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21 de novembro de 2024
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ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

Porcelanato Polido: o que é, dicas e exemplos

O acabamento de uma obra é uma das principais etapas da construção. Sendo assim, os materiais aplicados nela precisam ser devidamente avaliados.

Ou seja, é necessário saber se o acabamento usado na obra é de qualidade e o melhor para o ambiente em que ele será aplicado.


Nós já falamos um pouco sobre os melhores acabamentos para cada ambiente de sua obra, clique aqui para conferir.

No entanto, estamos aqui para falar sobre um tipo de material que pode ser usado no acabamento de uma obra, mais precisamente um tipo específico de porcelanato – o Porcelanato Polido.

O que é o porcelanato polido?

O porcelanato polido tem uma superfície mais lisa se comparada aos demais porcelanatos. Ele ainda é polido e recebe uma camada de impermeabilizante após sua finalização.

Fora isso, ele ainda possui um grande brilho que, é bastante característico desse tipo de porcelanato.

Além disso, o porcelanato polido reflete muito bem a luminosidade e isso é uma característica única do mesmo.

Devido a isso, pode-se dizer que o porcelanato polido promete uma sensação mais ampla e clean de um ambiente. Ou seja, uma sofisticação maior.

ilustrar o piso de porcelanato polido

É importante ressaltar que, o porcelanato polido é ideal para áreas internas. Dessa maneira, não é recomendável usá-lo em áreas externas ou áreas abertas, como uma garagem aberta, por exemplo.

Onde usar o porcelanato polido?

Como dizemos, o porcelanato polido não é recomendável ser usado em áreas externas. Mas, isso quer dizer que pode ser usado em qualquer área interna?

Bom, na teoria sim, porém, na prática é um pouco diferente. Por exemplo, o porcelanato polido possui uma superfície lisa.

Logo, se misturada a produtos de limpeza ou em lugares onde estará em constante contato com a água, ele pode ficar ainda mais liso e causar alguns acidentes.

Desse modo, é recomendado usá-lo em locais como quartos e salas, já que cozinhas e banheiros podem estar em maior contato com a água.

Portanto, é preciso sempre avaliar os ambientes antes de colocar o porcelanato polido.

Porém, se sua vontade for colocar ele nesses ambientes, recomendamos que no mínimo o revestimento do chão do box, por exemplo, seja menos liso.

Cuidados a serem tomados com o porcelanato polido

Agora que já falamos sobre o porcelanato polido, relembraremos alguns cuidados e citar alguns novos.

Dessa forma, estão listados alguns cuidados essenciais com o porcelanato polido, como:

  • Sempre se preocupar com o porcelanato próximo às portas ou ambiente próximos a áreas externas, isso porque os resíduos trazidos de fora podem riscar o polimento dele.
  • Ter o devido cuidado ao colocá-lo em áreas que podem ser molhadas, porque ele já possui uma superfície lisa. Então, se molhada torna-se mais lisa e, com isso, propensa para escorregões. Dessa forma, tome cuidado ao instalá-la em locais onde possuem principalmente crianças e idosos.
  • A limpeza desse tipo de porcelanato precisa ser bastante cuidadosa. Recomendamos que, se utilize uma quantia de detergente neutro diluído com bastante água. Isso principalmente na limpeza pós-obra e manutenção.
  • Ainda em relação a limpeza, não é recomendado usar produtos químicos fortes, como o ácido clorídrico, pois eles deixam marcas irreversíveis no porcelanato.
  • Um dos maiores cuidados é em relação aos móveis, ou seja, é necessário tomar muito cuidado com os móveis sobre o revestimento, já que ele possui uma superfície delicada e, com isso, torna-se mais propenso a riscos e danos.
  • Um cuidado que sempre lembramos e sempre lembraremos é: contrate um profissional qualificado para instalar o produto, pois o produto não é tão simples de ser instalado.

Nós do Entenda Antes podemos te ajudar a achar um profissional qualificado, basta clicar aqui para ir na aba de orçamentos e receber propostas para a obra.

Exemplos de porcelanato polido

Agora que já falamos um pouco mais sobre o porcelanato polido iremos mostrar algumas imagens dele em uma obra.

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

ilustrar um ambiente com o piso de porcelanato polido

Então, gostou de saber um pouco mais sobre o Porcelanato Polido? Não esqueça de acessar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.

estrutura metalica

Você sabe o que é uma estrutura metálica?

(Se preferir, clique no player para o ouvir a narração desse artigo! Queremos facilitar sua vida, desde consumir o nosso conteúdo até realizar o seu projeto.) =)

Você sabe o que é estrutura metálica e como ela é utilizada na construção civil? Se a resposta é não, confira este nosso novo artigo sobre o assunto e fique por dentro.

Boa leitura!

O que é uma estrutura metálica

Apesar de sua usada há pouco tempo no Brasil, a estrutura metálica é utilizada desde o século XVIII na Europa e nos Estados Unidos, na execução de vigas, treliças de telhado, pergolados, barrotes de mezaninos, pilares, terças, pórticos, dentre outros.

Como o próprio nome diz, a estrutura metálica é um elemento estrutural produzido de material metálico, geralmente aço.

Por sua vez, o aço é constituído de ferro e carbono e, dependendo da quantidade de carbono utilizada, o aço terá mais ou menos resistência. Assim, quanto maior a quantidade de carbono, mais resistente será o aço fabricado e vice versa.

Em algumas construções o material precisa ser mais maleável, em outros, a resistência necessita ser maior. Por isso, só um engenheiro capacitado poderá indicar qual o melhor material para a estrutura metálica.

Mas cuidado, não confunda estrutura metálica com aquelas barras de aço utilizadas nas estruturas de concreto. Afinal, elas são coisas bem diferentes para usos diferentes. As barras de aço se unem ao concreto para auxiliar nos esforços de tração, já a estrutura metálica se difere pelo processo mecânico e construtivo.

Vantagens da estrutura metálica

A estrutura metálica tem conquistado seu espaço no mercado da construção brasileira. Antes era vista como um produto caro e exclusivo, porém agora já compete de igual para igual com outras técnicas construtivas.

Mas vejamos agora as suas principais vantagens:

1. Flexibilidade

A estrutura metálica é muito flexível no que diz respeito à elaboração do projeto arquitetônico e sua utilização proporciona ao arquiteto uma nova expressão para as construções. E claro, é especialmente interessante quando utilizada de forma aparente.

2. Rápida execução

O uso da estrutura metálica acarreta na redução do cronograma da obra, pois trata-se de um produto fabricado fora do canteiro de obras. Assim, fica a cargo da equipe de obra apenas a sua montagem que pode ser feita de forma rápida e prática sem a necessidade de equipamentos complexos.

3. Redução das cargas de fundação

Ela também proporciona a redução das cargas nos elementos de fundação. Dessa forma, é possível dimensionar estruturas de fundação mais baratas, o que reduz o custo e o prazo da obra.

4. Produto industrializado

Por ser um produto industrializado, tem-se a garantia de qualidade e de precisão, já que é fabricada com rigorosas medidas de controle de qualidade, trazendo a certeza de um perfeito nivelamento e alinhamento de toda a estrutura.

estrutura metalica

5 – Otimização da área útil

Por utilizar elementos mais esbeltos, as construções de estrutura metálica possuem maior potencial de aproveitamento da área útil.

6. Racionalização da construção

A utilização da estrutura metálica colabora na racionalização da construção, já que elimina o desperdício e reduz os  improvisos durante a obra.

7. Organização do canteiro de obras

Outra vantagem é a limpeza e organização do canteiro de obras. Com o uso de estruturas metálicas não é preciso de grandes espaços para armazenamento de insumos. E no mais, seu uso reduz a produção de entulhos durante a execução da obra.

Como você pode ver utilizar estrutura metálica na sua construção pode ser muito vantajoso. Você vai conseguir uma construção mais limpa, com maior precisão e controle de qualidade. E tudo isso de forma mais rápida e prática.

Porém, ao utilizá-la fique atento aos detalhes importantes. Será preciso um bom projeto, facilidade de acesso e transporte, fabricação por uma empresa de confiança e equipe capacitada para montagem e instalação.

E agora que tal dar uma conferida no nosso artigo sobre tipos de solo e sua importância para a construção civil? Temos certeza que irá gostar.

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

Gerenciamento de obras: o guia absolutamente completo

Seja na construção de uma casa, um condomínio ou um prédio com vários andares: o gerenciamento de obras é fundamental em qualquer tipo de projeto. A gestão de obras é um processo longo e que exige várias habilidades, como liderança, capacidade de tomar decisões assertivas e conhecimentos técnicos da construção civil.

