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A construção civil está em constante mudança, devido as novidades que surgem todo ano no mercado. Além dessas novidades, as pessoas estão buscando cada vez mais alternativas para não prejudicar o meio ambiente.
Dessa forma, a procura por materiais de construção que sejam sustentáveis cresceu. Mas, grande parte dos cidadãos que estão planejando fazer uma obra não conhecem esse tipo de material de construção ecológico.
Sendo assim, listaremos alguns deles que podem ser usados para ajudar o meio ambiente.
Confira os 8 materiais ecológicos para usar na construção civil.
1- Telhado Verde
O telhado ecológico ou telhado verde, é um tipo de telhado que permite o crescimento de vegetação em sua superfície.
Ademais, ela pode ser de desde gramas e plantas de pequeno porte até algumas árvores, isso varia já que o tamanho da obra influencia muito na hora do plantio.
Ele garante diversas vantagens, tanto para o meio ambiente quanto para a população, como a melhoria na qualidade do ar, redução de temperatura, equilíbrio ambiental, entre outras.
A Revista Digital do Entenda Antes já postou uma matéria falando de forma mais aprofundada sobre ele, sendo assim, confira para aprender mais sobre o que é um telhado verde e como fazê-lo.
2- Bambu
O bambu tem se tornado cada vez mais comum na arquitetura mundial.
No Brasil ele é pouco utilizado, porém, os orientais já estão mais familiarizados com bambus em suas obras. Algumas características presentes no bambu são a durabilidade, resistência, leveza etc.
Um grande exemplo de que o bambu é um grande material sustentável é a Green School localizada em Bali na Indonésia, fundada por John e Cynthia Hardy em 2006, a “escola verde” como é conhecida, atrai a visita de diversos turistas todos os anos.
3- Tinta Ecológica
Ao contrário de grande parte das tintas convencionais que contém alguns materiais tóxicos, as tintas ecológicas utilizam apenas produtos naturais, como a argila, plantas e vegetais, a água etc. Dessa forma, ela não agride o meio ambiente.
Grande parte dessas tintas são livres de COV (Compostos Orgânicos Voláteis) e isso é uma grande vantagem, já que elas não influenciam de maneira negativa o ar e ainda preservam a camada de ozônio.
4- Tijolos ecológicos
Muito utilizado no Brasil, os tijolos ecológicos são feitos a partir de alguns resíduos gerados na construção civil, permitindo o reaproveitamento desses resíduos de forma positiva.
Suas vantagens incluem a redução da demanda energética, geração de oportunidades locais, facilidade de execução, a diminuição de materiais em obras etc.
Além desse tipo de tijolo, encontra-se o REPLAST, um tijolo que também é ecológico.
No entanto, em sua criação são usados os plásticos retirados do oceano e desperdiçados.
Além disso, ele não emite o CO² e não precisa de argamassa, cola e adesivos para sua fixação.
Se interessou pelo tijolo ecológico? Confira nossa matéria onde vem falando mais a fundo sobre ele!! Clique aqui e Entenda Antes!
5- Bioplástico
O bioplástico é produzido de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, batata, amido de milho e beterraba. Além disso, ele se decompõe muito mais rápido na natureza que o plástico sintético.
Além das qualidades sustentáveis já citadas, os bioplásticos garantem diversas outras, como por exemplo, a redução de emissão de gases poluentes e utilização de menos energia em sua criação.
E, devido a sua grande produção de cana-de-açúcar, o Brasil tem muita importância na criação desse tipo de material ecológico.
6- Telhas ECOTOP
As telhas ecotop são inteiramente compostas por materiais reciclados, sendo 75% de plásticos PEBD (Polietileno de Baixa Densidade) fabricado com aparas de tubos de creme dental, resíduos pós-industriais etc. e 25% de alumínio.
Elas são leves, impermeáveis, isolantes termoacústicos e sua absorção do calor é baixa, esse material ainda pode ser reciclado
7- Argamassa de Argila
A argamassa de argila é totalmente sustentável e, tem como função assentar ou colar blocos, ela ainda pode ser aplicada sobre uma parede erguida e permitir que essa parede receba diversos revestimentos, como pintura ou cerâmica.
Essa argamassa, ainda garante um grande desempenho termoacústico e diminui o aumento excessivo da umidade nos ambientes.
8- Bioconcreto
Por último, mas nem por isso menos importante, o bioconcreto é uma alternativa para evitar o uso do concreto convencional.
E, ele ainda conta com um diferencial muito curioso, ele se regenera sozinho.
Para conhecer esse tipo de material ecológico, acesse nossa matéria sobre BIOCONCRETO e conheça mais sobre ele.
Conta aí, você já conhecia algum dos materiais ecológicos citados? Então, acesse nossa Revista Digital e fique por dentro das novidades do mundo da construção civil.
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As práticas sustentáveis estão se tornando uma grande alternativa para a construção civil e, além dessas práticas, surgem a cada ano mais materiais que não prejudicam o meio ambiente, como é o caso do Tijolo Ecológico.
Quer saber mais sobre alguns outros materiais ecológicos? Clique aqui e confira nossa matéria onde citamos 8 Materiais Ecológicos para Construção e Entenda Antes!
O que é o tijolo ecológico?
Tijolo sustentável ou tijolo ecológico é um modelo de tijolo que não provoca um impacto negativo ao meio ambiente.
Além disso, os tijolos ecológicos podem ser produzidos de maneiras diferentes uns dos outros.
Sendo assim, confira alguns tipos de tijolos ecológicos abaixo:
1- Tijolo solo cimento
Esse tipo de tijolo ecológico é produzido usando partes proporcionais do solo, água e cimento que, endurece após um processo, ganhando durabilidade e consistência para a aplicação em obras.
Outra vantagem do tijolo solo cimento, além de poder ser usado da mesma forma que o tijolo convencional, ele ainda agrega mais valor arquitetônico às obras, exemplo, permitindo que as obras ganhem curvas, espessuras diferenciadas e formas arredondadas.
2- Tijolos produzido com resíduos de escavação da obra
Visando o desperdício de resíduos gerado nas obras, a Watershed Materials desenvolveu um sistema que transforma os resíduos retirados do local da obra em unidades de alvenaria, isso é feito por meio de uma fábrica pop-up.
É necessário sempre se preocupar com os entulhos gerados nas obras. Sendo assim, clique aqui para conferir nossa matéria que ensina sobre esse assunto.
3- Eco-BLAC
O “Eco-Blac Bricks” como é chamado, foi desenvolvido pela empresa Tata que é parte da “MIT Energy Initiative”.
Esse tijolo ecológico é produzido de 70% cinzas de caldeiras de fábricas de papel misturadas com hidróxido de sódio, cal e uma quantidade pequena de argila. Outra vantagem é que, ele é feito em temperatura ambiente.
4- GreenCakes – tijolos feitos com cinzas da guerra em Gaza
Duas engenheiras civis começaram a produzir blocos de concreto usando escombros da guerra de dez anos e cinzas pozolânicas das usinas termelétricas da região. Não apenas isso, os tijolos ainda são mais leves e 30% menores que os convencionais.
5- Tijolos de Mariana
Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) usa os resíduos gerados pelo rompimento da barragem de Mariana – MG para a criação de tijolos e outros materiais.
Então, são misturados esses resíduos com terra, água e cimento dentro de uma prensa formando blocos, telhas e pisos ecologicamente corretos.
6- UNICEF Brick
Os tijolos “UNICEF Brick” foram desenvolvidos pelos designers da Psychic Factory.
Seu formato é inspirado nas famosas peças de LEGO.
O UNICEF Brick é usado para construir abrigos temporários. Além disso, ele foi desenvolvido para que fosse possível guardar alimentos não-perecíveis e distribuí-los para as vítimas de desastres naturais.
7- Tijolos com cinzas do bagaço da cana-de-açúcar
Foi inicialmente desenvolvido por duas estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Na composição desses tijolos são usados materiais como solo, cinzas do bagaço da cana-de-açúcar e água.
Uma grande vantagem desse projeto é que não se utiliza nenhum forno, ou seja, não é necessário fazer nenhuma queima, graças a utilização das cinzas do bagaço. Ainda mais, esses tijolos secam na sombra, sem emitir gases poluentes.
8- Tijolos ecológicos desenvolvidos por estudantes do Instituto Mauá de Tecnologia
Assim como um dos tijolos já citados, esse tipo de tijolo ecológico também foi desenvolvido por estudantes, porém, dessa vez em Mauá – SP.
Em sua composição é utilizado apenas o cimento, solo arenoso e água. Assim como os demais tijolos ecológicos, esse tipo não vai ao forno, evitando a emissão de gás carbônico e a queima de lenha para a sua cura.
Ademais, o que diferencia essa iniciativa das outras citadas é que o projeto contempla a inclusão de ex-moradores de rua para a sua produção. Dessa forma, contribui na geração de novas oportunidades de trabalho.
9- REPLAST
O REPLAST, é um tijolo ecológico que em sua criação são usados os plásticos retirados do oceano e desperdiçados. Além disso, ele não emite o CO² e não precisa de argamassa, cola e adesivos para sua fixação.
Já foi citado em uma matéria de nossa revista, clique aqui para conferí-la.
Vantagens dos Tijolos Ecológicos
Existem muitas vantagens em utilizar os tijolos ecológicos, como:
Diminuição da demanda energética.
Utilização de diversos resíduos e materiais.
Redução de resíduos gerados na obra.
Criação de oportunidades locais.
Simplicidade de execução.
Resistência: alguns tijolos podem ser até 6x mais resistente que um tijolo convencional.
