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19 de novembro de 2024
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orçamentos para construção

Orçamentos para construção: o que é e como fazer? 

O orçamento de obras é fundamental quando se quer iniciar qualquer construção. Ele é uma garantia e segurança de que tudo sairá da maneira que se deseja no prazo estabelecido, já que engloba os custos desde a concepção da edificação até o momento em que a construção é totalmente finalizada. Por isso, é fundamental entender como são feitos os orçamentos para construção.

Pensando nisso, elaboramos este material para que você aprenda noções básicas sobre o assunto. 

Acompanhe e boa leitura!

O que é um orçamento de obra e qual a sua importância 

O orçamento de obras é um documento que tem como objetivo determinar todos os gastos para a execução de uma obra, do projeto até a finalização. Com ele, tanto o proprietário da obra quanto o construtor podem manter um controle de gastos mais eficiente.

Em geral, ele é elaborado somando-se os custos diretos, custos indiretos, impostos e o lucro esperado pelo construtor.

A elaboração de orçamentos para a construção é um dos processos mais importantes de uma obra. Afinal, uma  das principais causas de sucesso de um empreendimento imobiliário é sua finalização no prazo estabelecido. Bem como o custo dentro do planejado. Assim, na maioria das vezes que se encontra uma obra não finalizada ou mal acabada, o motivo foi um orçamento mal elaborado, sem a previsão de algum gasto significativo no orçamento.

Para se elaborar orçamentos para construção é preciso ter em mãos  um grande número de dados, mas não só isso. É preciso ainda ter um conhecimento detalhado sobre os métodos de construção que serão utilizados e as especificações dos insumos que serão utilizados. 

No mais, o orçamento é parte fundamental de qualquer construção. Já que ele é o instrumento usado para obtenção e fixação do preço-base. O valor final do custo e do lucro constam no orçamento. Afinal. são eles que vão definir a viabilidade ou não da realização de uma obra. Sem uma estimativa precisa, é muito provável que, durante a construção, acabe o dinheiro para finalizar os serviços previstos. Assim ocorrendo um atraso na execução e entrega. 

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Orçamento X Orçamentação

Antes de avançarmos, é preciso destacar que não se deve confundir orçamento com orçamentação. 

Orçamentação é o processo de elaboração do resultado final de custos de uma obra. Já o  orçamento é esse resultado, ou seja, o produto final da orçamentação.

orçamento de obras - orçamentos para construção

Classificações dos orçamentos para construção

Dependendo da fase em que se encontra o projeto, pode-se classificar os orçamentos para construção em estimativa de custo, orçamento preliminar e orçamento analítico ou detalhado.

Assim, vejamos agora, em detalhes, cada um deles:

Estimativa de custos

É uma avaliação aproximada dos custos do projeto. Ela é feita tendo como base projetos anteriores semelhantes na mesma região da edificação ou em tabelas desenvolvidas por empresas privadas ou públicas.

Como você já pode imaginar, com este tipo de orçamento você terá apenas uma ideia do valor que será gasto. O grau de certeza aqui é muito baixo. 

Na elaboração da estimativa de custos, o indicador mais usado é o CUB (Custo Unitário Básico) que é obtido através de uma pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de cada estado (SINDUSCON). Ele indica o valor médio por metro quadrado de cada estado obtido por meio de coleta dos valores praticados pelas construtoras.

No entanto, ele não contempla custos com projetos, fundações, valor do terreno, paisagismo, elevadores, ar-condicionado, impostos, lucro, dentre outros. E por conta disso, não é nada preciso.

Os custos no CUB estão divididos em:

  • Tipo de construção: residencial, comercial, galpão industrial ou casa popular
  • Número de pavimentos: 1, 4, 8, 12 ou 16 pavimentos
  • Número de quartos: 2 ou 3 quartos
  • Padrão de acabamento: baixo, normal ou alto

Você pode consultar o CUB de cada um dos estados brasileiros clicando aqui.

Orçamento preliminar

Neste tipo de orçamento o grau de detalhamento já é bem mais preciso do que na estimativa de custo.

No orçamento preliminar já são estimados as quantidades e os custos de pequenos pacotes de trabalho. Ou seja, já se pode estimar, por exemplo, espessuras das lajes de concreto e a quantidade de cimento por m³.

Quando se faz um orçamento preliminar de um prédio de 3 pavimentos, por exemplo, é possível ter uma noção aproximada da quantidade de concreto, madeira, tijolos, etc que será utilizada durante a construção. Da mesma forma, pode-se estimar também a mão de obra que será necessária para a execução dos serviços.

Orçamento analítico

O orçamento analítico é a maneira mais detalhada e precisa de se determinar os custos de uma construção. E por causa da sua precisão, é também o mais utilizado.

Neste tipo de orçamento, faz-se o uso de composições de custos de cada serviço que será realizado na obra discriminando a quantidade de material, os equipamentos e mão de obra que serão utilizados. 

E para que ele seja realmente eficiente é preciso conhecer todos os custos diretos (materiais, equipamentos e mão de obra) e também os custos indiretos (custos com o escritório central, salários administrativos, impostos, lucros, etc).

orçamentos para construção - orçamento de obras

Etapas de um orçamento de obras

Veja a seguir quais as etapas que devem ser seguidas na hora da elaboração dos orçamentos para construção.

1.Análise de viabilidade da obra

Nesta primeira etapa você irá precisar contar com um engenheiro e um arquiteto, no mínimo. 

Aqui, será analisada a viabilidade da obra que se pretende realizar. Para isso, será levado em conta o que será construído, para quem e por quê. Deverá ser analisado também se o investimento irá gerar o lucro desejado. 

No mais, deve-se analisar se o projeto está de acordo com as leis e regulamentos do local onde será realizada a obra.

2. Documentação

Nesta etapa serão estudados todos os documentos que serão necessários para a execução da obra, bem como os possíveis custos para a aprovação delas.

O ideal é ter uma lista com todos os documentos que serão necessários, seus responsáveis e a data em que deverão estar prontos. Isso ajudará muito na organização e evitará atrasos no cronograma da obra.

3. Análise do potencial do empreendimento

Nesse momento, determina-se o potencial do empreendimento. É preciso calcular o tempo médio que a obra vai levar e os possíveis atrasos para aí fazer uma previsão do mercado imobiliário para quando a obra for concluída. 

Trata-se de uma análise fundamental, pois pode acontecer que hoje, com o mercado atual, a obra gere um determinado lucro. Porém, esse lucro pode não ser o mesmo no momento em que ela estiver  concluída, tudo irá depender baixa ou alta do mercado imobiliário. 

No entanto, como uma obra pode durar anos, algumas estimativas de custos podem não estar corretas, pois os valores de insumos e serviços mudam com o passar do tempo. Assim, será preciso prever, da maneira mais precisa possível, tudo que poderá acontecer no durante a execução da obra.  

Essas três etapas são preparatórias. Ao final delas você estará pronto para começar a elaboração dos orçamentos para construção.

Vejamos agora as etapas seguintes.

4. Estudo das variáveis

Nesta etapa será realizado um levantamento de tudo que irá gerar custo. Assim, os gastos com profissionais responsáveis pelo projeto e pela execução, os materiais, licenças, tributos, etc, entram nesta etapa dos orçamentos para construção

Com todos esses dados em mãos, tudo deverá ser organizado em planilhas, tabelas e memoriais descritivos para agilizar as etapas posteriores. 

Aqui, quanto mais específica for a descrição de cada fase da construção melhor será  será a precisão dos custos e menor a chance de que alguma variável geradora de gastos seja esquecida. 

Por exemplo, se a obra vai possuir diversos pavimentos, pode-se fazer uma divisão das etapas da construção, da mão de obra e dos materiais por cada pavimento a ser construído. Pode-se também fazer uma divisão dentro dessas etapas em cada pavimento, especificando os serviços estruturais, de hidráulica, elétrica, vedação, entre outros.

Esta etapa precisa ser muito específica e organizada. Afinal, ela será fundamental para a seguinte, a etapa de   composição de custos. Além disso, quanto mais precisa ela for, mais fácil será o entendimento por qualquer pessoa, mesmo que leiga no assunto. 

E claro, ela precisa ser realizada em conjunto com os profissionais responsáveis pelo planejamento e execução da obra. 

5. Composição de custos

Existem diversos custos que compõem uma obra e eles podem ser:

  • Custos diretos: aqueles associados aos serviços no canteiro de obras. Ou seja, o custo com a mão de obra e os materiais;
  • Custos indiretos: são aquelas despesas decorrentes de atividades que, embora não estejam diretamente relacionadas à obra, são necessárias para o seu andamento. Como exemplo dessas despesas podemos citar: gastos com funcionários administrativos, materiais de escritório, taxas, seguros, etc. 