Portanto, podemos afirmar sem nenhum exagero que a gestão de obras é a base de todo projeto de construção, bem como a chave para o seu sucesso. 

Com tamanha responsabilidade, fica fácil entender como o gerenciamento de obras é uma tarefa complicada. Mas, para facilitar, elaboramos este guia completo do gerenciamento de obras. Além de trazer uma visão realista sobre o assunto, apresentaremos informações importantes. Tais como: 

  • conceitos e princípios básicos; 
  • etapas fundamentais;
  • erros que devem ser evitados;
  • e muito mais!


E aí, preparado para aprender mais sobre uma gestão de obras eficiente? 

O que é o gerenciamento de obras?

O gerenciamento de obras pode ser definido como um serviço da construção civil que utiliza técnicas especializadas para gerenciar o design, a construção e o planejamento de um projeto. 

Dessa maneira, o gestor de obras é responsável por auxiliar no planejamento, coordenação e execução de projetos de construção de todos os tipos (residenciais, comerciais ou industriais).

Na prática, significa que o profissional deve administrar o tempo, os recursos e a equipe. Tudo isso para garantir que o cronograma de obras seja cumprido de acordo com o orçamento e com a qualidade esperada pelo cliente.

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

Para que serve a gestão de obras?

Sabemos que imprevistos sempre acontecem em um canteiro de obras. Acidentes com trabalhadores, uma temporada de chuva inesperada e atraso na entrega dos materiais são alguns exemplos. Por mais que seja impossível de evitar a maioria desses problemas, nem tudo está perdido. 

É aí que entra uma das principais funções da gestão de obras: lidar com imprevistos. Com “jogo de cintura”, o gestor deve ser capaz de acabar ou pelo menos amenizar os efeitos dos problemas inesperados. 

Além disso, um gerenciamento de obras eficaz é essencial para que a construção seja finalizada dentro do prazo e sem ultrapassar o orçamento. 

Outra função do trabalho de gestão bem feito é assegurar a qualidade da construção e, consequentemente, a segurança das pessoas que vão morar ou usufruir do edifício. 

Assim, quando o gerente acompanha uma obra do início ao fim, ou seja, desde a etapa de planejamento até a entrega das chaves, a probabilidade de ter uma construção impecável é muito maior. 

Tipos de gestão necessários em uma obra

Para entender melhor as principais obrigações do gerenciamento de obras, podemos subdividir o trabalho em diferentes tipos de gestões. São eles: 

  • Gestão do projeto;
  • Gestão de gastos;
  • Gestão de pessoas;
  • Gestão de documentos. 

Quer saber o que cada um significa? Então confira os detalhes: 

Gestão do projeto

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

Você já sabe que existem diversos projetos para construção: arquitetônico, estrutural, elétrico e hidrossanitário são alguns exemplos. Assim, cabe ao gerente de obras assegurar que todos sejam executados da melhor maneira. 

Nesse sentido, o gerenciamento de obras é fundamental para apresentar uma visão completa de todas as ações que estão sendo realizadas. Na prática, significa que o responsável pela gestão deve se preocupar com: 

  • a entrada e saída de materiais;
  • uso dos equipamentos no canteiro de obras;
  • divisão de equipes para cada área da construção;
  • elaboração de relatórios.

Essas informações permitem analisar o progresso do trabalho, além de ajudar na tomada de decisões que otimizam a conclusão do projeto. 

Gestão de custos

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

Também cabe ao gerenciamento de obras a preocupação com os custos envolvidos na construção. Isso significa que o engenheiro responsável pela gestão da obra deve controlar todas as despesas e gastos para garantir que o orçamento seja respeitado. 

A gestão de custos também abrange o relacionamento com fornecedores, recebimento e armazenamento de materiais de construção. Além disso, é necessário conferir os valores de cada compra e guardar as notas fiscais para prestação de contas. 

Gestão de pessoas

Em uma construção, a gestão de pessoas envolve:

  • contratação de trabalhadores;
  • treinamentos; 
  • divisão de funções;
  • supervisão e avaliação das atividades realizadas por cada profissional;
  • etc.

Dessa maneira, o gerente de obras deve se preocupar em manter os trabalhadores motivados e incentivar o trabalho em equipe. 

Por mais que muitos gestores ainda considerem a gestão de pessoas apenas como um gasto, a realidade é diferente. Essa prática é capaz de aumentar a produtividade e otimizar os resultados em uma construção.

Gestão de documentos

O trabalho de gerenciamento de obras também envolve bastante burocracia. É por isso que a gestão de documentos é um dos itens essenciais em um projeto de construção. 

Em outras palavras, a gestão de documentos em uma obra deve se preocupar em  coletar e armazenar as informações, além de manter os documentos sempre atualizados. 

Com isso, é possível assegurar que a obra seja executada de acordo com as normas de construção. Afinal, ninguém quer ter a sua obra embargada por falta de documentos, concorda? 

Etapas fundamentais do gerenciamento de obras

Já citamos que o gerenciamento de obras é uma tarefa complexa. Mas, para facilitar (ou pelo menos padronizar o trabalho), existe uma série de etapas que devem ser cumpridas de maneira rigorosa. 

Quer entender como isso funciona na prática? Então confira as etapas fundamentais do gerenciamento de obras.

1. Estudo de viabilidade

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

A primeira etapa ocorre ainda na fase de planejamento de obras. O estudo de viabilidade avalia as características técnicas e econômicas para determinar se vale a pena prosseguir com o empreendimento. 

Para isso, os profissionais envolvidos consideram vários aspectos. Dentre eles, os materiais e métodos que serão utilizados na construção, assim como os gastos com contratação de mão de obra. 

Além disso, o estudo de viabilidade deve contemplar fatores mais abrangentes, como:  

  • restrições para construir no local;
  • regras de zoneamento urbano;
  • limitações legais; 
  • documentos necessários para o início da obra.

Com todas as informações em mãos, a equipe responsável decide prosseguir ou cancelar a construção. 

2. Análise do orçamento

Uma das principais responsabilidades de quem gerencia uma obra é o controle de custos. Por isso, é fundamental que o profissional participe da elaboração do orçamento para manter a estimativa de gastos bem próxima da realidade. 

É importante que cada projeto tenha seu próprio orçamento. Afinal, os custos de obra variam muito de acordo com a região e as particulares de cada construção.

Para o orçamento de uma obra, é necessário levar em consideração os seguintes aspectos: 

  • preço dos materiais de construção;
  • ferramentas e equipamentos que serão utilizados;
  • taxas;
  • mão de obra;
  • reserva para emergências e imprevistos.

Também é papel do gerenciador de obras acompanhar as mudanças no orçamento, principalmente em construções de longa duração. Isso é necessário pois o mercado da construção civil está sujeito a variação de preço de insumos e inflação. Dessa maneira, os valores apresentados no orçamento inicial devem ser analisados frequentemente e ajustados, caso seja preciso. 

3. Planejamento dos itens fundamentais na obra

Não existe gerenciamento de obras sem planejamento. Logo, esta é uma etapa fundamental na gestão de qualquer construção. 

É durante o planejamento que são estabelecidas todas as diretrizes da construção. O gerente de obras deve elaborar o Plano de Gerenciamento do Projeto, um documento que determina as informações essenciais para o trabalho. Dessa forma, a equipe envolvida na construção tem acesso às instruções importantes, como cronograma, linha de base do escopo etc. 

Durante a fase de planejamento também é necessário elaborar outros documentos importantes para uma obra. Os principais são: 

Declaração do escopo do projeto

A declaração do escopo é um dos itens mais importantes no gerenciamento de obras. Ele inclui os principais detalhes sobre a construção, dentre eles: prazos, atividades, custos e as fases de execução do projeto. 

A partir desse documento, todos os envolvidos ficam cientes de tudo que está incluso no projeto, bem como a responsabilidade de cada um no trabalho. 

Plano de comunicação 

O plano de comunicação é indispensável, principalmente em obras de grande porte. O documento serve para estabelecer as diretrizes do fluxo de comunicação entre toda a equipe envolvida na obra. Seu principal objetivo é evitar conflitos e mal-entendidos.

Assim, o planejamento inclui diferentes aspectos da comunicação, como: metas, objetivos, métodos e ferramentas. 

Plano de gerenciamento de riscos

Sempre há riscos que podem ameaçar a execução de um projeto. Contudo, isso não quer dizer que não seja possível se preparar para quando as ameaças se tornarem reais.

Na verdade, uma das principais características que um gerente de obras deve ter é a habilidade de prever os problemas e lidar com eles sem ameaçar todo o planejamento.