Desvantagens dos Tijolos Ecológicos
Apesar de ter muitas vantagens, os tijolos ecológicos ainda acompanham algumas desvantagens, como:
É necessária uma mão de obra qualificada.
Como os tijolos ecológicos não são tão conhecidos no Brasil, desse modo, o tijolo convencional acaba se tornando mais barato e acessíveis em alguns casos.
Requer mais cuidado, já que alguns tipos de tijolos absorvem mais umidade.
Alguns tipos de tijolos ecológicos são maiores em espessura, ou seja, diminuem a área total dos cômodos da casa.
Conta aí, você já conhecia algum tipo de tijolo ecológico citado? Então, acesse nossa Revista Digital e fique por dentro das novidades do mundo da construção civil.
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A laje é de extrema importância na construção, mas, você sabe o porquê?
Descubra nesse artigo o que é uma laje e os seus principais tipos.
O que é uma Laje?
Em primeiro lugar, a laje é a estrutura de superfície plana que é projetada para sustentar um determinado peso. Elas funcionam como um telhado, por exemplo.
Sobretudo, vale lembrar que, grande parte das lajes são apoiadas em vigas, já as vigas se apoiam em pilares que, distribuem de forma adequada a carga da edificação.
Desse modo, ela proporciona um conforto térmico e segurança aos imóveis.
Uma forma de avaliar um projeto é através da resistência à ruptura e a própria espessura. Ou seja, as lajes maiores podem ser mais seguras, mas causam uma certa insegurança ao utilizador, isso devido às flechas grandes ou vibrações excessivas.
Principais tipos de Lajes
Agora que já foi dito o que são lajes, listaremos abaixo os principais tipos usados na construção.
Laje Maciça
A laje maciça é o tipo mais utilizado no Brasil. Então, ela é moldada no próprio canteiro de obras, também chamado de “in loco”.
Normalmente utiliza-se um forro de madeira para moldá-la. Além disso, é usado o concreto armado para dar resistência à tração e à compressão. Isto é, o concreto é despejado nela, formando sua estrutura.
A maciça é um modelo bastante resistente a trincas, fissuras etc. Além da resistência, ela ainda garante facilidade na execução e o seu acabamento é liso no teto.
Entretanto, se comparada a outros modelos de lajes, a laje maciça gera mais entulhos, também o volume de concreto usado é maior, o que a torna mais pesada e, consequentemente, exigindo mais dos elementos de apoio.
Laje de painéis treliçados
Também é chamada somente de Laje treliçada.
Esse tipo de laje pré-moldada possui painéis treliçados, esses painéis possuem vigotas mais largas que os outros tipos. Dessa forma, os painéis feito em concreto encostam uns nos outros. Em sua parte superior, localiza-se as vigotas treliçadas de metal que, a torna mais resistente e o EPS (isopor) é usado como enchimento. Por último, o projeto é envolvido pelo concreto que, concluirá a obra.
As lajes treliçadas são mais resistentes que os outros modelos pré-fabricados, garante um fácil transporte, elas ainda utilizam em menor quantidade a madeira no escoramento. Porém, ela acaba se tornando na maioria dos casos mais cara que os outros modelos pré-fabricados.
Laje nervurada
Assim como a Laje maciça, a Nervurada também é moldada no local da obra. Essa estrutura é constituída com nervuras que são interligadas por uma capa ou mesa de compressão. Além disso, ela possui um conjunto de vigas.
A laje nervurada é fortemente recomendada quando deseja-se usar em locais sem pilares e vigas intermediários, gerando maior flexibilidade aos ambientes.
Por fim, a concretagem é realizada sobre as formas que moldurarão as nervuras. Em sua parte inferior, pode ou não ter um forro para dar um aspecto de acabamento liso, mas deixar as curvas aparentes tem sido mais usado.
Laje cogumelo
As lajes cogumelo possuem uma estrutura diferenciada. Por exemplo, lajes maciças tradicionais formam um conjunto com pilares e vigas, já as lajes cogumelos contam com apenas pilares e capitéis, ou seja, sem vigas.
Os capitéis podem ter diferentes modelos e formas, o que gera semelhança ao cogumelo, por isso, chama-se cogumelo.
Um grande ponto da laje cogumelo é que devido a eliminação das vigas, o ambiente em que esse tipo é inserido se torna mais ventilado e permite uma melhor iluminação. Entretanto, o trabalho exige maior execução dos elementos, isso se comparado ao sistema tradicional de vigas.
Laje alveolar
Além das lajes treliçadas, a Laje Alveolar é outra solução de pré-fabricada. Ela possui dutos ou alvéolos no interior das placas pré-moldadas usadas na sua produção.
Sem dúvida, ela tem um grande diferencial, que é tornar o cronograma de execução mais simples, isso melhora a gestão do empreendimento da construção.
Vale lembrar que, a alveolar é mais comum em grandes espaços, como depósitos e grandes centro comerciais, ou seja, é menos comum em residenciais.
Laje pré-moldada com Lajota de cerâmica
Esse tipo é mais comum em pequenas residências, já que suas lajotas de cerâmica são as mais adequadas para pequenos vãos. Sua instalação consiste em vigotas de concreto colocadas lado a lado e lajotas entre entre os espaços. Logo após, é coberta de concreto.
É importante ressaltar que, deve-se ter muito cuidado com as lajotas, pois elas são pouco resistentes e são mais fáceis de quebrar durante o transporte, montagem e/ou concretagem com pequenos choques.
Conta aí, qual você achou ser o tipo ideal de laje para você? Acesse nossa Revista Digital e fique por dentro das novidades do mundo da construção civil.
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Você sabe o que é estrutura metálica e como ela é utilizada na construção civil? Se a resposta é não, confira este nosso novo artigo sobre o assunto e fique por dentro.
Boa leitura!
O que é uma estrutura metálica
Apesar de sua usada há pouco tempo no Brasil, a estrutura metálica é utilizada desde o século XVIII na Europa e nos Estados Unidos, na execução de vigas, treliças de telhado, pergolados, barrotes de mezaninos, pilares, terças, pórticos, dentre outros.
Como o próprio nome diz, a estrutura metálica é um elemento estrutural produzido de material metálico, geralmente aço.
Por sua vez, o aço é constituído de ferro e carbono e, dependendo da quantidade de carbono utilizada, o aço terá mais ou menos resistência. Assim, quanto maior a quantidade de carbono, mais resistente será o aço fabricado e vice versa.
Em algumas construções o material precisa ser mais maleável, em outros, a resistência necessita ser maior. Por isso, só um engenheiro capacitado poderá indicar qual o melhor material para a estrutura metálica.
Mas cuidado, não confunda estrutura metálica com aquelas barras de aço utilizadas nas estruturas de concreto. Afinal, elas são coisas bem diferentes para usos diferentes. As barras de aço se unem ao concreto para auxiliar nos esforços de tração, já a estrutura metálica se difere pelo processo mecânico e construtivo.
Vantagens da estrutura metálica
A estrutura metálica tem conquistado seu espaço no mercado da construção brasileira. Antes era vista como um produto caro e exclusivo, porém agora já compete de igual para igual com outras técnicas construtivas.
Mas vejamos agora as suas principais vantagens:
1. Flexibilidade
A estrutura metálica é muito flexível no que diz respeito à elaboração do projeto arquitetônico e sua utilização proporciona ao arquiteto uma nova expressão para as construções. E claro, é especialmente interessante quando utilizada de forma aparente.
2. Rápida execução
O uso da estrutura metálica acarreta na redução do cronograma da obra, pois trata-se de um produto fabricado fora do canteiro de obras. Assim, fica a cargo da equipe de obra apenas a sua montagem que pode ser feita de forma rápida e prática sem a necessidade de equipamentos complexos.
3. Redução das cargas de fundação
Ela também proporciona a redução das cargas nos elementos de fundação. Dessa forma, é possível dimensionar estruturas de fundação mais baratas, o que reduz o custo e o prazo da obra.
4. Produto industrializado
Por ser um produto industrializado, tem-se a garantia de qualidade e de precisão, já que é fabricada com rigorosas medidas de controle de qualidade, trazendo a certeza de um perfeito nivelamento e alinhamento de toda a estrutura.
5 – Otimização da área útil
Por utilizar elementos mais esbeltos, as construções de estrutura metálica possuem maior potencial de aproveitamento da área útil.
6. Racionalização da construção
A utilização da estrutura metálica colabora na racionalização da construção, já que elimina o desperdício e reduz os improvisos durante a obra.
7. Organização do canteiro de obras
Outra vantagem é a limpeza e organização do canteiro de obras. Com o uso de estruturas metálicas não é preciso de grandes espaços para armazenamento de insumos. E no mais, seu uso reduz a produção de entulhos durante a execução da obra.
Como você pode ver utilizar estrutura metálica na sua construção pode ser muito vantajoso. Você vai conseguir uma construção mais limpa, com maior precisão e controle de qualidade. E tudo isso de forma mais rápida e prática.
Porém, ao utilizá-la fique atento aos detalhes importantes. Será preciso um bom projeto, facilidade de acesso e transporte, fabricação por uma empresa de confiança e equipe capacitada para montagem e instalação.
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Uma boa fundação é essencial para não ter dores de cabeça durante a execução de uma obra. E para isso, as sapatas de concreto são fundamentais.
São elas as responsáveis por garantir sua resistência e durabilidade de uma construção. Elas são a base, abaixo da superfície e por isso, de vem ser fortes o suficientemente para absorverem as cargas emitidas pela edificação e distribuí-las no solo.
