, é constituído de pedras e cimento. Mas, e o processo?

Então, vamos falar sobre isso em 13 passos.

 

granilite - entenda antes

 

1- Coloque o contrapiso até ficar rugoso, use um objeto para obter a rugosidade, em alguns casos é usado um “vassourão”. Ainda, é importante lavar e limpar o local para eliminar os resíduos.
2- Faça as medições das juntas longitudinais e transversais e marque com linhas de giz. Recomenda-se que as medidas sejam em torno de 1,50 m X 1,50 m.
3- Após a colocação das juntas plásticas nas áreas marcadas, fixe-as em uma fina camada de argamassa de cimento branco e areia.
4- Não coloque a argamassa de cimento branco próximo ao cruzamento das juntas, para que a massa de granilite entre no espaço, isso aumentará sua aderência ao contrapiso.
5- Prepare a massa de granilite e aplique com uma colher de pedreiro.
6- Então, faça o sarrafeamento da massa.
7- Agora, será jogado o agregado puro do granilite por cima da massa que já foi aplicada.
8- Use uma broxa para umedecer levemente a superfície e mantê-la uniforme.
9- Utilize um rolete para compactar os agregados da massa.
10- Em seguida, use a desempenadeira metálica para alisar a superfície. Recomenda-se que antes do polimento, seja feita a cura úmida por 48h ou mais.
11- Usa-se a máquina politriz com esmeril de grãos 36 e 60. Após isso, é o processo de estucamento, com o esmeril 120, espalhe o cimento branco puro e água, isso formará uma nata, para calafetar os poros do piso. Com um rodo, movimente a nata de cimento enquanto passa a politriz, para verificar o resultado do polimento.
12- Passado o período de três ou quatro dias, faça o acabamento usando a máquina esmeril 180, para tirar o excesso de cimento da superfície e dar o acabamento liso.
13- Finalizando, com a superfície seca, use cera à base de petróleo ou duas demãos de resina acrílica.

ilustrar um ambiente com granilite

ilustrar um ambiente com granilite

Veja também: Você NÃO precisa perder tempo com projeto para construir sua casa. Entenda o porquê!

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edícula - entenda antes

O que é uma edícula? Confira alguns exemplos

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Sabe aquelas pequenas casas que geralmente são construídas nos fundos de um terreno? Elas são chamadas de edícula, um tipo de construção que já foi bastante utilizado nos lares dos brasileiros. 

Antigamente,  as construções nesse formato eram criadas com o propósito de gerar uma renda extra para a família. Ao aproveitar uma parte do quintal para construir uma casa independente da residência principal, era possível alugar para outras pessoas morarem. 

O tempo passou e as edículas ainda podem ser utilizadas para esse propósito. Porém, as pequenas construções ganharam um upgrade com projetos modernos e sofisticados, podendo ser usadas de diversas formas. 

 

edícula - entenda antes

 

Quer saber mais sobre o que é uma edícula e conhecer alguns projetos incríveis? Então continue a leitura!

O que é uma edícula?

A palavra edícula significa literalmente casa pequena e é exatamente isso que ela é na prática. Geralmente, as edículas são compostas por sala, quarto, cozinha e banheiro. Mas nada impede que sejam criadas plantas diferentes. 

Uma utilidade que vem se tornando bastante comum para as edículas é como área de lazer. Dessa maneira, as construções podem conter uma cozinha gourmet, churrasqueira e até área de estar. 

 

edícula - entenda antes
Clique para ver mais informações sobre o projeto EA-108.

 

O que você precisa saber antes de construir?

Tem um espaço sobrando no fundo ou nas laterais do terreno e quer construir? Então você precisa ficar de olho em alguns pontos importantes. 

Antes de mais nada, você deve informar-se sobre as questões legais para construir uma edícula. Assim como a maioria dos projetos de reforma ou construção, é necessário obter o alvará de construção na prefeitura. Isso é necessário pois a extensão altera a estrutura original do imóvel. 

 

edícula - entenda antes

 

Portanto, procure a prefeitura do seu município para conferir quais os documentos e procedimentos necessários para obter o alvará antes de iniciar a obra. 