Ter um plano de gerenciamento de riscos ajuda exatamente a identificar os problemas com antecedência, como um atraso no cronograma, cortes no orçamento, mudanças no projeto etc. 

4. Execução do projeto

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

Chegou o momento de colocar as mãos à obra! Mas, antes disso, é comum acontecer uma reunião pré-construção. O encontro serve para orientar a todos quanto ao horário de trabalho, armazenamento de materiais, controle de qualidade e acesso ao canteiro de obras. 

Em seguida, todos os profissionais envolvidos na construção realizam o que foi planejado nas etapas anteriores. As equipes são divididas de acordo com as suas funções e a obra começa a tomar forma. 

O gerente de obras tem uma participação bem ativa na execução do projeto, principalmente para garantir que tudo saia conforme o esperado. 

O profissional acompanha o trabalho de perto, analisando o uso dos materiais de construção e a quantidade de itens que estão disponíveis para evitar o desperdício.

Além disso, o engenheiro deve se responsabilizar pelos trabalhadores, esclarecendo dúvidas, acompanhando a equipe de mão de obra e garantindo a segurança de todos no canteiro de obras.

5. Monitoramento e controle

Geralmente, a etapa de monitoramento e controle acontece ao mesmo tempo que a execução. À medida que as tarefas são realizadas, o gerente de obras deve monitorar constantemente o progresso.

Nesta etapa, o gerenciamento de obras serve para garantir que a construção seja finalizada conforte o projeto. Assim, procura-se medir a produtividade da equipe no canteiro de obras e avaliar se o cronograma está sendo cumprido.

Além disso, é importante ficar atento ao gastos para evitar muitas variações no orçamento inicial e alterações no projeto.

6. Finalização da construção

Por último, mas não menos importante, vem a etapa de finalização do projeto. Essa é a prova de que o gerenciamento de obras é necessário até o último momento de uma construção!

Durante a fase final, o gerente de construção analisa se tudo foi executado conforme o planejado, respeitando as estimativas de gastos e duração que foram estabelecidas no início. 

Depois de verificar cada detalhe, é indicado elaborar um relatório apresentando o resultado do trabalho. Inclusive, esse documento pode ser utilizado como fonte para próximos projetos de construção, já que deve apontar os erros e acertos durante a execução da obra.

Podemos dizer que o encerramento da obra é um momento bastante valioso na gestão de obras. A partir desta etapa, é possível criar processos mais eficazes e equipes mais bem-sucedidas.  

Percebeu como as etapas podem tornar o processo um pouco mais simples? Muitas pessoas consideram o gerenciamento de obras um bicho de sete cabeças. Contudo, dividir o trabalho em etapas menores deixa tudo mais prático no dia a dia. 

Erros que devem ser evitados 

O gerenciamento de obras é um processo longo. Por isso, é comum que aconteçam erros durante as etapas que citamos acima. 

Entretanto, também é papel de um bom gerente de obras ficar atento a todos os detalhes identificar os problemas que possam surgir durante a construção. Acredite, muitos erros de construção podem ser evitados com um bom planejamento e liderança.

Pensando nisso, destacamos os erros mais comuns que podem acontecer no gerenciamento de obras e, principalmente, como evitá-los: 

1. Estimativa incorreta do prazo e orçamento

Entregar um orçamento incompatível com a realidade ou prometer finalizar a construção em um prazo curto são erros graves. Afinal, o cliente que contratou o serviço de gerenciamento de obras espera que as estimativas sejam cumpridas. 

É claro que podem acontecer imprevistos, como uma chuva que impossibilita os trabalhos no canteiro de obras. Ou então, uma oscilação muito grande no preço dos materiais de construção. 

Ainda assim, é preciso que o gerente de obras seja o mais realista possível ao apresentar um prazo de entrega ou orçamento. Além disso, o profissional deve preparar o cliente para possíveis mudanças nos gastos ou atrasos na obra. 

2. Falha ao gerenciar mudanças no projeto

É praticamente impossível encontrar uma obra que não tenha sofrido mudanças no projeto original. E isso é totalmente compreensível. 

Mas, tais mudanças podem resultar em alguns erros quando não há a gestão adequada. Profissionais que não foram informados das alterações e clientes que não estão cientes das mudanças são as falhas mais comuns nesse sentido. 

Para evitá-los, é importante que o gerente de obras saiba lidar com as mudanças corretamente, seja informando a equipe de mão de obra ou solicitando a aprovação do cliente. Continuar o trabalho sem fazer isso pode acabar desperdiçando tempo e dinheiro. 

Além disso, uma dica importante é criar um procedimento padrão para lidar com as solicitações de alterações no escopo. Assim, o requerimento de mudança deve seguir um critério para que o impacto no cronograma e no orçamento seja mínimo. 

3. Falta de planejamento estratégico

Começar a executar um projeto sem ter um planejamento é um erro que acontece em todas as áreas. No gerenciamento de obras não é diferente. 

Ao começar logo com a prática antes de elaborar um planejamento estratégico é uma falha grave que pode comprometer a qualidade da construção. As consequências disso são inúmeras alterações e retrabalho. 

Por isso, o responsável pela gestão de obras deve se encarregar de planejar todos os setores de uma construção, desde o operacional, administrativo até o logístico. 

Assim, um planejamento estratégico no gerenciamento deve contemplar aspectos como: 

  • controle dos insumos;
  • avaliação de desempenho da obra;
  • análise da necessidade de gastos inesperados. 

4. Problemas de comunicação

O elaboração de um plano de comunicação não está na lista de documentos importantes para a gestão de obras por acaso. Na verdade, a incapacidade de comunicar com a equipe envolvida na construção é uma das armadilhas do gerenciamento de obras. 

Isso significa que uma simples mensagem distorcida pode causar mal-entendidos, prejudicar o andamento do projeto ou ter outras consequências que comprometem a qualidade do trabalho. 

Portanto, um gerente de obras deve manter uma comunicação consistente. Para evitar falhas no processo, é válido agendar reuniões frequentes e compartilhar o andamento da obra com o cliente ou subcontratados. 

Além disso, estabelecer alguns canais oficiais de comunicação (como email ou painel de recados, por exemplo) pode ajudar manter a equipe bem informada e evitar ruídos. 

Gerenciamento de Obras - Entenda Antes

Conclusão

Resumindo: o gerenciamento de obras é uma forma de garantir que o projeto seja executado de acordo com o plano existente. Assim, cabe ao gerente assegurar que a construção seja entregue no prazo e orçamento pré-estabelecido. 

Além disso, a gestão de obras deve garantir que a construção esteja em conformidade de com o projeto, códigos e outras normas. 

E aí, este guia sobre o gerenciamento de obras foi útil para você? Compartilhe sua opinião ou dúvidas nos comentários abaixo! 

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

Sistemas construtivos: tudo o que você precisa saber

Construir uma casa é a oportunidade de criar um imóvel adaptado ao seu estilo de vida e do jeito que você sempre sonhou. Mas, o que muitas pessoas que estão pensando em começar uma obra não dão a devida atenção é a escolha dos sistemas construtivos. 

Isso é essencial em qualquer obra, já que uma construção é muito mais do que centenas de tijolos empilhados. Na realidade, os tijolos cerâmicos que são utilizados na maioria dos edifícios brasileiros fazem parte de apenas um dos vários sistemas construtivos disponíveis na área da construção civil. 

Concreto, container, perfis de aço, madeira e PVC são apenas alguns exemplos de materiais alternativos utilizados para construir uma nova casa.


Escolher o sistema construtivo é uma decisão importante e que precisa da sua atenção ainda na fase de planejamento de obras. Isso porque o sistema construtivo interfere no custo da construção, no tempo de obra e na aparência da edificação.

Está perdido e não sabe quais são os sistemas construtivos existentes? Não tem problema! Criamos este guia completo para apresentar os principais métodos de construção, as vantagens e desvantagens de cada um e o que você precisa considerar antes de escolher a melhor técnica para o seu caso. Acompanhe! 

O que são os sistemas construtivos?

Em primeiro lugar, podemos definir um sistema construtivo como o conjunto de técnicas e tecnologias utilizadas para a construção de um edifício. Dessa maneira, os métodos construtivos correspondem à estrutura de uma casa ou prédio e servem para dar sustentação ao mesmo. 

As principais técnicas utilizadas atualmente são: alvenaria tradicional, alvenaria estrutural, wood frame, steel frame, concreto pré-moldado, paredes de concreto, container e concreto PVC. 

Mas não precisa se preocupar com o que cada um significa – pelo menos por enquanto. Mais adiante, explicaremos as características de todos.