E se você quer saber mais sobre as sapatas, funções e tipos, não deixe de conferir este artigo.
Boa leitura!
O que são as sapatas?
A NBR 6118 define sapatas como “estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de fundação direta”. Ou seja, é ela a responsável pela sustentação do peso da construção, aumentando a distribuição da carga no solo.
Geralmente, elas têm uma base quadrada, retangular ou trapezoidal.
Quais os tipos de sapatas?
Há diversos tipos de sapatas e, entre as mais comuns e básicas, podemos citar:
1.Sapata isolada
É o tipo de fundação mais superficial e simples, por isso mais usada na construção civil. Esse tipo é projetado para suportar e transmitir, geralmente, os esforços de apenas um pilar ou coluna.
Este tipo suporta cargas de elementos contínuos com cargas distribuídas linearmente, como muros, paredes e pilares ao longo de um mesmo alinhamento.
Por isso, é comum em construções de pequeno porte em terrenos firmes.
3. Sapata associada ou combinada
Quando duas ou mais sapatas isoladas ficam próximas demais por falta de espaço ou por uma questão estrutural, uma sapata associada é criada para evitar que as bases se sobreponham e atrapalhem a construção.
Assim, ela deve ser rígida o suficiente para receber a carga dos pilares de cada uma das sapatas isoladas.
4. Sapata alavancada, com viga de alavanca ou viga de equilíbrio
É usada quando a base da sapata não coincide com o centro de gravidade do seu pilar, seja porque está perto de divisas de terreno ou por causa de algum obstáculo. Nesse caso, a viga é criada entre duas sapatas para transferir parte dos esforços e equilibrar o conjunto, chamada viga alavanca.
Qual a função das sapatas em uma obra?
Para que uma construção permaneça no seu lugar, sem instabilidades ou rupturas, é preciso que ela seja erguida sobre um alicerce. Ou seja, uma base abaixo da superfície que seja forte o suficiente para absorver as cargas da edificação e distribuí-las no solo.
Indicadas para áreas de solo estável e de alta resistência em suas camadas superficiais, as sapatas são elementos da fundação executadas com concreto armado e barras de aço ou armaduras que absorvem as tensões e as transfere para o terreno.
Dessa forma, quando projetadas de modo correto, as sapatas suportam cargas mais elevadas em comparação às vigas, blocos e radiers.
Quais são os benefícios do uso das sapatas
Entre os inúmeros benefícios do uso das sapatas na construção civil podemos mencionar:
Oferecem um trabalho mais eficiente, pois são construídas de forma direta no solo, dentro de uma escavação;
Entre as fundações rasas, as sapatas são as estruturas que aguentam maior capacidade de carga;
Podem ser executadas com pouca escavação e baixo consumo de concreto;
Apresentam baixo custo;
A execução é rápida;
Podem ser construídas sem equipamentos ou ferramentas especiais.
Gostou do texto? Quer saber mais sobre outros temas relacionados à construção civil? Então não perca tempo! Não deixe de acompanhar nosso blog e dar uma conferida no nosso artigo Principais problemas do planejamento de obras, temos certeza que será útil para você que está reformando ou construindo.
Seja na construção de uma casa, um condomínio ou um prédio com vários andares: o gerenciamento de obras é fundamental em qualquer tipo de projeto. A gestão de obras é um processo longo e que exige várias habilidades, como liderança, capacidade de tomar decisões assertivas e conhecimentos técnicos da construção civil.
Portanto, podemos afirmar sem nenhum exagero que a gestão de obras é a base de todo projeto de construção, bem como a chave para o seu sucesso.
Com tamanha responsabilidade, fica fácil entender como o gerenciamento de obras é uma tarefa complicada. Mas, para facilitar, elaboramos este guia completo do gerenciamento de obras. Além de trazer uma visão realista sobre o assunto, apresentaremos informações importantes. Tais como:
conceitos e princípios básicos;
etapas fundamentais;
erros que devem ser evitados;
e muito mais!
E aí, preparado para aprender mais sobre uma gestão de obras eficiente?
O que é o gerenciamento de obras?
O gerenciamento de obras pode ser definido como um serviço da construção civil que utiliza técnicas especializadas para gerenciar o design, a construção e o planejamento de um projeto.
Dessa maneira, o gestor de obras é responsável por auxiliar no planejamento, coordenação e execução de projetos de construção de todos os tipos (residenciais, comerciais ou industriais).
Na prática, significa que o profissional deve administrar o tempo, os recursos e a equipe. Tudo isso para garantir que o cronograma de obras seja cumprido de acordo com o orçamento e com a qualidade esperada pelo cliente.
Para que serve a gestão de obras?
Sabemos que imprevistos sempre acontecem em um canteiro de obras. Acidentes com trabalhadores, uma temporada de chuva inesperada e atraso na entrega dos materiais são alguns exemplos. Por mais que seja impossível de evitar a maioria desses problemas, nem tudo está perdido.
É aí que entra uma das principais funções da gestão de obras: lidar com imprevistos. Com “jogo de cintura”, o gestor deve ser capaz de acabar ou pelo menos amenizar os efeitos dos problemas inesperados.
Além disso, um gerenciamento de obras eficaz é essencial para que a construção seja finalizada dentro do prazo e sem ultrapassar o orçamento.
Outra função do trabalho de gestão bem feito é assegurar a qualidade da construção e, consequentemente, a segurança das pessoas que vão morar ou usufruir do edifício.
Assim, quando o gerente acompanha uma obra do início ao fim, ou seja, desde a etapa de planejamento até a entrega das chaves, a probabilidade de ter uma construção impecável é muito maior.
Tipos de gestão necessários em uma obra
Para entender melhor as principais obrigações do gerenciamento de obras, podemos subdividir o trabalho em diferentes tipos de gestões. São eles:
Gestão do projeto;
Gestão de gastos;
Gestão de pessoas;
Gestão de documentos.
Quer saber o que cada um significa? Então confira os detalhes:
Gestão do projeto
Você já sabe que existem diversos projetos para construção: arquitetônico, estrutural, elétrico e hidrossanitário são alguns exemplos. Assim, cabe ao gerente de obras assegurar que todos sejam executados da melhor maneira.
Nesse sentido, o gerenciamento de obras é fundamental para apresentar uma visão completa de todas as ações que estão sendo realizadas. Na prática, significa que o responsável pela gestão deve se preocupar com:
a entrada e saída de materiais;
uso dos equipamentos no canteiro de obras;
divisão de equipes para cada área da construção;
elaboração de relatórios.
Essas informações permitem analisar o progresso do trabalho, além de ajudar na tomada de decisões que otimizam a conclusão do projeto.
Gestão de custos
Também cabe ao gerenciamento de obras a preocupação com os custos envolvidos na construção. Isso significa que o engenheiro responsável pela gestão da obra deve controlar todas as despesas e gastos para garantir que o orçamento seja respeitado.
A gestão de custos também abrange o relacionamento com fornecedores, recebimento e armazenamento de materiais de construção. Além disso, é necessário conferir os valores de cada compra e guardar as notas fiscais para prestação de contas.
Gestão de pessoas
Em uma construção, a gestão de pessoas envolve:
contratação de trabalhadores;
treinamentos;
divisão de funções;
supervisão e avaliação das atividades realizadas por cada profissional;
etc.
Dessa maneira, o gerente de obras deve se preocupar em manter os trabalhadores motivados e incentivar o trabalho em equipe.
Por mais que muitos gestores ainda considerem a gestão de pessoas apenas como um gasto, a realidade é diferente. Essa prática é capaz de aumentar a produtividade e otimizar os resultados em uma construção.
Gestão de documentos
O trabalho de gerenciamento de obras também envolve bastante burocracia. É por isso que a gestão de documentos é um dos itens essenciais em um projeto de construção.
Em outras palavras, a gestão de documentos em uma obra deve se preocupar em coletar e armazenar as informações, além de manter os documentos sempre atualizados.
Com isso, é possível assegurar que a obra seja executada de acordo com as normas de construção. Afinal, ninguém quer ter a sua obra embargada por falta de documentos, concorda?
Etapas fundamentais do gerenciamento de obras
Já citamos que o gerenciamento de obras é uma tarefa complexa. Mas, para facilitar (ou pelo menos padronizar o trabalho), existe uma série de etapas que devem ser cumpridas de maneira rigorosa.
Quer entender como isso funciona na prática? Então confira as etapas fundamentais do gerenciamento de obras.
1. Estudo de viabilidade
A primeira etapa ocorre ainda na fase de planejamento de obras. O estudo de viabilidade avalia as características técnicas e econômicas para determinar se vale a pena prosseguir com o empreendimento.
Para isso, os profissionais envolvidos consideram vários aspectos. Dentre eles, os materiais e métodos que serão utilizados na construção, assim como os gastos com contratação de mão de obra.
Além disso, o estudo de viabilidade deve contemplar fatores mais abrangentes, como:
restrições para construir no local;
regras de zoneamento urbano;
limitações legais;
documentos necessários para o início da obra.
Com todas as informações em mãos, a equipe responsável decide prosseguir ou cancelar a construção.
2. Análise do orçamento
Uma das principais responsabilidades de quem gerencia uma obra é o controle de custos. Por isso, é fundamental que o profissional participe da elaboração do orçamento para manter a estimativa de gastos bem próxima da realidade.
É importante que cada projeto tenha seu próprio orçamento. Afinal, os custos de obra variam muito de acordo com a região e as particulares de cada construção.
Para o orçamento de uma obra, é necessário levar em consideração os seguintes aspectos:
preço dos materiais de construção;
ferramentas e equipamentos que serão utilizados;
taxas;
mão de obra;
reserva para emergências e imprevistos.