Com todos os serviços listados, o engenheiro responsável deve calcular os quantitativos de tudo que será necessário para a construção. 

O quantitativo de materiais deve ser feito de acordo com as especificações técnicas, com o projeto e com o memorial descritivo. 

Nesse cálculo são levados em consideração outros aspectos além da quantidade dos materiais de construção necessários. É preciso também calcular a produtividade dos trabalhadores e com isso definir o tempo que será gasto na realização de cada atividade. E claro, não se pode esquecer de calcular  o material desperdiçado e os rejeitos

Em seguida, devem ser coletados os preços de mercado para os insumos e mão de obra.

Leia também: Projetos para construção: tudo o que você precisa saber

E atenção! Os preços dos insumos que serão levados em consideração devem ser os mais atuais possíveis. Mas não se pode esquecer que no decorrer da construção esses preços podem sofrer alterações. Portanto, é preciso que se tenha uma margem de erro que compense essas oscilações.  

Existem algumas tabelas de composição de custos prontas, elaboradas por empresas públicas e privadas para estabelecer um padrão dos serviços. Como exemplos, podemos citar o Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (SINAPI) realizado pela Caixa Econômica Federal e IBGE.

Como você já pode perceber, esta  costuma ser uma das fases mais trabalhosas da elaboração de um orçamento. Ela requer um cuidado especial. Afinal, um erro nesses cálculos pode causar alterações absurdas no final dos orçamentos para construção.

6. Fechamento do orçamento de obras

Com o orçamento praticamente pronto, o construtor deve agora calcular o lucro que deseja obter. E, nesse cálculo, ele deverá levar em consideração alguns aspecto como riscos, concorrência e o mercado imobiliário.

Além disso, sobre o custo direto, é preciso calcular um fator que representa o gasto indireto, o lucro e os impostos incidentes. Para isso utiliza-se um fator de majoração chamado de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas). 

De maneira simples, podemos dizer que o BDI é o percentual que deve ser aplicado sobre o custo direto para se chegar ao preço final de venda.

Por fim, tem-se uma planilha com todos os custos da obra, já incluindo o lucro desejado na construção. 

orçamentos para construção

Os erros mais comuns em orçamentos para construção

Erros, por menores que sejam, em orçamentos para construção, podem causar um sério prejuízo financeiro ou extrapolação de prazos.

Assim, para que você não corra esse risco, listamos abaixo os erros mais comuns em orçamentos de obra.

Não verificar os custos indiretos

De nada adianta elaborar um orçamento detalhado se ao final você se esquecer de verificar os custos indiretos.

Como já mencionamos aqui, o BDI é utilizado para determinar os gastos indiretos de uma obra. Englobam esse índice os seguintes elementos:

  • Administração central: divisão dos gastos entre a sede da empresa e as obras. Esse custo varia entre 7% e 20%, dependendo do faturamento;
  • Custo financeiro: engloba juros por conta de empréstimos realizados para a execução da obra;
  • Garantias: maneiras utilizadas para garantir o cumprimento do contrato, tais como cauções;
  • Seguros: seguros da obra, como garantia de execução contra terceiros;
  • Impostos: tributos municipais, estaduais e federais ;
  • Margem para incertezas: utilizada para sanar imprevistos que podem ocorrer durante a execução da obra. Essa margem varia entre 5% e 10%.

Utilizar índices desatualizados

A maneira mais comum de se realizar um orçamento de obras é utilizando índices de produtividade de serviços similares. Esses índices também devem englobar custos com combustível, dias parados e outros problemas que possam afetar a produtividade dos serviços.

Então, assim, o orçamentista deve sempre atualizar os índices com informações fornecidas pelos serviços no canteiro de obras. Pois isso evita a  ocorrência de desvios e um orçamento mais próximo da realidade.

Não analisar os métodos construtivos

Na elaboração do orçamento de obras  é preciso analisar os principais métodos construtivos; Afinal, isso pode significar economia significativa de recursos e uma obra muito mais rápida.

Dessa forma, é importante contar com um orçamentista que conheça e seja capaz de analisar os principais métodos construtivos. No mais, ele precisa levar em conta a logística que será usada para garantir que os insumos cheguem ao canteiro de obras; Assim, evitando o atraso das atividades.

Conclusão

Por fim, depois de toda essa explanação, podemos concluir que os orçamentos para construção são complexos, porém  indispensáveis. Trata-se de uma etapa importante que deve ser feita de forma individualizada para cada obra. Afinal, cada construção é única e repleta de detalhes.

Hoje, é possível encontrar várias ferramentas e tecnologias que facilitam o trabalho; Bem como garantem maior precisão nos cálculos na hora da elaboração do orçamento de obras. No entanto, isso não é motivo para dispensar os profissionais orçamentistas que estão sempre preparados, atualizados e entendem cada etapa do processo. Dessa forma, contar com a ajuda desses profissionais diminui consideravelmente a chance de existir algum erro no seu orçamento. 

Quer saber mais sobre orçamentos para construção e outros assuntos relacionados? Então continue acompanhando o blog Entenda Antes. Afinal, temos sempre novidades para você que quer construir, reformar ou decorar.

granito preto via lactea

Granito Preto: aprenda mais sobre ele

Granito Preto Via Láctea

Já falamos sobre tipos de acabamento, decoração de ambientes, construção etc. Agora, vamos apresentar um tipo de pedra que está conquistando o mercado da construção, conheça o granito preto.

Antes de tudo, é importante falar um pouco sobre o granito em si e depois nos aprofundarmos no granito preto. Enfim, o granito é um tipo de pedra que é muito utilizada para revestimentos de ambientes como cozinhas e banheiros, por exemplo.

Os granitos são bastante comparados aos mármores, porém, eles possuem algumas diferenças que devem ser levadas em conta na hora de optar por um ou outro. Por exemplo, os objetos em granito se comparados aos de mármore, são vendidos a um preço menor, isso também depende do local onde o produto é vendido.

Sendo assim, o próprio granito preto é bastante confundido ao mármore. No entanto, a durabilidade e sofisticação do granito preto, são os diferenciais que mais contribuem para sua popularidade.

Além disso, os granitos pretos ainda garantem uma maior resistência a manchas se comparado aos granitos mais claros. Ainda mais, resistem a altas temperaturas, são de fácil limpeza e não são porosos, ou seja, não possuem furos.

Por fim, os diferentes tipos de granito preto são usados para diversas funções na decoração. Dessa forma, podem ser tanto internas quanto externas. Alguns exemplos de locais que os granitos pretos são utilizados podem ser pias, banheiros, lareiras, cozinhas e até o chão.

Tipos de Granito Preto

1- Granito Preto Indiano

granito preto indiano

O Granito Preto Indiano é um dos tipos mais diferentes e que chamam atenção. Entretanto, isso não quer dizer que ele não fica bom em ambientes, ele é uma ótima escolha para ambientes onde os móveis são mais claros ou mais amadeirados.

Esse tipo de granito preto é encontrado no mercado a partir de R$ 300, é claro, isso varia dependendo do local onde ele é comprado. Desse modo, o valor pode ser menor ou maior.

Muitas pessoas ainda o consideram como um granito de duas cores: preto e branco. Além disso, o associam ao granito via láctea que citaremos em seguida.

banheiro em granito preto indiano

pia de banheiro em granito preto indiano

cozinha com granito preto indiano

2-  Granito Via Láctea

Como já citamos, o granito via láctea é bem semelhante ao indiano e as dicas de decoração são quase as mesmas também. Recomendamos que, ele seja colocado em um ambiente mais clean, já que ele por si só já é bastante atrativo.

Aliás, ele recebeu esse nome devido esses veios brancos, ainda por conta desses veios ele é comparado a alguns mármores.

Pode ser encontrado no valor de R$ 400 no mercado.

cozinha com granito via lactea

banheiro com granito via lactea

3-  Granito Preto Absoluto

bamcada de pia com granito preto absoluto

Ele é um dos tipos de granito mais utilizado por arquitetos e designer, isso porque possui grãos tão pequenos que são imperceptíveis na maioria dos casos. Ou seja, sua cor é homogênea e uniforme, o que possibilita sua combinação com outros ambientes coloridos.

Assim como os outros, ele é mais usado em ambientes mais claros ou com objetos de madeira, mas isso não significa que ele não vai ser uma boa ideia em ambientes mais coloridos.

conha com armario e granito preto absoluto

banheira e granito preto absoluto

4-  Granito Preto Stellar

granito preto stellar

Devido a sua aparência, o granito preto stellar se tornou um tipo de granito bastante sofisticado e diferente dos demais.