A escolha do melhor sistema construtivo não é aleatória. Na verdade, é recomendado que o engenheiro civil ou arquiteto responsável pela obra realize um estudo preliminar para determinar qual o método ideal para cada caso. 

Para isso, o profissional precisa considerar as necessidades dos clientes, o tipo de construção, questões ambientais, orçamento, tempo de obra, materiais, mão de obra disponível etc. 

Optar pelo sistema construtivo adequado tem muitas vantagens, incluindo um processo de construção mais simples, melhor controle de qualidade e redução de desperdício. Além disso, ainda é possível reduzir custos e tornar um edifício de alta qualidade mais acessível. 

Veja também: Casas pré fabricadas – O Guia completo para quem vai investir em construção

Tipos de sistemas construtivos

Alvenaria convencional

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

André Sell Arquitetura

A alvenaria convencional ou de vedação é um dos sistemas construtivos mais comuns no Brasil. 

É provável que o principal motivo para a sua popularidade seja o fato de não exigir uma mão de obra muito especializada. Assim, praticamente qualquer profissional da construção civil está familiarizado com as construções em alvenaria. 

Basicamente, a construção de uma casa em alvenaria convencional é composta por tijolos cerâmicos que funcionam como divisórias para os ambientes. Já a parte estrutural da edificação fica por conta de vigas, pilares e lajes de concreto, que criam uma estrutura de sustentação. 

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

Freitas Arquitetura e Interiores

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

Bruna Alvim Campos

A alvenaria convencional é um dos sistemas construtivos mais tradicionais em qualquer lugar do país. Contudo, existem pontos positivos e negativos que precisam ser considerados.

As principais vantagens deste método são: 

  • facilidade para encontrar os materiais de construção;
  • custo mais baixo em comparação com outros métodos;
  • disponibilidade de mão de obra;
  • a estrutura suporta vãos grandes e médios;
  • maior facilidade para futuras reformas e/ou alterações no projeto.

Já as desvantagens da construção em alvenaria são as seguintes: 

  • o tempo de execução da obra é longo;
  • gera muitos entulhos e resíduos;
  • desperdício de  15 a 30% de materiais durante a obra;
  • existe a possibilidade de surgir trincas, fissuras e outros problemas no futuro.

Alvenaria estrutural

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

É provável que você já conheça algumas construções feitas em alvenaria estrutural. Este método construtivo também é bastante utilizado em diversos tipos de edificações, principalmente residenciais e comerciais.

As construções de alvenaria estrutural utilizam blocos de concreto ou cerâmicos fabricados especialmente para esse fim. Para tanto, os materiais possuem propriedades específicas que ajudam na estruturação do edifício.

Dessa maneira, os vigamentos, vergalhões e pilares são embutidos nos tijolos nos locais determinados no projeto elaborado pelo engenheiro civil. Isso ajuda a reduzir significativamente a quantidade de concreto, ferro e madeira para a obra.  

Diferentemente da alvenaria convencional, neste sistema construtivo, há a necessidade de mão de obra mais especializada. Afinal, há um grande risco de acidentes no local se as paredes que sustentam a construção não forem niveladas adequadamente. 

Para as construções com mais que quatro pavimentos, é recomendado que o engenheiro indique a utilização de barras de aço para deixar a estrutura mais resistente. 

Dentre as vantagens das construções em alvenaria estrutural, podemos destacar: 

  • maior agilidade na construção;
  • redução da quantidade de pessoas trabalhando na obra;
  • mais econômico financeiramente;
  • reduz gastos com reboco;
  • maior durabilidade do material, reduzindo a necessidade de manutenção;
  • menos desperdício de materiais;
  • facilita o planejamento da obra;
  • menor grau de dificuldade para a construção. 

Em contrapartida, os pontos negativos incluem:

  • limitação nos vãos livres;
  • não é possível remover as paredes sem colocar algum elemento estrutural para substituí-las;
  • não oferece muita liberdade estética para os projetos arquitetônicos, já que a estrutura não pode ser alterada.

Wood Frame

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

O wood frame é um dos sistemas construtivos mais populares em outros países, como Estados Unidos e Canadá. Aqui no Brasil, a técnica ainda é pouco utilizada, mas vem crescendo nos últimos anos. Por isso, é importante entender como funciona. 

De maneira geral, o método construtivo wood frame é composto por perfis de madeira – geralmente de reflorestamento, como o pinus. A madeira maçica é coberta por um sistema de proteção contra o vento que, normalmente, é feito com drywall (ou gesso acartonado), placas cimentícias ou chapas de OSB (um painel com tiras de madeira). 

Para garantir maior durabilidade e proteger contra cupins e umidade, é importante que a estrutura de madeira seja autoclavada. Além disso, os componentes da construção devem receber um tratamento específico para garantir que estrutura resista ao fogo. 

Normalmente, os edifícios de wood frame são relativamente leves e peso é distribuído igualmente entre das paredes. Por isso, a fundação radier – que é semelhante a uma laje de concreto armado – é bastante utilizada. 

Além disso, a sapata corrida – uma estrutura de concreto armado que fica logo abaixo das paredes – também pode ser utilizada para reforçar a estrutura. 

Mas não precisa se preocupar com esses termos técnicos por enquanto. Caso opte por este sistema construtivo, o engenheiro responsável deverá fazer um estudo do solo e indicar as principais recomendações antes de iniciar a obra. 

As construções com o método wood frame têm as seguintes vantagens: 

  • menor tempo de construção;
  • maior precisão ao executar a obra;
  • alto isolamento térmico e acústico;
  • pouco desperdício de materiais;
  • possibilidade de criar vãos espaçosos;
  • pequena quantidade de resíduos. 

Como todo sistema construtivo, também existem alguns desafios, como:

  • necessidade de mão de obra especializada;
  • limitação na quantidade de pavimentos;
  • necessidade de cuidados para proteger a madeira.

Steel Frame

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

O sistema construtivo steel frame, também conhecido como light steel frame é parecido com o wood frame. Basicamente, a estrutura da edificação é feita da mesma maneira que o método com madeira. Entretanto, o material utilizado no steel frame é o aço.

Com esta técnica, os perfis de aço galvanizado compõem o esqueleto da estrutura e o fechamento fica por conta de placas de madeira, cimentícias ou de drywall. 

Uma característica que chama a atenção é montagem relativamente simples. Para uma construção deste tipo, a fundação é simples e boa parte da estrutura já chega ao canteiro de obras pré-executada. 

A forma de montagem mais utilizada consiste em cortar os perfis de aço nas medidas do projeto e montar os painéis estruturais no canteiro de obras. 

Além disso, é possível comprar os painéis nas medidas certas e levar para o local apenas para a montagem. Essa técnica de montagem garante mais agilidade e reduz os gastos com mão de obra. 

As instalações elétricas e hidráulicas ficam no interior dos painéis e podem ser instaladas facilmente, sem muita bagunça.

O grande diferencial do steel frame em comparação a outros sistemas construtivos é que ele proporciona uma obra “limpa”. Ou seja, os resíduos gerados durante a construção são mínimos e o consumo de água é praticamente inexistente. Outras vantagens incluem: 

  • reduz o tempo de obra em até ⅓ em comparação à alvenaria convencional;
  • bom desempenho acústico e térmico com a instalação de lã de vidro entre as paredes e forro;
  • mínimo desperdício de materiais;
  • maior resistência;
  • maior flexibilidade para os projetos arquitetônicos;
  • manutenção da estrutura facilitada;
  • não apresenta riscos, como fissuras, rachaduras e trincas;

Em contrapartida, as principais desvantagens são: 

  • dificuldade para encontrar mão de obra especializada;
  • custo mais alto em comparação com outros sistemas construtivos;
  • limitação na quantidade de pavimentos. 

Paredes de concreto

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

Você já ouviu falar em construções com paredes de concreto? Este método construtivo é relativamente recente e passou a ser mais utilizado em obras residenciais principalmente com o aumento da demanda das casas populares. 

A tecnologia das paredes de concreto permite construir edifícios de até cinco pavimentos. Além disso, as construções podem ter até trinta pavimentos em alguns casos mais específicos.

De maneira simples, a técnica consiste em paredes estruturais maciças feitas com concreto armado. Para fazer as paredes, utiliza-se moldes metálicos, de madeira ou de plástico que, posteriormente, são preenchidos com concreto. 

Esse processo é feito in loco, ou seja, no canteiro de obras e as instalações elétricas e hidráulicas ficam embutidas no concreto. Assim, as medidas podem ser adaptadas de acordo com o projeto arquitetônico.