Também é papel do gerenciador de obras acompanhar as mudanças no orçamento, principalmente em construções de longa duração. Isso é necessário pois o mercado da construção civil está sujeito a variação de preço de insumos e inflação. Dessa maneira, os valores apresentados no orçamento inicial devem ser analisados frequentemente e ajustados, caso seja preciso.
3. Planejamento dos itens fundamentais na obra
Não existe gerenciamento de obras sem planejamento. Logo, esta é uma etapa fundamental na gestão de qualquer construção.
É durante o planejamento que são estabelecidas todas as diretrizes da construção. O gerente de obras deve elaborar o Plano de Gerenciamento do Projeto, um documento que determina as informações essenciais para o trabalho. Dessa forma, a equipe envolvida na construção tem acesso às instruções importantes, como cronograma, linha de base do escopo etc.
Durante a fase de planejamento também é necessário elaborar outros documentos importantes para uma obra. Os principais são:
Declaração do escopo do projeto
A declaração do escopo é um dos itens mais importantes no gerenciamento de obras. Ele inclui os principais detalhes sobre a construção, dentre eles: prazos, atividades, custos e as fases de execução do projeto.
A partir desse documento, todos os envolvidos ficam cientes de tudo que está incluso no projeto, bem como a responsabilidade de cada um no trabalho.
Plano de comunicação
O plano de comunicação é indispensável, principalmente em obras de grande porte. O documento serve para estabelecer as diretrizes do fluxo de comunicação entre toda a equipe envolvida na obra. Seu principal objetivo é evitar conflitos e mal-entendidos.
Assim, o planejamento inclui diferentes aspectos da comunicação, como: metas, objetivos, métodos e ferramentas.
Plano de gerenciamento de riscos
Sempre há riscos que podem ameaçar a execução de um projeto. Contudo, isso não quer dizer que não seja possível se preparar para quando as ameaças se tornarem reais.
Na verdade, uma das principais características que um gerente de obras deve ter é a habilidade de prever os problemas e lidar com eles sem ameaçar todo o planejamento.
Ter um plano de gerenciamento de riscos ajuda exatamente a identificar os problemas com antecedência, como um atraso no cronograma, cortes no orçamento, mudanças no projeto etc.
4. Execução do projeto
Chegou o momento de colocar as mãos à obra! Mas, antes disso, é comum acontecer uma reunião pré-construção. O encontro serve para orientar a todos quanto ao horário de trabalho, armazenamento de materiais, controle de qualidade e acesso ao canteiro de obras.
Em seguida, todos os profissionais envolvidos na construção realizam o que foi planejado nas etapas anteriores. As equipes são divididas de acordo com as suas funções e a obra começa a tomar forma.
O gerente de obras tem uma participação bem ativa na execução do projeto, principalmente para garantir que tudo saia conforme o esperado.
O profissional acompanha o trabalho de perto, analisando o uso dos materiais de construção e a quantidade de itens que estão disponíveis para evitar o desperdício.
Além disso, o engenheiro deve se responsabilizar pelos trabalhadores, esclarecendo dúvidas, acompanhando a equipe de mão de obra e garantindo a segurança de todos no canteiro de obras.
5. Monitoramento e controle
Geralmente, a etapa de monitoramento e controle acontece ao mesmo tempo que a execução. À medida que as tarefas são realizadas, o gerente de obras deve monitorar constantemente o progresso.
Nesta etapa, o gerenciamento de obras serve para garantir que a construção seja finalizada conforte o projeto. Assim, procura-se medir a produtividade da equipe no canteiro de obras e avaliar se o cronograma está sendo cumprido.
Além disso, é importante ficar atento ao gastos para evitar muitas variações no orçamento inicial e alterações no projeto.
6. Finalização da construção
Por último, mas não menos importante, vem a etapa de finalização do projeto. Essa é a prova de que o gerenciamento de obras é necessário até o último momento de uma construção!
Durante a fase final, o gerente de construção analisa se tudo foi executado conforme o planejado, respeitando as estimativas de gastos e duração que foram estabelecidas no início.
Depois de verificar cada detalhe, é indicado elaborar um relatório apresentando o resultado do trabalho. Inclusive, esse documento pode ser utilizado como fonte para próximos projetos de construção, já que deve apontar os erros e acertos durante a execução da obra.
Podemos dizer que o encerramento da obra é um momento bastante valioso na gestão de obras. A partir desta etapa, é possível criar processos mais eficazes e equipes mais bem-sucedidas.
Percebeu como as etapas podem tornar o processo um pouco mais simples? Muitas pessoas consideram o gerenciamento de obras um bicho de sete cabeças. Contudo, dividir o trabalho em etapas menores deixa tudo mais prático no dia a dia.
Erros que devem ser evitados
O gerenciamento de obras é um processo longo. Por isso, é comum que aconteçam erros durante as etapas que citamos acima.
Entretanto, também é papel de um bom gerente de obras ficar atento a todos os detalhes identificar os problemas que possam surgir durante a construção. Acredite, muitos erros de construção podem ser evitados com um bom planejamento e liderança.
Pensando nisso, destacamos os erros mais comuns que podem acontecer no gerenciamento de obras e, principalmente, como evitá-los:
1. Estimativa incorreta do prazo e orçamento
Entregar um orçamento incompatível com a realidade ou prometer finalizar a construção em um prazo curto são erros graves. Afinal, o cliente que contratou o serviço de gerenciamento de obras espera que as estimativas sejam cumpridas.
É claro que podem acontecer imprevistos, como uma chuva que impossibilita os trabalhos no canteiro de obras. Ou então, uma oscilação muito grande no preço dos materiais de construção.
Ainda assim, é preciso que o gerente de obras seja o mais realista possível ao apresentar um prazo de entrega ou orçamento. Além disso, o profissional deve preparar o cliente para possíveis mudanças nos gastos ou atrasos na obra.
2. Falha ao gerenciar mudanças no projeto
É praticamente impossível encontrar uma obra que não tenha sofrido mudanças no projeto original. E isso é totalmente compreensível.
Mas, tais mudanças podem resultar em alguns erros quando não há a gestão adequada. Profissionais que não foram informados das alterações e clientes que não estão cientes das mudanças são as falhas mais comuns nesse sentido.
Para evitá-los, é importante que o gerente de obras saiba lidar com as mudanças corretamente, seja informando a equipe de mão de obra ou solicitando a aprovação do cliente. Continuar o trabalho sem fazer isso pode acabar desperdiçando tempo e dinheiro.
Além disso, uma dica importante é criar um procedimento padrão para lidar com as solicitações de alterações no escopo. Assim, o requerimento de mudança deve seguir um critério para que o impacto no cronograma e no orçamento seja mínimo.
3. Falta de planejamento estratégico
Começar a executar um projeto sem ter um planejamento é um erro que acontece em todas as áreas. No gerenciamento de obras não é diferente.
Ao começar logo com a prática antes de elaborar um planejamento estratégico é uma falha grave que pode comprometer a qualidade da construção. As consequências disso são inúmeras alterações e retrabalho.
Por isso, o responsável pela gestão de obras deve se encarregar de planejar todos os setores de uma construção, desde o operacional, administrativo até o logístico.
Assim, um planejamento estratégico no gerenciamento deve contemplar aspectos como:
controle dos insumos;
avaliação de desempenho da obra;
análise da necessidade de gastos inesperados.
4. Problemas de comunicação
O elaboração de um plano de comunicação não está na lista de documentos importantes para a gestão de obras por acaso. Na verdade, a incapacidade de comunicar com a equipe envolvida na construção é uma das armadilhas do gerenciamento de obras.
Isso significa que uma simples mensagem distorcida pode causar mal-entendidos, prejudicar o andamento do projeto ou ter outras consequências que comprometem a qualidade do trabalho.
Portanto, um gerente de obras deve manter uma comunicação consistente. Para evitar falhas no processo, é válido agendar reuniões frequentes e compartilhar o andamento da obra com o cliente ou subcontratados.
Além disso, estabelecer alguns canais oficiais de comunicação (como email ou painel de recados, por exemplo) pode ajudar manter a equipe bem informada e evitar ruídos.
Conclusão
Resumindo: o gerenciamento de obras é uma forma de garantir que o projeto seja executado de acordo com o plano existente. Assim, cabe ao gerente assegurar que a construção seja entregue no prazo e orçamento pré-estabelecido.
Além disso, a gestão de obras deve garantir que a construção esteja em conformidade de com o projeto, códigos e outras normas.
E aí, este guia sobre o gerenciamento de obras foi útil para você? Compartilhe sua opinião ou dúvidas nos comentários abaixo!
Construir uma casa é a oportunidade de criar um imóvel adaptado ao seu estilo de vida e do jeito que você sempre sonhou. Mas, o que muitas pessoas que estão pensando em começar uma obra não dão a devida atenção é a escolha dos sistemas construtivos.
Isso é essencial em qualquer obra, já que uma construção é muito mais do que centenas de tijolos empilhados. Na realidade, os tijolos cerâmicos que são utilizados na maioria dos edifícios brasileiros fazem parte de apenas um dos vários sistemas construtivos disponíveis na área da construção civil.
Concreto, container, perfis de aço, madeira e PVC são apenas alguns exemplos de materiais alternativos utilizados para construir uma nova casa.
Escolher o sistema construtivo é uma decisão importante e que precisa da sua atenção ainda na fase de planejamento de obras. Isso porque o sistema construtivo interfere no custo da construção, no tempo de obra e na aparência da edificação.