Esse tipo de “pedra” é mais conhecido no mercado como “Quartzo Stone”. Então, ela é composta de 6% de resina e 94% de quartzo natural. Entre seus diferenciais, podemos citar suas diferentes tonalidades, já que possui diversos tipos de tonalidades.

Assim como os outros tipos de granito, a Quartzo Stone é muito resistente a riscos, não é porosa e resistente a manchas também.

Porém, ao contrário das outras citadas, ela não tem uma grande resistência ao calor e contato. Por isso, ela também não é indicada em locais em constante contato com os raios solares.

cozinha com granito preto stellar

pia de banheiro com granito stellar

5-  Granito Preto São Gabriel

<granito preto são gabriel

O granito preto São Gabriel, é um ótimo tipo de granito que garante um bom custo benefício. Ele pode ser usado como alternativa para o Preto absoluto, já que o preto absoluto é um pouco “salgado”.

O granito são Gabriel, possui uma superfície mais homogênea e uniforme, essa superfície não é tão homogênea quanto a do preto absoluto, mas ainda é mais homogênea que a maioria das outras.

Portanto, se você quer um granito preto em seu ambiente e não pode/quer gastar tanto no granito preto absoluto, opte pelo tipo são Gabriel, porque ele é mais acessível que o outro.

cozinha com granito são gabriel

granito preto são gabriel

6-  Granito Preto Aracruz

granito preto aracruz

É um tipo de Granito com a aparência muito próxima ao do granito São Gabriel e Preto Absoluto. Todavia, ele não é tão fácil de encontrar no mercado e, no quesito preço, o Preto Aracruz é mais próximo ao São Gabriel.

Por ser mais discreto, o granito Aracruz, é usado na maioria dos casos em locais mais claros ou amadeirados. Seus grãos também são um pouco mais claros que os do São Gabriel.

cozinha com granito preto aracruz

cozinha com granito preto aracruz

Afinal, o que você achou dos granitos pretos? Comente sua opinião sobre os diferentes tipos e não esqueça de conferir mais matérias em nossa Revista Digital.

granilite - capa

Granilite: o que é, como aplicar e exemplos

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Na atualidade, o número de pessoas à procura de revestimentos para as obras tem aumentado. Logo, o número de vendas de diferentes revestimentos também, alguns inclusive estão se popularizando, devido à esta quantidade de procura.

Sendo assim, hoje falaremos de um tipo de revestimento que você provavelmente conhece. No entanto, se não conhece, já viu em algum lugar. Dessa forma, iremos falar um pouco mais sobre o granilite.

O que é Granilite?

O piso granilite tem uma aparência que lembra muito o granito natural. Além disso, possui alguns pontos em comum, como a alta durabilidade, por exemplo.

Ademais, ele é um piso feito a base cimentícia (cimento, areia e água) com grânulos de diversas pedras naturais. Ainda mais, ele é produzido através de um processo inteiramente artesanal, é geralmente aplicado em edifícios ao redor do mundo, garantindo uma sofisticação maior aos ambientes.

Não é só escolhido pelo ar que trás aos ambientes como também as suas vantagens, que incluem uma maior durabilidade, resistência (à água e desgaste por fricção) e ainda é de fácil manutenção. Pode ser aplicado tanto na posição vertical quanto na horizontal.

A busca por granilite e popularização são muito fortes na arquitetura e, existem diversas empresas que fabricam o produto e produzem outros que fazem referências a ele, como o papel de parede que parece granilite.

ilustrar uma parede dercorada com papel de parede de granlite

Como a imagem acima, ela é um papel de parede granilite, vendido pela empresa “Grudado”.

ilustrar uma parede dercorada com papel de parede de granlite

ilustrar um ambiente com granilite

ilustrar um ambiente com granilite

ilustrar um ambiente com granilite

Após ver esses exemplos, é possível dizer que o granilite pode ser usado de formas diferentes, com colorações diferentes e aspectos também.

 

A aplicação do granilite

Apesar de muitas pessoas confundirem, o granilite e o “fulget” são diferentes tipos de materiais. Entretanto, diversas pessoas os chamam de revestimento de granilite polido e lavado respectivamente.

A aplicação de ambos (polido e lavado) pode ser feita sobre qualquer superfície podendo ser curva ou plana. O granilite polido é mais comum – e indicado – ser instalado em pisos e paredes de áreas internas, já o lavado, em áreas externas e molhadas.

 

granilite - entenda antes

 

Como é feita a instalação do Granilite?

O granilite polido, é constituído de pedras e cimento. Mas, e o processo?

Então, vamos falar sobre isso em 13 passos.

 

granilite - entenda antes

 

1- Coloque o contrapiso até ficar rugoso, use um objeto para obter a rugosidade, em alguns casos é usado um “vassourão”. Ainda, é importante lavar e limpar o local para eliminar os resíduos.
2- Faça as medições das juntas longitudinais e transversais e marque com linhas de giz. Recomenda-se que as medidas sejam em torno de 1,50 m X 1,50 m.
3- Após a colocação das juntas plásticas nas áreas marcadas, fixe-as em uma fina camada de argamassa de cimento branco e areia.
4- Não coloque a argamassa de cimento branco próximo ao cruzamento das juntas, para que a massa de granilite entre no espaço, isso aumentará sua aderência ao contrapiso.
5- Prepare a massa de granilite e aplique com uma colher de pedreiro.
6- Então, faça o sarrafeamento da massa.
7- Agora, será jogado o agregado puro do granilite por cima da massa que já foi aplicada.
8- Use uma broxa para umedecer levemente a superfície e mantê-la uniforme.
9- Utilize um rolete para compactar os agregados da massa.
10- Em seguida, use a desempenadeira metálica para alisar a superfície. Recomenda-se que antes do polimento, seja feita a cura úmida por 48h ou mais.
11- Usa-se a máquina politriz com esmeril de grãos 36 e 60. Após isso, é o processo de estucamento, com o esmeril 120, espalhe o cimento branco puro e água, isso formará uma nata, para calafetar os poros do piso. Com um rodo, movimente a nata de cimento enquanto passa a politriz, para verificar o resultado do polimento.
12- Passado o período de três ou quatro dias, faça o acabamento usando a máquina esmeril 180, para tirar o excesso de cimento da superfície e dar o acabamento liso.
13- Finalizando, com a superfície seca, use cera à base de petróleo ou duas demãos de resina acrílica.

ilustrar um ambiente com granilite

ilustrar um ambiente com granilite

Veja também: Você NÃO precisa perder tempo com projeto para construir sua casa. Entenda o porquê!

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Tipos de fundações - Entenda Antes

Conheça os tipos de fundações na construção civil

Toda casa é construída sobre uma fundação. Porém, nem toda casa é construída sobre o mesmo tipo de estrutura. Isso porque existem vários tipos de fundações na construção civil e a escolha do modelo ideal é baseada em vários fatores. Por exemplo, o design da construção, a localização geográfica, o tipo de solo e o orçamento do projeto. 

Então, se você está planejando uma construção e quer ter uma visão geral sobre o processo, está no lugar certo! 

Elaboramos este artigo para facilitar a sua compreensão sobre os primeiros passos práticos de uma construção e como escolher o melhor tipo de fundação para o seu caso. Aproveite o conteúdo e boa leitura!

O que são fundações?

Primeiramente, podemos definir as fundações (também chamadas de alicerces) como elementos estruturais de uma construção. A sua principal função é fornecer suporte para a construção, transferindo a carga da estrutura para o terreno na qual está apoiada. 

Assim, a fundação é a parte mais baixa do edifício, ou seja, a camada que está em contato direto com o solo. 

As fundações precisam ser bem resistentes para suportar o peso da construção e evitar problemas com a estrutura. Além disso, os engenheiros devem estudar o local com muito cuidado, já que todo o peso do edifício fica sobre o solo. 

Em um dos tópicos abaixo, explicaremos com mais detalhes sobre os tipos de solos e como eles interferem na escolha entre os tipos de fundações na construção civil. Por enquanto, você só precisa ter em mente que o solo para construção precisa ter resistência e rigidez suficientes para suportar a carga do edifício.
Tipos de fundações - Entenda Antes

JP Engenharia Construção e Reformas

Tipos de fundações na construção civil 

Existem vários tipos de fundações na construção civil, sendo que cada um é indicado para diferentes situações.