Além disso, é importante respeitar as regras para construções, como recuo lateral ou de fundo e abertura dos vãos. Também prepare-se pois a construção de uma casa nos fundos será incluída no cálculo do valor para o IPTU. 

Exemplos de edículas para se inspirar

Uma das vantagens de ter uma casa pequena nos fundos do terreno é a versatilidade. Conforme já falamos, esse tipo de construção pode ser utilizado de várias maneiras, de acordo com a necessidade dos moradores. 

Então, se você quer se inspirar, confira alguns exemplos de edículas incríveis. Você vai se surpreender!

 

 

1. Edícula com piscina

Primeiramente, este projeto de edícula com piscina é a prova de que é possível criar ambientes extraordinários em uma área pequena!

 

edícula - entenda antes

edícula - entenda antes

 

O projeto da área externa inclui uma piscina, espreguiçadeiras e até um pequeno jardim. Além disso, não podemos deixar de citar a cascata que deu um toque ainda mais especial nesta edícula com piscina.

2. Edícula com churrasqueira

O nosso próximo exemplo é esta edícula com churrasqueira e é bastante compacto e aconchegante.

edícula - entenda antes

edícula - entenda antes

 

A edícula aberta tem uma área gourmet com cozinha, churrasqueira, uma área de estar com mesa de madeira e um banheiro. A leveza do design contemporâneo super combinou com o toque rústico da madeira, dos tijolinhos e outros materiais naturais! O que você achou deste projeto

3. Edícula simples

Por fim, não podemos deixar de citar o modelo mais tradicional de edículas. Este projeto ilustra bem como uma casa pequena pode ser simples e charmosa ao mesmo tempo. 

edícula - entenda antes
Clique para ver mais informações sobre o projeto EA-117

 

A construção foi projetada para acomodar os moradores confortavelmente em um quarto, banheiro, sala e cozinha. Já a área externa pode ser complementada com mesas, cadeiras e até mesmo um pequeno jardim. 

Veja também: Você NÃO precisa perder tempo com projeto para construir sua casa. Entenda o porquê!

Ficou alguma dúvida? Deixe sua pergunta e opinião nos comentários.

Gostou do artigo? Compartilhe com as pessoas, isso pode ajudar quem está pensando em construir lindas edículas!

Arquitetura Vernacular

Já ouviu falar sobre Arquitetura Vernacular?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Você já ouviu falar em arquitetura vernacular? Eu aposto que sim, mas talvez não com esse nome. Por isso, elaboramos esta matéria para você entender um pouco mais sobre este assunto. Então acompanhe e dê uma volta ao mundo com a gente.

Boa leitura!

Arquitetura Vernacular

O que é Arquitetura Vernacular?

A arquitetura vernacular, representa a arquitetura construída com técnicas e materiais originários de uma região específica, um conhecimento geralmente passado de geração a geração.

Ela pode ser chamada de sustentável, já que geralmente utiliza técnicas bioclimáticas passivas e materiais com baixa energia incorporada. Entretanto, em toda arquitetura sustentável pode ser considerada vernacular.

Mas, é uma das mais ricas, com vários tipos diferentes de manifestações arquitetônicas.

No Brasil, esse tipo de arquitetura é mais facilmente reconhecida nas aldeias de povos indígenas. É lá que estão fortemente presentes todos os princípios que a caracterizam.

Apesar da Arquitetura Vernacular sempre ter existido, ela só passou a ser estudada a partir do fim do século XIX. Então arquitetos como Frank Lloyd Wright e Le Corbusier pesquisaram o tema e criaram em seus trabalhos versões renovadas desses estilos típicos. Mas, já no Brasil, um grande apoiador desta arquitetura foi Lúcio Costa.

