As formas de financiamento vieram para facilitar a aquisição da casa própria, e facilitar e a vida dos compradores. Logo, nós também queremos te ajudar nesta escolha.
Todos sonham em ter um imóvel próprio, seja ele uma casa, um apartamento e/ou um terreno para uma futura construção; um lugar onde podemos passar boa parte da vida e curtir bons momentos com a família.
Muitas pessoas pensam em formas de realizar esse sonho, um dos meios que pode te ajudar, são as formas de financiamento.
Para encontrar um imóvel perfeito, que atenda a sua estrutura familiar e principalmente o bolso, são necessários alguns meses de pesquisas e isso demanda tempo, já que são inúmeros os detalhes que acompanham a compra.
Portanto, nesta matéria você terá uma visão geral sobre como funciona algumas formas de financiamento de imóvel. Entenda Antes de fazer!
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O financiamento é um empréstimo concedido por um banco ou uma instituição financeira, e os valores das prestações são as divisões do custo total do financiamento. Ele é composto pela amortização, juros, seguros e custos de administração, variando conforme a forma de financiamento que você escolher. Também é levado em conta o banco responsável por essa transação.
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Amortização
A Amortização é o percentual da parcela correspondente à devolução do valor emprestado. Ou seja, ela é a parcela que representa quanto o comprador está reduzindo o saldo devedor.
Diversos fatores podem influenciar nos juros cobrados pelo banco, alguns podem ser a renda e até a idade do requerente.
Existem dois tipos de seguros, o de morte e invalidez, que variam de acordo com a idade, e o seguro de danos físicos do imóvel (determinados por um perito).
As taxas de administração são cobradas de acordo com a instituição financeira que está oferecendo o financiamento.
Desde 2008, o Banco Central exige que os bancos divulguem o CET (Custo Efetivo Total do Financiamento) que deve ser comparado pelo cliente e optado pelo custo mais baixo.
Atualmente, existem 5 formas de financiamento imobiliários no país, sendo elas:
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SFH (Sistema Financeiro da Habitação)
O SFH é um programa que visa facilitar a construção, aquisição ou reforma de imóveis residenciais. Sendo assim, seu grande objetivo é de reduzir o déficit habitacional do país.
A Caixa Econômica Federal é a principal intermediária do sistema. Porém, existem regras a serem seguidas e são fiscalizadas pelo Banco Central. Confira uma dessas regras abaixo:
O valor máximo que o imóvel pode ser financiado varia, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro o limite é de R$ 950 mil. Já nas demais unidades federativas o valor é de no máximo R$ 800 mil.
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SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário)
Esse programa foi criado para preencher as carências do SFH. Ou seja, ele é para valores superiores aos determinados pelo SFH (mais de R$ 950/800 mil). Portanto, existe um risco maior que as taxas de juros sejam maiores.
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TABELA PRICE:
Prevê parcelas fixas em todo período de pagamento, juros decrescentes e amortizações crescentes, suas taxas normalmente são mais altas pois não tem correção e o prazo máximo para a finalização do pagamento é de 20 anos, e apenas 25% da renda familiar pode ser comprometida.
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SAC (Sistema de Amortizações Constantes):
Prevê parcelas maiores no início e menores no decorrer do financiamento. Dessa forma, o devedor tem menos gastos ao longo do tempo, dando mais segurança para o comprador, devido a possíveis imprevistos no futuro. No entanto, o valor das amortizações é constante ao longo de todo o período de quitação do empréstimo.
Então, o que varia são os juros cobrados e as taxas de juros são decrescentes, e a sua correção mensal se dá por meio da TR (Taxa Referencial) que é calculada a partir da Taxa Básica Financeira.
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SACRE (Sistema de Amortização Crescente)
Este financiamento é uma mistura do sistema PRICE e do SAC. As prestações desse tipo de empréstimo são crescentes ao longo do tempo. Mas, somente até certo ponto, a partir do qual começam a diminuir.
Assim como no Sistema Price, o reajuste das prestações do Sacre é atrelado à TR. Além disso, as amortizações são crescentes ao longo dos anos e os juros, consequentemente, vão diminuindo. Então a vantagem quando se compara ao Sistema Price é que, como as prestações decrescem ao longo do tempo, o risco de inadimplência diminui de maneira significativa.
Caso você possua algum dinheiro extra e queira adiantar a amortização da dívida isso é possível. Já que isso é um direito seu previsto por lei. Então ao fazer isso, você pode optar não só por diminuir o número de parcelas restantes como também manter o tempo e diminuir o valor das parcelas.
Uma das formas de financiamento mais conhecidos no Brasil é o MINHA CASA MINHA VIDA. Esse programa foi criado em 2009 como iniciativa do Governo Federal.
Para famílias com renda até R$ 1.800, a CEF (Caixa Econômica Federal) oferece financiamento em até 120 meses e prestações mensais de 5% da renda bruta da família. Mas, tendo o valor minimo da parcela de R$25,00.
Para famílias com renda até R$6.500, a CEF (Caixa Econômica Federal) oferece financiamento de até 360 meses e prestações mensais de no máximo 30% da renda bruta. Os juros variam de 5,5% a 8%.
O Programa Minha Casa Minha Vida engloba também o PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural).
Do mesmo modo, o Banco do Brasil faz concessão de crédito pelo programa Minha Casa Minha Vida. Dessa forma, suas regras acabam sendo praticamente as que se aplicam a Caixa.
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Algumas formas de financiamento possuem algumas restrições, dependendo do estado ou cidade em que o imóvel se encontra. Levando em conta a quantidade de habitantes do local, o valor máximo permitido do financiamento do Minha Casa Minha Vida é alterado.
Contudo, antes de sair em busca do imóvel dos sonhos, tenha cautela e analise sua situação financeira. Não deixe que o impulso te faça perder a tranquilidade de saber que será capaz de quitá-lo.
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