De modo geral, elas podem ser classificadas em fundações rasas e fundações profundas. A seguir, confira as principais características de cada tipo:

Fundações rasas ou superficiais 

O primeiro tipo de fundação na construção civil é o raso ou superficial. Nas fundações rasas, a carga da construção é transmitida ao solo principalmente pela pressão que distribuída na base da fundação.

Como o nome sugere, esse tipo de alicerce exige pouca escavação no solo e sua profundidade máxima é de 2,5 metros. Por isso, não é necessário ter grandes equipamentos para escavar o local.

Normalmente, os alicerces superficiais apresentam um custo de execução mais baixo em comparação com outros tipos de fundações na construção civil. Isso se deve, principalmente, ao menor consumo de materiais e menor complexidade na execução. 

As fundações rasas são comumente recomendadas para construções nas quais a carga da estrutura é baixa em relação à capacidade de suporte do solo. 

Os principais exemplos de fundações rasas utilizadas atualmente são: sapatas, radier e blocos.

Sapatas de fundação

A parte inferior e mais larga de uma fundação rasa é a sapata. De acordo com a NBR 6122/2010 (a norma que especifica os requisitos para o projeto e execução de fundações na engenharia civil), as sapatas têm a seguinte definição: 

“Elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim”. 

Em outras palavras, as sapatas de fundação são essenciais para suportar a carga da construção e aumentar a distribuição do peso no solo.

Normalmente, as sapatas possuem formato quadrado, retangular e trapezoidal e suportam cargas baixas a médias.

Além de ser um dos tipos de fundação na construção civil, as sapatas podem ser subdivididas nos seguintes grupos: isoladas, corridas e associadas. 

A sapata isolada é um dos tipos de fundações rasas mais utilizados na construção civil. A partir da sua base, ela é capaz de suportar a carga de uma coluna ou pilar. 

Tipos de fundações - Entenda Antes Já as sapatas corridas são construídas para suportar a carga de elementos contínuos, como paredes, muros etc. Assim, o peso da estrutura é distribuído de maneira linear. 

Em construções de pequeno porte, como em residências, as sapatas corridas podem ser feitas com alvenaria de tijolos. Mas, em construções de grande porte ou em fundações com mais de 1 metro, é mais indicado o uso de concreto armado.

Tipos de fundações (sapatas corridas) - Entenda Antes

Por fim, as sapatas associadas são utilizadas quando duas sapatas isoladas ficam muito próximas. Em uma situação assim, os elementos poderiam ficar sobrepostos ou um prejudicaria o funcionamento do outro por causa da curta distância. Assim, as sapatas associadas são capazes de suportar a carga de dois ou mais pilares. 

Tipos de fundações (sapatas associadas) - Entenda Antes

Radier 

Tipos de fundações (radier) - Entenda Antes

Nem sempre é vantajoso utilizar as sapatas corridas nas fundações. A principal situação em que o uso das sapatas corridas não é economicamente viável é quando a sua área é maior que a metade da construção.

Nesse caso, é mais vantajoso colocar todas as sapatas em um único elemento de fundação: o radier. Esse elemento feito com concreto armado é parecido com uma placa ou laje presente em toda a área construída. 

Os radiers ficam em contato direto com o solo. Assim, eles recebem todo o peso da construção e distribuem no terreno.

Como o radier é uma peça inteiriça, ele costuma ter uma alta rigidez, evitando problemas na fundação como recalque diferencial (que é um rebaixamento da construção). Porém, a estrutura do radier pode sofrer com algumas fissuras, já que é feito com concreto.

As fundações com radier apresentam algumas vantagens, como baixo custo, rapidez na execução e necessidade de pouca mão de obra. 

Blocos 

Tipos de fundações (blocos) - Entenda Antes

Este tipo de fundação é recomendado para construções com pequenas cargas, como uma residência, por exemplo. Para isso, a profundidade do alicerce deve ser entre 0,5 m e 1,0 m. 

Os blocos são elementos estruturais rígidos conectados entre si por vigas, também chamadas de baldrames. Eles podem ser construídos com concreto simples, alvenaria de tijolos comuns ou até mesmo pedra de mão. 

O próprio material do bloco é capaz de suportar as cargas do pilares. Dessa forma, não há necessidade de incluir armadura na fundação.

Fundações profundas

A NBR 6122/2010 define as fundações profundas como: 

“Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3,0 m”. 

Diferentemente das fundações rasas, as fundações profundas exigem bastante movimentações no solo com o auxílio de máquinas específicas. 

Esses tipos de fundações são mais utilizados na construção civil em projetos de grande porte, onde há muita carga transmitida ao solo. 

Além disso, as fundações profundas são utilizadas quando as camadas mais superficiais do terreno são fracas. Assim, é necessário escavar o solo até encontrar uma área que suporte o peso da estrutura. 

Os principais tipos de fundações profundas são as estacas e os tubulões.

Estacas

As estacas são elementos utilizados em fundações profundas. Basicamente, elas são formadas por um cilindro apoiado no solo que serve como um suporte para a estrutura que será construída acima

Pesquisando mais profundamente sobre esse modelo de fundação, você perceberá que existem vários tipos de estacas. Assim, elas podem ser divididas de acordo com o material ( madeira, aço, concreto ou mistas) e pela característica de fabricação (moldadas in loco, pré-moldadas ou mistas).

As estacas de madeira são as mais antigas na construção civil. Esse tipo de fundação utiliza troncos de árvores cravados no solo maciço e instalados abaixo do nível da água . 

As estacas metálicas podem ser feitas com perfis laminados ou soldados, estacas tubulares ou trilhos soldados. É importante que as estacas de aço sejam resistentes à corrosão que ocorre naturalmente no material. Para isso, é necessário realizar um tratamento específico.

Esse tipo de estaca pode ser cravado em praticamente todos os tipos de terrenos. Além disso, as estacas de metálicas são facilmente cortadas ou emendadas e ainda suportam grandes cargas. Em contrapartida, uma desvantagem é o custo elevado em comparação com outros tipos de estacas. 

Tipos de fundações (estacas metálicas) - Entenda Antes

As estacas pré-moldadas de concreto podem ser feitas com concreto armado ou protendido. Normalmente, esse tipo de elemento é fabricado em empresas especializadas. Mas, em algumas situações, também pode ser moldado no canteiro de obras. 

Uma das vantagens das estacas pré-moldadas de concreto é a sua alta resistência e capacidade de carga. Por outro lado, o fato de serem pré-moldadas resulta em algumas limitações de comprimento para facilitar o transporte. 

Tipos de fundações (estacas de concreto) - Entenda Antes

Tubulões

Você já ouviu falar em tubulões? Esse é um dos elementos estruturais utilizados em fundações profundas para transmitir a carga da construção ao solo. Os tubulões possuem o formato cilíndrico e a base alargada.

Os tubulões podem variar de acordo com o método de escavação do solo. Assim, existem os tubulões a céu aberto. Eles são como um poço aberto manualmente ou com máquinas e, posteriormente, a estrutura é preenchida com concreto. 

Tipos de fundações (tubulões) - Entenda Antes

Tipos de fundações (tubulões) - Entenda Antes

Por outro lado, os tubulões com ar comprimido são utilizados em situações em que existe água no solo ou quando é necessário fazer a fundação em grandes profundidades. Para isso, uma injeção de ar comprimido impede que a água entre nos tubulões.

Tipos de solos X Tipos de fundações

Agora que você já conhece os principais tipos de fundações na construção civil é hora de entender um pouco mais sobre os tipos de solos. Afinal, uma boa fundação deve ter a capacidade de suportar a estrutura construída. Porém, de nada adianta uma fundação bem feita quando o solo não é adequado.

O solo precisa ser resistente e rígido o suficiente para não sofrer rupturas e não apresentar deformações que possam prejudicar a edificação. 

Portanto, antes de iniciar qualquer projeto, o engenheiro responsável pela construção deve fazer uma sondagem para analisar o tipo de solo do local.

Basicamente, existem três tipos de solos: argilosos (predominância de argila), arenosos (predominância de areia) e siltosos (predominância de silte). Essa divisão não é totalmente exata. Afinal, diferentes materiais acabam se misturando na natureza. 

Por isso, a divisão dos tipos de solo leva em consideração o material predominante em determinado terreno. Também é importante saber que a classificação dos solos é feita, basicamente, a partir do diâmetro das partículas, sendo que: 

  • A argila possui diâmetro de até 0,005mm;
  • O silte possui diâmetro entre 0,005mm e 0,050mm;
  • A areia tem o diâmetro entre 0,050 e 4,800mm.