Como os moldes de concreto são personalizáveis e caros, este tipo de sistema construtivo pode ser inviável para a construção de apenas uma residência, por exemplo. 

Já as construções de larga escala, como condomínios e edifícios residenciais, podem se beneficiar deste processo, já que as formas podem ser reutilizadas várias vezes. 

Nesses casos, as paredes de concreto apresentam várias vantagens, incluindo: 

  • rápida execução da obra;
  • maior controle do prazo de construção;
  • baixa geração de resíduos;
  • alta durabilidade;
  • maior segurança estrutural;
  • resistência a altas temperaturas.

Dentre os pontos negativos, podemos destacar: 

  • baixo isolamento térmico e acústico;
  • não é possível fazer alterações após a construção;
  • não há possibilidade de improvisar durante a obra;
  • preço elevado para construções em pequena escala.

Só para exemplificar, o vídeo abaixo mostra de maneira bem simples como funciona o método construtivo de paredes de concreto moldadas in loco: 

Concreto pré-moldado

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

Apesar de utilizar a mesma matéria-prima, o sistema construtivo de concreto pré-moldado é diferente do anterior. A principal diferença está na maneira como as peças de concreto são fabricadas. 

No método do concreto pré-moldado, a estrutura de concreto é moldada na fábrica em um processo industrial de grande escala. Em seguida, o material é transportado até a obra e instalado no local adequado. 

O concreto pré-moldado é bastante utilizado, especialmente em galpões e empresas de grande porte. Nesses casos, a estrutura de concreto costuma ficar aparente. Mas, para garantir uma aparência menos grosseira, é possível utilizar placas cimentícias ou drywall. 

Em algumas construções, este método pode apresentar um bom custo benefício. Porém, é preciso analisar o tipo de construção e as limitações, já que o transporte das peças pode ser complicado. 

As principais vantagens de construir com o concreto pré-moldado são: 

  • maior velocidade na execução da obra;
  • economiza espaço no canteiro de obras;
  • pouca geração de resíduos;
  • sustenta vários pavimentos; 
  • possibilidade de criação de grandes vãos: de acordo com o projeto, é possível ter áreas de 30 até 60 metros de altura. 

Por outro lado, o concreto pré-moldado apresenta os seguintes desafios: 

  • pouca flexibilidade para os projetos;
  • alterações no projeto pode desperdiçar peças inteiras;
  • necessidade de mão de obra e equipamentos especializados.

Concreto PVC

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

O concreto PVC é um sistema construtivo modular composto por painéis de PVC que dão forma às paredes (internas e externas). Eles servem tanto para a função estrutural quanto para dar acabamento aos ambientes. 

A instalação é prática: os painéis são fabricados nas medidas de cada projeto e chegam prontos ao canteiro de obras. Então, eles são encaixados uns aos outros, funcionando como o esqueleto da edificação. 

Depois da montagem, é hora de instalar os componentes elétricos e hidráulicos dentro dos perfis de PVC. Em seguida, os painéis são  preenchidos por concreto para garantir que a estrutura fique firme. 

Além disso, em alguns projetos, pode ser necessário utilizar o aço estrutural para reforçar a resistência. 

Assim como em outros sistemas construtivos, como o steel frame, as fundações para esse tipo de obra são bem simples. Em construções com apenas um pavimento, uma laje radier é suficiente para suportar a estrutura. 

É válido citar que o PVC é lavável e pode ser encontrado em diversas cores. Por isso, os painéis também podem servir como acabamento, dispensando outros gastos.

Mas, quem pretende aplicar tinta, pisos ou papel de parede, por exemplo,não precisa se preocupar. O material também permite a aplicação de diversos tipos de revestimentos. 

O esquema abaixo ilustra como uma casa pode ser construída com este método:  

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

As vantagens de construir utilizando o Concreto PVC são:

  • mínimo desperdício de materiais;
  • canteiro de obras limpo e organizado;
  • maior agilidade na construção, podendo ser 3 vezes mais rápido do que uma construção em alvenaria;
  • bom isolamento térmico e acústico;
  • permite alterações após a construção;
  • menos pessoas trabalhando na obra.

Por outro lado, as desvantagens são:

  • custo elevado;
  • dificuldade para encontrar fornecedores;
  • baixa disponibilidade de mão de obra especializada;
  • apresenta pequenas vibrações na estrutura, por isso, não é recomendável para locais com ventos intensos.

Container 

Sistemas Construtivos - Entenda Antes

Por fim, já pensou em construir uma casa container? De uns tempos para cá, as construções em container estão se popularizando no país, especialmente entre aqueles que buscam uma solução econômica e sustentável. 

Assim, o material que era utilizado de forma mais grosseira, principalmente em escritórios e depósitos nos canteiros de obras, ganhou destaque na arquitetura e construção civil. 

Não é difícil entender as razões, já que as construções em container possuem uma aparência moderna e industrial que está em alta no momento. Mas, quem pretender construir com esta técnica precisa ir além do aspecto visual. 

Primeiramente, a estrutura do container precisa passar um processo de preparação que inclui: serralheria, funilaria e pintura. A fase de preparação pode ser feita na fábrica ou mesmo no canteiro de obras, dependendo das características do projeto. 

Este tipo de construção também possui algumas regras específicas para ser legalizado. Por exemplo, o laudo de habitabilidade certifica que a estrutura é segura e não está contaminada com agentes químicos, biológicos e radioativos.

Uma das principais vantagens de utilizar o container na construção civil é a sustentabilidade pois o material é reutilizado. Por isso, o container pode ser considerado um dos principais métodos construtivos alternativos. 

Além disso, existem outras vantagens:

  • redução de entulho no canteiro de obras;
  • rapidez na execução do projeto;
  • flexibilidade/mobilidade, pois a estrutura pode ser desmontada e montada novamente em outro local;
  • baixo custo;
  • economia de materiais de construção como areia, cimento, tijolo etc;
  • não precisa de fundação e terraplanagem;
  • durabilidade.

Por outro lado, as construções em container apresentam alguns desafios e cuidados, como: 

  • necessidade de espaço amplo  para manobra de guindastes;
  • exige cuidados específicos para garantir isolamento térmico e acústico;
  • necessidade de tratamento adequado para evitar ferrugem.

Conclusão

Em síntese, esses foram os sistemas construtivos mais utilizados na construção civil atualmente. Portanto, para encontrar o método mais adequado para sua construção, considere as características de cada um, a mão de obra disponível em sua região e a funcionalidade da edificação. 

Além disso, é essencial contar com o auxílio de profissionais, como engenheiros e arquitetos antes de tomar uma decisão. Os especialistas conhecem os sistemas construtivos a fundo e, certamente, poderão recomendar a melhor opção para o seu caso. 

Por fim, é a nossa vez de saber: qual dos sistemas construtivos acima você mais se identificou?

Canteiro de obras - Retorno investimento na construção civil

Pensando em aumentar a eficiência no canteiro de obras? Confira!

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O canteiro de obras é a área de trabalho onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. É também o local onde são armazenados os materiais que serão utilizados (cimento, ferro, madeira, ferramentas, etc).

Ele é compostos por áreas de vivência e áreas operacionais, tais como: depósitos de materiais, alojamento, banheiros, escritório, e, dependendo do empreendimento, até mesmo uma sala de vendas. 

Ou seja, em um canteiro de obras precisa haver espaço para muitas coisas. E tudo isso deve ser planejado com cuidado para que não ocorra falhas na execução dos serviços e perda da qualidade.

Então, para aumentar ainda mais a eficiência do seu canteiro de obras, confira as dicas a seguir.

Como aumentar a eficiência no seu canteiro de obras?

1. Planeje seu canteiro de obras

O canteiro de obras deve ser planejado e projetado antes do início das obras. Dessa forma, o espaço de trabalho é otimizado. E, se bem planejado é possível ganhar mais agilidade, diminuindo o tempo de deslocamento de materiais, pessoas e máquinas.

Para começar, com a planta em mãos, identifique o espaço ideal para a construção do canteiro de obras. Analise onde será feita a entrada e saída de caminhões, a área para o descarregamento de materiais e também visualize onde será feito o trânsito e a permanência das pessoas envolvidas. Planeje também as instalações de abastecimento de água e de energia elétrica.

No mais, lembre-se que, de acordo com o porte e a complexidade da obra, o canteiro de obras precisará ter diferentes espaços, tais como: casa de vigia, alojamento e refeitório. depósitos diversos, carpintaria, escritório, almoxarifado, central de corte e dobragem de ferro, etc.