Está perdido e não sabe quais são os sistemas construtivos existentes? Não tem problema! Criamos este guia completo para apresentar os principais métodos de construção, as vantagens e desvantagens de cada um e o que você precisa considerar antes de escolher a melhor técnica para o seu caso. Acompanhe!
O que são os sistemas construtivos?
Em primeiro lugar, podemos definir um sistema construtivo como o conjunto de técnicas e tecnologias utilizadas para a construção de um edifício. Dessa maneira, os métodos construtivos correspondem à estrutura de uma casa ou prédio e servem para dar sustentação ao mesmo.
As principais técnicas utilizadas atualmente são: alvenaria tradicional, alvenaria estrutural, wood frame, steel frame, concreto pré-moldado, paredes de concreto, container e concreto PVC.
Mas não precisa se preocupar com o que cada um significa – pelo menos por enquanto. Mais adiante, explicaremos as características de todos.
A escolha do melhor sistema construtivo não é aleatória. Na verdade, é recomendado que o engenheiro civil ou arquiteto responsável pela obra realize um estudo preliminar para determinar qual o método ideal para cada caso.
Para isso, o profissional precisa considerar as necessidades dos clientes, o tipo de construção, questões ambientais, orçamento, tempo de obra, materiais, mão de obra disponível etc.
Optar pelo sistema construtivo adequado tem muitas vantagens, incluindo um processo de construção mais simples, melhor controle de qualidade e redução de desperdício. Além disso, ainda é possível reduzir custos e tornar um edifício de alta qualidade mais acessível.
A alvenaria convencional ou de vedação é um dos sistemas construtivos mais comuns no Brasil.
É provável que o principal motivo para a sua popularidade seja o fato de não exigir uma mão de obra muito especializada. Assim, praticamente qualquer profissional da construção civil está familiarizado com as construções em alvenaria.
Basicamente, a construção de uma casa em alvenaria convencional é composta por tijolos cerâmicos que funcionam como divisórias para os ambientes. Já a parte estrutural da edificação fica por conta de vigas, pilares e lajes de concreto, que criam uma estrutura de sustentação.
A alvenaria convencional é um dos sistemas construtivos mais tradicionais em qualquer lugar do país. Contudo, existem pontos positivos e negativos que precisam ser considerados.
As principais vantagens deste método são:
facilidade para encontrar os materiais de construção;
custo mais baixo em comparação com outros métodos;
disponibilidade de mão de obra;
a estrutura suporta vãos grandes e médios;
maior facilidade para futuras reformas e/ou alterações no projeto.
Já as desvantagens da construção em alvenaria são as seguintes:
o tempo de execução da obra é longo;
gera muitos entulhos e resíduos;
desperdício de 15 a 30% de materiais durante a obra;
existe a possibilidade de surgir trincas, fissuras e outros problemas no futuro.
Alvenaria estrutural
É provável que você já conheça algumas construções feitas em alvenaria estrutural. Este método construtivo também é bastante utilizado em diversos tipos de edificações, principalmente residenciais e comerciais.
As construções de alvenaria estrutural utilizam blocos de concreto ou cerâmicos fabricados especialmente para esse fim. Para tanto, os materiais possuem propriedades específicas que ajudam na estruturação do edifício.
Dessa maneira, os vigamentos, vergalhões e pilares são embutidos nos tijolos nos locais determinados no projeto elaborado pelo engenheiro civil. Isso ajuda a reduzir significativamente a quantidade de concreto, ferro e madeira para a obra.
Diferentemente da alvenaria convencional, neste sistema construtivo, há a necessidade de mão de obra mais especializada. Afinal, há um grande risco de acidentes no local se as paredes que sustentam a construção não forem niveladas adequadamente.
Para as construções com mais que quatro pavimentos, é recomendado que o engenheiro indique a utilização de barras de aço para deixar a estrutura mais resistente.
Dentre as vantagens das construções em alvenaria estrutural, podemos destacar:
maior agilidade na construção;
redução da quantidade de pessoas trabalhando na obra;
mais econômico financeiramente;
reduz gastos com reboco;
maior durabilidade do material, reduzindo a necessidade de manutenção;
menos desperdício de materiais;
facilita o planejamento da obra;
menor grau de dificuldade para a construção.
Em contrapartida, os pontos negativos incluem:
limitação nos vãos livres;
não é possível remover as paredes sem colocar algum elemento estrutural para substituí-las;
não oferece muita liberdade estética para os projetos arquitetônicos, já que a estrutura não pode ser alterada.
Wood Frame
O wood frame é um dos sistemas construtivos mais populares em outros países, como Estados Unidos e Canadá. Aqui no Brasil, a técnica ainda é pouco utilizada, mas vem crescendo nos últimos anos. Por isso, é importante entender como funciona.
De maneira geral, o método construtivo wood frame é composto por perfis de madeira – geralmente de reflorestamento, como o pinus. A madeira maçica é coberta por um sistema de proteção contra o vento que, normalmente, é feito com drywall (ou gesso acartonado), placas cimentícias ou chapas de OSB (um painel com tiras de madeira).
Para garantir maior durabilidade e proteger contra cupins e umidade, é importante que a estrutura de madeira seja autoclavada. Além disso, os componentes da construção devem receber um tratamento específico para garantir que estrutura resista ao fogo.
Normalmente, os edifícios de wood frame são relativamente leves e peso é distribuído igualmente entre das paredes. Por isso, a fundação radier – que é semelhante a uma laje de concreto armado – é bastante utilizada.
Além disso, a sapata corrida – uma estrutura de concreto armado que fica logo abaixo das paredes – também pode ser utilizada para reforçar a estrutura.
Mas não precisa se preocupar com esses termos técnicos por enquanto. Caso opte por este sistema construtivo, o engenheiro responsável deverá fazer um estudo do solo e indicar as principais recomendações antes de iniciar a obra.
As construções com o método wood frame têm as seguintes vantagens:
menor tempo de construção;
maior precisão ao executar a obra;
alto isolamento térmico e acústico;
pouco desperdício de materiais;
possibilidade de criar vãos espaçosos;
pequena quantidade de resíduos.
Como todo sistema construtivo, também existem alguns desafios, como:
necessidade de mão de obra especializada;
limitação na quantidade de pavimentos;
necessidade de cuidados para proteger a madeira.
Steel Frame
O sistema construtivo steel frame, também conhecido como light steel frame é parecido com o wood frame. Basicamente, a estrutura da edificação é feita da mesma maneira que o método com madeira. Entretanto, o material utilizado no steel frame é o aço.
Com esta técnica, os perfis de aço galvanizado compõem o esqueleto da estrutura e o fechamento fica por conta de placas de madeira, cimentícias ou de drywall.
Uma característica que chama a atenção é montagem relativamente simples. Para uma construção deste tipo, a fundação é simples e boa parte da estrutura já chega ao canteiro de obras pré-executada.
A forma de montagem mais utilizada consiste em cortar os perfis de aço nas medidas do projeto e montar os painéis estruturais no canteiro de obras.
Além disso, é possível comprar os painéis nas medidas certas e levar para o local apenas para a montagem. Essa técnica de montagem garante mais agilidade e reduz os gastos com mão de obra.
As instalações elétricas e hidráulicas ficam no interior dos painéis e podem ser instaladas facilmente, sem muita bagunça.
O grande diferencial do steel frame em comparação a outros sistemas construtivos é que ele proporciona uma obra “limpa”. Ou seja, os resíduos gerados durante a construção são mínimos e o consumo de água é praticamente inexistente. Outras vantagens incluem:
reduz o tempo de obra em até ⅓ em comparação à alvenaria convencional;
bom desempenho acústico e térmico com a instalação de lã de vidro entre as paredes e forro;
mínimo desperdício de materiais;
maior resistência;
maior flexibilidade para os projetos arquitetônicos;
manutenção da estrutura facilitada;
não apresenta riscos, como fissuras, rachaduras e trincas;
Em contrapartida, as principais desvantagens são:
dificuldade para encontrar mão de obra especializada;
custo mais alto em comparação com outros sistemas construtivos;
limitação na quantidade de pavimentos.
Paredes de concreto
Você já ouviu falar em construções com paredes de concreto? Este método construtivo é relativamente recente e passou a ser mais utilizado em obras residenciais principalmente com o aumento da demanda das casas populares.
A tecnologia das paredes de concreto permite construir edifícios de até cinco pavimentos. Além disso, as construções podem ter até trinta pavimentos em alguns casos mais específicos.
De maneira simples, a técnica consiste em paredes estruturais maciças feitas com concreto armado. Para fazer as paredes, utiliza-se moldes metálicos, de madeira ou de plástico que, posteriormente, são preenchidos com concreto.
Esse processo é feito in loco, ou seja, no canteiro de obras e as instalações elétricas e hidráulicas ficam embutidas no concreto. Assim, as medidas podem ser adaptadas de acordo com o projeto arquitetônico.
Como os moldes de concreto são personalizáveis e caros, este tipo de sistema construtivo pode ser inviável para a construção de apenas uma residência, por exemplo.
Já as construções de larga escala, como condomínios e edifícios residenciais, podem se beneficiar deste processo, já que as formas podem ser reutilizadas várias vezes.
Nesses casos, as paredes de concreto apresentam várias vantagens, incluindo:
rápida execução da obra;
maior controle do prazo de construção;
baixa geração de resíduos;
alta durabilidade;
maior segurança estrutural;
resistência a altas temperaturas.