Arquitetura Vernacular

Características da Arquitetura Vernacular

  • Seu objetivo é atender as necessidades das pessoas e do grupo;
  • Não existe uma preocupação estética;
  • Trata-se de uma arquitetura mínima, onde não existem excessos, pensada para o tamanho da mão de obra disponível;
  • Fortemente ligada ao local de construção e aos costumes da comunidade;
  • Integrada ao meio ambiente e totalmente adaptada ao microclima;
  • É construída por meio de conhecimentos transmitidos como uma tradição e passados através de gerações.

Características específicas em regiões de clima frio:

  • Proximidade entre edificações;
  • Telhados de inclinação média;
  • Estruturas elevadas do chão;
  • Uso de materiais de baixa emissividade térmica;
  • Paredes espessas;
  • Fachadas com aberturas amplas somente nas faces que recebem mais luz solar.

Características específicas em regiões de clima quente e seco:

  • Proximidade entre edificações;
  • Telhados planos;
  • Estruturas construídas diretamente sobre o solo;
  • Uso de materiais pesados;
  • Paredes grossas;
  • Fachadas externas pintadas de cores claras e com pequenas aberturas;
  • Pátios internos com fontes ou espelhos d’água.

Características específicas em regiões de clima úmido:

  • Edificações afastadas umas das outras;
  • Telhado com grande inclinação;
  • Presença de varandas;
  • Estruturas elevadas do chão;
  • Uso de materiais leves;
  • Paredes finas;
  • Fachadas com aberturas que permitam ventilação cruzada.

Arquitetura Vernacular

Arquitetura Vernacular Brasileira

Para muitos estudiosos, a arquitetura vernacular brasileira se restringe apenas às construções indígenas.

No entanto, aos analisarmos as suas características desse tipo de arquitetura (permanência no tempo, o caráter local ou regional, e a prevalência das necessidades funcionais sobre a estéticas), veremos que outras arquiteturas brasileiras, principalmente de origem rural, podem ser destacadas.

Por todo o país encontramos casas construídas com uso de madeira, pedra, tijolo, taipa de mão, taipa de pilão e adobe que podem ser classificadas como vernáculas.

No norte, por exemplo, encontramos as casas sobre palafitas e as casas dos babaçuais.

Arquitetura Vernacular

Arquitetura Vernacular e Sustentabilidade

A arquitetura vernacular pode ser considerada sustentável porque utiliza técnicas bioclimáticas passivas e materiais com baixa energia incorporada.

E como a preocupação com a sustentabilidade se torna cada vez mais presente, é importante valorizar a sabedoria das técnica regionais. Pensar que essas técnicas são um entrave estético é um grande erro. A arquitetura vernacular é sempre bela e adequada para o local onde está inserida e, a exemplo das construções “nativas” da Amazônia, muitas delas estão em processo de tombamento.

Se você gostaria de incorporar técnicas sustentáveis na sua construção, vale a pena procurar saber mais sobre a arquitetura vernacular. É interessante perceber que as comunidades antigas já faziam algo que a sociedade contemporânea tem se esforçado para descobrir, que seja, como viver de forma sustentável.

Cada região do planeta possui suas características próprias e singulares. E essas diferenças, incluindo questões tecnológicas, econômicas, históricas e ambientais, acabam se refletindo na arquitetura.

Arquitetura Vernacular

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é uma imagem de piso de porcelanato líquido

Porcelanato Líquido, você o conhece?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

O Porcelanato líquido, está sendo cada vez mais procurado por pessoas no mercado da construção civil. Sendo assim, continue para saber um pouco mais sobre esse tipo alternativo de piso.

O que é o Porcelanato Líquido?

Curiosamente, o piso de porcelanato líquido não possui porcelanato em sua composição. Sendo assim, o nome não faria muito sentido, certo? Mas, ele é chamado assim devido ao efeito que traz, que lembra o piso de porcelana.

Então, em sua composição encontra-se o epóxi ou poliepóxido. O epóxi é um polímero que endurece quando entra e contato com um catalisador, formando os pisos de epóxi.

O porcelanato líquido é uma ótima ideia para ser usado em lugares que precisam evitar ao máximo a proliferação de micróbios, como hospitais, clinicas, consultórios etc.