Em palavras simples, o tamanho dos grãos serve para determinar a movimentação dos solos. Assim, quanto maior a medida, menor o índice de coesão. Em contrapartida, quanto menor o diâmetro, mais rígido é o solo. 

A seguir, vamos explicar as características dos diferentes solos e os tipos de fundações mais adequados para cada um deles.

Solo argiloso

Tipos de fundações (solo argiloso) - Entenda Antes

O solo argiloso é o mais comum no Brasil. Como o nome sugere, ele é formado predominantemente por argila (uma das principais matérias-primas para a fabricação de tijolos, telhas e pisos cerâmicos). 

Esse é o tipo de solo mais fino, o que significa que os grãos se unem facilmente. Na prática, o terreno argiloso é bem rígido e, portanto, é considerado o mais seguro para a construção civil.  

Normalmente, as edificações em solos argilosos são feitas sob fundações rasas. Assim, quando é preciso reforçar as sapatas, por exemplo, é recomendado utilizar os radiers. Além disso, o uso de estacas pode ser recomendado para reforçar a segurança em alguns casos mais raros. 

Solo arenoso

Tipos de fundações (solo arenoso) - Entenda Antes

Certamente, você já deve ter colocado um pouco de areia seca entre as mãos e percebeu como os grãos escorrem pelos dedos. Isso acontece porque a areia tem um baixo índice de coesão, ou seja, os grãos se separam facilmente. 

Assim, o solo arenoso é caracterizado principalmente por ser muito permeável e se movimentar com facilidade. Tais características representam um grande desafio na área da construção civil, já que o solo pode se mover com o excesso de carga. 

Contudo, isso não quer dizer que seja impossível construir em solos arenosos. Atualmente, existem técnicas de melhoramento para que o terreno fique mais estável, tornando a construção mais viável e segura. 

Ainda assim, a maneira mais comum de construir em um solo arenoso é a partir de uma fundação profunda. Dessa maneira, é possível alcançar uma camada de solo mais rígida, capaz de suportar o peso de um edifício. 

Normalmente, opta-se pelas fundações profundas com estacas de aço ou concreto armado que garantem a segurança e estabilidade da estrutura. 

Solo siltoso

Tipos de fundações (solo siltoso) - Entenda Antes

Enquanto a areia e a argila são considerados materiais nobres, o silte é de qualidade inferior. Isso porque o solo siltoso é fino como a argila, mas tem pouca coerência. Além disso, ele se transforma em lama com facilidade quando entra em contato com a água. 

Por causa dessas características, é mais complicado construir em terrenos desse tipo. Uma solução para viabilizar as obras é o uso de uma fundação com estacas mais profundas do que o convencional. 

Isso é necessário para evitar a movimentação do solo e dos lençóis freáticos em casos de tempestades, o que pode causar deslizamentos em casos de encostas. 

Como escolher o melhor tipo de fundação?

Afinal, com tantos tipos de fundações na construção civil, qual é o melhor? Não existe uma única resposta para essa questão. Na verdade, a análise deve deve ser feita pelo engenheiro responsável pelo projeto de fundação ou estrutural. 

Mas, de qualquer maneira, é importante que o cliente participe ativamente dessa etapa, já que os custos para realizar a fundação interferem diretamente na viabilização de uma construção. 

Dito isso, é importante que você saiba que existem vários fatores que ajudam a determinar o melhor tipo de fundação. As características do solo que explicamos no tópico acima é um dos principais critérios. Além disso, é necessário considerar a carga da edificação, os elementos estruturais que compõem a fundação e até o nível do lençol freático. 

Vale ressaltar que a fundação é um elemento essencial para garantir a segurança da edificação e dos seus moradores. Portanto, o processo de estudo e análise não deve ser negligenciado. 

Para você ter noção, uma fundação bem projetada representa de 3% a 10% do custo total de uma construção. Por outro lado, uma fundação mal feita pode custar de 5 a 10 vezes mais do que custaria a fundação mais adequada para a situação. Ou seja, o prejuízo pode ser grande!

 

Conclusão

E aí, solucionou todas as dúvidas sobre os tipos de fundações na construção civil? Você não precisa ser um expert no assunto, mas conhecer essas informações é um passo importante para quem está começando a construir. Com isso, você poderá evitar muita dor de cabeça e, claro, ajudar para o sucesso da sua obra!

Mas não podemos deixar de citar a importância de ter profissionais qualificados ao seu lado para projetar e executar a obra da melhor maneira!

edícula - entenda antes

O que é uma edícula? Confira alguns exemplos

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Sabe aquelas pequenas casas que geralmente são construídas nos fundos de um terreno? Elas são chamadas de edícula, um tipo de construção que já foi bastante utilizado nos lares dos brasileiros. 

Antigamente,  as construções nesse formato eram criadas com o propósito de gerar uma renda extra para a família. Ao aproveitar uma parte do quintal para construir uma casa independente da residência principal, era possível alugar para outras pessoas morarem. 

O tempo passou e as edículas ainda podem ser utilizadas para esse propósito. Porém, as pequenas construções ganharam um upgrade com projetos modernos e sofisticados, podendo ser usadas de diversas formas. 

 

edícula - entenda antes

 

Quer saber mais sobre o que é uma edícula e conhecer alguns projetos incríveis? Então continue a leitura!

O que é uma edícula?

A palavra edícula significa literalmente casa pequena e é exatamente isso que ela é na prática. Geralmente, as edículas são compostas por sala, quarto, cozinha e banheiro. Mas nada impede que sejam criadas plantas diferentes. 

Uma utilidade que vem se tornando bastante comum para as edículas é como área de lazer. Dessa maneira, as construções podem conter uma cozinha gourmet, churrasqueira e até área de estar. 

 

edícula - entenda antes
Clique para ver mais informações sobre o projeto EA-108.

 

O que você precisa saber antes de construir?

Tem um espaço sobrando no fundo ou nas laterais do terreno e quer construir? Então você precisa ficar de olho em alguns pontos importantes. 

Antes de mais nada, você deve informar-se sobre as questões legais para construir uma edícula. Assim como a maioria dos projetos de reforma ou construção, é necessário obter o alvará de construção na prefeitura. Isso é necessário pois a extensão altera a estrutura original do imóvel. 

 

edícula - entenda antes

 

Portanto, procure a prefeitura do seu município para conferir quais os documentos e procedimentos necessários para obter o alvará antes de iniciar a obra. 

Além disso, é importante respeitar as regras para construções, como recuo lateral ou de fundo e abertura dos vãos. Também prepare-se pois a construção de uma casa nos fundos será incluída no cálculo do valor para o IPTU. 

Exemplos de edículas para se inspirar

Uma das vantagens de ter uma casa pequena nos fundos do terreno é a versatilidade. Conforme já falamos, esse tipo de construção pode ser utilizado de várias maneiras, de acordo com a necessidade dos moradores. 

Então, se você quer se inspirar, confira alguns exemplos de edículas incríveis. Você vai se surpreender!

 

 

1. Edícula com piscina

Primeiramente, este projeto de edícula com piscina é a prova de que é possível criar ambientes extraordinários em uma área pequena!

 

edícula - entenda antes

edícula - entenda antes

 

O projeto da área externa inclui uma piscina, espreguiçadeiras e até um pequeno jardim. Além disso, não podemos deixar de citar a cascata que deu um toque ainda mais especial nesta edícula com piscina.

2. Edícula com churrasqueira

O nosso próximo exemplo é esta edícula com churrasqueira e é bastante compacto e aconchegante.

edícula - entenda antes

edícula - entenda antes

 

A edícula aberta tem uma área gourmet com cozinha, churrasqueira, uma área de estar com mesa de madeira e um banheiro. A leveza do design contemporâneo super combinou com o toque rústico da madeira, dos tijolinhos e outros materiais naturais! O que você achou deste projeto

3. Edícula simples

Por fim, não podemos deixar de citar o modelo mais tradicional de edículas. Este projeto ilustra bem como uma casa pequena pode ser simples e charmosa ao mesmo tempo. 

edícula - entenda antes
Clique para ver mais informações sobre o projeto EA-117

 

A construção foi projetada para acomodar os moradores confortavelmente em um quarto, banheiro, sala e cozinha. Já a área externa pode ser complementada com mesas, cadeiras e até mesmo um pequeno jardim. 

Veja também: Você NÃO precisa perder tempo com projeto para construir sua casa. Entenda o porquê!

Ficou alguma dúvida? Deixe sua pergunta e opinião nos comentários.

Gostou do artigo? Compartilhe com as pessoas, isso pode ajudar quem está pensando em construir lindas edículas!