Dentre os pontos negativos, podemos destacar:
baixo isolamento térmico e acústico;
não é possível fazer alterações após a construção;
não há possibilidade de improvisar durante a obra;
preço elevado para construções em pequena escala.
Só para exemplificar, o vídeo abaixo mostra de maneira bem simples como funciona o método construtivo de paredes de concreto moldadas in loco:
Concreto pré-moldado
Apesar de utilizar a mesma matéria-prima, o sistema construtivo de concreto pré-moldado é diferente do anterior. A principal diferença está na maneira como as peças de concreto são fabricadas.
No método do concreto pré-moldado, a estrutura de concreto é moldada na fábrica em um processo industrial de grande escala. Em seguida, o material é transportado até a obra e instalado no local adequado.
O concreto pré-moldado é bastante utilizado, especialmente em galpões e empresas de grande porte. Nesses casos, a estrutura de concreto costuma ficar aparente. Mas, para garantir uma aparência menos grosseira, é possível utilizar placas cimentícias ou drywall.
Em algumas construções, este método pode apresentar um bom custo benefício. Porém, é preciso analisar o tipo de construção e as limitações, já que o transporte das peças pode ser complicado.
As principais vantagens de construir com o concreto pré-moldado são:
maior velocidade na execução da obra;
economiza espaço no canteiro de obras;
pouca geração de resíduos;
sustenta vários pavimentos;
possibilidade de criação de grandes vãos: de acordo com o projeto, é possível ter áreas de 30 até 60 metros de altura.
Por outro lado, o concreto pré-moldado apresenta os seguintes desafios:
pouca flexibilidade para os projetos;
alterações no projeto pode desperdiçar peças inteiras;
necessidade de mão de obra e equipamentos especializados.
Concreto PVC
O concreto PVC é um sistema construtivo modular composto por painéis de PVC que dão forma às paredes (internas e externas). Eles servem tanto para a função estrutural quanto para dar acabamento aos ambientes.
A instalação é prática: os painéis são fabricados nas medidas de cada projeto e chegam prontos ao canteiro de obras. Então, eles são encaixados uns aos outros, funcionando como o esqueleto daedificação.
Depois da montagem, é hora de instalar os componentes elétricos e hidráulicos dentro dos perfis de PVC. Em seguida, os painéis são preenchidos por concreto para garantir que a estrutura fique firme.
Além disso, em alguns projetos, pode ser necessário utilizar o aço estrutural para reforçar a resistência.
Assim como em outros sistemas construtivos, como o steel frame, as fundações para esse tipo de obra são bem simples. Em construções com apenas um pavimento, uma laje radier é suficiente para suportar a estrutura.
É válido citar que o PVC é lavável e pode ser encontrado em diversas cores. Por isso, os painéis também podem servir como acabamento, dispensando outros gastos.
Mas, quem pretende aplicar tinta, pisos ou papel de parede, por exemplo,não precisa se preocupar. O material também permite a aplicação de diversos tipos de revestimentos.
O esquema abaixo ilustra como uma casa pode ser construída com este método:
As vantagens de construir utilizando o Concreto PVC são:
mínimo desperdício de materiais;
canteiro de obras limpo e organizado;
maior agilidade na construção, podendo ser 3 vezes mais rápido do que uma construção em alvenaria;
bom isolamento térmico e acústico;
permite alterações após a construção;
menos pessoas trabalhando na obra.
Por outro lado, as desvantagens são:
custo elevado;
dificuldade para encontrar fornecedores;
baixa disponibilidade de mão de obra especializada;
apresenta pequenas vibrações na estrutura, por isso, não é recomendável para locais com ventos intensos.
Container
Por fim, já pensou em construir uma casa container? De uns tempos para cá, as construções em container estão se popularizando no país, especialmente entre aqueles que buscam uma solução econômica e sustentável.
Assim, o material que era utilizado de forma mais grosseira, principalmente em escritórios e depósitos nos canteiros de obras, ganhou destaque na arquitetura e construção civil.
Não é difícil entender as razões, já que as construções em container possuem uma aparência moderna e industrial que está em alta no momento. Mas, quem pretender construir com esta técnica precisa ir além do aspecto visual.
Primeiramente, a estrutura do container precisa passar um processo de preparação que inclui: serralheria, funilaria e pintura. A fase de preparação pode ser feita na fábrica ou mesmo no canteiro de obras, dependendo das características do projeto.
Este tipo de construção também possui algumas regras específicas para ser legalizado. Por exemplo, o laudo de habitabilidade certifica que a estrutura é segura e não está contaminada com agentes químicos, biológicos e radioativos.
Uma das principais vantagens de utilizar o container na construção civil é a sustentabilidade pois o material é reutilizado. Por isso, o container pode ser considerado um dos principais métodos construtivos alternativos.
Além disso, existem outras vantagens:
redução de entulho no canteiro de obras;
rapidez na execução do projeto;
flexibilidade/mobilidade, pois a estrutura pode ser desmontada e montada novamente em outro local;
baixo custo;
economia de materiais de construção como areia, cimento, tijolo etc;
não precisa de fundação e terraplanagem;
durabilidade.
Por outro lado, as construções em container apresentam alguns desafios e cuidados, como:
necessidade de espaço amplo para manobra de guindastes;
exige cuidados específicos para garantir isolamento térmico e acústico;
necessidade de tratamento adequado para evitar ferrugem.
Conclusão
Em síntese, esses foram os sistemas construtivos mais utilizados na construção civil atualmente. Portanto, para encontrar o método mais adequado para sua construção, considere as características de cada um, a mão de obra disponível em sua região e a funcionalidade da edificação.
Além disso, é essencial contar com o auxílio de profissionais, como engenheiros e arquitetos antes de tomar uma decisão. Os especialistas conhecem os sistemas construtivos a fundo e, certamente, poderão recomendar a melhor opção para o seu caso.
Por fim, é a nossa vez de saber: qual dos sistemas construtivos acima você mais se identificou?
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O canteiro de obras é a área de trabalho onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. É também o local onde são armazenados os materiais que serão utilizados (cimento, ferro, madeira, ferramentas, etc).
Ele é compostos por áreas de vivência e áreas operacionais, tais como: depósitos de materiais, alojamento, banheiros, escritório, e, dependendo do empreendimento, até mesmo uma sala de vendas.
Ou seja, em um canteiro de obras precisa haver espaço para muitas coisas. E tudo isso deve ser planejado com cuidado para que não ocorra falhas na execução dos serviços e perda da qualidade.
Então, para aumentar ainda mais a eficiência do seu canteiro de obras, confira as dicas a seguir.
Como aumentar a eficiência no seu canteiro de obras?
1. Planeje seu canteiro de obras
O canteiro de obras deve ser planejado e projetado antes do início das obras. Dessa forma, o espaço de trabalho é otimizado. E, se bem planejado é possível ganhar mais agilidade, diminuindo o tempo de deslocamento de materiais, pessoas e máquinas.
Para começar, com a planta em mãos, identifique o espaço ideal para a construção do canteiro de obras. Analise onde será feita a entrada e saída de caminhões, a área para o descarregamento de materiais e também visualize onde será feito o trânsito e a permanência das pessoas envolvidas. Planeje também as instalações de abastecimento de água e de energia elétrica.
No mais, lembre-se que, de acordo com o porte e a complexidade da obra, o canteiro de obras precisará ter diferentes espaços, tais como: casa de vigia, alojamento e refeitório. depósitos diversos, carpintaria, escritório, almoxarifado, central de corte e dobragem de ferro, etc.
2. Layout do canteiro de obras
Depois de definido os espaços do canteiro de obra, é hora de pensar no seu layout. A disposição adequada no canteiro de obras é fundamental. Afinal, é a partir dele que acontecerá toda a logística envolvendo equipamentos, mão de obra e matéria-prima.
Trata-se de elaborar um fluxo de trabalho pensando em reduzir ao mínimo os movimentos dos trabalhadores. E, dessa forma, fazer com que eles gastem o mínimo de tempo possível em deslocamentos para buscar materiais ou usar equipamentos.
Mas atenção, é importante destacar que o layout do canteiro de obras deve ser flexível. Afina, ele precisará ser alterado conforme o desenvolvimento da obra.
3. Organização e limpeza
Para assegurar o bom andamento da obra, a segurança e a saúde de todos os envolvidos, é importante que todos colaborem para manter o canteiro de obras limpo e organizado, com cada material armazenado em seu devido lugar.
Para isso, o gestor deve criar uma rotina de limpeza no canteiro de obras estipulando, por exemplo, dias e horários para limpeza.
Importante também que todos colaborem para manter os corredores de passagem sempre limpos e livres, evitando assim, o desperdício de material no deslocamento.
4. Compra de materiais programada
Antes mesmo de começar a obra, deve ser definido um funcionário responsável pelo planejamento e administração dos materiais da obra, pois dele será a função de responder as seguintes questões:
Quais materiais serão recebidos na obra?
Em que quantidade eles serão recebidos?
Quando e onde serão usados?
Em que momento devem chegar?
Assim, é possível fazer uma lista de materiais e uma programação das compras necessárias para cada etapa da obra. Evitando-se dessa forma, e a estocagem de uma quantidade exagerada de materiais.
5. Armazenamento de material no canteiro de obras
Os materiais de construção devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, bem como a circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate a incêndio.
No mais, é preciso tomar cuidado para não obstruir portas ou saídas de emergência, bem como evitar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.
Veja a seguir algumas regras básicas:
Materiais como sacos e perfis e madeira não podem ser apoiados em muros e pilares de sustentação;
Os materiais devem ser empilhados a uma distância, no mínimo, igual à altura da pilha;
Os materiais devem ser armazenados em locais de fácil acesso;
Tijolos e telhas devem estar em pilhas para evitar quebras;
Sacos de cimento e argamassas devem ser guardados em local seco e arejado.