2. Layout do canteiro de obras

Depois de definido os espaços do canteiro de obra, é hora de pensar no seu layout. A disposição adequada no canteiro de obras é fundamental. Afinal, é a partir dele que acontecerá toda a logística envolvendo equipamentos, mão de obra e matéria-prima.

Trata-se de elaborar um fluxo de trabalho pensando em reduzir ao mínimo os movimentos dos trabalhadores. E, dessa forma, fazer com que eles gastem o mínimo de tempo possível em deslocamentos para buscar materiais ou usar equipamentos.

Mas atenção, é importante destacar que o layout do canteiro de obras deve ser flexível. Afina, ele precisará ser alterado conforme o desenvolvimento da obra.

canteiro de obras

3. Organização e limpeza

Para assegurar o bom andamento da obra, a segurança e a saúde de todos os envolvidos, é importante que todos colaborem para manter o canteiro de obras limpo e organizado, com cada material armazenado em seu devido lugar.

Para isso, o gestor deve  criar uma rotina de limpeza no canteiro de obras estipulando, por exemplo, dias e  horários para limpeza.

Importante também que todos colaborem para manter os corredores de passagem sempre limpos e livres, evitando assim, o desperdício de material no deslocamento.

4. Compra de materiais programada

Antes mesmo de começar a obra, deve ser definido um funcionário responsável pelo planejamento e administração dos materiais da obra, pois dele será a função de responder as seguintes questões:

  • Quais materiais serão recebidos na obra?
  • Em que quantidade eles serão recebidos?
  • Quando e onde serão usados?
  • Em que momento devem chegar?

Assim, é possível fazer uma lista de materiais e uma programação das compras necessárias para cada etapa da obra. Evitando-se dessa forma, e a estocagem de uma quantidade exagerada de materiais.

5. Armazenamento de material no canteiro de obras

Os materiais de construção devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, bem como a circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate a incêndio.

No mais, é preciso tomar cuidado para não obstruir portas ou saídas de emergência, bem como evitar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.

Veja a seguir algumas regras básicas:

  • Materiais como sacos e perfis e madeira não podem ser apoiados em muros e pilares de sustentação;
  • Os materiais devem ser empilhados a uma distância, no mínimo, igual à altura da pilha;
  • Os materiais devem ser armazenados em locais de fácil acesso;
  • Tijolos e telhas devem estar em pilhas para evitar quebras;
  • Sacos de cimento e argamassas devem ser guardados em local seco e arejado.

Gostou das dicas para aumentar a eficiência do seu canteiro de obras? Então confira agora nosso artigo sobre arquitetura sustentável, temos certeza que você irá gostar.

Projetos para construção - Projeto Estrutural

casa sustentável

Como tornar sua casa sustentável?

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A cada ano que passa percebe-se uma maior preocupação com o meio ambiente e, com isso, a procura de novas formas para aderir um comportamento que o respeite. Uma grande forma de fazer isso é tornar sua casa sustentável.

De acordo com a Green Building Council Brasil (GBC Brasil), com 531 projetos e 16.74 milhões em metros quadrados brutos, o Brasil encontra-se no top 5 no ranking mundial de construções sustentáveis certificada pela ferramenta LEED, em sua frente estão os Estados Unidos, China, Canadá e Índia.

O que são casas sustentáveis?

Uma casa sustentável é projetada e construída de formas que agridam o mínimo possível o meio ambiente. Além disso, não pode-se esquecer que é necessário assegurar a segurança e bem-estar dos moradores.

casa sustentável

Uma obra precisa ter certificação de sustentabilidade para ser considerada sustentável e, algumas das certificações principais são:

  • Certificação LEED: a Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Design Ambiental, é a certificação garantida pela Green Building Council.
  • Certificação AQUA-HQE: foi criada a partir da certificação francesa Démarche HQE, a AQUA-HQE é a certificação internacional sustentável concedida no Brasil pela Fundação Vanzolini.
  • Selo Casa Azul: é gerado pela Caixa Econômica Federal, o selo busca reconhecer empreendimentos que demonstrem contribuições para a redução de impactos ambientais.
  • Selo Procel Edifica: esse selo identifica edificações com melhores classificações de eficiência energética, garantido pela Procel.

Características de uma casa sustentável

Agora que já foi dito o que é uma casa sustentável, mostraremos algumas características essenciais para a criação delas.

  • Como umas das medidas sustentáveis mais conhecidas, o uso da energia solar é essencial para esses projetos.

casa sustentavel

  • Uso de formas alternativas para evitar o desperdício de água, como as calhas, tubulações e filtros, que são usados para conter a água das chuvas e usá-las para destinos diretos, como jardins ou até mesmo o vaso sanitário.
  • As janelas podem ser uma ótima alternativa para evitar o consumo de energia elétrica, já que quanto maiores elas são, mais luz solar garantem ao ambiente, dessa forma, a Luz solar direta evita o uso de luminárias, lâmpadas etc. durante o dia, economizando energia.
  • Ao escolher lâmpadas prefira as fluorescentes que consomem um quarto a menos de energia que as tradicionais incandescentes, ou escolha as lâmpadas LED que também são muito eficientes no âmbito sustentável, devido a sua alta duração.
  • O telhado verde garante várias vantagens para o meio ambiente, além disso, contribui muito para a obra ao todo. Confira nosso artigo sobre Telhado Verde.
  • Uma construção sustentável não pode causar danos à natureza. Logo, não pode gerar a contaminação do solo, poluição da água e ar ou o desmatamento.
  • Saber se os materiais de sua obra são certificados é muito importante. Ademais, os resíduos gerados na construção precisam ser corretamente descartados. Sendo assim, clique aqui para saber como fazer isso.
  • Comprar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que indicam uma maior e melhor eficiência energética. Ou seja, que consomem menos é importante, como os que tem o selo Procel por exemplo.
  • Use madeira de reflorestamento ou certificadas.

Dicas de práticas sustentáveis alternativas para sua casa

Se você já construiu sua casa ou não tem intenção de fazer grandes mudanças, abaixo daremos algumas dicas que podem ser incrementadas no dia a dia e sem gastar tanto para torná-la em uma casa sustentável.

  1. Irrigar as plantas pela noite, já que o nível de evaporação é menor. Desse modo, evitando o uso em excesso de água.
  2. Opte por separar seu lixo reciclável em latas específicas, como papel, vidro, plástico, metal e orgânicos.
    casa sustentavel
  3. Evite deixar os aparelhos de sua casa ligados em standby (modo de espera).
  4. Compre produtos locais, dessa forma, você estará contribuindo para a diminuição de emissão de gás carbônico (CO²) no transporte deles.
  5. Instale torneiras com baixo consumo de água ou fechamento automático.
  6. Troque as descargas de válvula por descargas acopladas com caixas. As descargas de válvulas gastam em média de 10 a 30 litros de água a cada vez que são acionadas, enquanto as acopladas de acionamento duplo gastam 3 e 6 litros.
  7. Troque sacolas plásticas por sacolas retornáveis.

Contudo, existem diversas formas de tornar uma casa sustentável e nem sempre são necessárias grandes mudanças em sua obra. Lembre-se que, pequenas modificações já fazem grande diferença para tornar sua casa sustentável.

No Brasil, existem casas sustentáves, como por exemplo, a casa projetada pelo arquiteto Michel Habib em Atibaia – SP.

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Então, gostou de saber como tornar sua casa sustentável? Não esqueça de continuar acompanhar nossa Revista Digital, acompanhar as novidades e ler mais artigos como esse.

Entulho

Saiba o que fazer com o entulho gerado na construção civil!

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A construção civil é um setor de grande importância para a economia do país, gerando milhares de empregos. Porém, ela gera também uma quantidade enorme de entulho. Material esse que, se não for descartado corretamente, acaba virando um grande problema para o meio ambiente.

Então, se você está construindo ou reformando e não tem ideia do que fazer com o entulho gerado pela sua obra, este texto é para você.

Acompanhe e boa leitura!

O que é entulho

Entulho são os resíduos de construção civil ou de demolição. Ou seja, são todos os fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira etc. que são gerados na construção civil ou na demolição, de acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição (Abrecon).

Todo resíduo gerado na construção, reforma, escavação ou demolição, é considerado como Resíduo da Construção de Demolição (RDC) ou Resíduo da Construção Civil (RCC).

A diferença entre o entulho da construção e da demolição é, de maneira simplificada:

  • Entulho de construção: composto por restos e fragmentos de materiais;
  • Entulho de demolição: composto apenas por fragmentos.

