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27 de julho de 2024
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Como funciona a escolha das esquadrias para uma obra?

Como funciona a escolha das esquadrias para uma obra?

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O que são esquadrias?

As esquadrias são componentes empregados em edificações para realizar o fechamento de vãos. Sendo assim, portas, janelas, portões e fachadas, por exemplo, são esquadrias.

Estes elementos presentes nas edificações impactam diretamente na passagem de luz, vento, estanqueidade e termoacústica e podem ser fabricados através dos mais diferentes materiais, dentre eles: PVC, vidro, alumínio, madeira e outros. 

As esquadrias podem ser classificadas a partir dos materiais que são empregados na sua composição, mas também podem ser agrupadas pelo tipo de abertura. Desse modo, há seis classificações de esquadrias de acordo com o tipo de abertura, sendo elas:

  • de abrir;
  • de correr;
  • basculante;
  • maxim-ar;
  • guilhotina;
  • camarão.

As esquadrias de abrir são muito comuns e estão presentes em portas geralmente. As de correr também são muito conhecidas e podem ser facilmente encontradas no box de banheiro. Já a basculante e a maxim-ar podem gerar um pouco de confusão, pois são muito semelhantes, exceto pelo eixo que possibilita o giro de abertura. Assim sendo, enquanto o eixo da basculante é no meio, a da maxim-ar se localiza na parte superior. 

A esquadria do tipo guilhotina é menos comum no Brasil e é aquela que o movimento realizado para abrir lembra uma guilhotina ao subir e descer na vertical. Por fim, a esquadria camarão é aquela que lembra uma sanfona, na qual a porta, janela ou portão se dobram inteiros para possibilitar a abertura do local. 

Qual a sua importância e utilidade?

Há diversos tipos de esquadrias e cada um deles apresenta uma ou mais utilidades. Por exemplo, na composição de janelas e cobogós, as esquadrias servem para proporcionar maior luminosidade e circulação de ar para o ambiente. 

Já em portas, portões e alçapões as esquadrias servem para delimitar ambientes, a circulação de pessoas ou mesmo possibilitar o acesso a um determinado local. Outro tipo de esquadria é aquele usado para grades, o qual serve para conferir maior segurança para os moradores de uma residência. 

Há também o brise-soleil, o qual tem como função o controle térmico e de luminosidade. Outro tipo de esquadria é a clarabóia, que é aquela estrutura localizada no teto dos edifícios com o intuito de possibilitar a entrada de luz natural nos ambientes. Por fim, não podemos deixar de mencionar a fachada de pele de vidro, a qual confere uma estética elegante e discreta para os ambientes. 

Sendo assim, há diversos tipos de esquadrias e cada um deles apresenta uma série de funcionalidades para os ambientes e edificações, de modo que é necessário estar atento a algumas questões antes de concluir a sua escolha. 

Nesse sentido, confira a seguir algumas dicas que irão auxiliar você na escolha adequada das esquadrias para o seu projeto de edificação. 

Como escolher esquadrias para uma obra?

 

Veja a seguir três pontos fundamentais para auxiliar na escolha da esquadria ideal para o projeto de edificação. 

  • Materiais

O primeiro passo para escolher a esquadria ideal para a edificação é conhecer os principais materiais utilizados, sendo eles: madeira, ferro, PVC, alumínio e vidro.

Leia também: Tipos de esquadrias: PVC, alumínio, aço e madeira. Tudo o que você precisa saber

As esquadrias de madeira e ferro são esteticamente muito bonitas, no entanto demandam altos custos com manutenção, visto que sofrem mais pelas intempéries do tempo. 

Caso o cliente opte pela esquadria de ferro é possível estender a durabilidade do material através de uma pintura eletrostática. Quanto a madeira, como ela pode ser danificada tanto pelas intempéries quanto pela presença de cupins, é necessário realizar o tratamento e impermeabilização do material para minimizar os possíveis problemas.

No que diz respeito aos materiais mais resistentes, temos o PVC e o alumínio que apresentam uma alta durabilidade e podem proporcionar um ambiente esteticamente muito harmonioso e agradável. O PVC é o mais resistente, contudo é possível estender a vida útil do alumínio através de uma pintura eletrostática.

Por fim, há as esquadrias de vidro que são muito populares e esteticamente muito interessantes. Elas apresentam uma durabilidade mediana quando comparadas com as demais. 

  • Custo com aquisição e manutenção 

Após conhecer as particularidades de cada tipo de esquadria, é necessário avaliar a relação custo-benefício. Isso, através da verificação do custo de aquisição em relação à manutenção. 

Nesse sentido, é necessário verificar o quanto está disposto a investir na obra. E a disponibilidade em realizar manutenções nas esquadrias. Visto que, dependendo de onde a esquadria estará e do material, com o passar do tempo, demandará a realização de manutenção. Para assim, garantir o seu bom funcionamento e estética.

Sendo assim, realize um levantamento sobre esses fatores e converse com o vendedor. Caso o material demandar manutenção frequente, informe o seu cliente. Se ele não estiver disposto a arcar com os custos, ofereça outras opções mais interessantes em termos de durabilidade. 

Além de considerar a manutenção, é necessário levar em consideração o investimento inicial em cada material. A relação do mais caro para o mais barato é a seguinte:

  • PVC;
  • alumínio;
  • madeira;
  • ferro;
  • vidro.

Como você pode perceber, o PVC é o que apresenta maior custo inicial. Contudo é o mais resistente e não necessita de nenhum tratamento, compensando o alto custo de aquisição. Já o segundo mais caro é o alumínio e ele ainda precisa de uma pintura eletrostática para garantir alta durabilidade.

Quanto às esquadrias de madeira, é possível encontrar opções mais acessíveis caso a madeira não seja nobre. Entretanto este material necessita ainda ser tratado e impermeabilizado.

Por fim, quanto às opções mais acessíveis, ferro e vidro; este último é uma ótima opção em questão de estética e durabilidade. Não é à toa que é uma das esquadrias mais encontradas nas casas brasileiras. 

  • Certifique-se quanto o atendimento às normas técnicas

Por fim, após você e o cliente entrarem em consenso sobre o tipo de esquadria, é necessário se certificar quanto ao atendimento às normas técnicas, em especial a ABNT NBR 10.821. Devido a isso, sempre peça um laudo que a esquadria adquirida atende as diretrizes vigentes.

Considerações finais

Como você pôde perceber, há uma ampla variedade de aberturas e materiais que compõem as esquadrias. Isso pode tornar a escolha um pouco demorada e confusa para os clientes. Contudo, dialogando e apresentando todos prós e contras é possível chegar a um consenso e selecionar a esquadria ideal.

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