Gostou das dicas para aumentar a eficiência do seu canteiro de obras? Então confira agora nosso artigo sobre arquitetura sustentável, temos certeza que você irá gostar.
(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)
A cada ano que passa percebe-se uma maior preocupação com o meio ambiente e, com isso, a procura de novas formas para aderir um comportamento que o respeite. Uma grande forma de fazer isso é tornar sua casa sustentável.
Uma casa sustentável é projetada e construída de formas que agridam o mínimo possível o meio ambiente. Além disso, não pode-se esquecer que é necessário assegurar a segurança e bem-estar dos moradores.
Uma obra precisa ter certificação de sustentabilidade para ser considerada sustentável e, algumas das certificações principais são:
Certificação LEED: a Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Design Ambiental, é a certificação garantida pela Green Building Council.
Certificação AQUA-HQE: foi criada a partir da certificação francesa Démarche HQE, a AQUA-HQE é a certificação internacional sustentável concedida no Brasil pela Fundação Vanzolini.
Selo Casa Azul: é gerado pela Caixa Econômica Federal, o selo busca reconhecer empreendimentos que demonstrem contribuições para a redução de impactos ambientais.
Selo Procel Edifica: esse selo identifica edificações com melhores classificações de eficiência energética, garantido pela Procel.
Características de uma casa sustentável
Agora que já foi dito o que é uma casa sustentável, mostraremos algumas características essenciais para a criação delas.
Como umas das medidas sustentáveis mais conhecidas, o uso da energia solar é essencial para esses projetos.
Uso de formas alternativas para evitar o desperdício de água, como as calhas, tubulações e filtros, que são usados para conter a água das chuvas e usá-las para destinos diretos, como jardins ou até mesmo o vaso sanitário.
As janelas podem ser uma ótima alternativa para evitar o consumo de energia elétrica, já que quanto maiores elas são, mais luz solar garantem ao ambiente, dessa forma, a Luz solar direta evita o uso de luminárias, lâmpadas etc. durante o dia, economizando energia.
Ao escolher lâmpadas prefira as fluorescentes que consomem um quarto a menos de energia que as tradicionais incandescentes, ou escolha as lâmpadas LED que também são muito eficientes no âmbito sustentável, devido a sua alta duração.
O telhado verde garante várias vantagens para o meio ambiente, além disso, contribui muito para a obra ao todo. Confira nosso artigo sobre Telhado Verde.
Uma construção sustentável não pode causar danos à natureza. Logo, não pode gerar a contaminação do solo, poluição da água e ar ou o desmatamento.
Saber se os materiais de sua obra são certificados é muito importante. Ademais, os resíduos gerados na construção precisam ser corretamente descartados. Sendo assim, clique aqui para saber como fazer isso.
Comprar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que indicam uma maior e melhor eficiência energética. Ou seja, que consomem menos é importante, como os que tem o selo Procel por exemplo.
Use madeira de reflorestamento ou certificadas.
Dicas de práticas sustentáveis alternativas para sua casa
Se você já construiu sua casa ou não tem intenção de fazer grandes mudanças, abaixo daremos algumas dicas que podem ser incrementadas no dia a dia e sem gastar tanto para torná-la em uma casa sustentável.
Irrigar as plantas pela noite, já que o nível de evaporação é menor. Desse modo, evitando o uso em excesso de água.
Opte por separar seu lixo reciclável em latas específicas, como papel, vidro, plástico, metal e orgânicos.
Evite deixar os aparelhos de sua casa ligados em standby (modo de espera).
Compre produtos locais, dessa forma, você estará contribuindo para a diminuição de emissão de gás carbônico (CO²) no transporte deles.
Instale torneiras com baixo consumo de água ou fechamento automático.
Troque as descargas de válvula por descargas acopladas com caixas. As descargas de válvulas gastam em média de 10 a 30 litros de água a cada vez que são acionadas, enquanto as acopladas de acionamento duplo gastam 3 e 6 litros.
Troque sacolas plásticas por sacolas retornáveis.
Contudo, existem diversas formas de tornar uma casa sustentável e nem sempre são necessárias grandes mudanças em sua obra. Lembre-se que, pequenas modificações já fazem grande diferença para tornar sua casa sustentável.
No Brasil, existem casas sustentáves, como por exemplo, a casa projetada pelo arquiteto Michel Habib em Atibaia – SP.
Então, gostou de saber como tornar sua casa sustentável? Não esqueça de continuar acompanhar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.
Basicamente, uma obra é formada por tijolo, cimento, estrutura metálica e materiais de acabamento. Mas, na realidade, é muito mais do que isso! Será que você sabe quais são as etapas necessárias antes de iniciar uma obra? Uma dessas etapas envolve os projetos para construção.
Como a palavra sugere, um projeto trata-se de um tipo de esboço com a descrição detalhada de algo que será construído. Nesse caso, pode ser uma casa, prédio ou qualquer outro edifício.
É por meio de um projeto de construção, por exemplo, que se define a aparência da fachada de um prédio, o layout do interior, os materiais de acabamento, os pontos de elétrica e hidráulica e todas as informações importantes para executar uma obra.
Mais do que uma maneira de facilitar o trabalho de todos envolvidos em uma obra, os projetos para construção são elementos obrigatórios, tanto para quem vai começar uma construção do zero quanto para uma simples reforma. Então, não tem jeito de escapar dessa etapa!
Logo, o melhor a se fazer é conhecer todos os tipos de projetos de construção, para que eles servem, como eles são elaborados e os pontos importantes de cada um. Pensando nisso, elaboramos este guia completo sobre os projetos para construção. Confira!
Antes de explicar quais são os tipos de projetos para construção, é preciso deixar claro qual a utilidade desses documentos. Primeiramente, todo projeto de construção serve para proporcionar conforto aos usuários daquele espaço. Assim, o projeto deve contemplar as principais necessidades dos indivíduos, bem como a utilidade do ambiente.
Além disso, os projetos de construção servem para organizar a obra e facilitar a sua execução. Uma vez que os documentos especificam a quantidade de materiais, necessidade de mão de obra e outras informações, é possível prever problemas comuns nas obras. Consequentemente, gastos desnecessários e desperdícios são evitados, ao mesmo tempo que a eficiência no canteiro de obras aumenta.
Tudo isso só é possível graças ao estudos e análises detalhadas que são feitos pelos profissionais habilitados, como arquitetos e engenheiros.
O projeto arquitetônico é um dos documentos obrigatórios em qualquer obra. Ele pode ser definido como a representação da obra. Dessa forma, o projeto arquitetônico contempla o design de uma construção e a funcionalidade de cada espaço. Tudo isso é pensado para atender às necessidades do cliente e respeitar as normas dos órgãos competentes.
Assim, o projeto arquitetônico é um dos primeiros passos de uma construção. Esta é uma das etapas mais importantes para evitar erros durante a obra e garantir que tudo fique conforme o planejado.
É importante saber que o projeto arquitetônico pode ser elaborado por um arquiteto ou engenheiro civil. Embora os profissionais tenham competências diferentes, a legislação atual garante que ambos realizem o trabalho.
Na prática, o projeto de arquitetura é formado por um conjunto de desenhos técnicos, sendo que a planta baixa é o principal deles.
A planta baixa é uma representação do ambiente a partir de um corte horizontal a 1,5m da base. Em outras palavras, é como se pudéssemos visualizar o espaço de cima, sem o telhado. Dessa forma, a planta baixa apresenta a dimensão da área construída, a disposição dos cômodos, além de elementos da construção, como portas, janelas, escadas etc.
Vale ressaltar que cada andar possui uma planta baixa. Assim, em um sobrado, por exemplo, é necessário criar um projeto para o térreo e outro para a parte superior.
Além da planta baixa, um projeto arquitetônico geralmente é composto pelos seguintes desenhos:
Planta de implantação;
Planta humanizada;
Planta de cobertura;
Fachada;
Cortes e elevações superiores;
Esquadrias;
Pontos de elétrica;
Pontos hidráulicos.
A elaboração de um projeto arquitetônico exige bastante atenção do profissional. Para isso, é necessário seguir algumas etapas básicas, como:
Levantamento de dados
A primeira etapa do projeto arquitetônico é o levantamento de dados. É neste momento em que o cliente explica suas necessidades e fornece o maior número de informações ao arquiteto. Por exemplo, a utilidade do edifício, elementos essenciais, orçamento e data de conclusão desejada.
Outras informações técnicas também fazem parte do levantamento de dados, como características do terreno e infraestrutura do entorno.
Estudo preliminar
A partir das informações coletadas, o profissional elabora um estudo preliminar para avaliar a viabilidade da obra, bem como um esboço dos projetos para construção. Esse esboço serve para o cliente ter uma ideia de como será a construção, levando em conta as restrições técnicas, financeiras e as necessidades indicadas.
Este é o momento ideal para alinhar as ideias e solicitar modificações que possam ser incorporadas ao projeto. A partir de então, o arquiteto poderá iniciar a elaboração da planta baixa.
Após fazer os ajustes e mudanças solicitadas pelo cliente, o arquiteto elabora o anteprojeto. A partir de uma planta baixa, o documento apresenta todas as dimensões e características da obra.
Projeto legal
Todos os projetos para construção precisam ser aprovados pela prefeitura do município. Por isso, o arquiteto ou engenheiro também elabora um projeto legal que cumpre todas as normas exigidas pelos órgãos competentes. Somente depois de aprovado, que é possível prosseguir com a construção.