A falta de gerenciamento deste resíduo gera desperdício. Afinal, houve custo financeiro e ambiental para a obra. Por isso, é importante conhecer os resíduos gerados na sua obra, para evitar prejuízos.
entulho - construção civil 00

Como fazer o descarte do entulho

As principais regras federais a respeito do descarte de resíduos da construção civil são a Resolução 307 do CONAMA  (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e a Lei 12.305/2010, que institui e dispõe sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Segundo elas, a responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos da construção civil e dos geradores, transportadores e administradores municipais.

Assim, cabe aos municípios elaborar um Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, estabelecer áreas adequadas para o descarte do entulho, procedimentos para o licenciamento das áreas que receberão esses materiais e incentivar a redução, reuso e reciclagem, entre outras medidas.

Por sua vez, o construtor tem a responsabilidade de:

  • Implantar planos de gerenciamento de resíduos em suas obra;
  • Reduzir a geração de entulho;
  • Reduzir o desperdício de materiais;
  • Reutilizar e reciclar quando possível;
  • Descartar os restos de forma adequada, sob pena de multa.

Já os transportadores, como as empresas de caçambas, também são responsáveis pelo destino dado ao resíduos das obras. Eles devem ser levados de forma correta para reciclagem ou aterros.

Destinação do entulho da construção Civil

Reciclagem ou reutilização

Os resíduos da construção civil devem ser reciclados ou reutilizados, como é o caso de blocos, telhas, azulejos, madeiras, papelão etc.

A reutilização e reciclagem de entulho está consolidando-se como uma prática importante para a sustentabilidade das empresas de construção civil. Pois, além de diminuir o impacto ambiental, também reduz os custos das obras.

Assim, para evitar desperdícios, uma boa gestão de resíduos no canteiro de obras é essencial durante a realização do trabalho.

Também, é importante fazer a correta separação para posterior reuso ou reciclagem do entulho, diminuindo a quantidade de material destinado ao descarte em aterros.

Descarte

Quando não for possível seu reuso ou reciclagem, o entulho pode ainda ser encaminhados para aterros sanitários apropriados.

Restos de materiais inflamáveis ou que possam causar danos à saúde humana e/ou contaminação ambiental, como tintas e solventes, devem ser encaminhados para áreas de transbordo e triagem ou aterros industriais.

entulho

Dicas para um descarte correto do entulho

  • Os resíduos que serão reciclados devem estar o mais limpo possível. Entulhos que contenham gesso, asfalto, amianto, madeira, plástico, papel, ferragens e etc., dificultam o processamento nos britadores.
  • O entulho não podem ser descartados de forma convencional. Por isso, em algumas cidades existem pontos para recolhimento.
  • A reciclagem ou o reaproveitamento pode acontecer na própria obra, eliminando os custos com a logística.
  • Basicamente, a reciclagem é realizada pela: triagem, trituração e classificação dos materiais.
  • Ao contratar uma empresa para recolher o entulho de sua obra, tenha certeza de que ela é regularizada e irá levar o material para locais adequados. Dessa forma, você evita ser multado.
  • Consulte a Prefeitura de sua cidade e veja quais são os locais adequados para recolhimento. Cada município possui suas regras para descarte e reciclagem.

E aí, gostou de saber um pouco mais sobre o descarte do entulho gerado pela construção civil? Pois então, continue acompanhando nossa Revista Digital, temos sempre novidades do mundo da construção, arquitetura e decoração.

Tipos de concreto

Tipos de concreto no mercado da construção

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O cimento é utilizado em construção há muitos séculos, estando presente em obras da Antiguidade como o Panteão e o Coliseu. Porém, esse cimento era composto de cal e cinzas vulcânicas, ou seja, muito diferente da composição atual que é a base de diferentes tipos de concreto.

Hoje, por sua vez, o concreto que utilizamos é uma mistura de cimento, água, agregados miúdos e graúdos, e, em alguns casos, aditivos. Ele é um material que está em todo lugar, literalmente do mais alto do céu ao fundo do mar e da terra. Dessa forma, é possível encontra-lo fundações de plataformas petrolíferas em oceanos, em túneis, minas, pontes e arranha-céus.

Sabendo disso, vamos agora falar sobre os diferentes tipos de concreto encontrados no mercado da construção.

 

Acompanhe e boa leitura!

Tipos de concreto - Cimento

Principais tipos de concreto

Existem diferentes tipos de concreto, com propriedades diversas para variadas finalidades.

Assim, a escolha do concreto apropriado para cada obra deve levar em consideração alguns fatores como:

  • Custo;
  • Tipo de construção;
  • Disponibilidade na região;
  • Produtividade;
  • Existência de mão de obra treinada.

1. Concreto convencional

Consiste na mistura de cimento, água, agregados graúdos e miúdos. É necessário o uso de vibradores e adensadores para que sua execução seja correta.

Apresenta uma consistência mais seca, pois contém com aditivos, e menor trabalhabilidade. Deve ser lançado com o auxílio de carrinhos de mão, gruas e outros meios de transporte manuais.

Possui resistência à compressão e, por não apresentar aço, a resistência à flexão é baixa.

2. Concreto armado

Esse tipo de concreto é o mais comum de ser encontrado nas obras atuais. Trata-se da união do concreto com as barras de aço, unindo a resistência à compressão com a resistência à tração.

Pode ser usinado ou feito na própria obra e também não apresenta aditivos em sua composição.

3. Concreto usinado

É o concreto produzido em concreteira e, por isso, passa por um elevado controle de qualidade e rigorosa pesagem dos materiais constituintes e tempo de mistura.

Por meio desse processo, o cliente pode especificar as características que deseja no concreto, tais como, maior ou menor tempo de pega, maior trabalhabilidade, resistência etc.

4. Concreto protendido

O concreto protendido é o tipo de concreto que deve ser usado em grandes vãos livres, reforços estruturais e construção ou reforma de ambientes agressivos, como fábricas e indústrias.

Essa técnica consiste na colocação de cabos de aço com elevada resistência que podem ser tracionados antes ou após a concretagem.

5. Concreto autoadensável

Esse concreto é utilizado quando se necessita de alta fluidez sem que ocorra exsudação e segregação.

O concreto autoadensável elimina a necessidade de vibradores e adensadores.

No entanto, seu ponto negativo é o alto custo. Assim, seu uso só é indicado depois de um estudo de viabilidade.

Tipos de concreto - Mercado da construção

6. Concreto de alta resistência

Esse tipo de concreto apresenta resistência superior à dos concretos convencionais.

No entanto, devido ao maior consumo de cimento, esse concreto apresenta grande tendência a retração, que pode ser reduzida  por meio da adição de pozolana ou aditivos.

Dessa forma, por ser muito resistente, ele é utilizado, principalmente, em fundações, estruturas em edifícios de muitos pavimentos, etc.

7. Concreto rolado

Já o concreto rolado, é empregado, principalmente, como sub-base em pavimentações, barragens e pisos de estacionamento.

Os materiais que o compõem são semelhantes aos do concreto convencional, porém com menor consumo de cimento.

Ele deve ser aplicados por meio da compactação com rolos compressores.

8. Concreto leve

Esse tipo de concreto apresenta menor massa específica por ser composto por agregados leves e deve ser utilizado quando for necessária a redução de peso estrutural.

No entanto, mesmo apresentando menor massa específica, sua resistência não é reduzida e geralmente, é aplicado em estruturas pré-fabricadas e estruturas pré-moldadas.

9. Concreto celular

Por fim, o concreto celular que, ao invés de utilizar de agregados de menor massa específica em sua composição, é utilizada uma espuma especial.

Ele é geralmente, é aplicado em paredes, divisórias, painéis pré-moldados e pré-fabricações, pisos, etc.

Gostou? Agora você já sabe um pouco mais sobre os diferentes tipos de concreto? Então, para continuar aprendendo e se atualizando, continue seguindo nossa revista digital, com notícias e novidades do mercado da construção.

Bioconcreto

BIOCONCRETO, o concreto que se regenera sozinho!

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O concreto, como todo material usado na construção civil, é suscetível a uma série de problemas que reduzem sua durabilidade e resistência. Por isso, pesquisadores holandeses da Universidade de Delft, chefiados pelo microbiólogo Henk Jonkers, desenvolveram o chamado bioconcreto ou concreto vivo.

O grande diferencial do bioconcreto para os outros tipos de concreto é que ele se regenera sozinho e é totalmente inspirado na natureza.

Ficou interessado no assunto? Então acompanhe nosso texto e conheça o bioconcreto, uma material que, nas palavras dos cientistas envolvidos no projeto, “vai revolucionar a maneira como construímos”.

Acompanhe e boa leitura!