Arquitetura Vernacular

Já ouviu falar sobre Arquitetura Vernacular?

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Você já ouviu falar em arquitetura vernacular? Eu aposto que sim, mas talvez não com esse nome. Por isso, elaboramos esta matéria para você entender um pouco mais sobre este assunto. Então acompanhe e dê uma volta ao mundo com a gente.

Boa leitura!

Arquitetura Vernacular

O que é Arquitetura Vernacular?

A arquitetura vernacular, representa a arquitetura construída com técnicas e materiais originários de uma região específica, um conhecimento geralmente passado de geração a geração.

Ela pode ser chamada de sustentável, já que geralmente utiliza técnicas bioclimáticas passivas e materiais com baixa energia incorporada. Entretanto, em toda arquitetura sustentável pode ser considerada vernacular.

Mas, é uma das mais ricas, com vários tipos diferentes de manifestações arquitetônicas.

No Brasil, esse tipo de arquitetura é mais facilmente reconhecida nas aldeias de povos indígenas. É lá que estão fortemente presentes todos os princípios que a caracterizam.

Apesar da Arquitetura Vernacular sempre ter existido, ela só passou a ser estudada a partir do fim do século XIX. Então arquitetos como Frank Lloyd Wright e Le Corbusier pesquisaram o tema e criaram em seus trabalhos versões renovadas desses estilos típicos. Mas, já no Brasil, um grande apoiador desta arquitetura foi Lúcio Costa.

Arquitetura Vernacular

Características da Arquitetura Vernacular

  • Seu objetivo é atender as necessidades das pessoas e do grupo;
  • Não existe uma preocupação estética;
  • Trata-se de uma arquitetura mínima, onde não existem excessos, pensada para o tamanho da mão de obra disponível;
  • Fortemente ligada ao local de construção e aos costumes da comunidade;
  • Integrada ao meio ambiente e totalmente adaptada ao microclima;
  • É construída por meio de conhecimentos transmitidos como uma tradição e passados através de gerações.

Características específicas em regiões de clima frio:

  • Proximidade entre edificações;
  • Telhados de inclinação média;
  • Estruturas elevadas do chão;
  • Uso de materiais de baixa emissividade térmica;
  • Paredes espessas;
  • Fachadas com aberturas amplas somente nas faces que recebem mais luz solar.

Características específicas em regiões de clima quente e seco:

  • Proximidade entre edificações;
  • Telhados planos;
  • Estruturas construídas diretamente sobre o solo;
  • Uso de materiais pesados;
  • Paredes grossas;
  • Fachadas externas pintadas de cores claras e com pequenas aberturas;
  • Pátios internos com fontes ou espelhos d’água.

Características específicas em regiões de clima úmido:

  • Edificações afastadas umas das outras;
  • Telhado com grande inclinação;
  • Presença de varandas;
  • Estruturas elevadas do chão;
  • Uso de materiais leves;
  • Paredes finas;
  • Fachadas com aberturas que permitam ventilação cruzada.

Arquitetura Vernacular

Arquitetura Vernacular Brasileira

Para muitos estudiosos, a arquitetura vernacular brasileira se restringe apenas às construções indígenas.

No entanto, aos analisarmos as suas características desse tipo de arquitetura (permanência no tempo, o caráter local ou regional, e a prevalência das necessidades funcionais sobre a estéticas), veremos que outras arquiteturas brasileiras, principalmente de origem rural, podem ser destacadas.

Por todo o país encontramos casas construídas com uso de madeira, pedra, tijolo, taipa de mão, taipa de pilão e adobe que podem ser classificadas como vernáculas.

No norte, por exemplo, encontramos as casas sobre palafitas e as casas dos babaçuais.

Arquitetura Vernacular

Arquitetura Vernacular e Sustentabilidade

A arquitetura vernacular pode ser considerada sustentável porque utiliza técnicas bioclimáticas passivas e materiais com baixa energia incorporada.

E como a preocupação com a sustentabilidade se torna cada vez mais presente, é importante valorizar a sabedoria das técnica regionais. Pensar que essas técnicas são um entrave estético é um grande erro. A arquitetura vernacular é sempre bela e adequada para o local onde está inserida e, a exemplo das construções “nativas” da Amazônia, muitas delas estão em processo de tombamento.

Se você gostaria de incorporar técnicas sustentáveis na sua construção, vale a pena procurar saber mais sobre a arquitetura vernacular. É interessante perceber que as comunidades antigas já faziam algo que a sociedade contemporânea tem se esforçado para descobrir, que seja, como viver de forma sustentável.

Cada região do planeta possui suas características próprias e singulares. E essas diferenças, incluindo questões tecnológicas, econômicas, históricas e ambientais, acabam se refletindo na arquitetura.

Arquitetura Vernacular

Confira mais matérias como essa acessando a Revista do Entenda Antes!


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é uma imagem de piso de porcelanato líquido

Porcelanato Líquido, você o conhece?

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O Porcelanato líquido, está sendo cada vez mais procurado por pessoas no mercado da construção civil. Sendo assim, continue para saber um pouco mais sobre esse tipo alternativo de piso.

O que é o Porcelanato Líquido?

Curiosamente, o piso de porcelanato líquido não possui porcelanato em sua composição. Sendo assim, o nome não faria muito sentido, certo? Mas, ele é chamado assim devido ao efeito que traz, que lembra o piso de porcelana.

Então, em sua composição encontra-se o epóxi ou poliepóxido. O epóxi é um polímero que endurece quando entra e contato com um catalisador, formando os pisos de epóxi.

O porcelanato líquido é uma ótima ideia para ser usado em lugares que precisam evitar ao máximo a proliferação de micróbios, como hospitais, clinicas, consultórios etc.

Isso é por conta da inexistência de rejuntes, também a sua alta resistência a produtos químicos e a ataques abrasivos mecânicos, como: disco de corte, lixa de ferro, entre outros.

Além disso, outro fator que contribui mais para sua popularização é que ainda pode ser aplicado sob outros tipos de pisos, como concreto, pedras, cerâmica etc.

Entretanto, é preciso avaliar a planície do local onde será colocado, para isso muitas pessoas optam por fazer um tratamento de pré-aplicação, que na maioria das vezes é feita pela própria empresa contratada.

Um diferencial bastante interessante do porcelanato líquido é que adesivos ficam muito bem com ele. Isto é, se um adesivo em alta qualidade for aplicado no chão e coberto com resina autonivelante transparente, esse adesivo trará outro aspecto ao ambiente. Como no exemplo abaixo:

porcelanato líquido em um quarto

Diferenças entre os tipos de Porcelanato Liquido

Os tipos de porcelanato líquido mais encontrados são: Porcelanato em epóxi, uretano e poliuretano.

Em primeiro lugar, o tipo Uretano é bastante similar ao poliuretano. Sendo assim, eles compartilham algumas vantagens como alta resistência, por exemplo. No entanto, o Uretano é considerado mais “rústico” que o poliuretano, já que ele traz esse aspecto.

O porcelanato líquido uretano é comum em ambientes externos e áreas industriais que recebem um forte ataque químico.

Agora, falaremos dos dois tipos mais famosos entre os três: o porcelanato em epóxi e poliuretano.

Apesar de ser resistente, o epóxi não é recomendado em áreas externas, pois não possui tanta resistência a raios UV quanto o poliuretano. Entretanto, os porcelanatos de epóxi são mais resistentes à produtos químicos.

Em relação a aplicação, o epóxi é jogado e espalhado com um instrumento parecido um rodo que nivela automaticamente sua superfície.

Geralmente, o porcelanato em poliuretano exige que os pisos sejam nivelados, incluindo o fechamento de rejuntes e para fazer o nivelamento é usada uma espécie de pasta.

Já em relação a aparência, o epóxi se sobressai ao de poliuretano. Usando o epóxi, é possível adicionar cores, adesivos, desenhos ou composições por baixo, como o exemplo supracitado.

Enquanto o epóxi garante vários modelos de como usá-lo, o poliuretano é disponibilizado somente em cores brancas, beges ou cinzas.

Qual é o valor cobrado por m²?

Os valores do produto e sua aplicação podem variar bastante, ou seja, depende da região que você mora, a procura do mercado, o tipo de porcelanato desejado etc.

Portanto, pode-se dizer que o valor pode ou não mudar, mas, é possível encontrar alguns tipos de porcelanato por valores entre R$ 150,00 a R$ 350,00 por M². Nesse valor, inclui-se o material e a mão de obra.