Isso é por conta da inexistência de rejuntes, também a sua alta resistência a produtos químicos e a ataques abrasivos mecânicos, como: disco de corte, lixa de ferro, entre outros.

Além disso, outro fator que contribui mais para sua popularização é que ainda pode ser aplicado sob outros tipos de pisos, como concreto, pedras, cerâmica etc.

Entretanto, é preciso avaliar a planície do local onde será colocado, para isso muitas pessoas optam por fazer um tratamento de pré-aplicação, que na maioria das vezes é feita pela própria empresa contratada.

Um diferencial bastante interessante do porcelanato líquido é que adesivos ficam muito bem com ele. Isto é, se um adesivo em alta qualidade for aplicado no chão e coberto com resina autonivelante transparente, esse adesivo trará outro aspecto ao ambiente. Como no exemplo abaixo:

porcelanato líquido em um quarto

Diferenças entre os tipos de Porcelanato Liquido

Os tipos de porcelanato líquido mais encontrados são: Porcelanato em epóxi, uretano e poliuretano.

Em primeiro lugar, o tipo Uretano é bastante similar ao poliuretano. Sendo assim, eles compartilham algumas vantagens como alta resistência, por exemplo. No entanto, o Uretano é considerado mais “rústico” que o poliuretano, já que ele traz esse aspecto.

O porcelanato líquido uretano é comum em ambientes externos e áreas industriais que recebem um forte ataque químico.

Agora, falaremos dos dois tipos mais famosos entre os três: o porcelanato em epóxi e poliuretano.

Apesar de ser resistente, o epóxi não é recomendado em áreas externas, pois não possui tanta resistência a raios UV quanto o poliuretano. Entretanto, os porcelanatos de epóxi são mais resistentes à produtos químicos.

Em relação a aplicação, o epóxi é jogado e espalhado com um instrumento parecido um rodo que nivela automaticamente sua superfície.

Geralmente, o porcelanato em poliuretano exige que os pisos sejam nivelados, incluindo o fechamento de rejuntes e para fazer o nivelamento é usada uma espécie de pasta.

Já em relação a aparência, o epóxi se sobressai ao de poliuretano. Usando o epóxi, é possível adicionar cores, adesivos, desenhos ou composições por baixo, como o exemplo supracitado.

Enquanto o epóxi garante vários modelos de como usá-lo, o poliuretano é disponibilizado somente em cores brancas, beges ou cinzas.

Qual é o valor cobrado por m²?

Os valores do produto e sua aplicação podem variar bastante, ou seja, depende da região que você mora, a procura do mercado, o tipo de porcelanato desejado etc.

Portanto, pode-se dizer que o valor pode ou não mudar, mas, é possível encontrar alguns tipos de porcelanato por valores entre R$ 150,00 a R$ 350,00 por M². Nesse valor, inclui-se o material e a mão de obra.

A aplicação do porcelanato líquido

Antes de tudo, é importante dizermos alguns cuidados na hora e depois da aplicação, como:

  • Certificar que a superfície onde será aplicada está limpa e preparada para isso.
  • As ferramentas indispensáveis para a aplicação estão certas, como os rodos dentados, carrinhos de transporte, espátulas dentadas, joelheiras, um rolo fura bolhas etc.
  • Esperar um período de no mínimo 24 horas para limpar o piso de porcelanato.
  • Não arrastar móveis ou objetos pesados, isso evita o aparecimento de trincas e arranhões.
  • O um dos fatores mais importantes – senão o mais importante -, CONTRATE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO para o serviço.

Encontramos um vídeo produzido pelo canal “Intriger – Porcelanato Líquido” que mostra muito bem a aplicação do porcelanato. Sendo assim, clique aqui para conferir o vídeo.

Exemplos de lugares com Porcelanato Líquido

Então, nós já contamos o que é o porcelanato líquido, como aplica e quanto custa. Agora, vamos mostrar algumas imagens de lugares com o ele abaixo:

piso com adesivo

porcelanato líquido com adesivos

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

Então, gostou de saber um pouco mais sobre o Porcelanato Líquido? Não esqueça de acessar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.

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