O projeto executivo pode ser considerado o guia da construção. Nele, devem constar todos os elementos necessários para executar a obra, tais como: descrição de materiais, cálculos estruturais, projetos complementares (elétrico, hidráulico, estrutural etc), especificações técnicas, cronograma de obra e planilhas de orçamento.
Além disso, o projeto executivo deve deixar claro quais são equipamentos necessários para a obra.
Enquanto o projeto arquitetônico normalmente contempla os recursos visualmente atraentes de uma obra, o projeto estrutural concentra-se na resistência, segurança e durabilidade ao projetar um edifício.
A parte estrutural é um dos projetos para construção mais importantes. Afinal, é a partir de técnicas e ferramentas precisas que o engenheiro civil pode garantir que a estrutura seja forte o suficiente para resistir ao peso e ao tempo.
Sem este documento, sua construção corre sérios riscos. Uma possibilidade é a obra superdimensionada, ou seja, a construção tem uma estrutura maior do que o necessário. Consequentemente, isso resulta em gastos desnecessários. E, cá entre nós, quando o assunto é construção, todo desperdício em uma etapa significa que o orçamento ficará mais apertado em outra parte.
Um problema ainda mais grave é o subdimensionamento, isto é, quando a estrutura construída não é suficiente para sustentar o edifício. Nesse caso, é comum surgir trincas, fissuras, rachaduras ou, na pior das hipóteses, o desabamento da construção.
Para a criação do projeto estrutural, o profissional realiza uma análise da estrutura para determinar quais forças internas e externas podem afetar a construção. Em seguida, eles projetam uma estrutura com os materiais e reforços necessários para atender aos requisitos.
Um projeto estrutural deve detalhar a as dimensões, formas e amarração de todos os itens estruturais da edificação. Os mais comuns são: fundação, vigas, lajes, pilares e alvenaria estrutural.
A instalação de tomadas, pontos de iluminação e outros pontos de energia não é feita ao acaso. Na realidade, existe bastante planejamento, cálculos e normas e serem seguidas.
Por isso, o projeto elétrico é um dos projetos complementares para uma construção. O profissional habilitado para elaborar o documento varia de acordo com a complexidade da obra. Engenheiros civis e técnicos em elétrica estão aptos a realizar projetos mais simples, como a maioria das construções residenciais. Já as obras mais complexas devem ser projetadas por engenheiros eletricistas.
O documento deve relacionar todos os pontos de eletricidade, local dos comandos, trajeto dos fios e a potência elétrica necessária para atender à demanda do local.
Assim como nos outros projetos para construção, o projeto elétrico também possui algumas etapas pré-estabelecidas.
Primeiramente, o profissional determina a qualidade e os tipos de materiais utilizados. Para isso, é necessário analisar a planta baixa e conferir os locais que exigem pontos de elétrica. A quantidade de lâmpadas, por exemplo, deve seguir a norma da ABNT NBR 5410, que determina a iluminação mínima de acordo com o tamanho do ambiente.
Em seguida, o engenheiro precisa projetar a instalação elétrica para cada cômodo do imóvel. Aqui, o profissional considera aspectos técnicos e práticos, como dimensões do local, funcionalidade, quantidade de tomadas e luminárias, além da movimentação de pessoas.
É importante ressaltar que um projeto elétrico bem feito é fundamental para a segurança da construção, prevenindo problemas comuns, como curto-circuito e sobrecarga da rede elétrica.
Além disso, o documento contribui para reduzir gastos na obra. Isso porque o projeto possui uma relação exata dos materiais necessários o que, consequentemente, evita sobras e desperdícios durante a construção.
O projeto hidrossanitário envolve todos os sistemas de distribuição de água e esgoto da construção. É a partir desse projeto que a água sai da concessionária e chega até as torneiras e chuveiro, por exemplo. Além disso, o projeto hidrossanitário é essencial para que os dejetos saiam pelos ralos e vasos sanitários, chegando até a tubulação de esgoto.
Assim, o profissional que elabora o projeto hidrossanitário precisa separar os elementos para evitar que, por exemplo, a água seja contaminada pelo esgoto
O projeto hidrossanitário é bem completo e envolve os seguintes projetos menores:
Instalações de água fria
As instalações de água fria servem para que a água entre na residência e chegue até os pontos de distribuição onde ela será utilizada. Assim, o projeto de água fria é composto pelos pontos de entrada de água (hidrômetro e registro), reservatórios, colunas de distribuição, ramais de distribuição e pontos de saída.
Tais instalações precisam ser projetadas para que o fornecimento de água seja constante, com qualidade e em quantidade suficiente para atender à demanda dos moradores.
Instalações de água quente
As instalações de água quente precisam de atenção especial no projeto hidrossanitário. Assim, o profissional precisa definir os pontos de água quente (chuveiros, banheira, torneiras etc) e projetar as tubulações responsáveis por levar a água do reservatório até esses pontos.
É importante saber que a água quente percorre um caminho diferente da água fria e, na verdade, elas se unem pouco antes de serem utilizadas, onde há um misturador.
Instalações sanitárias
As instalações sanitárias são partes essenciais nos projetos para construção. Elas são formadas pelas tubulações que transportam os dejetos do imóvel até a rede de esgoto pública para passar pelo tratamento. Em locais onde não há rede de esgoto, é necessário contar com uma estação de tratamento particular, formada por fossa e filtro. Só então, os dejetos poderão ser descartados.
O projeto de esgoto sanitário precisa considerar detalhes importantes, como a inclinação das tubulações para que os dejetos possam escoar de forma adequada. Além disso, o planejamento deve incluir a posição dos ralos, caixas de gordura, passagem, dentre outros aspectos.
Instalações de águas pluviais
A água que vem da chuva também precisa ser eliminada de forma correta para evitar danos na estrutura da construção. As instalações de águas pluviais são compostas por calhas, condutores, canaletas e ralos. Essas estrutura servem para captar toda a água da chuva em telhados, terraços e pisos e direcionar para a rede pública.
É importante saber que as águas pluviais não devem ser descartadas na tubulação de esgoto sanitário. Isso porque existe um alto investimento para a coleta e tratamento do esgoto e, ao jogar a água da chuva (que é praticamente limpa), muito dinheiro público é desperdiçado.
Além disso, é possível incluir um sistema de reutilização. Assim, a água é armazenada em reservatórios específicos e pode ser usada na limpeza da casa, irrigação de plantas ou até para abastecer as descargas sanitárias.
Projeto paisagístico
Existem alguns projetos para construção que são opcionais. Assim, o cliente decide se deseja ou não solicitar a elaboração. Um deles é o projeto paisagístico, que refere-se à implementação do jardim.
Esse tipo de projeto pode ser realizado por arquitetos e/ou paisagistas, que detalham as espécies de plantas utilizadas, onde elas serão localizadas, além de definir itens decorativos, iluminação para jardim e sistema de irrigação.
Um bom projeto paisagístico é capaz de aumentar o valor da propriedade em até 20%. Afinal, uma paisagem bem planejada é capaz de tornar uma área monótona e sem funcionalidade em um local aconchegante e que complementa a arquitetura da casa. Além disso, os moradores do imóvel podem desfrutar de um espaço verde e com área de lazer, ideal para praticar esportes, meditar e até para o entretenimento.
Mesmo que você seja um entusiasta no mundo da jardinagem, é interessante procurar um profissional para planejar o ambiente. Um paisagista pode encontrar algumas soluções que você nunca imaginou, além de ajudá-lo a evitar erros desastrosos.
O projeto de paisagismo pode ser utilizado em vários ambientes da casa, incluindo:
Um dos projetos para construção mais empolgantes para os proprietários é a parte do design de interiores. Nesse tipo de projeto, o arquiteto ou designer de interiores planeja todas as características do interior do imóvel, como tipos de móveis, cores, texturas e elementos decorativos. Em outras palavras, é o momento de dar vida ao espaço!
Um bom projeto de interiores deve equilibrar praticidade, funcionalidade e, claro, a estética do ambiente. Para isso, o profissional considera as necessidades, desejos, gosto pessoal do cliente e orçamento disponível.
Diversos elementos compõem o projeto de interiores, variando de acordo com as habilidades do profissional e o que o cliente deseja contratar. Alguns desses elementos são:
É a maneira como os móveis e outros elementos ficarão distribuídos em cada um dos ambientes da casa. Isso é pensado de acordo com as necessidades dos moradores, juntamente com os conhecimentos técnicos do profissional.
Projeto luminotécnico
esse tipo de projeto inclui todos os detalhes da iluminação do ambiente. Isto é, os pontos de iluminação, quantidade de luzes necessárias para garantir o conforto visual, tipos de lâmpadas, luminárias e até o posicionamento ideal para os interruptores.
O projeto de interiores também pode incluir a relação de revestimentos que serão utilizados no imóvel. Dessa maneira, são escolhidos os tipos de materiais, como será a paginação das peças e aplicação. Assim, os revestimentos de pisos e paredes ficam em harmonia com o restante da decoração.
Mobiliário
Os móveis planejados fazem toda a diferença em um ambiente, concorda? Isso só é possível com um bom projeto de mobiliário que especifica desde a aparência dos móveis, até a parte interna com todas as divisórias. Cada projeto de mobiliário é único, respeitando alguns critérios de funcionalidade e estética para aproveitar melhor cada espaço.
Ufa! Percebeu como existem vários projetos para construção? Pelo menos agora você já conhece sobre cada um deles e, com certeza, está mais preparado para iniciar uma obra.
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