A aplicação do porcelanato líquido

Antes de tudo, é importante dizermos alguns cuidados na hora e depois da aplicação, como:

  • Certificar que a superfície onde será aplicada está limpa e preparada para isso.
  • As ferramentas indispensáveis para a aplicação estão certas, como os rodos dentados, carrinhos de transporte, espátulas dentadas, joelheiras, um rolo fura bolhas etc.
  • Esperar um período de no mínimo 24 horas para limpar o piso de porcelanato.
  • Não arrastar móveis ou objetos pesados, isso evita o aparecimento de trincas e arranhões.
  • O um dos fatores mais importantes – senão o mais importante -, CONTRATE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO para o serviço.

Encontramos um vídeo produzido pelo canal “Intriger – Porcelanato Líquido” que mostra muito bem a aplicação do porcelanato. Sendo assim, clique aqui para conferir o vídeo.

Exemplos de lugares com Porcelanato Líquido

Então, nós já contamos o que é o porcelanato líquido, como aplica e quanto custa. Agora, vamos mostrar algumas imagens de lugares com o ele abaixo:

piso com adesivo

porcelanato líquido com adesivos

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

é uma imagem de piso de porcelanato líquido

Então, gostou de saber um pouco mais sobre o Porcelanato Líquido? Não esqueça de acessar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

Porcelanato Polido: o que é, dicas e exemplos

O acabamento de uma obra é uma das principais etapas da construção. Sendo assim, os materiais aplicados nela precisam ser devidamente avaliados.

Ou seja, é necessário saber se o acabamento usado na obra é de qualidade e o melhor para o ambiente em que ele será aplicado.


Nós já falamos um pouco sobre os melhores acabamentos para cada ambiente de sua obra, clique aqui para conferir.

No entanto, estamos aqui para falar sobre um tipo de material que pode ser usado no acabamento de uma obra, mais precisamente um tipo específico de porcelanato – o Porcelanato Polido.

O que é o porcelanato polido?

O porcelanato polido tem uma superfície mais lisa se comparada aos demais porcelanatos. Ele ainda é polido e recebe uma camada de impermeabilizante após sua finalização.

Fora isso, ele ainda possui um grande brilho que, é bastante característico desse tipo de porcelanato.

Além disso, o porcelanato polido reflete muito bem a luminosidade e isso é uma característica única do mesmo.

Devido a isso, pode-se dizer que o porcelanato polido promete uma sensação mais ampla e clean de um ambiente. Ou seja, uma sofisticação maior.

ilustrar o piso de porcelanato polido

É importante ressaltar que, o porcelanato polido é ideal para áreas internas. Dessa maneira, não é recomendável usá-lo em áreas externas ou áreas abertas, como uma garagem aberta, por exemplo.

Onde usar o porcelanato polido?

Como dizemos, o porcelanato polido não é recomendável ser usado em áreas externas. Mas, isso quer dizer que pode ser usado em qualquer área interna?

Bom, na teoria sim, porém, na prática é um pouco diferente. Por exemplo, o porcelanato polido possui uma superfície lisa.

Logo, se misturada a produtos de limpeza ou em lugares onde estará em constante contato com a água, ele pode ficar ainda mais liso e causar alguns acidentes.

Desse modo, é recomendado usá-lo em locais como quartos e salas, já que cozinhas e banheiros podem estar em maior contato com a água.

Portanto, é preciso sempre avaliar os ambientes antes de colocar o porcelanato polido.

Porém, se sua vontade for colocar ele nesses ambientes, recomendamos que no mínimo o revestimento do chão do box, por exemplo, seja menos liso.

Cuidados a serem tomados com o porcelanato polido

Agora que já falamos sobre o porcelanato polido, relembraremos alguns cuidados e citar alguns novos.

Dessa forma, estão listados alguns cuidados essenciais com o porcelanato polido, como:

  • Sempre se preocupar com o porcelanato próximo às portas ou ambiente próximos a áreas externas, isso porque os resíduos trazidos de fora podem riscar o polimento dele.
  • Ter o devido cuidado ao colocá-lo em áreas que podem ser molhadas, porque ele já possui uma superfície lisa. Então, se molhada torna-se mais lisa e, com isso, propensa para escorregões. Dessa forma, tome cuidado ao instalá-la em locais onde possuem principalmente crianças e idosos.
  • A limpeza desse tipo de porcelanato precisa ser bastante cuidadosa. Recomendamos que, se utilize uma quantia de detergente neutro diluído com bastante água. Isso principalmente na limpeza pós-obra e manutenção.
  • Ainda em relação a limpeza, não é recomendado usar produtos químicos fortes, como o ácido clorídrico, pois eles deixam marcas irreversíveis no porcelanato.
  • Um dos maiores cuidados é em relação aos móveis, ou seja, é necessário tomar muito cuidado com os móveis sobre o revestimento, já que ele possui uma superfície delicada e, com isso, torna-se mais propenso a riscos e danos.
  • Um cuidado que sempre lembramos e sempre lembraremos é: contrate um profissional qualificado para instalar o produto, pois o produto não é tão simples de ser instalado.

Nós do Entenda Antes podemos te ajudar a achar um profissional qualificado, basta clicar aqui para ir na aba de orçamentos e receber propostas para a obra.

Exemplos de porcelanato polido

Agora que já falamos um pouco mais sobre o porcelanato polido iremos mostrar algumas imagens dele em uma obra.

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

Então, gostou de saber um pouco mais sobre o Porcelanato Polido? Não esqueça de acessar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.

alvenaria

O que é alvenaria? E quais são os tipos?

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A alvenaria é uma das várias etapas da construção civil e, assim como qualquer outra, ela tem uma grande importância para uma obra. Então, já dissemos que ela é importante, mas, você sabe o porquê?

É basicamente uma etapa da construção onde junta-se um conjunto de blocos – tijolos, pedras etc. – que formam muros, paredes e alicerces de um edifício.

Uma curiosidade sobre a alvenaria: não precisa que os elementos que a compõem sejam juntos com argamassa, já que seu propósito é dar força e resistência a uma obra.

Aliás, um exemplo de tijolo que não precisa de argamassa para se assentar é o tijolo de cimento por encaixe.

Além de casas de alvenaria, que não utilizam madeiras em suas paredes e, sim, pedras, tijolos etc. outras construções podem ser encontradas, como churrasqueiras, piscinas e até guarda-roupas.

É correto afirmar que, sua principal função envolve a separação de ambientes, tanto externos quanto internos.

Sobretudo, a alvenaria em ambientes tem como função ser usada como barreira e freio contra os efeitos do lado de fora e, também, garantir um maior conforto no imóvel.

Além dessas características já citadas, vamos citar algumas outras:

  • Resistência a infiltrações de águas pluviais.
  • Garantir um bom isolamento termoacústico.
  • Ser um substrato/base para os revestimentos.
  • Resistir à pressão do vento.
  • Resistência movimentos térmicos e umidades.

Em sua criação, diversos materiais podem ser usados tanto na alvenaria estrutural quanto na de vedação. Os mais conhecidos e utilizados são:

  • Blocos de concreto estrutural
  • Blocos de concreto de vedação
  • Blocos de concreto celular autoclavados ou somente Bloco de concreto celular
  • Tijolo cerâmico
  • Tijolos de vidro
  • Blocos de solo-cimento
  • Blocos cerâmicos
  • Blocos de Silício-Calcário

Tipos de Alvenaria

Agora que você já conhece a alvenaria, vamos mostrar alguns dos diferentes tipos que se encontram na atualidade.

Alvenaria de Embasamento

O tipo de material recomendado para a construção desse tipo é o tijolo maciço, porém, o bloco de concreto também pode ser utilizado.

Geralmente, elas ficam acima das vigas baldrame. Muitas das vezes são usadas em terrenos com aclive ou declive, assim, deixando o terreno e vigas nivelado. Além disso, ela possibilita a passagem das tubulações, isso sem prejudicar o baldrame.

Como o próprio nome diz, elas ficam às bases dos edifícios e, acima das vigas baldrame. Sendo assim, é necessária a procura por tijolos que garantam uma melhor retenção de água.

foto da alvenaria de embasamento

Ao contrário dos outros tipos de alvenarias, seu orçamento é feito através do volume (m³) do terreno, ou seja, o perímetro da fundação x a altura das alvenarias x espessura delas.

Alvenaria estrutural

Nesse tipo de sistema construtivo, ela também é chamada de autoportante e, suas paredes sustentam os pesos de toda a casa – lajes, telhados e esquadrias -, ainda distribui para as fundações, devido a isso, não são necessárias a construção de vigas e colunas.