Bioconcreto - Concreto vivo

Como funciona o bioconcreto

A solução para a auto regeneração do concreto veio diretamente da biologia, mais precisamente do estudo das bactérias.

A ideia era utilizar bactérias dormentes que fossem capazes de sobreviver a um ambiente de alto pH,  como é o caso do concreto. Elas deveriam também possuir a característica de serem ativadas quando detectassem presença de umidade no ambiente. Ou seja, elas deveriam despertar quando houvessem fissuras ou rachaduras na estrutura que permitissem a entrada de água.

Como se percebe, as bactérias tem uma função fundamental no bioconcreto. Mas claro, não poderia ser qualquer bactéria. As bactérias utilizadas no concreto vivo deveriam ser aquelas que eliminam calcário como produto de sua digestão. E, como você já pode imaginar, é justamente esse calcário que vai preencher o espaço aberto nas fissuras ou rachaduras.

No mais, essas bactérias devem ainda ter a capacidade de sobreviver em um ambiente com alto pH e para isso ela devem formar endósporos, uma espécie de proteção que permite que elas permaneçam inativas por longos períodos.

Interessante, não? A partir dessas premissas, os cientistas partiram em busca de uma espécie de bactéria que fosse capaz de desempenhar essa função de regeneração do concreto. Após algum tempo, ela foi encontrada na Rússia, em lagos que possuem um alto pH e também em crateras de vulcões ativos.

E aqui, vale destacar um dado surpreendente: essas bactérias formam esporos e podem sobreviver por mais de 200 anos nas construções.

Regeneração do Bio-concreto

Como é feita a regeneração do concreto

Quando existem danos como rachaduras, a estrutura interna é exposta à umidade. E isso, por sua vez, ativa as bactérias. Quando elas “acordam”, passam a consumir o lactato de cálcio da mistura. Como resultado da digestão, elas liberam calcário que ocupa o espaço aberto pela rachadura. E detalhe: tudo isso ocorre em um prazo médio de três semanas.

O bio-concreto pode recuperar rachaduras de qualquer comprimento. Porém, com uma largura máxima de 0.8 milímetros.

Bioconcreto

Custos do bioconcreto

Um dos objetivos do bioconcreto é diminuir o custo de manutenção de construções. Porém, o custo para implementar essa tecnologia é muito alto. Seu custo de produção na Europa é quase o dobro do custo do concreto comum.

Em contrapartida, a vida útil de 200 anos da bactéria é uma grande vantagem competitiva. Afinal, isso reduz consideravelmente os custos de manutenção e é altamente sustentável.

Como se sabe, cerca de  7% das emissões de dióxido de carbono no mundo são causadas pela fabricação de cimento. Mas, com o uso de um material que se regenera sozinho, a produção de cimento poderia ser reduzida. Com um material que se auto regenera, parte dessa produção seria reduzida.

Gostou de saber mais sobre o bioconcreto ou concreto vivo? Então, não deixe de acompanhar nossa revista digital. Nela você encontra  notícias e novidades do mercado da construção, arquitetura e decoração e dessa forma,  se manter sempre atualizado.

Apartamento studio - Entenda Antes

Descubra o que é um apartamento studio e se inspire!

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Considere um apartamento compacto – mas com tamanho suficiente para morar confortavelmente e com poucas divisórias. Essa é a ideia do apartamento studio, um tipo de imóvel que reúne sala e cozinha em um ambiente integrado e possui divisórias apenas no quarto e banheiro. 

Mais do que isso, um apartamento tipo studio possui outras características marcantes que são responsáveis por torná-lo cada vez mais popular no Brasil e no mundo. Quer conhecer mais sobre o apartamento studio? Então continue a leitura para descobrir tudo sobre esse tipo de imóvel e ainda se inspirar em projetos incríveis!

Características do apartamento studio

Apartamento studio - Entenda Antes

Conforme já explicamos, o apartamento estúdio é caracterizado pelo espaço integrado. Em um imóvel desse tipo, apenas o banheiro e, em alguns casos, o quarto, costumam ter divisórias. O restante – sala de estar e cozinha – são totalmente integrados e podem ser aproveitados de acordo com a necessidade de cada morador. Geralmente, o apartamento studio possui e de 30 a 40 m² na área e interna. Mas, alguns podem ter até uma pequena cozinha ou varanda

Eles também são chamados de apartamento de solteiro ou apartamento eficiente, já que são práticos, funcionais e independentes. Não é de se estranhar que o apartamento tipo studio seja uma opção para pessoas que moram sozinhas, estudantes, recém-casados e aquelas que passam muito tempo longe de casa, mas precisam de um espaço para dormir.

Frequentemente, os prédios com apartamentos tipo studio possuem localização privilegiada, próximos às regiões centrais das grandes cidades. Por isso, o acesso ao transporte público, universidades e grandes empresas pode ser um atrativo para futuros moradores. 

Além disso, muitos empreendimentos possuem áreas de lazer e serviços no condomínio, como piscina, espaço gourmet, lavanderia, cafeteria, academia, área de esportes etc. 

Apartamento studio - Entenda Antes

Veja também: “Dicas de decoração para apartamentos pequenos!”

Diferenças entre apartamento studio, loft e flat 

É comum que as pessoas confundam o apartamento studio com loft e flat. Todos são apartamentos compactos, mas existem algumas características que os diferenciam entre si.

Enquanto um apartamento studio possui poucas divisões na planta, o loft é um tipo de imóvel totalmente aberto. Assim, praticamente não existem paredes dividindo os ambientes. Além disso, os lofts costumam ser mais amplos e com pé-direito duplo, já que esse tipo de imóvel tem origem nos galpões de fábricas abandonadas. 

O flat, por sua vez, é um imóvel semelhante a um hotel, inclusive com os serviços de recepção, lavanderia, limpeza etc. A divisão dos cômodos também é diferente em relação ao apartamento studio e loft. Geralmente, o flat possui divisórias entre a sala, o quarto, banheiro e cozinha. 

Apartamento studio - Entenda Antes

Vantagens de um apartamento compacto

Morar em um apartamento compacto vai além ter um imóvel pequeno. Os apartamentos tipo studio também estão associados a um novo estilo de vida e podem proporcionar algumas vantagens para quem gosta desse conceito. Conheça algumas: 

Preço acessível

O metro quadrado é um fator muito importante para determinar o valor de um imóvel. Como o apartamento studio é bem compacto, o preço de compra e aluguel tende a ser mais barato do que os apartamentos convencionais. 

Praticidade 

Por causa da boa localização, os apartamentos tipo studio oferecem praticidade para os moradores. Assim, fica bem mais rápido se locomover para faculdade, trabalho, shoppings, supermercados etc. 

Além disso, o espaço reduzido é sinônimo de menos trabalho com limpeza e manutenção.

Apartamento studio - Entenda Antes

Layout moderno e versátil

O conceito aberto do apartamento studio está em alta. Esse tipo de layout dá um toque moderno ao imóvel e combina com vários estilos de decoração. Então, vale a pena usar a criatividade para deixar o pequeno espaço com a personalidade dos moradores!

Bom investimento

Os apartamentos tipo studio também são boas alternativas para investidores. Atualmente, os imóveis compactos são os mais fáceis de vender e ainda são rentáveis para alugar. 

Veja também: “Vender imóveis rápido: descubra as melhores estratégias”

Desvantagens de um apartamento compacto

Tudo tem um lado positivo e negativo, não é verdade? Com os apartamentos studio é a mesma coisa. Existem algumas desvantagens desse tipo de moradia e as principais delas estão relacionadas ao tamanho reduzido. 

Um imóvel compacto não é indicado para famílias grandes ou para quem gosta de receber muitas pessoas em casa. Na prática, esses apartamentos só funcionam bem para um ou, no máximo, dois moradores que buscam facilitar a vida nos grandes centros. 

Além disso, a falta de espaço para armazenamento é um ponto negativo. Inclusive, algumas pessoas precisam alugar um espaço extra para guardar móveis e pertences que não cabem no imóvel. Nesse caso, é preciso fazer as contas e analisar o custo-benefício de morar em um apartamento studio.  

Apartamento studio - Entenda Antes

Viver em um apartamento studio exige uma tarefa desafiadora: transformar um único espaço compacto em quarto, sala de estar e jantar, cozinha, escritório e o que mais você precisar. Tudo isso, é claro, com o cuidado de não criar confusão visual. Mas, com um pouco de criatividade e bom gosto, temos certeza que é possível deixar o apartamento compacto com muito conforto e elegância!

E aí pensando em morar em um apartamento studio? Entendeu as diferenças entre apartamento studio, loft e flat? Não se esqueça de dizer nos comentários!

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