Suas instalações elétricas e hidráulicas são feitas junto a fase de levantamento das paredes, já que as tubulações passam por dentro dos blocos estruturais. Isso tudo é feito e especificado na planta estrutural da obra.

alvenaria estrutural

É importante dizer que, após ter construído um imóvel com a alvenaria estrutural talvez não seja possível fazer uma reforma nele, já que não se pode realizar a retirada e cortes de paredes.

Entre suas vantagens, podemos citar:

    • Redução do uso de revestimentos, como argamassa.
    • Otimização da mão de obra.
    • O desperdício é reduzido.
    • Garante uma facilidade de controle.
    • Simplicidade na execução.

No entanto, suas desvantagens incluem:

  • Como já dito, mudanças podem ser difíceis de serem feitas.
  • Seus vão e balanços são limitados.
  • Existem limitações estéticas.

Os blocos mais utilizados nela são os blocos de concreto e os blocos cerâmicos. Cada um deles tem suas próprias características, vantagens e desvantagens.

Alvenaria de vedação

Também pode ser chamada de convencional, ela tem como função a separação de ambientes e como o nome diz, a vedação. Em sua construção, utilizam-se estruturas como pilares e vigas de concreto armado ou estrutura metálica para a sustentação do edifício.

imagem da alvenaria de vedação

Na alvenaria de vedação, as opções e possibilidades para sua estética são maiores em relação à estrutural, pelo fato de se utilizar vigas e pilares para a sustentação da estrutura.

No entanto, uma grande desvantagem dela é que lhe falta uma mão de obra qualificada para o serviço e, qualquer descuido ocorrido na obra gera problemas sérios na construção, como por exemplo, paredes fora de prumo, nível e esquadro, isso pode gerar vários entulhos na obra.

Vale ressaltar que, ela se difere da alvenaria estrutural em alguns sentidos. Por exemplo, a alvenaria de vedação utiliza vigas e pilares e, a estrutural dispensa vigas e pilares.

Além disso, os custos e o tempo de execução da alvenaria de vedação são maiores, já que ela possui vigas e pilares, aumentando o custo total da obra. Em relação ao tempo, a estrutural é menor por não precisar montar e desmontar formas, curar e concretar.

Suas vantagens são:

  • Uma maior durabilidade, em relação aos outros materiais.
  • É oferecida uma flexibilidade e versatilidade maior.
  • Seus materiais de construção são mais baratos.
  • É mais aceitável pelos clientes por ser mais comum.
  • O custo-benefício em relação a todos os materiais disponíveis para vedação é melhor.
  • Futuras reformas são bem-vindas.

Entretanto, ela possui algumas desvantagens também, como:

  • Se for comparada as outras alvenarias, seu custo total é maior.
  • Utiliza mais revestimento em sua construção.
  • Seu tempo de execução é maior.
  • Produz uma quantidade excessiva de resíduos.

Alvenaria ecológica

As alvenarias ecológicas não são tão conhecidas quanto as demais, porém, elas ainda são uma boa sugestão para serem usadas. Assim como ou outros tipos de materiais sustentáveis, elas buscam uma alternativa ecológica ou reutilização de outros materiais em sua construção.

Ainda mais, os materiais são usados em uma mistura para a construção de um tijolo ecológico. Então, esse tijolo pode ser uma ótima alternativa para a obra, já que seu custo é baixo e ele é de fácil montagem,

Em sua cura, são usados o pó de mármore e cimento e, eles são pensados em uma prensa manual. Em seguida, é borrifada a água para sua cura e, depois disso, espera-se cinco dias e mais cinco para sua estabilização e uso para edificações.

Logo após esse processo, ele passa a garantir quase o dobro de resistência se comparado aos tijolos comuns. Ademais, o processo de construção com esses tijolos é feito com encaixe deles.

local da obra da alvenaria ecológica

Outrossim, lembre-se de sempre contatar um profissional capacitado para fazer esse processo das alvenarias. Portanto, confira a página de orçamentos do Entenda Antes para saber um pouco mais sobre o valor específico para o seu projeto.

Contudo, você gostou do artigo? Então, não se esqueça de acessar nossa Revista Digital e ficar por dentro das novidades do mundo da construção civil.

ilustrar uma lavanderia

Lavanderia Planejada: o que é, dicas e exemplos

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Nos dias de hoje, o número de pessoas que procuram locais menores tem aumentado. Isso devido ao crescimento das cidades e, a busca por moradias próximas a lugares estratégicos – sejam bancos, centros urbanos, empresas etc.

Sendo assim, o tamanho dos imóveis está diminuindo e, dessa forma, os cômodos também diminuem, e acabam precisando ser planejados.

Então, mostraremos os itens indispensáveis para uma lavanderia e, alguns modelos. Contudo, talvez você consiga descobrir a lavanderia planejada ideal para sua casa.

O que é essencial para uma Lavanderia Planejada?

Alguns elementos como, máquina de lavar, secadora e nichos para parede são essenciais para uma lavanderia planejada.

Por que esses itens são importantes para uma lavanderia planejada?

Bem, a máquina de lavar nem precisa ser explicada. Mas, a secadora é de extrema importância para apartamentos, já que eles não têm tanto espaço para varais de roupa.

Alguns modelos de máquina de lavar já vem com a secadora própria. Entretanto, as máquinas que lavam cerca de 10/11kgs, secam apenas 05/06kgs. Logo, se você tiver uma grande quantidade de roupa na máquina, elas não secarão por completo.

Outra diferença entre as máquinas que lavam e secam juntas e separadas é: a maioria das máquinas “Lava e Seca” não possui o coletor de fiapos. O coletor é a ferramenta das secadoras que garante que as roupas mais escuras não fiquem com aqueles “fiozinhos” brancos.

Portanto, se o seu espaço é muito pequeno, o ideal será as máquinas “Lava e Seca”, lembrando que elas têm seus pontos negativos também. As Lavadoras e Secadoras são ótimas para quem tem um maior espaço e um valor maior no orçamento.

A importância de um profissional para uma Lavanderia Planejada.

Assim que você já tem em mente o espaço necessário para sua lavanderia planejada, busque a ajuda de um profissional para ajudá-lo (a) na hora de decorar e montar seu espaço.

Porque com a ajuda de profissionais se torna mais fácil comprar os móveis planejados e, ainda descobrir se é possível ter uma lavadora separada da secadora ou uma máquina “Lava e Seca” – isso levando em conta o orçamento da obra.

Ou seja, a ajuda do profissional irá te livrar de algumas “dores de cabeça” que podem aparecer na obra.

Dicas de lavanderia planejada

Abaixo mostraremos alguns exemplos de lavanderia planejada para inspiração:

ilustrar um exemplo de lavanderia

Essa imagem retiramos do Pinterest. Então, ela mostra muito bem uma lavanderia pequena com todos os elementos essenciais, a lavadora, secadora e um armário para guardar os produtos. Além de um espaço para colocar umas roupas. Ainda mais, é uma lavanderia planejada que pode se “camuflar”.

ilustrar uma lavanderia

Outro modelo de lavanderia planejada é o exemplo acima. Em espaço menores e com um orçamento menor pode-se utilizar uma máquina “Lava e Seca” no lugar do aparelho da imagem e usar esses “varais portáteis” para secar as roupas.

ilustrar um tipo de lavanderia

Outro modelo postado no Pinterest pelo site “Comprando Meu Apê”. Esse tipo de lavanderia é uma boa ideia para as pessoas que querem utilizar o menor espaço possível. Esse tipo de Lavanderia planejada é junto à cozinha, utilizando um grande espaço para duas finalidades.

Em suma, os móveis planejados acabam se tornando mais caros que os convencionais em alguns casos. Então, algumas dicas podem ser úteis, como: no lugar do armarinho pode-se usar nichos para parede, eles são encontrados em torno de R$ 40,00; usar a máquina “Lava e Seca” já citada; os suportes de varais portáteis também já citados.

Sempre procure a ajuda de profissionais para a sua obra. Nós do Entenda Antes podemos te ajudar com isso, faça um orçamento conosco clicando aqui e, confira os melhores valores entre diferentes profissionais.

Confira ideias para começar sua Lavanderia Planejada.

Agora que já mostramos como ter uma lavanderia planejada, a importância dos profissionais e dicas, vamos mostrar alguns modelos.

ilustrar um tipo de lavanderia

ilustrar uma lavanderia

ilustrar uma lavanderia

ilustrar uma lavanderia

ilustrar uma lavanderia

ilustrar uma lavanderia

ilustrar uma lavanderia

lavanderia planejada verde

lavanderia embaixo da escada

Então, gostou de saber um pouco mais sobre a lavanderia planejada? Não esqueça de acessar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.

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